SlideShare uma empresa Scribd logo
Introdução À Visão Computacional Uma abordagem
prática com Python e OpenCV 1st Edition Felipe
Barelli install download
http://ebookstep.com/product/introducao-a-visao-computacional-
uma-abordagem-pratica-com-python-e-opencv-1st-edition-felipe-
barelli/
Download more ebook from https://ebookstep.com
We believe these products will be a great fit for you. Click
the link to download now, or visit ebookstep.com
to discover even more!
Teoria Computacional de Grafos: Os algoritmos Com
programas Python 1st Edition Jayme Luiz Szwarcfiter
http://ebookstep.com/product/teoria-computacional-de-grafos-os-
algoritmos-com-programas-python-1st-edition-jayme-luiz-
szwarcfiter/
OpenCV 3 Computer Vision with Python Cookbook Leverage
the power of OpenCV 3 and Python to build computer
vision applications 1st Edition Alexey Spizhevoy
http://ebookstep.com/product/opencv-3-computer-vision-with-
python-cookbook-leverage-the-power-of-opencv-3-and-python-to-
build-computer-vision-applications-1st-edition-alexey-spizhevoy/
Algas Uma abordagem filogenética taxonômica e ecológica
Portuguese Edition Iara Maria Franceschini
http://ebookstep.com/product/algas-uma-abordagem-filogenetica-
taxonomica-e-ecologica-portuguese-edition-iara-maria-
franceschini/
Resistência dos Materiais - Uma Abordagem Sintética 1st
Edition Marcelo Greco
http://ebookstep.com/product/resistencia-dos-materiais-uma-
abordagem-sintetica-1st-edition-marcelo-greco/
Computação Evolucionária Aplique os Algoritmos
Genéticos com Python e Numpy 1st Edition Eduardo
Pereira
http://ebookstep.com/product/computacao-evolucionaria-aplique-os-
algoritmos-geneticos-com-python-e-numpy-1st-edition-eduardo-
pereira/
Vis à vis 1st Edition Swanson Peter
http://ebookstep.com/product/vis-a-vis-1st-edition-swanson-peter/
Vis à vis 1st Edition Peter Swanson
http://ebookstep.com/product/vis-a-vis-1st-edition-peter-swanson/
Vis à vis 1st Edition Peter Swanson
http://ebookstep.com/product/vis-a-vis-1st-edition-peter-
swanson-2/
Neuropsicologia do Envelhecimento Uma Abordagem
Multidimensional 1st Edition Daniel Fuentes Leandro F
Malloy Diniz E Ramon M Cosenza
http://ebookstep.com/product/neuropsicologia-do-envelhecimento-
uma-abordagem-multidimensional-1st-edition-daniel-fuentes-
leandro-f-malloy-diniz-e-ramon-m-cosenza/
Introdução À Visão Computacional Uma abordagem prática com Python e OpenCV 1st Edition Felipe Barelli
Sumário
ISBN
Agradecimentos
Sobre o autor
Prefácio
1. Introdução à Visão Computacional
2. Preparando o ambiente de estudo
3. Aquisição de imagem
4. Representação de cores no espaço
5. Pré-processamento
6. Aplicação de filtros
7. Realce de bordas
8. Operações morfológicas
9. Segmentação de objetos
10. Extração de características
11. Reconhecimento de Padrões
12. Classificador K-NN
13. Algoritmo Haar Cascade
14. Aplicações da Visão Computacional
15. Referências bibliográficas
ISBN
Impresso e PDF: 978-85-94188-57-1
EPUB: 978-85-94188-58-8
MOBI: 978-85-94188-59-5
Caso você deseje submeter alguma errata ou sugestão, acesse
http://erratas.casadocodigo.com.br.
Agradecimentos
Agradeço à editora Casa do Código pela oportunidade de publicar esta
obra; ao apoio dos familiares e amigos; aos professores da Universidade
Vila Velha e do Instituto Federal do Espírito Santo por todo o
conhecimento transmitido durante minha formação acadêmica.
Por fim, agradeço a você, leitor, uma vez que o seu interesse por este
assunto foi minha maior motivação. Obrigado a todos, preparem um bom
café e aproveitem a leitura.
