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Curso de Enfermagem – 6B
INTEGRANTES DO GRUPO:
Andréia Santos RA 29682
Andréia Lessa RA 29671
Antonio Natal RA 22345
Daniele Silva RA 29371
Dione RA 29404
Sandra Regina RA 29697
Renata Lacerda RA 23629
Renata Rodrigues RA 29408
Rosa Granchi RA 29365
HOSPITALIZAÇÃO
INFANTIL
UNIDADE DE INTERNAÇÃO:
PEDIATRIA
É a área que é destinada a acomodar e prestar
serviços de apoio á criança que facilitam a realização
de um atendimento adequado.
UNIDADE DO PACIENTE PEDIÁTRICO
É o conjunto de espaços e móveis destinados a
cada criança.
ADMISSAO NA UNIDADE HOSPITALAR DA
CRIANÇA E FAMÍLIA
Envolve quatro processos:
• Autorização médica prévia;
• Departamento de admissão (dados pessoais, forma de
pagamentos, etc.);
• Atividades de admissão pela enfermagem;
• Atividades médicas.
1º Processo: Autorização Médica Prévia:
Atendimento de Urgência/Emergência;
Encaminhamento eletivo (marcado, programado).
2º Processo: Setor de Admissão:
Início do prontuário (nº do registro);
Ficha de admissão com dados pessoais;
Forma de pagamento;
Responsável pela criança;
Tipo de acomodação / solicitação de vaga;
Notificação à unidade de destino.
3º Processo: Atividades de Enfermagem
* Obter na admissão, os dados pessoais, diagnóstico
médico, condições da criança e o quarto designado;
* Preparar o leito de acordo com as necessidades da Cça;
* Verificar antes da chegada da criança ao leito: condições
de higienização, equipamentos básicos para os primeiros
cuidados;
* Recepcionar a criança e o responsável de forma
humanística;
* Confirmar a identificação da criança com o prontuário;
Cont. 3º Processo: Atividades de Enfermagem
• Apresentar as dependências da unidade e explicar as
normas e rotinas da instituição;
• Apresentar aos companheiros de quarto, quando
enfermaria;
• Encaminhar ao banho, se necessário e vestir roupas
adequadas;
• Proporcionar privacidade;
• Realizar o Exame Físico abordando patologias existentes,
alergias, uso de medicações, hábitos em geral;
• Verificar SSVV;
• Comunicar ao serviço de interesse sobre a ocupação do
leito (nutrição, manutenção e higienização, centro
cirúrgico, hemodiálise, médico assistente);
Anotações de Enfermagem:
• Data e hora da admissão;
• Procedência (residência, pronto-socorro, transferido);
• Tipo de tratamento, médico ou especialidade;
• Acompanhante (familiar, amigo, profissional de saúde);
• Condições de locomoção;
• Observar e anotar as condições gerais do paciente;
• Anotar SSVV;
• Anotar dados informados pelo paciente ou responsável
(indicar fonte de informação): queixas de dor no momento,
desconfortos, alergias, patologias prévias existentes, uso de
medicações;
• Pertences: registrar pertences;
• Assinar conforme orientação do COREN.
4º Processo: Responsabilidades Médicas
• Realizar visita médica pelo menos uma vez por dia;
• Realizar evolução clínica no memento da admissão;
• Determinar hipótese diagnóstica ou confirmar
diagnóstico (importante para a equipe de
enfermagem);
• Realizar prescrição completa e legível;
• Preencher completamente os documentos do
prontuário e exames solicitados.
NECESSIDADES DE UMA CRIANÇA
DOENTE, FACE A INTERNAÇÃO
Reações da criança à hospitalizaçãoReações da criança à hospitalização
Adaptação da criança à hospitalização
Nem sempre é fácil a adaptação da criança a essa
situação. São comuns as seguintes atitudes:
Choro;
Revolta;
Agressividade;
Silêncio;
Aceitação;
Recusa na alimentação;
Apatia;
Depressão.
