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INTELIGÊNCIA EMOCIONAL - POR DANIEL GOLLEMAN - SENAT
SEJAM BEM-VINDOS !!!
Inteligência Emocional:
desenvolvendo para o trânsito,
trabalho e sociedade.
Instrutora: Karla Morais Parreira
Unidade B31 - Divinópolis/MG -
Karla M Parreira Possui graduação em Biblioteconomia e
documentação pela UNIFOR – MG ;
Possui disciplinas isoladas do curso de Especialização
Lato Sensu em Gestão do Conhecimento, Tecnologia da
Informação com carga horária de 110 horas/aulas,
ministrado pelo Centro de Extensão, Pesquisa e Pós –
graduação, disciplinas: Gestão de automação em sistemas
de Informação; Leitura e Hipertexto e Planejamento e
Gestão de Bibliotecas Virtuais.
Pós graduada: MBA Liderança e Coaching pelo Pitágoras
Pós graduada: MBA Administração , Finanças e Geração
de valor pela PUC.
Instrutora de Trânsito - CENTEC
• O que é inteligência emocional e sua importância;
• Autoconhecimento e autogerenciamento;
• As competências pessoais e as competências
sociais;
• Auto percepção, auto regulação e motivação;
• Técnicas que ajudam a chegar na inteligência
emocional;
• Técnicas que ajudam a mudar hábitos viciados.
AGENDA
•O que é inteligência
Emocional ?
Fonte: GONZAGA, 2021
Capacidade de reconhecer os sentimentos próprios e de
outros, de forma a motivar a si mesmo e regular
emoções em si mesmo e nos relacionamentos.
Daniel Goleman
Inteligência
Emocional, a
competência do novo
milênio.
A COMPETÊNCIA DO NOVO MILÊNIO
• Que habilidades precisamos ter para lidar com raiva,
frustração, insegurança, culpa, cansaço, dúvidas em
relação ao futuro... (Gonzaga, [20 --?]).
• “ Quantas vezes somos tomados por esses sentimentos no
decorrer das horas?” (Gonzaga, [20 --?]).
IE: A Competência do novo milênio
E como fazer isso sem precisar isolar – se das
pessoas e dos conflitos que com elas vivenciamos...?
Nossas emoções têm um papel importante nessa
situação.
IE: A Competência do novo milênio
.
Consenza e Guerra (2011), trazem um conceito atual e esclarecedor,
descrevendo a inteligência como:
Uma capacidade muito geral que, entre outras coisas, envolve a
habilidade de raciocinar, planejar, resolver problemas, pensar de
forma abstrata, compreender ideias complexas, aprender
rapidamente e por meio da experiência. Não é apenas uma
habilidade acadêmica, uma aprendizagem livresca ou esperteza
ao responder testes. Ela reflete uma capacidade mais ampla e
profunda para a compreensão do ambiente: apreender o contexto,
dar sentido às coisas, antecipar o melhor curso de ação.
(CONSENZA e GUERRA, 2011, p. 117).
“É com o coração que se vê corretamente; o
essencial é invisível aos olhos” Antoine de
Saint-Exupéry.
Exemplo: ato heróico de pais P. 18
“Na vida humana, para o
melhor e o pior, a inteligência
não dá em nada, quando as
emoções dominam”.
Explicar reações automáticas
IMPULSOS À AÇÃO
RELATO:
“Num dia de inicio da primavera, o motorista atravessava de carro um
passo de montanha no Colorado, quando uma repentina lufada de neve
encobriu o veículo alguns metros à minha frente. Mesmo forçando a
vista, eu não conseguia distinguir nada; a neve em redemoinho tornara-
se uma brancura cegante. Ao pisar no freio, sentiu a ansiedade invadir
o corpo e ouviu as batidas surdas do coração.
A ansiedade avolumou-se em pleno medo. Ele foi para o acostamento
esperar que a rajada passasse. Meia hora depois, a neve parou, a
visibilidade retomou, e prosseguiu seu caminho.
Centenas de metro adiante, onde uma equipe de ambulância socorria
um passageiro de um carro que bateu na traseira de outro mais lento à
frente; a colisão bloqueou a rodovia. Se o motorista tivesse continuado
a dirigir na neve cegante, provavelmente os teria atingido.
REFLEXÃO DO RELATO
COMPORTAMENTOS
• REFLEXÃO: Qual meu comportamento quando
sinto?
RAIVA Frustração
Falta de
foco
Ira
Insegurança Culpa
CANSAÇO
A Válvula dos Impulsos
• Para ilustrar, em um aeroporto, Sam “perde as
estribeiras” e permanece no solo, enquanto seu
companheiro de viagens, John, consegue chegar a
seu destino, graças à ajuda de uma atendente. Sam e
todos aqueles que possuem problemas graves com o
controle de impulsos também possuem uma
“válvula de segurança” emocional defeituosa
chamada de “Válvula dos Impulsos”.
• E ai pessoal o que este impulso poderia ocasionar?
INTELIGÊNCIA EMOCIONAL - POR DANIEL GOLLEMAN - SENAT
Há como fazer a manutenção dessa válvula?
Sim, se trabalharmos a nossa técnica CCC sempre
que possível. Sempre cometemos um erro grave
quando vamos da Causa para a Consequência,
sem avaliar as nossas Crenças. E isso pode ser
feito com um sentimento por vez, já que as emoções
não são fixas, elas vêm e vão. E, claro, podemos
usá-las a nosso favor, pois elas só aparentam ser
poderosas e permanentes se não soubermos como
operá-las.
Há como fazer a manutenção dessa válvula?
Sim, se trabalharmos a nossa técnica CCC sempre
que possível. Sempre cometemos um erro grave
quando vamos da Causa para a Consequência,
sem avaliar as nossas Crenças. E isso pode ser
feito com um sentimento por vez, já que as emoções
não são fixas, elas vêm e vão. E, claro, podemos
usá-las a nosso favor, pois elas só aparentam ser
poderosas e permanentes se não soubermos como
operá-las.
Um exemplo de como
essas emoções intensas
podem desaparecer em
instantes.