Sobre o autor
Felipe da Costa Barelli é bacharel em Ciência da Computação pela
Universidade Vila Velha (UVV) e especialista em Engenharia Elétrica com
ênfase em Sistemas Inteligentes Aplicados à Automação pelo Instituto
Federal do Espírito Santo (Ifes). O autor também é mestrando em
Informática pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e membro
da Sociedade Brasileira de Computação.
Site: https://felipecbarelli.github.io
Prefácio
Os sistemas baseados em Visão Computacional estão cada dia mais
presentes em nosso cotidiano, seja nos veículos autônomos, nos robôs
industriais ou em equipamentos hospitalares capazes de diagnosticar
doenças automaticamente em exames por imagem. Justamente por essa
tecnologia permitir que máquinas enxerguem o mundo à nossa volta,
sendo capaz de automatizar e solucionar tantos problemas, é que o
mercado necessita cada vez mais de profissionais capacitados para
atuarem nesse segmento.
A fim de atender a essa demanda, este livro é o pontapé inicial para o
profissional que deseja iniciar, de forma prática e pouco teórica, o estudo
sobre o desenvolvimento de sistemas baseados em Visão Computacional.
Público-alvo
Este livro é voltado para estudantes de graduação e pós-graduação no
campo da engenharia e tecnologia, como também profissionais e técnicos
que buscam o primeiro contato prático com o desenvolvimento de
sistemas de Visão Computacional e Processamento de Imagens.
Pré-requisitos
Para compreender melhor os conceitos abordados nesta obra, é
fundamental ter um conhecimento básico sobre lógica de programação,
habilidade em entender e desenvolver algoritmos em Python e
compreensão do sistema de numeração binário. É necessário também
que você saiba efetuar operações com matrizes e conheça medidas
estatísticas como moda, média e mediana.
Material online
Todas as imagens e os códigos apresentados nesta obra estão disponíveis
no GitHub, no repositório: https://github.com/felipecbarelli/livro-visao-
computacional. Caso você tenha adquirido apenas a versão impressa
deste livro, cujas imagens estão em tons de cinza, é importante que você
visualize as coloridas em seu computador.
CAPÍTULO 1
Introdução à Visão Computacional
Programar computadores para enxergar o ambiente ao nosso redor e
torná-los capazes de reconhecer e extrair informações de objetos podem
parecer tarefas complexas que necessitam de fortes conhecimentos
matemáticos e de programação. A verdade é que os sistemas de Visão
Computacional estão cada vez mais presentes em nosso cotidiano, bem
como mais fáceis de se trabalhar.
Hoje, existem diversas bibliotecas e linguagens de programação para
desenvolvimento de softwares nessa área, todas elas abstraindo
conceitos matemáticos e tornando seu uso mais fácil. Antes de detalhar
essas novas tecnologias, é importante compreender o que é Visão
Computacional e como é possível fazer um computador enxergar o que
acontece próximo a ele.
No ano de 1982, Ballard e Brown, na obra Computer Vision, definiram
Visão Computacional como a ciência que estuda e desenvolve tecnologias
que permitem que máquinas enxerguem e extraiam características do
meio, através de imagens capturadas por diferentes tipos de sensores e
dispositivos. Essas informações extraídas permitem reconhecer, manipular
e processar dados sobre os objetos que compõem a imagem capturada.
A figura a seguir ilustra alguns desses dispositivos frequentemente
utilizados para aquisição de imagens. Observe que alguns deles, por
exemplo, o aparelho de Raio-X e o de Ultrassom, são capazes de registrar
imagens mesmo onde não há luz visível.
Figura 1.1: Dispositivos para aquisição de imagem
Apesar de trabalhos como o de Ballard e Brown terem sido publicados
nos anos 80, as primeiras menções sobre Visão Computacional ocorreram
na década de 50. Já os primeiros trabalhos foram iniciados por volta de
20 anos depois.