Conseqüências da hospitalização:
Embora a internação hospitalar provoque na
criança um maior e precoce amadurecimento
emocional, as repercussões negativas em seu
crescimento e desenvolvimento podem ser muito
graves.
Para prevenir tais danos, a humanização dos
hospitais é muito importante, sendo a Brinquedoteca
um dos recursos mais eficientes.
EFEITOS DA HOSPITALIZAÇÃO SOBRE AS
CRIANÇAS
Dor e desconforto;
Retardo do crescimento e do
desenvolvimento;
Idas freqüentes a médicos e hospitais;
Necessidade de cuidados médicos diários
(algumas vezes com tratamentos dolorosos ou
desagradáveis);
Menos oportunidades de brincar com outras
crianças.
Efeitos da Hospitalização Sobre a Família
Para a família, a doença crônica de uma criança pode
acarretar uma frustração dolorosa em relação aos
sonhos que tinham para a mesma. Outros problemas
incluem:
• Aumento das despesas financeiras;
• Perda de oportunidades (p.ex., quando um dos pais não
pode retornar a trabalhar);
• Isolamento social;
• estresse que pode inclusive levar à separação do casal;
• Algumas patologias podem interferir no estabelecimento
de uma vinculação afetiva entre a criança e os familiares;
• Angustia, tristeza, depressão, culpa e ansiedade.
ORIENTAÇÃO E APOIO PSICOLÓGICO
Atendimento à Pediatria
A atuação do psicólogo hospitalar junto às
crianças hospitalizadas, objetiva fundamentalmente
a diminuição do sofrimento inerente ao processo do
adoecer e hospitalização.
“Brincando” e “conversando” com o psicólogo,
as crianças expressam seus medos, dúvidas,
angústias, aliviando assim seu sofrimento,
caminhando para uma recuperação mais rápida.
Dependendo da instituição o apoio psicológico se
estende aos familiares.
PERFIL PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM
EM PEDIATRIA
O perfil do enfermeiro em pediatria deve ser um ser
profissional humanístico, equilibrado emocionalmente, sendo
capaz de lidar com situações diversas como:
• Conflitos familiares;
• Agressividade;
• Medo e inconformismo .
Para tanto, o profissional deve conter um conjunto de
fatores capacitantes:
• Conhecimentos;
• Habilidades;
• Atitudes + Interesse
MINIMIZAÇÃO DANOS CAUSADA PELA
HOSP. INFANTIL
"A humanização deve inclui a competência sem
dispensar cortesia e carinho". SILVA (2004)
No Brasil, Lei nº8.069, de 13/07/1990, que
regulamenta o Estatuto da Criança e do Adolescente. Em
seu Artigo 12, Resolução 41/95, o ECA dispõe que "os
estabelecimentos de atendimento à saúde deverão
proporcionar condições para a permanência em tempo
integral de um dos pais ou responsável, nos casos de
internação de criança ou adolescente".
Cont. MINIMIZAÇÃO DANOS CAUSADA PELA
HOSP. INFANTIL
É uma estratégia que reduz o estresse emocional
da Cça e da Família, reduz a incidência de infecção
cruzada e diminui o tempo de internação, favorecendo
conseqüentemente a rotatividade e disponibilidade de
leitos infantis.
A minimização dos danos só é realmente possível
se a enfermagem e equipe de saúde estabelecer um
bom relacionamento humanístico com a Cça e familiares
OS CONTOS DE FADA COMO
RECURSO TERAPÊUTICO
O Patinho Feio
Hans Christian Andersen
JUSTIFICATIVA TERAPEUTICA
A cça, de forma lúdica, se envolve com
uma narrativa e assim se identifica com os
conteúdos do conto, relacionando-os com os
seus próprios conflitos psíquicos, ou seja,
pode entrar em contato de forma simbólica
com seus conflitos e dificuldades. Surge no
mundo interior da cça a possibilidade de
transformar a sua realidade, organizando as
estruturas psíquicas e fortalecendo o ego que
antes estava enfraquecido.