Os conhecimentos em IE são importantes para
o desenvolvimento do ser humano, pois
através delas é possível aprimorar e aprender
aptidões novas e, assim, prosperar em várias
áreas da vida.
“a capacidade de criar motivações para si
próprio e de persistir num objetivo apesar dos
percalços; de controlar impulsos e saber
aguardar pela satisfação de seus desejos; de se
manter um bom estado de espírito e de impedir
que a ansiedade interfira na capacidade de
raciocinar; de ser empático e confiante”
(GOLEMAN, 2011, p. 63).
Para isso é necessário desenvolver algumas habilidades
Vamos ver, quais são !!!
Os cinco domínios essenciais da Inteligência
Emocional de Mayer e Salovey
1) Conhecer as próprias emoções;
2) Lidar com emoções;
3) Motivar-se;
4) Reconhecer emoções nos outros;
5) Lidar com relacionamentos.
Dinâmica - Projetista mestre
Capacidade de: gestão do tempo; registro
de informação; monitoramento de
recursos e harmonizador.
Inteligência Emocional e o gerenciamento das
emoções
• Tem a ver com competências sociais e de
relacionamento?
PILARES
Autoconsciência
É a principal competência de inteligência emocional,
pois possui grande influência nas demais. É baseada
numa vontade de ter acesso a novas perspectivas e
entendimentos de si mesmo(a).
Pessoas com essa habilidade tem maior facilidade
para o desenvolvimento pessoal.
CONSCIÊNCIA SOCIAL
Consciência social tem a ver com entrar em
sintonia com as necessidades, expectativas,
comportamentos e estados emocionais de
outras pessoas.
AUTOCONTROLE
O autocontrole provê direção, energia e restrição ao
nosso comportamento. Ele permite regular as
emoções no cotidiano e também ter maior controle
das respostas emocionais em situações desafiadoras.
GESTÃO DE RELACIONAMENTOS
A Gestão de relacionamentos é a competência que
permite fazer a diferença, pois permite influenciar e
motivar outras pessoas.
A INTELIGÊNCIA EMOCIONAl E O GERENCIAMENTO DAS EMOÇÕES
Você sabe o que são emoções?
Sabe lidar com as suas emoções?
Como as emoções interferem em nosso
comportamento?
De acordo com o seu significado, pode-se dizer que as
emoções são movimentos para fora, mobilização interna
que se externa para o ambiente.
Todas as emoções são, em essência, impulsos, legados
pela evolução, para uma ação imediata, para
planejamentos instantâneos que visam lidar com a vida,
condicionadas por fatores culturais e históricos, tais
como:
Situações de perigo; Dor causada por uma perda;
Necessidade de não perder a perspectiva apesar dos
percalços; Ligação com um companheiro; Formação de
uma família.
As pessoas têm uma grande dificuldade de lidar com
suas emoções, verifica-se um alto grau de agressividade,
raiva, ciúmes sem motivos, rompantes, dentre outras
emoções que são externalizadas de maneiras errôneas
e, que muitas vezes poderiam ser evitadas, como, por
exemplo, as brigas e desentendimentos no trânsito, que
são muito comuns em nosso cotidiano.
Dentre as emoções mais comuns, o médico e psiquiatra
Eric Berne (1957), descreveu que o ser humano tem 5
emoções autênticas, sendo ELAS elas: alegria, afeto,
tristeza, medo e raiva.
Posteriormente outros autores inseriram a surpresa e o
nojo/repugnância.
.
As emoções mal administradas são capazes de destruir vidas
promissoras que poderiam ter rumos diferentes se não fosse a
atitudes tomadas na impulsividade.
A obtenção de emoções equilibradas nos possibilita a adaptação a
diversas condições, tendo posturas inteligentes frente às situações
vivenciadas.
Desta forma a pirâmide esta demostrando a aprendizagens da
inteligência emocional, pensando na administração das emoções,
entendimento, raciocínio e compreensão para ajudar na administração
das emoções. Segue abaixo para estudo:
As próprias pessoas podem perceber suas emoções, seja através
de uma transpiração ou aceleração do coração, como também os
outros podem perceber mudanças de comportamento nas
interações sociais. “As emoções são, portanto, biologicamente
expressadas e socialmente construídas ao mesmo tempo”
(FERREIRA, 2013, p. 74).
Gerenciamento das emoções
ATIVIDADE
A importância da inteligência emocional
no trabalho
Qual a importância da inteligência emocional
para as atividades laborais?
Por que preciso compreender o outro e fazer
com que ele me compreenda?
Como a IE pode me ajudar na produtividade e
em melhores resultados?
• No ambiente de trabalho estão em jogo muitas
questões, sejam elas pessoais e/ou
organizacionais. Dentre as questões pessoais
pode-se citar: carreiras, promoções,
reconhecimento, salários, dentre outros
fatores; já nos organizacionais, envolvem:
criatividade, produção, profissionais engajados
e em consonância com a missão institucional e
dentre outros. Em consonância
Conhecimentos de Inteligência
emocional no Trabalho
• Atualmente, os profissionais estão enfrentando
diversas situações, como: pressões por resultados e
produtividade, muitas mudanças de melhorias ou
descontinuidade de processos, influências de
mercado e o desenvolvimento acelerado da
tecnologia.
• Para enfrentar todos esses percalços o profissional
precisa desenvolver habilidades da inteligência
emocional e perceber o poder que elas possuem na
mudança de comportamento em todas as áreas da
vida.
• Aristóteles já nos questionava sobre os
comportamentos, e naquela época pontuava a
importância de controlar as emoções e evitar
impulsos desastrosos e perigosos, que poderiam
nos impedir de alcançar o sucesso e ter um bom
relacionamento interpessoal com os colegas de
trabalho.
A inteligência Emocional ao meu
favor
INTELIGÊNCIA EMOCIONAL - POR DANIEL GOLLEMAN - SENAT
Em 2001, Goleman, já referenciava as mudanças de mercado, onde
pontuou que os critérios de avaliação de habilidades profissionais já
estavam sendo alterados e reformulados.
No ambiente de trabalho é importante
estarmos atentos aos sequestradores
emocionais que é quando não
conseguimos identificar e racionalizar de
forma correta as emoções e perdemos o
controle de nossas ações.