Como muitas tecnologias existentes hoje, desde o início essa também
procurou imitar a natureza humana. Naquela época, acreditava-se que
logo seria possível representar em uma máquina o sentido da visão
humana de forma completa. Com o passar dos anos, verificou-se uma
grande dificuldade em desenvolver um modelo para essa representação,
principalmente por falta de informações sobre como as imagens são
interpretadas no cérebro humano.
Nos dias atuais, são realizadas diversas pesquisas a fim de entender o
funcionamento desta parte do cérebro, justamente para aplicar as
mesmas ideias no desenvolvimento tecnológico da Visão Computacional.
A Visão Computacional também pode ser vista como um complemento da
visão biológica. Na biologia, a percepção visual de alguns seres vivos é
estudada e representada em modelos que descrevem sua fisiologia. Já a
Visão Computacional estuda e implementa sistemas capazes de enxergar
por meio de processos artificiais, implementados por hardwares e
softwares.
Além do campo da neurobiologia, que estuda os sistemas biológicos de
visão, diversas outras ciências contribuem com os estudos sobre Visão
Computacional. A Inteligência Artificial é uma das que frequentemente
colaboram para esse desenvolvimento tecnológico, principalmente
quando aplicada à área da robótica, que utiliza sistemas de Visão
Computacional para fornecer ao robô informações sobre o ambiente.
O Processamento de Imagens e o Reconhecimento de Padrões são dois
campos que também estão fortemente relacionados. Enquanto estudos
sobre Processamento de Imagens apresentam técnicas para manipular
informações representadas na imagem – por exemplo, realçar bordas e
remover ruídos –, os estudos sobre Reconhecimento de Padrões são
realizados a fim de identificar e classificar os objetos representados. A
figura a seguir exemplifica outros campos de estudo que estão
interligados com o de Visão Computacional.
Figura 1.2: Campos de estudo interligados
Inúmeras tarefas que realizamos manualmente podem ser automatizadas
por sistemas de Visão Computacional. Os sistemas de monitoramento por
imagem, capazes de detectar pessoas em um ambiente, como os robôs
industriais, preparados para montar automóveis, são exemplos comuns
da aplicação da Visão Computacional em nosso cotidiano. Interessada no
desenvolvimento de veículos autônomos, inteligentes para trafegar sem a
intervenção humana, a indústria automotiva tem investido cada dia mais
no desenvolvimento desse tipo de sistema.
A figura seguinte apresenta um desses veículos, equipado com um
avançado sistema de Visão Computacional capaz de rastrear e detectar
pessoas, placas, ruas e outros objetos.
Figura 1.3: Veículo autônomo
Assim como no campo industrial, os sistemas baseados em Visão
Computacional também são bastante usados no campo da saúde. Essa
tecnologia unificada a técnicas de aprendizado de máquina, que
permitem ao computador aprender e aperfeiçoar seu desempenho em
alguma tarefa, tem sido empregada para detectar anomalias em exames
por imagem, como: tomografia computadorizada, ressonância magnética,
ultrassom etc.
Desta forma, esses exames citados podem proporcionar precocemente o
diagnóstico de doenças, contribuindo para evitar futuras complicações e
garantir a qualidade de vida de muitos pacientes. A figura a seguir ilustra
um deles. Observe como um tumor cerebral foi identificado por um
sistema de Visão Computacional em uma imagem obtida por uma
ressonância magnética.
Figura 1.4: Tumor cerebral segmentado (REDDY; SOLMAZ; YAN et al., 2012)
Mesmo empregados em diversas áreas, junto a outras diferentes
tecnologias, os sistemas de Visão Computacional geralmente apresentam
um fluxo em comum. A figura a seguir apresenta esse fluxo em um
diagrama de blocos e, nos parágrafos seguintes, cada uma dessas etapas
do diagrama será detalhada.
Figura 1.5: Fluxo de um sistema baseado em Visão Computacional
Usualmente a primeira etapa de um sistema de Visão Computacional é a
aquisição de imagem. Nela, sensores, como os apresentados na Figura
Dispositivos para aquisição de imagem, são utilizados para obter e
digitalizar a imagem com qual será trabalhada. A imagem digitalizada
pode variar entre uma imagem bidimensional, tridimensional ou ainda
uma sequência de imagens, como ocorre em vídeos.