RESUMO DO CONTO
Um filhote de cisne é chocado no ninho de uma
pata. Por ser diferente de seus irmãos, o pobre é
perseguido, ofendido e maltratado por todos os
patos e galinhas do terreiro.
Um dia, cansado de tanta humilhação, ele foge
do ninho. Durante sua jornada, ele para em vários
lugares, mas é mal recebido em todas. O pobrezinho
ainda tem de agüentar o frio do inverno.
Mas, quando finalmente chega a primavera, ele
abre suas asas e se une a um majestoso bando de
cisnes, sendo então reconhecido como o mais belo
de todos.
ANÁLISE DO CONTO
Primeira etapa: a revolta
“...apenas o ovo maior continuava inteiro no
ninho. A Mamãe Pata esperou bastante, e de
repente – CRAC – o ovo se abriu e dentro dele
saiu um patinho cinza...”
“...seus irmãos e irmãs estavam felizes na
fazenda, mas o Patinho Feio não...”
“... até mesmo seus irmãos riam dele...” ou
quando a mamãe pata diz: “... vamos ver se você
consegue nadar...”
“...um dia, ele decidiu ir embora. Passou
pela porteira da fazenda, seguiu pelo caminho
o mais rápido que suas patas desajustadas
conseguiam...”
“... o patinho sai à procura de diversos
grupos, mas não é aceito em nenhum deles...”
Segunda etapa: depressão e apatia
“...O verão logo terminou. O céu ficou carregado
com nuvens pesadas, por causa do outono. O
Patinho Feio estava muito triste e se sentia só, pois
não tinha amigos. Sempre que encontrava outras
aves e animais, todos riam dele e o mandava
embora, por ele ser tão grande e feio...”
O inverno chegou e, uma noite, o vento do Norte
soprou tão frio que o lago congelou. Quando o
Patinho Feio acordou de manhã, encontrou-se preso
no gelo. Tentou de todas as maneiras, mas não
conseguia sair. Felizmente um fazendeiro que
passava por ali, escutou seus quás-quás e o salvou.
Terceira etapa: o enfrentamento
“... A primavera tinha chegado. De repente,
três grandes pássaros pousaram no lago. Eles
eram como os belos pássaros que o Patinho Feio
tinha visto no outono...”
“...Quando os três cisnes se aproximaram dele,
o Patinho Feio abaixou a cabeça envergonhado.
Tinha certeza de que eles o perseguiram por causa
de sua feiúra. Mas quando viu seu reflexo na água
clara do lago, teve uma grande surpresa. Não era
mais um Patinho Feio, era um lindo cisne. Sempre
fora um cisne. O Patinho Feio se uniu ao grupo de
cisnes e finalmente pôde ser feliz.
“O sofrimento é intolerável quando
ninguém cuida”.
Dame Cicly Saunders
VÍDEO
PROJETO “MUNDO DA CRIANÇA”
05:17
Bibliografia
1 BEHRMAN, R.E. et al Tratado de Pediatria 16º edição Rio de Janeiro: Guanabara Koogan 2002.
2 BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Especial. Política
Nacional de Educação Especial. Brasília, DF (Mensagem especial, v. 1), 1994.
3 COLETT, N. et al Criança hospitalizada: mãe e enfermagem compartilhando o cuidado São
Paulo: Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto / Universidade de São Paulo 2006.
4 ROMANO, B. W.. Princípios para a prática da psicologia clínica em hospitais. São Paulo: Casa
do Psicólogo, 1999.
5 SCHMITZ, E. M. A enfermagem em pediatria e puericultura São Paulo: Ed Atheneu 2005.
6 SILVA, M.J.P. Qual o tempo do cuidado? Humanizando os cuidados de enfermagem São
Paulo: Ed Loyola 2004.
Disponível<http://pt.wikipedia.org/wiki/Hierarquia_de_necessidades_de_Maslow> Acessado em
16/09/2010.