Então vamos cuidar de alguns empecilhos
que podem aparecer no ambiente de
trabalho que serão demonstrados a seguir:
• Adoção de raciocínio distorcido;
• Acomodação da situação profissional;
• Intensidade de afirmações com base em avaliações
pessoais:
• Atitudes agressivas e defensivas:
INTELIGÊNCIA EMOCIONAL - POR DANIEL GOLLEMAN - SENAT
• Para evitar essas situações, o profissional deve
desenvolver um conjunto de competências que
abrange quatro domínios: autoconhecimento,
autogerenciamento, consciência social e gestão de
relacionamento.
Estas situações são os exemplos mais
comuns de sequestro emocional
• Um método descrito por Goleman ( apud IBC
Coaching, 20202) é a roda da inteligência
emocional. É uma ferramenta que nos orienta em 5
quadrantes comportamentais onde você terá
oportunidade de se conhecer melhor.
Roda da Inteligência
Emocional
1. Autoconhecimento – conhecimento de si
mesmo
• Autoconsciência emocional: conhecimentos
das próprias emoções. O quanto você é capaz
de falar, explicar e nomear suas próprias
emoções;
• Autoavaliação: avaliar si mesmo para
identificar os padrões de sua vida e reações
emocionais. O quanto você acredita que tem
capacidade para avaliar as coisas, sem tomar
partido, sendo neutro e congruente.
• Autoconfiança: significa confiar em você na
hora de tomar decisões.
2. Motivação – é o motivo para agir e para o
que se deseja alcançar
Orientação de realização: dirigir as emoções
com o propósito de alcançar um objetivo ou
realização verbal:
Iniciativa: Capacidade de agir e solucionar os
problemas de maneira criativa;
Foco: habilidade de administrar seus
sentimentos em busca de um objetivo. O
quanto as suas emoções mostram um norte.
• Liderança: capacidade de inspirar o trabalho
em equipe, para envolver iniciativa e
coordenação;
• Influência: habilidade de criar o melhor de si
para servir de modelo para o outro. Que as
minhas ações confirmem as minhas palavras.
• Comunicação: emoções por meio das
expressões faciais, fala e intenção. Isso
significa escutar para compreender o outro.
Gerenciamento do outro – gerenciar as
emoções e preocupações do outro e
administrar conflitos
Conhecimento do outro – é se atentar ao
funcionamento do outro, identificando os sentimentos e
situações do outro com empatia.
Consciência organizacional: entendimento do meio e
interação com outros indivíduos utilizando
competências sociais. Capacidade de trabalhar em
equipe, pensar em time;
Empatia: sintonia; capacidade de compreender o outro
para reagir de forma apropriada. Capacidade de se
colocar no lugar do outro.
Orientação para o serviço: reconhecer e satisfazer as
necessidades das pessoas ao seu redor.
5. Autogerenciamento – é lidar com os próprios
estados interiores
Confiabilidade: habilidade de se gerenciar e administrar
sua própria confiança, honestidade e integridade. É um
sentimento de respeito, harmonia por si mesmo;
Autocontrole: capacidade de relacionamento consigo,
controlando os sentimentos e impulsividade emocional,
adequando-se a cada situação de vida.
1. Quais foram as suas três melhores notas e suas
três piores notas?
• Porque será que estou bem nessas áreas e porque
nas outras estou ruim?
2. Através destes resultados, quais dessas áreas são
possíveis trabalhar na próxima semana para
melhorar essas notas?
3. Qual será o seu ponto de alavanca?
VAMOS REFLETIR!
Agora, divida com uma ou mais pessoas que
trabalham com você ou que você conhece, a
sua roda da IE e verifique se as notas que você
deu são congruentes com as notas que as
pessoas atribuem a você.
Técnica da Empatia e Entrosamento
• Esta técnica pode ser eficaz para o
desenvolvimento de escuta ativa e empatia.
Quando alguém estiver lhe contando alguma
boa notícia, busque ampliar os efeitos da
novidade e cultive o relacionamento, adotando
as seguintes atitudes (KOTSOU, 2011. p. 60):
• 1. Escute, de maneira ativa e empática, a
pessoa lhe contar o acontecimento positivo;
• 2. Demonstre sinceramente a sua alegria e
entusiasmo;
• 3. Faça duas perguntas construtivas sobre o
acontecimento em questão (como se sentiu
naquela hora), (como foi que aconteceu
exatamente);
• 4. Mencione o tal acontecimento positivo na
próxima conversa, fazendo os efeitos positivos
prologarem por mais tempo.
Mudando a forma de comunicação
USANDO A INTELIGÊNCIA EMOCIONAL EM
MOMENTOS DE CRISE
Qual o papel da Inteligência
emocional nos momentos de crise?
O que falar para lidar com a crise?
• Atualmente vivemos no mundo VUCA que
é uma expressão em inglês, muito utilizada
e traduzida para português como a era da
MUVUCA.
• Quando nos sentimos mais
sobrecarregados, sobre pressão, ou temos
dúvidas sobre como satisfazer as
exigências colocadas sobre nós, aí
entramos em momentos de crise e a
inteligência emocional precisa entrar em
cena.
Inteligência Emocional x Momento de Crise
Pode dar-lhe o impulso de que
necessita em fazer o melhor e manter-se
focado e em alerta.
A inteligência emocional é o que o
mantém de pé e com a cabeça no lugar
sem tomar decisões erronias e
precipitadas durante uma situação de
estresse no local de trabalho e no dia a
dia.
Ajudando nas tomadas de decisões de
forma inteligente e tranquila.
Estabelecer o foco em desenvolvimento da
inteligência emocional é essencial para dar
direcionamento e significado a vida e ao
trabalho das pessoas
Crise, por definição, é um momento crítico em
que se apresenta uma situação difícil,
perigosa, que exige uma decisão para nos
proteger dela (e que, em caso de insucesso,
pode prejudicar gravemente nossos objetivos)
(CASTELLO, 2015).
O Brasil é o país que possui o índice
populacional mais elevado de depressão na
América Latina e o com maior nível de
ansiedade no mundo de acordo com
Organização Mundial da Saúde (OMS).