Após a primeira etapa, que nos fornece como resultado uma imagem
digitalizada, a segunda etapa consiste no pré-processamento dessa
imagem. Para que possamos compreendê-la melhor, é essencial que o
conceito de região ou objeto de interesse seja assimilado.
REGIÕES OU OBJETOS DE INTERESSE
São as regiões ou elementos presentes na imagem que queremos
identificar e obter informações. Imagine que estamos desenvolvendo
um sistema para contar o número de fichas de poker em uma
imagem, e essas fichas representam os nossos objetos, ou regiões
de interesse.
Com os objetos de interesse definidos, algumas técnicas de pré-
processamento para destacar bordas e formas geométricas e tratar ruídos
são aplicadas na imagem para realçá-la, facilitando a obtenção de suas
informações pelo sistema de Visão Computacional. A figura a seguir
apresenta uma imagem antes e depois de ser submetida a procedimentos
de pré-processamento. Considerando que as fichas de poker na fotografia
esquerda são os nossos objetos de interesse e, após a etapa de pré-
processamento, elas foram realçadas e o fundo, eliminado.
Figura 1.6: Etapa de pré-processamento
Na etapa seguinte, de segmentação, os objetos de interesse são
segmentados da imagem original, em uma ou mais imagens, com o
propósito de facilitar a extração de características desses objetos. Ainda
tendo como base a fotografia à esquerda da figura anterior, suponha que
estamos desenvolvendo um sistema para contar o número de fichas na
cor vermelha.
Para isso, essa fotografia deverá ser submetida a outra técnica de pré-
processamento, a fim de realçar somente essas fichas e possibilitar que
estas sejam segmentadas em uma nova imagem. A figura a seguir ilustra
esse procedimento de segmentação.
Figura 1.7: Processo de segmentação
Com as regiões de interesse segmentadas, a penúltima etapa consiste na
extração de características do objeto. Tendo as fichas de poker mais uma
vez como exemplo, após a etapa de segmentação, duas características
que poderiam ser extraídas são a área e o diâmetro de cada uma delas.
Essas informações podem ser úteis para diferenciá-las de outros objetos
circulares na cor vermelha, que poderiam também estar sobre a mesa.
Por fim, na última etapa, ocorre o processamento de alto nível, com o
objetivo de reconhecer o objeto segmentado através de suas
características e defini-lo em uma determinada classe. Duas classes para
esse exemplo poderiam ser "ficha de poker vermelha" e "outro objeto
circular vermelho". Em outras palavras, esta é a etapa responsável por
validar os resultados e definir se eles são satisfatórios ou não.
Agora que o conceito, as aplicações e o fluxo de um sistema de Visão
Computacional foram apresentados, no decorrer da leitura deste livro,
você aprenderá na prática como desenvolver sistemas como este. No
capítulo seguinte, serão apresentadas as ferramentas utilizadas bem
como a instalação de cada uma delas.
CAPÍTULO 2
Preparando o ambiente de estudo
Depois de uma breve introdução sobre os sistemas de Visão
Computacional, chegou a hora de preparar o ambiente de estudo.
Seguindo minuciosamente todos os passos apresentados neste capítulo,
você poderá colocar em prática todo o conhecimento que vai adquirir
durante a leitura dos demais. Para o ambiente estudo ficar completo, será
necessária a instalação de alguns softwares, mais especificamente o
Python e algumas bibliotecas.
Python é uma linguagem de programação de alto nível, orientada a
objeto, interpretada e fácil de trabalhar. Foi lançada em 1991 por Guido
van Rossum e, atualmente, possui um modelo de desenvolvimento
aberto, gerenciado pela Python Software Foundation, uma organização
sem fins lucrativos. É uma linguagem que pode ser usada gratuitamente
tanto para fins acadêmicos quanto comerciais.
Para que o seu computador seja capaz de executar programas escritos
em Python, é necessário que uma versão do seu interpretador esteja
instalada. Existem distribuições de sistemas operacionais Linux e macOS
que possuem esse interpretador nativamente instalado, diferente dos
sistemas operacionais Windows, que nem mesmo a versão mais recente
(Windows 10) possui.