Disponivel<http://www.psicopedagogia.com.br/artigos/artigo.asp?entrID=1196> Acessado em
17/09/2010.

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Hospitalização infantil

  • 1. Curso de Enfermagem – 6B INTEGRANTES DO GRUPO: Andréia Santos RA 29682 Andréia Lessa RA 29671 Antonio Natal RA 22345 Daniele Silva RA 29371 Dione RA 29404 Sandra Regina RA 29697 Renata Lacerda RA 23629 Renata Rodrigues RA 29408 Rosa Granchi RA 29365
  • 3. UNIDADE DE INTERNAÇÃO: PEDIATRIA É a área que é destinada a acomodar e prestar serviços de apoio á criança que facilitam a realização de um atendimento adequado.
  • 4. UNIDADE DO PACIENTE PEDIÁTRICO É o conjunto de espaços e móveis destinados a cada criança.
  • 5. ADMISSAO NA UNIDADE HOSPITALAR DA CRIANÇA E FAMÍLIA Envolve quatro processos: • Autorização médica prévia; • Departamento de admissão (dados pessoais, forma de pagamentos, etc.); • Atividades de admissão pela enfermagem; • Atividades médicas.
  • 6. 1º Processo: Autorização Médica Prévia: Atendimento de Urgência/Emergência; Encaminhamento eletivo (marcado, programado). 2º Processo: Setor de Admissão: Início do prontuário (nº do registro); Ficha de admissão com dados pessoais; Forma de pagamento; Responsável pela criança; Tipo de acomodação / solicitação de vaga; Notificação à unidade de destino.
  • 7. 3º Processo: Atividades de Enfermagem * Obter na admissão, os dados pessoais, diagnóstico médico, condições da criança e o quarto designado; * Preparar o leito de acordo com as necessidades da Cça; * Verificar antes da chegada da criança ao leito: condições de higienização, equipamentos básicos para os primeiros cuidados; * Recepcionar a criança e o responsável de forma humanística; * Confirmar a identificação da criança com o prontuário;
  • 8. Cont. 3º Processo: Atividades de Enfermagem • Apresentar as dependências da unidade e explicar as normas e rotinas da instituição; • Apresentar aos companheiros de quarto, quando enfermaria; • Encaminhar ao banho, se necessário e vestir roupas adequadas; • Proporcionar privacidade; • Realizar o Exame Físico abordando patologias existentes, alergias, uso de medicações, hábitos em geral; • Verificar SSVV; • Comunicar ao serviço de interesse sobre a ocupação do leito (nutrição, manutenção e higienização, centro cirúrgico, hemodiálise, médico assistente);
  • 9. Anotações de Enfermagem: • Data e hora da admissão; • Procedência (residência, pronto-socorro, transferido); • Tipo de tratamento, médico ou especialidade; • Acompanhante (familiar, amigo, profissional de saúde); • Condições de locomoção; • Observar e anotar as condições gerais do paciente; • Anotar SSVV; • Anotar dados informados pelo paciente ou responsável (indicar fonte de informação): queixas de dor no momento, desconfortos, alergias, patologias prévias existentes, uso de medicações; • Pertences: registrar pertences; • Assinar conforme orientação do COREN.
  • 10. 4º Processo: Responsabilidades Médicas • Realizar visita médica pelo menos uma vez por dia; • Realizar evolução clínica no memento da admissão; • Determinar hipótese diagnóstica ou confirmar diagnóstico (importante para a equipe de enfermagem); • Realizar prescrição completa e legível; • Preencher completamente os documentos do prontuário e exames solicitados.
  • 11. NECESSIDADES DE UMA CRIANÇA DOENTE, FACE A INTERNAÇÃO Reações da criança à hospitalizaçãoReações da criança à hospitalização
  • 12. Adaptação da criança à hospitalização Nem sempre é fácil a adaptação da criança a essa situação. São comuns as seguintes atitudes: Choro; Revolta; Agressividade; Silêncio; Aceitação; Recusa na alimentação; Apatia; Depressão.