Os momentos de crise podem ser facilitadores
para o aumento dos problemas psicológicos e
por isso se faz necessário que durante o
processo os indivíduos realizem uma ginástica
sentimental, buscando aprendizagens e
soluções decorrentes da mesma.
É importante salientar que sempre
seremos colocados à prova, frente a uma
situação de crise a resolver. Em
momentos de crise até os colaboradores
mais emocionalmente estáveis podem
passar por momentos delicados e
incisivos.
Então mude seu negativismo e possibilite
vivenciar o novo e vamos avaliar nossos
comportamentos
Nos momentos de crise devem ser avaliados
quais são as informações, as habilidades e
contextos que precisamos reaprender nesses
momentos difíceis. É importante definir os
gatilhos ou desafios que são geradores de
estresse, mapeando os itens.
Uma ferramenta que pode ajudar a definir
alguns padrões, tanto nos momentos de crise
como na tomadas de decisões, chama-se
escolhas suas batalhas que estará descrita
nos exercícios práticos desta unidade.
• Capacidade analítica: temos que ser capazes
de entender como a crise nos afeta
especificamente;
• Imunidade: temos que ser capazes de ficar
imunes ao mau humor que toma conta do
ambiente;
• Agilidade: temos que ser capazes de tomar
boas decisões e colocá-las em movimento
rápido ou verificar a necessidade de esperar a
hora certa.
Daniel Castello (2015) consultor do SEBRAE
descreve quais competências são
importantes nesses momentos:
Exercícios Práticos
Escolha as suas batalhas
Este é uma atividade de reflexão em relação às crises e
tomadas de decisão vivenciadas, responda as perguntas
a seguir:
a) Qual a batalha que deve ser enfrentada agora?
b) Está sob o meu controle?
c) Posso influenciar? d) Se não está sob a meu
controle, eu ACEITO ou MUDO?
Avaliando situações
Esta atividade irá te ajudar a lembrar-se da
circunstância ou contexto no qual você quis escapar
ou quer escapar, foque nas situações do ambiente de
trabalho, principalmente as que aumentam os seus
níveis de estresse e irritação, segue exemplo
(KOTSOU, 2011. p. 21 e 45, com adaptações):
INTELIGÊNCIA EMOCIONAL - POR DANIEL GOLLEMAN - SENAT
Agora responda algumas perguntas:
Nestas situações difíceis, será que me comporto
para evitar as minhas emoções e pensamentos
negativos ou para alcançar as minhas
necessidades?
Que efeitos eu observei que a fuga pode ter?
Como poderia melhorar estas situações difíceis
vivenciadas?
Mesmo sabendo que não consigo mudar o outro ou
porque a solução me parece muito difícil?
Que comportamento teria que ter para obtenção de
resultados diferentes?
• Fonte: INSTITUTO CAROLINA MAINO. Inteligência emocional. Disponível em:
https://institutocarolinamaino.com.br/dicas-desenvolver-inteligencia-emocional/. Acesso em: 30 mar. 2022.

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INTELIGÊNCIA EMOCIONAL - POR DANIEL GOLLEMAN - SENAT

  • 2. SEJAM BEM-VINDOS !!! Inteligência Emocional: desenvolvendo para o trânsito, trabalho e sociedade. Instrutora: Karla Morais Parreira Unidade B31 - Divinópolis/MG -
  • 3. Karla M Parreira Possui graduação em Biblioteconomia e documentação pela UNIFOR – MG ; Possui disciplinas isoladas do curso de Especialização Lato Sensu em Gestão do Conhecimento, Tecnologia da Informação com carga horária de 110 horas/aulas, ministrado pelo Centro de Extensão, Pesquisa e Pós – graduação, disciplinas: Gestão de automação em sistemas de Informação; Leitura e Hipertexto e Planejamento e Gestão de Bibliotecas Virtuais. Pós graduada: MBA Liderança e Coaching pelo Pitágoras Pós graduada: MBA Administração , Finanças e Geração de valor pela PUC. Instrutora de Trânsito - CENTEC
  • 4. • O que é inteligência emocional e sua importância; • Autoconhecimento e autogerenciamento; • As competências pessoais e as competências sociais; • Auto percepção, auto regulação e motivação; • Técnicas que ajudam a chegar na inteligência emocional; • Técnicas que ajudam a mudar hábitos viciados. AGENDA
  • 5. •O que é inteligência Emocional ?
  • 7. Capacidade de reconhecer os sentimentos próprios e de outros, de forma a motivar a si mesmo e regular emoções em si mesmo e nos relacionamentos. Daniel Goleman
  • 9. A COMPETÊNCIA DO NOVO MILÊNIO • Que habilidades precisamos ter para lidar com raiva, frustração, insegurança, culpa, cansaço, dúvidas em relação ao futuro... (Gonzaga, [20 --?]). • “ Quantas vezes somos tomados por esses sentimentos no decorrer das horas?” (Gonzaga, [20 --?]).
  • 10. IE: A Competência do novo milênio E como fazer isso sem precisar isolar – se das pessoas e dos conflitos que com elas vivenciamos...? Nossas emoções têm um papel importante nessa situação.
  • 11. IE: A Competência do novo milênio . Consenza e Guerra (2011), trazem um conceito atual e esclarecedor, descrevendo a inteligência como: Uma capacidade muito geral que, entre outras coisas, envolve a habilidade de raciocinar, planejar, resolver problemas, pensar de forma abstrata, compreender ideias complexas, aprender rapidamente e por meio da experiência. Não é apenas uma habilidade acadêmica, uma aprendizagem livresca ou esperteza ao responder testes. Ela reflete uma capacidade mais ampla e profunda para a compreensão do ambiente: apreender o contexto, dar sentido às coisas, antecipar o melhor curso de ação. (CONSENZA e GUERRA, 2011, p. 117).