Para conferir se o sistema operacional que você utiliza contém alguma
versão do Python instalada, digite o comando a seguir no terminal ou no
prompt de comando:
$ python -V
A execução desse comando retornará a versão do Python instalada em
seu computador; do contrário, uma mensagem de erro será exibida
indicando que o comando não foi reconhecido. Caso o comando não seja
reconhecido, você pode obter seu programa de instalação para Windows
ou macOS no site oficial da linguagem Python (http://python.org).
Figura 2.1: Site oficial da linguagem Python
Nesse site, duas versões diferentes do instalador estão disponíveis, uma
para o Python versão 3.6 e outra para a 2.7. Para garantir a
compatibilidade com as bibliotecas que serão utilizadas, bem como os
códigos exemplificados neste livro, recomendo o download da versão
2.7. Na seção a seguir, será detalhado como realizar a instalação do
Python no Windows e no macOS.
2.1 Instalação no Windows e Mac OS
O procedimento é o mesmo para Windows ou macOS. Após o download
do instalador, basta executá-lo e seguir os passos apresentados pelo
programa de instalação. Durante esse procedimento, a única
configuração que você poderá realizar é a definição do diretório do
sistema onde o Python será instalado.
A fim de garantir o sucesso da instalação de algumas bibliotecas que
serão utilizadas, recomendo instalar o Python no diretório padrão, ou
seja, o definido pelo programa de instalação. A figura seguinte apresenta
duas telas referentes ao programa de instalação do Python para
Windows.
Figura 2.2: Python para Windows
Nos sistemas operacionais Windows, após concluir a instalação do
Python, é necessário configurar as variáveis de ambiente. Essa
configuração permite a execução de programas em Python a partir do
prompt de comando, sem a necessidade de acessar o diretório onde
estão localizados os arquivos executáveis do seu interpretador.
Para configurar as variáveis de ambiente, acesse o Painel de Controle do
Windows e, depois, Sistema e Segurança > Sistema. Com o painel aberto, localize
na lateral esquerda o botão Definições avançadas do sistema.
Clique nele para abrir a janela de Propriedades do sistema. Nela, clique no
botão Variáveis do ambiente... para abrir a janela na qual será feita a
configuração dessas variáveis. Na figura a seguir, a imagem à direita
apresenta essa janela de configuração, com título Variáveis de Ambiente.
Figura 2.3: Variáveis de ambiente
Selecione o item Path na lista Variáveis do sistema. Em seguida, clique em
Editar... para abrir a janela de edição, a mesma apresentada à esquerda
na figura anterior. Na janela de edição, clique no botão Novo e adicione os
seguintes valores:
C:Python27
C:Python27Scripts
Para finalizar, clique em Ok em ambas as janelas abertas. Depois de
realizar esse procedimento, o Windows estará pronto para executar
programas em Python a partir do prompt de comando. Na próxima seção,
veja o procedimento de instalação do Python em sistemas operacionais
Linux.
2.2 Instalação no Linux
As distribuições de Linux mais populares, como Ubuntu e Debian,
possuem o Python nativamente instalado. Se por acaso você verificou
que a sua não possui, não se preocupe; a instalação do Python pode ser
facilmente realizada pelo gerenciador de pacotes apt-get. Para instalar o
Python 2.7, digite no terminal:
$ sudo apt-get install python2.7
Após concluir a instalação do Python via apt-get, instale também o
gerenciador de pacotes pip. Este facilita a instalação das principais
bibliotecas disponíveis para a linguagem Python. Para os usuários de
Windows e macOS, o pip é instalado automaticamente junto ao Python.
No Linux, para instalá-lo, digite no terminal:
$ sudo apt-get install python-pip
Finalizando a instalação do Python, seguimos para a instalação das
bibliotecas. Na próxima seção, será abordado o que são essas bibliotecas,
os recursos que oferecem e como instalá-las.
2.3 Instalação das bibliotecas
Para potencializar a linguagem Python com ferramentas que podem
facilitar o desenvolvimento de sistemas de Visão Computacional, algumas
bibliotecas devem ser instaladas. As bibliotecas são pacotes com funções
que não são nativas da linguagem. A tabela a seguir apresenta quais
serão usadas para o desenvolvimento dos programas estudados neste
livro.