  • 13. Conseqüências da hospitalização: Embora a internação hospitalar provoque na criança um maior e precoce amadurecimento emocional, as repercussões negativas em seu crescimento e desenvolvimento podem ser muito graves. Para prevenir tais danos, a humanização dos hospitais é muito importante, sendo a Brinquedoteca um dos recursos mais eficientes.
  • 14. EFEITOS DA HOSPITALIZAÇÃO SOBRE AS CRIANÇAS Dor e desconforto; Retardo do crescimento e do desenvolvimento; Idas freqüentes a médicos e hospitais; Necessidade de cuidados médicos diários (algumas vezes com tratamentos dolorosos ou desagradáveis); Menos oportunidades de brincar com outras crianças.
  • 15. Efeitos da Hospitalização Sobre a Família Para a família, a doença crônica de uma criança pode acarretar uma frustração dolorosa em relação aos sonhos que tinham para a mesma. Outros problemas incluem: • Aumento das despesas financeiras; • Perda de oportunidades (p.ex., quando um dos pais não pode retornar a trabalhar); • Isolamento social; • estresse que pode inclusive levar à separação do casal; • Algumas patologias podem interferir no estabelecimento de uma vinculação afetiva entre a criança e os familiares; • Angustia, tristeza, depressão, culpa e ansiedade.
  • 16. ORIENTAÇÃO E APOIO PSICOLÓGICO Atendimento à Pediatria A atuação do psicólogo hospitalar junto às crianças hospitalizadas, objetiva fundamentalmente a diminuição do sofrimento inerente ao processo do adoecer e hospitalização. “Brincando” e “conversando” com o psicólogo, as crianças expressam seus medos, dúvidas, angústias, aliviando assim seu sofrimento, caminhando para uma recuperação mais rápida. Dependendo da instituição o apoio psicológico se estende aos familiares.
  • 17. PERFIL PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM EM PEDIATRIA O perfil do enfermeiro em pediatria deve ser um ser profissional humanístico, equilibrado emocionalmente, sendo capaz de lidar com situações diversas como: • Conflitos familiares; • Agressividade; • Medo e inconformismo . Para tanto, o profissional deve conter um conjunto de fatores capacitantes: • Conhecimentos; • Habilidades; • Atitudes + Interesse
  • 18. MINIMIZAÇÃO DANOS CAUSADA PELA HOSP. INFANTIL "A humanização deve inclui a competência sem dispensar cortesia e carinho". SILVA (2004) No Brasil, Lei nº8.069, de 13/07/1990, que regulamenta o Estatuto da Criança e do Adolescente. Em seu Artigo 12, Resolução 41/95, o ECA dispõe que "os estabelecimentos de atendimento à saúde deverão proporcionar condições para a permanência em tempo integral de um dos pais ou responsável, nos casos de internação de criança ou adolescente".
  • 19. Cont. MINIMIZAÇÃO DANOS CAUSADA PELA HOSP. INFANTIL É uma estratégia que reduz o estresse emocional da Cça e da Família, reduz a incidência de infecção cruzada e diminui o tempo de internação, favorecendo conseqüentemente a rotatividade e disponibilidade de leitos infantis. A minimização dos danos só é realmente possível se a enfermagem e equipe de saúde estabelecer um bom relacionamento humanístico com a Cça e familiares
  • 20. OS CONTOS DE FADA COMO RECURSO TERAPÊUTICO O Patinho Feio Hans Christian Andersen
  • 21. JUSTIFICATIVA TERAPEUTICA A cça, de forma lúdica, se envolve com uma narrativa e assim se identifica com os conteúdos do conto, relacionando-os com os seus próprios conflitos psíquicos, ou seja, pode entrar em contato de forma simbólica com seus conflitos e dificuldades. Surge no mundo interior da cça a possibilidade de transformar a sua realidade, organizando as estruturas psíquicas e fortalecendo o ego que antes estava enfraquecido.