  • 12. “É com o coração que se vê corretamente; o essencial é invisível aos olhos” Antoine de Saint-Exupéry. Exemplo: ato heróico de pais P. 18 “Na vida humana, para o melhor e o pior, a inteligência não dá em nada, quando as emoções dominam”. Explicar reações automáticas
  • 13. IMPULSOS À AÇÃO RELATO: “Num dia de inicio da primavera, o motorista atravessava de carro um passo de montanha no Colorado, quando uma repentina lufada de neve encobriu o veículo alguns metros à minha frente. Mesmo forçando a vista, eu não conseguia distinguir nada; a neve em redemoinho tornara- se uma brancura cegante. Ao pisar no freio, sentiu a ansiedade invadir o corpo e ouviu as batidas surdas do coração. A ansiedade avolumou-se em pleno medo. Ele foi para o acostamento esperar que a rajada passasse. Meia hora depois, a neve parou, a visibilidade retomou, e prosseguiu seu caminho. Centenas de metro adiante, onde uma equipe de ambulância socorria um passageiro de um carro que bateu na traseira de outro mais lento à frente; a colisão bloqueou a rodovia. Se o motorista tivesse continuado a dirigir na neve cegante, provavelmente os teria atingido.
  • 15. COMPORTAMENTOS • REFLEXÃO: Qual meu comportamento quando sinto? RAIVA Frustração Falta de foco Ira Insegurança Culpa CANSAÇO
  • 16. A Válvula dos Impulsos • Para ilustrar, em um aeroporto, Sam “perde as estribeiras” e permanece no solo, enquanto seu companheiro de viagens, John, consegue chegar a seu destino, graças à ajuda de uma atendente. Sam e todos aqueles que possuem problemas graves com o controle de impulsos também possuem uma “válvula de segurança” emocional defeituosa chamada de “Válvula dos Impulsos”. • E ai pessoal o que este impulso poderia ocasionar?
  • 18. Há como fazer a manutenção dessa válvula? Sim, se trabalharmos a nossa técnica CCC sempre que possível. Sempre cometemos um erro grave quando vamos da Causa para a Consequência, sem avaliar as nossas Crenças. E isso pode ser feito com um sentimento por vez, já que as emoções não são fixas, elas vêm e vão. E, claro, podemos usá-las a nosso favor, pois elas só aparentam ser poderosas e permanentes se não soubermos como operá-las.
  • 19. Há como fazer a manutenção dessa válvula? Sim, se trabalharmos a nossa técnica CCC sempre que possível. Sempre cometemos um erro grave quando vamos da Causa para a Consequência, sem avaliar as nossas Crenças. E isso pode ser feito com um sentimento por vez, já que as emoções não são fixas, elas vêm e vão. E, claro, podemos usá-las a nosso favor, pois elas só aparentam ser poderosas e permanentes se não soubermos como operá-las.
  • 20. Um exemplo de como essas emoções intensas podem desaparecer em instantes.
  • 21. Os conhecimentos em IE são importantes para o desenvolvimento do ser humano, pois através delas é possível aprimorar e aprender aptidões novas e, assim, prosperar em várias áreas da vida.
  • 22. “a capacidade de criar motivações para si próprio e de persistir num objetivo apesar dos percalços; de controlar impulsos e saber aguardar pela satisfação de seus desejos; de se manter um bom estado de espírito e de impedir que a ansiedade interfira na capacidade de raciocinar; de ser empático e confiante” (GOLEMAN, 2011, p. 63). Para isso é necessário desenvolver algumas habilidades Vamos ver, quais são !!!
  • 23. Os cinco domínios essenciais da Inteligência Emocional de Mayer e Salovey 1) Conhecer as próprias emoções; 2) Lidar com emoções; 3) Motivar-se; 4) Reconhecer emoções nos outros; 5) Lidar com relacionamentos.
  • 24. Dinâmica - Projetista mestre Capacidade de: gestão do tempo; registro de informação; monitoramento de recursos e harmonizador.
  • 25. Inteligência Emocional e o gerenciamento das emoções • Tem a ver com competências sociais e de relacionamento?
  • 27. Autoconsciência É a principal competência de inteligência emocional, pois possui grande influência nas demais. É baseada numa vontade de ter acesso a novas perspectivas e entendimentos de si mesmo(a). Pessoas com essa habilidade tem maior facilidade para o desenvolvimento pessoal.
  • 28. CONSCIÊNCIA SOCIAL Consciência social tem a ver com entrar em sintonia com as necessidades, expectativas, comportamentos e estados emocionais de outras pessoas.
  • 29. AUTOCONTROLE O autocontrole provê direção, energia e restrição ao nosso comportamento. Ele permite regular as emoções no cotidiano e também ter maior controle das respostas emocionais em situações desafiadoras.
  • 30. GESTÃO DE RELACIONAMENTOS A Gestão de relacionamentos é a competência que permite fazer a diferença, pois permite influenciar e motivar outras pessoas.
  • 31. A INTELIGÊNCIA EMOCIONAl E O GERENCIAMENTO DAS EMOÇÕES Você sabe o que são emoções? Sabe lidar com as suas emoções? Como as emoções interferem em nosso comportamento?
  • 32. De acordo com o seu significado, pode-se dizer que as emoções são movimentos para fora, mobilização interna que se externa para o ambiente. Todas as emoções são, em essência, impulsos, legados pela evolução, para uma ação imediata, para planejamentos instantâneos que visam lidar com a vida, condicionadas por fatores culturais e históricos, tais como: Situações de perigo; Dor causada por uma perda; Necessidade de não perder a perspectiva apesar dos percalços; Ligação com um companheiro; Formação de uma família.
  • 33. As pessoas têm uma grande dificuldade de lidar com suas emoções, verifica-se um alto grau de agressividade, raiva, ciúmes sem motivos, rompantes, dentre outras emoções que são externalizadas de maneiras errôneas e, que muitas vezes poderiam ser evitadas, como, por exemplo, as brigas e desentendimentos no trânsito, que são muito comuns em nosso cotidiano. Dentre as emoções mais comuns, o médico e psiquiatra Eric Berne (1957), descreveu que o ser humano tem 5 emoções autênticas, sendo ELAS elas: alegria, afeto, tristeza, medo e raiva. Posteriormente outros autores inseriram a surpresa e o nojo/repugnância. .
  • 34. As emoções mal administradas são capazes de destruir vidas promissoras que poderiam ter rumos diferentes se não fosse a atitudes tomadas na impulsividade. A obtenção de emoções equilibradas nos possibilita a adaptação a diversas condições, tendo posturas inteligentes frente às situações vivenciadas.