Biblioteca Descrição
OpenCV Ferramentas para processamento de imagens.
Pillow Ferramentas para processamento de imagens.
NumPy Ferramentas para trabalhar com arranjos, vetores e
matrizes.
Matplotlib Ferramentas para gerar gráficos.
Statistics Ferramentas para cálculos estatísticos.
Scikit-Learn Ferramentas para aprendizado de máquina.
Python-
tesseract
Ferramentas para reconhecimento de caracteres.
Cada uma delas será apresentada em um tópico a seguir. O procedimento
para instalação de todas é o mesmo: basta abrir o terminal ou o prompt
de comando (no Windows) e executar um comando utilizando o
programa pip. Esses comandos serão também exemplificados nos tópicos
seguintes.
OpenCV
Das sete bibliotecas apresentadas, a OpenCV (http://opencv.org) é a
principal. Esta é uma biblioteca multiplataforma, projetada para o
desenvolvimento de aplicativos na área de Visão Computacional,
Processamento de Imagens, Estrutura de Dados e Álgebra Linear. Foi
originalmente desenvolvida pela Intel em 2000, sendo totalmente livre
para o uso acadêmico e comercial.
A biblioteca OpenCV tem um conjunto de funções que torna simples a
tarefa de manipular e processar imagens digitais. Para instalá-la, execute
no terminal o comando:
$ pip install opencv-python
Pillow
Outra biblioteca para processamento de imagens usada é a Pillow
(https://python-pillow.org). Ela, assim como a OpenCV, facilita carregar,
manipular e salvar imagens com Python. Justamente por oferecer
ferramentas que a OpenCV também oferece, essa biblioteca será utilizada
apenas por ser compatível com a biblioteca Python-tesseract (usada para
reconhecimento de caracteres em imagens). Para instalá-la, execute o
comando no terminal:
$ pip install Pillow
NumPy
A biblioteca NumPy (http://www.numpy.org) facilita trabalhar com
arranjos, vetores e matrizes. A NumPy apresenta uma sintaxe de fácil
compreensão, semelhante ao software proprietário Matlab. Como vamos
trabalhar com imagens digitais, que são representadas como matrizes de
pixels, esse pacote é indispensável para aumentar nossa produtividade.
A NumPy pode ser facilmente instalada através do pip, via terminal,
executando o comando:
$ pip install numpy
Matplotlib
Para facilitar a criação de gráficos, utilizados para apresentar os
resultados obtidos com alguns algoritmos que serão exemplificados, a
biblioteca Matplotlib (https://matplotlib.org) será utilizada. Esta possui
um conjunto de ferramentas que nos permite gerar diferentes tipos de
gráficos, por exemplo, histogramas, diagramas de caixa e diagramas de
ponto.
Para instalá-la, execute no terminal o comando seguinte:
$ pip install matplotlib
Statistics
A biblioteca Statistics (https://docs.python.org) possui um conjunto de
ferramentas que facilitam cálculos estatísticos, como a obtenção da
média, moda e mediana de uma lista de valores. Utilizando suas funções,
não será necessário desenvolver rotinas para obter essas medidas.
Essa biblioteca é nativa da linguagem Python, logo, não há necessidade
de instalar nenhum pacote para utilizá-la. Mais informações sobre a
Statistics e exemplos de uso estão disponíveis em seu site.
Scikit-Learn
Durante o estudo sobre processamento de alto nível, que trata sobre
reconhecimento de padrões e classificação de objetos, a biblioteca Scikit-
Learn (http://scikit-learn.org) será utilizada. Ela possui um conjunto de
ferramentas que torna simples a implementação de algoritmos para
aprendizado de máquina. Para instalá-la, execute no terminal o comando:
$ pip install scikit-learn
Concluindo a instalação de todas as bibliotecas, seu computador estará
preparado para executar os programas em Python que serão
desenvolvidos no decorrer deste estudo. Na próxima seção, será
explicado como salvar e executar programas escritos nessa linguagem.