  • 22. RESUMO DO CONTO Um filhote de cisne é chocado no ninho de uma pata. Por ser diferente de seus irmãos, o pobre é perseguido, ofendido e maltratado por todos os patos e galinhas do terreiro. Um dia, cansado de tanta humilhação, ele foge do ninho. Durante sua jornada, ele para em vários lugares, mas é mal recebido em todas. O pobrezinho ainda tem de agüentar o frio do inverno. Mas, quando finalmente chega a primavera, ele abre suas asas e se une a um majestoso bando de cisnes, sendo então reconhecido como o mais belo de todos.
  • 23. ANÁLISE DO CONTO Primeira etapa: a revolta “...apenas o ovo maior continuava inteiro no ninho. A Mamãe Pata esperou bastante, e de repente – CRAC – o ovo se abriu e dentro dele saiu um patinho cinza...” “...seus irmãos e irmãs estavam felizes na fazenda, mas o Patinho Feio não...” “... até mesmo seus irmãos riam dele...” ou quando a mamãe pata diz: “... vamos ver se você consegue nadar...”
  • 24. “...um dia, ele decidiu ir embora. Passou pela porteira da fazenda, seguiu pelo caminho o mais rápido que suas patas desajustadas conseguiam...” “... o patinho sai à procura de diversos grupos, mas não é aceito em nenhum deles...”
  • 25. Segunda etapa: depressão e apatia “...O verão logo terminou. O céu ficou carregado com nuvens pesadas, por causa do outono. O Patinho Feio estava muito triste e se sentia só, pois não tinha amigos. Sempre que encontrava outras aves e animais, todos riam dele e o mandava embora, por ele ser tão grande e feio...” O inverno chegou e, uma noite, o vento do Norte soprou tão frio que o lago congelou. Quando o Patinho Feio acordou de manhã, encontrou-se preso no gelo. Tentou de todas as maneiras, mas não conseguia sair. Felizmente um fazendeiro que passava por ali, escutou seus quás-quás e o salvou.
  • 26. Terceira etapa: o enfrentamento “... A primavera tinha chegado. De repente, três grandes pássaros pousaram no lago. Eles eram como os belos pássaros que o Patinho Feio tinha visto no outono...” “...Quando os três cisnes se aproximaram dele, o Patinho Feio abaixou a cabeça envergonhado. Tinha certeza de que eles o perseguiram por causa de sua feiúra. Mas quando viu seu reflexo na água clara do lago, teve uma grande surpresa. Não era mais um Patinho Feio, era um lindo cisne. Sempre fora um cisne. O Patinho Feio se uniu ao grupo de cisnes e finalmente pôde ser feliz.
  • 27. “O sofrimento é intolerável quando ninguém cuida”. Dame Cicly Saunders
  • 28. VÍDEO PROJETO “MUNDO DA CRIANÇA” 05:17
  • 29. Bibliografia 1 BEHRMAN, R.E. et al Tratado de Pediatria 16º edição Rio de Janeiro: Guanabara Koogan 2002. 2 BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Especial. Política Nacional de Educação Especial. Brasília, DF (Mensagem especial, v. 1), 1994. 3 COLETT, N. et al Criança hospitalizada: mãe e enfermagem compartilhando o cuidado São Paulo: Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto / Universidade de São Paulo 2006. 4 ROMANO, B. W.. Princípios para a prática da psicologia clínica em hospitais. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1999. 5 SCHMITZ, E. M. A enfermagem em pediatria e puericultura São Paulo: Ed Atheneu 2005. 6 SILVA, M.J.P. Qual o tempo do cuidado? Humanizando os cuidados de enfermagem São Paulo: Ed Loyola 2004. Disponível<http://pt.wikipedia.org/wiki/Hierarquia_de_necessidades_de_Maslow> Acessado em 16/09/2010. Disponivel<http://www.psicopedagogia.com.br/artigos/artigo.asp?entrID=1196> Acessado em 17/09/2010.