  • 35. Desta forma a pirâmide esta demostrando a aprendizagens da inteligência emocional, pensando na administração das emoções, entendimento, raciocínio e compreensão para ajudar na administração das emoções. Segue abaixo para estudo:
  • 36. As próprias pessoas podem perceber suas emoções, seja através de uma transpiração ou aceleração do coração, como também os outros podem perceber mudanças de comportamento nas interações sociais. “As emoções são, portanto, biologicamente expressadas e socialmente construídas ao mesmo tempo” (FERREIRA, 2013, p. 74).
  • 39. A importância da inteligência emocional no trabalho
  • 40. Qual a importância da inteligência emocional para as atividades laborais? Por que preciso compreender o outro e fazer com que ele me compreenda? Como a IE pode me ajudar na produtividade e em melhores resultados?
  • 41. • No ambiente de trabalho estão em jogo muitas questões, sejam elas pessoais e/ou organizacionais. Dentre as questões pessoais pode-se citar: carreiras, promoções, reconhecimento, salários, dentre outros fatores; já nos organizacionais, envolvem: criatividade, produção, profissionais engajados e em consonância com a missão institucional e dentre outros. Em consonância Conhecimentos de Inteligência emocional no Trabalho
  • 42. • Atualmente, os profissionais estão enfrentando diversas situações, como: pressões por resultados e produtividade, muitas mudanças de melhorias ou descontinuidade de processos, influências de mercado e o desenvolvimento acelerado da tecnologia. • Para enfrentar todos esses percalços o profissional precisa desenvolver habilidades da inteligência emocional e perceber o poder que elas possuem na mudança de comportamento em todas as áreas da vida.
  • 43. • Aristóteles já nos questionava sobre os comportamentos, e naquela época pontuava a importância de controlar as emoções e evitar impulsos desastrosos e perigosos, que poderiam nos impedir de alcançar o sucesso e ter um bom relacionamento interpessoal com os colegas de trabalho. A inteligência Emocional ao meu favor
  • 45. Em 2001, Goleman, já referenciava as mudanças de mercado, onde pontuou que os critérios de avaliação de habilidades profissionais já estavam sendo alterados e reformulados.
  • 46. No ambiente de trabalho é importante estarmos atentos aos sequestradores emocionais que é quando não conseguimos identificar e racionalizar de forma correta as emoções e perdemos o controle de nossas ações. Então vamos cuidar de alguns empecilhos que podem aparecer no ambiente de trabalho que serão demonstrados a seguir:
  • 47. • Adoção de raciocínio distorcido; • Acomodação da situação profissional; • Intensidade de afirmações com base em avaliações pessoais: • Atitudes agressivas e defensivas:
  • 49. • Para evitar essas situações, o profissional deve desenvolver um conjunto de competências que abrange quatro domínios: autoconhecimento, autogerenciamento, consciência social e gestão de relacionamento. Estas situações são os exemplos mais comuns de sequestro emocional
  • 50. • Um método descrito por Goleman ( apud IBC Coaching, 20202) é a roda da inteligência emocional. É uma ferramenta que nos orienta em 5 quadrantes comportamentais onde você terá oportunidade de se conhecer melhor. Roda da Inteligência Emocional
  • 51. 1. Autoconhecimento – conhecimento de si mesmo • Autoconsciência emocional: conhecimentos das próprias emoções. O quanto você é capaz de falar, explicar e nomear suas próprias emoções; • Autoavaliação: avaliar si mesmo para identificar os padrões de sua vida e reações emocionais. O quanto você acredita que tem capacidade para avaliar as coisas, sem tomar partido, sendo neutro e congruente. • Autoconfiança: significa confiar em você na hora de tomar decisões.
  • 52. 2. Motivação – é o motivo para agir e para o que se deseja alcançar Orientação de realização: dirigir as emoções com o propósito de alcançar um objetivo ou realização verbal: Iniciativa: Capacidade de agir e solucionar os problemas de maneira criativa; Foco: habilidade de administrar seus sentimentos em busca de um objetivo. O quanto as suas emoções mostram um norte.
  • 53. • Liderança: capacidade de inspirar o trabalho em equipe, para envolver iniciativa e coordenação; • Influência: habilidade de criar o melhor de si para servir de modelo para o outro. Que as minhas ações confirmem as minhas palavras. • Comunicação: emoções por meio das expressões faciais, fala e intenção. Isso significa escutar para compreender o outro. Gerenciamento do outro – gerenciar as emoções e preocupações do outro e administrar conflitos
  • 54. Conhecimento do outro – é se atentar ao funcionamento do outro, identificando os sentimentos e situações do outro com empatia. Consciência organizacional: entendimento do meio e interação com outros indivíduos utilizando competências sociais. Capacidade de trabalhar em equipe, pensar em time; Empatia: sintonia; capacidade de compreender o outro para reagir de forma apropriada. Capacidade de se colocar no lugar do outro. Orientação para o serviço: reconhecer e satisfazer as necessidades das pessoas ao seu redor.
  • 55. 5. Autogerenciamento – é lidar com os próprios estados interiores Confiabilidade: habilidade de se gerenciar e administrar sua própria confiança, honestidade e integridade. É um sentimento de respeito, harmonia por si mesmo; Autocontrole: capacidade de relacionamento consigo, controlando os sentimentos e impulsividade emocional, adequando-se a cada situação de vida.
  • 56. 1. Quais foram as suas três melhores notas e suas três piores notas? • Porque será que estou bem nessas áreas e porque nas outras estou ruim? 2. Através destes resultados, quais dessas áreas são possíveis trabalhar na próxima semana para melhorar essas notas? 3. Qual será o seu ponto de alavanca? VAMOS REFLETIR!
  • 57. Agora, divida com uma ou mais pessoas que trabalham com você ou que você conhece, a sua roda da IE e verifique se as notas que você deu são congruentes com as notas que as pessoas atribuem a você.