2.4 Execução de programas
Os programas desenvolvidos em Python são salvos, por padrão, em
arquivos .py. Para escrevê-los, você pode utilizar qualquer editor de
código, até mesmo o bloco de notas do Windows. A lista a seguir
apresenta algumas opções de editores de código, todos gratuitos e
disponíveis para Windows, macOS ou Linux.
Sublime Text – https://sublimetext.com
Atom – https://atom.io
Visual Studio Code – https://code.visualstudio.com
Para executar um programa salvo em um arquivo .py, abra o terminal (ou
prompt de comando) e digite o comando python seguido do nome do
arquivo. Logo após, pressione Enter para executá-lo. O código seguinte
exemplifica esse procedimento.
$ python meu-programa.py
Com todos esses softwares instalados, agora você está pronto para
começar os estudos sobre Visão Computacional e Processamento de
Imagens. No próximo capítulo, será detalhado como é realizada a
aquisição de imagens por esses sistemas.
CAPÍTULO 3
Aquisição de imagem
No primeiro capítulo, foi apresentado o fluxo comum que os sistemas de
Visão Computacional geralmente seguem, no qual o procedimento de
aquisição de imagem foi definido como a primeira etapa. Nela, são
utilizados sensores para obter e digitalizar as imagens que serão
processadas por esses sistemas.
Durante o estudo deste livro, uma câmera digital será usada para
registrar as imagens que serão trabalhadas, mais especificamente a
conhecida como webcam – popularmente utilizada em chamadas de
vídeo no Skype.
Antes de manusear uma delas, é importante compreender como
funcionam, ou seja, como as imagens são capturadas, digitalizadas e
armazenadas em arquivos. Todo esse conteúdo teórico será abordado
neste capítulo, e o tópico a seguir trata sobre o funcionamento das
câmeras digitais.
3.1 Câmeras digitais
Relembrando os tempos de escola, você provavelmente estudou na
disciplina de Ciências o funcionamento básico de uma câmera fotográfica.
Lembra de que elas possuem uma câmara escura e um orifício com uma
lente de vidro que permite a entrada de luz? Então, as câmeras digitais
também seguem este mesmo princípio.
Para refrescar a memória e facilitar o entendimento, observe a ilustração
da figura a seguir.
Figura 3.1: Esquema de uma câmara escura
Este pequeno orifício presente na câmara, preenchido com uma lente
convergente (ou seja, uma lente que converge os feixes de luz para um
único ponto), permite que a luz proveniente do objeto ou cena que se
deseja capturar atravesse e incida em seu interior, projetando uma
imagem invertida na face interna, contrária ao orifício. Para arquivar a
imagem projetada, as câmeras analógicas (muito utilizadas antes da
popularização das câmeras digitais) empregavam em seu interior filmes
químicos sensíveis à luz.
Nas câmeras digitais, utilizadas hoje em dia, sensores eletrônicos
sensíveis à luz desempenham essa tarefa. Eles atuam convertendo a
imagem obtida de forma analógica em dados digitais. Os dois tipos de
sensores eletrônicos mais usados para esse procedimento são os CCD e
os CMOS, detalhados na seção a seguir.
3.2 Sensores CCD e CMOS
Estes sensores são os principais itens de uma câmera digital. São eles os
responsáveis por registrar as imagens e codificá-las em dados digitais,
bits e bytes que serão processados e armazenados em forma de um
arquivo digital. A figura a seguir apresenta esses dois sensores: na
imagem à esquerda, um sensor CCD, e à direita, um sensor CMOS.
Figura 3.2: Sensores CCD e CMOS
Nesta seção, vamos detalhar o funcionamento desses sensores que
convertem luz em elétrons. Primeiro, será apresentado o Charge Coupled
Device (CCD), que, em português, pode ser traduzido para sensor de
dispositivo de carga acoplada.
Utilizado predominantemente nas câmeras digitais (como webcams,
câmeras de smartphones e tablets), os sensores CCD usam uma matriz
de capacitores fotossensíveis para capturar a luz da cena, transformá-la
em imagem digital e transferi-la para o sistema de memória da câmera.