  • 58. Técnica da Empatia e Entrosamento • Esta técnica pode ser eficaz para o desenvolvimento de escuta ativa e empatia. Quando alguém estiver lhe contando alguma boa notícia, busque ampliar os efeitos da novidade e cultive o relacionamento, adotando as seguintes atitudes (KOTSOU, 2011. p. 60):
  • 59. • 1. Escute, de maneira ativa e empática, a pessoa lhe contar o acontecimento positivo; • 2. Demonstre sinceramente a sua alegria e entusiasmo; • 3. Faça duas perguntas construtivas sobre o acontecimento em questão (como se sentiu naquela hora), (como foi que aconteceu exatamente); • 4. Mencione o tal acontecimento positivo na próxima conversa, fazendo os efeitos positivos prologarem por mais tempo.
  • 60. Mudando a forma de comunicação
  • 61. USANDO A INTELIGÊNCIA EMOCIONAL EM MOMENTOS DE CRISE
  • 62. Qual o papel da Inteligência emocional nos momentos de crise? O que falar para lidar com a crise?
  • 63. • Atualmente vivemos no mundo VUCA que é uma expressão em inglês, muito utilizada e traduzida para português como a era da MUVUCA. • Quando nos sentimos mais sobrecarregados, sobre pressão, ou temos dúvidas sobre como satisfazer as exigências colocadas sobre nós, aí entramos em momentos de crise e a inteligência emocional precisa entrar em cena. Inteligência Emocional x Momento de Crise
  • 64. Pode dar-lhe o impulso de que necessita em fazer o melhor e manter-se focado e em alerta. A inteligência emocional é o que o mantém de pé e com a cabeça no lugar sem tomar decisões erronias e precipitadas durante uma situação de estresse no local de trabalho e no dia a dia. Ajudando nas tomadas de decisões de forma inteligente e tranquila.
  • 65. Estabelecer o foco em desenvolvimento da inteligência emocional é essencial para dar direcionamento e significado a vida e ao trabalho das pessoas
  • 66. Crise, por definição, é um momento crítico em que se apresenta uma situação difícil, perigosa, que exige uma decisão para nos proteger dela (e que, em caso de insucesso, pode prejudicar gravemente nossos objetivos) (CASTELLO, 2015).
  • 67. O Brasil é o país que possui o índice populacional mais elevado de depressão na América Latina e o com maior nível de ansiedade no mundo de acordo com Organização Mundial da Saúde (OMS).
  • 68. Os momentos de crise podem ser facilitadores para o aumento dos problemas psicológicos e por isso se faz necessário que durante o processo os indivíduos realizem uma ginástica sentimental, buscando aprendizagens e soluções decorrentes da mesma.
  • 69. É importante salientar que sempre seremos colocados à prova, frente a uma situação de crise a resolver. Em momentos de crise até os colaboradores mais emocionalmente estáveis podem passar por momentos delicados e incisivos.
  • 70. Então mude seu negativismo e possibilite vivenciar o novo e vamos avaliar nossos comportamentos Nos momentos de crise devem ser avaliados quais são as informações, as habilidades e contextos que precisamos reaprender nesses momentos difíceis. É importante definir os gatilhos ou desafios que são geradores de estresse, mapeando os itens.
  • 71. Uma ferramenta que pode ajudar a definir alguns padrões, tanto nos momentos de crise como na tomadas de decisões, chama-se escolhas suas batalhas que estará descrita nos exercícios práticos desta unidade.
  • 72. • Capacidade analítica: temos que ser capazes de entender como a crise nos afeta especificamente; • Imunidade: temos que ser capazes de ficar imunes ao mau humor que toma conta do ambiente; • Agilidade: temos que ser capazes de tomar boas decisões e colocá-las em movimento rápido ou verificar a necessidade de esperar a hora certa. Daniel Castello (2015) consultor do SEBRAE descreve quais competências são importantes nesses momentos:
  • 73. Exercícios Práticos Escolha as suas batalhas Este é uma atividade de reflexão em relação às crises e tomadas de decisão vivenciadas, responda as perguntas a seguir: a) Qual a batalha que deve ser enfrentada agora? b) Está sob o meu controle? c) Posso influenciar? d) Se não está sob a meu controle, eu ACEITO ou MUDO?
  • 74. Avaliando situações Esta atividade irá te ajudar a lembrar-se da circunstância ou contexto no qual você quis escapar ou quer escapar, foque nas situações do ambiente de trabalho, principalmente as que aumentam os seus níveis de estresse e irritação, segue exemplo (KOTSOU, 2011. p. 21 e 45, com adaptações):
  • 76. Agora responda algumas perguntas: Nestas situações difíceis, será que me comporto para evitar as minhas emoções e pensamentos negativos ou para alcançar as minhas necessidades? Que efeitos eu observei que a fuga pode ter? Como poderia melhorar estas situações difíceis vivenciadas? Mesmo sabendo que não consigo mudar o outro ou porque a solução me parece muito difícil? Que comportamento teria que ter para obtenção de resultados diferentes?
  • 77. • Fonte: INSTITUTO CAROLINA MAINO. Inteligência emocional. Disponível em: https://institutocarolinamaino.com.br/dicas-desenvolver-inteligencia-emocional/. Acesso em: 30 mar. 2022.

Notas do Editor

  • #7: O conhecimento do mundo interior de cada um e a aptidão social.  
  • #8: Salovery e Mayer definiram inteligência emocional em termos da capacidade de monitorar e regular os sentimentos próprios e os de outras pessoas, e de utilizar os sentimentos para guiar o pensamento e a ação. Daniel Goleman, psicólogo, jornalista do New York Times, analisou em profundidade essa poderosa aptidão e sintetizou farta pesquisa realizada em torno do tema, adaptando o modelo deles numa versão extremamente útil para compreender como esses talentos são importantes para a vida e para o trabalho.
  • #15: Todo mundo comete erros emocionais, por isso todos podemos nos beneficiar de alguma forma quando nos interessamos em desenvolver nossa habilidade nessa área. Explicar de acordo com pesquisa como nosso corpo e o cérebro reage a cada emoção citada e a importância de se conhecer neste momento, como vc reage , qual ação é realizada - falar sobre impulsos arraigados / o controle dos impulsos é a habilidade de resistir ou refrear um impulso, uma força ou uma tentação ao agir. O controle de impulso evita comportamentos ou tomadas de decisão precipitadas, tornando o nosso comportamento mais calmo e apto a frear atitudes nervosas, agressivas, hostis ou irresponsáveis. Os problemas no controle dos impulsos são manifestados através da baixa tolerância à frustração, impulsividade, problemas no controle de raiva, abuso, perda do autocontrole e por meio de comportamentos imprevisíveis ou explosivos. As pessoas impulsivas são frequentemente descritas como sendo tempestuosas, de cabeça quente e que agem primeiro e perguntam depois.
  • #17: Deve-se levar em conta a capacidade de pensar antes de agir – gerenciar de modo frio e sábio uma variedade de estados e desejos emocionais instáveis. Sabemos que quem não controla seus impulsos é chamado de “cabeça quente”, “explosivo”, “impaciente”, etc. Eles têm uma baixa tolerância à frustração, podem estar muito bem em um momento e péssimos em outro momento. Tendem a tomar decisões de modo insuficiente e gastam dinheiro descontroladamente.  Contrapartida – desenvolver a capacidade de pensar antes de agir ou seja pensar primeiro em vez de responder automaticamente, o que fornece um espaço mental para que as alternativas sejam colocadas na balança e que as opções sejam avaliadas, de modo que suas ações e expressões sejam razoáveis.  Isso contribui para que as tomadas de decisões sejam sábias e que seus comportamentos sejam adequados. Em suma, sempre que agimos antes de pensar, estamos agindo impulsivamente. A figura - mostra E o que fazer para mudar? Rever os nossos CCCs (Causas, Crenças e Consequências); tradução livre para, ABC (Activating events, Beliefs and Consequences). Todos nós estamos propensos a agir impulsivamente quando estamos com os sentimentos à flor da pele. Sempre extravasamos, quando somos criticados injustamente, ou tentamos conquistar algo a qualquer custo, uma oportunidade boa demais para deixar passar e, como resultado, respondemos a esses “estímulos” de modo impertinente, rude.
  • #20: imagine uma situação em que você está em um elevador completamente lotado e alguém te cutuca por trás – não uma, mas duas vezes. Aquilo começa a te irritar profundamente, e você se prepara para encarar o “agressor”. Até observar que o “agressor”, na verdade, era um cego usando sua bengala. Quais sentimentos afloram agora, além da vergonha e do embaraço? Ou seja, as emoções podem desaparecer ou dar lugar a outras emoções mais brandas, seja por conta das circunstâncias, seja por conta do seu esforço em reprimi-las adequadamente. ( FELLIPELLI, 2021). https://fellipelli.com.br/controle-dos-impulsos/   Para Goleman, a Inteligência Emocional é a maior responsável pelo sucesso ou insucesso dos indivíduos. Como exemplo, o especialista aponta que a maioria das situações de trabalho e da vida são envolvidas por relacionamentos entre as pessoas. Isso significa que pessoas com qualidades de relacionamento humano — como afabilidade, compreensão e gentileza — têm mais chances de alcançar o sucesso.
  • #23: 1º. Conhecer as próprias emoções: Autoconsciência: é o reconhecimento dos sentimentos quando ele acontece. É a capacidade de controle no momento do sentimento, discernindo e H a b i l i d a d e p a r a p e r c e b e r e v a l o r a r c o m e x a t i d ã o a e m o ç ã o ; a h a b i l i d a d e p a r a a c e s s a r e / o u g e r a r s e n t i m e n t o s q u a n d o esses facilitam o pensa mento; a habilidade p a r a c o m p r e e n d e r a e m o ç ã o e o c o n h e c i m e n t o e m o c i o n a l, e a h a b i l i d a d e para regular as emoções que promovem o c r e s c i m e n t o e m o c i o n a l e i n t e l e c t u a l (MAYER; SALOVEY, 2007. p. 32). 1 autocompreendendo. A incapacidade de observar nossos verdadeiros sentimentos nos deixa à mercê deles. As pessoas mais seguras acerca de seus próprios sentimentos são melhores pilotos de suas vidas, tendo uma consciência maior de como se sentem em relação a decisões pessoais, desde com quem se casam a qual emprego escolhem. Ainda de acordo com os mesmos autores, eles propõem algumas classificações: – Autoconscientes: são pessoas que têm clareza em suas emoções e nos momentos que os sentimentos são aflorados, tendo equilíbrio emocional; – Mergulhadas: são pessoas que deixam suas emoções aflorem de maneira negativa, que sentem que não são capazes de intervir em seus sentimentos. Demostram instabilidade e descontrole; – Resignadas: são pessoas que tem conhecimento dos seus sentimentos e como afloram, mas não tem pretensões a mudança. Tendo dois tipos de resignados: o bem-humorado, por isso não tem motivação de mudança e aquelas que aceitam seus estados negativos e preferem ficar neste estado. 2º. Lidar com emoções: Lidar com os próprios sentimentos, capacidade de desenvolver uma estabilidade emocional. E ter domínio de confortar-se, de livrar-se da ansiedade, tristeza ou irritabilidade que incapacitam. E ter domínio das situações vivenciadas. 3º. Motivar-se: mobilizar as emoções para trabalhar sua atenção na automotivação, autocontrole e criatividade. Ter o autocontrole emocional — saber adiar a satisfação e conter a impulsividade — para obtenção de resultados positivos para qualquer atividade. E a capacidade de entrar em estado de “fluxo” possibilita excepcionais desempenhos. As pessoas que têm essa capacidade tendem a ser mais produtivas e eficazes em qualquer atividade que exerçam. 4º. Reconhecer emoções nos outros: A empatia é o aspecto fundamental desse domínio. As pessoas empáticas estão mais sintonizadas com os comportamentos dos outros e consequentemente conseguem identificar a importância de colocar-se no lugar do outro. 5º. Lidar com relacionamentos: A arte de se relacionar é, em grande parte, a aptidão de lidar com as emoções dos outros. Este domínio diz respeito a aptidões que determinam a popularidade, a liderança e a eficiência interpessoal. Esta competência bem desenvolvida faz com que as pessoas tenham êxito em qualquer atividade que tenha interação com os demais.
  • #25: Inteligência emocional te conduz para uma melhor performance individual e de grupos de trabalho ;