Para facilitar o entendimento, imagine esse sensor como milhares de
minúsculas placas solares, dessas que captam a luz para gerar energia
elétrica.
Cada uma dessas placas receberia uma intensidade luminosa diferente da
cena, representando um pixel da imagem gerada. O pixel é o menor
ponto que forma uma imagem digital, e o conjunto desses pontos,
organizados espacialmente em linhas e colunas, forma a imagem
completa. Dessa forma, quanto maior a quantidade de placas, maior a
quantidade de pixels, permitindo que mais detalhes sejam representados
a fim de gerar imagens mais nítidas.
Uma vez obtida a intensidade luminosa incidente em cada uma dessas
células (capacitores fotossensíveis), um conversor analógico para digital
(A/D) é usado para transformar o valor da tensão elétrica, obtida de
forma analógica, em um valor binário.
O conversor analógico-digital (A/D ou ADC) é um dispositivo
eletrônico capaz de converter um sinal analógico em um sinal digital,
representado por um nível de tensão ou intensidade de corrente
elétrica.
Considerando apenas a intensidade luminosa, incidente sobre as células,
somente imagens em tons de cinza poderiam ser registradas. Dessa
maneira, o nível mais alto de luminosidade seria registrado como um
pixel branco; o mais baixo, como um pixel preto; e os intermediários,
tons de cinza.
Para representar imagens em cores, outros sistemas mais elaborados
foram propostos. Uma das alternativas seria utilizar três sensores CCD,
cada um dedicado à captura de uma determinada cor primária. O uso de
três sensores justifica-se pelo fato de a visão humana ser tricromática,
isto é, sensível a três cores primárias (o vermelho, o verde e o azul).
Mesmo parecendo uma solução satisfatória para representar os pixels em
cores, uma outra mais prática, barata e bem elaborada foi implementada
nesses sensores. Utilizando filtros, matemática e algoritmos, os
engenheiros conseguiram obter o mesmo resultado com um único sensor.
Conforme apresentado na figura a seguir, filtros coloridos foram
sobrepostos às células do sensor. Dessa forma, um mosaico de três cores
(vermelho, verde, azul) forma a imagem que será processada
posteriormente. Esse processamento é realizado por um algoritmo capaz
de estimar a cor ideal para cada pixel, considerando o nível de cor dos
pixels adjacentes.
Se um determinado pixel aparece em vermelho, o algoritmo é capaz de
detectar a cor ideal para ele através de cálculos que consideram a
intensidade de verde e azul nas células vizinhas. A figura a seguir ilustra
os filtros sobrepostos às células dos sensores.
Figura 3.3: Células e filtros de um sensor CCD
Na figura anterior, observe que a quantidade de filtros verdes é superior à
quantidade de vermelhos e azuis. O quadro a seguir justifica essa
configuração.
CURIOSIDADE
Um pesquisador da Kodak chamado Bryce Bayer percebeu que o
olho humano é duas vezes mais sensível à cor verde do que às cores
vermelha e azul. Por este motivo, há o dobro de células com filtros
verdes (50%) comparado à quantidade de células com filtros
vermelhos (25%) e azuis (25%).
Além dos sensores CCD, existem também os sensores semicondutores de
metal-óxido complementar (Complementary Metal-Oxide Semiconductor),
conhecidos como CMOS. Assim como os CCD, os sensores CMOS seguem
o mesmo princípio de funcionamento: atuam convertendo luz em
eletricidade e representando cores através de filtros coloridos
sobrepostos às células. A principal diferença é que os CMOS, ao capturar
a luz incidente sobre as células, não necessitam de um conversor A/D
para converter o sinal analógico em um sinal digital.
Os sensores CCD enviam o sinal analógico de cada célula, linha a linha,
para ser convertido sequencialmente por um conversor A/D. Já os
sensores CMOS, por meio de transistores presentes nas células, capturam
e convertem o sinal analógico para digital em cada uma delas, sem a
necessidade de convertê-los posteriormente.
Em resumo, diferente das células de um sensor CCD – que capturam
sinais analógicos e enviam-nos para serem processados por um conversor
A/D –, cada célula de um sensor CMOS desempenha diretamente essa
tarefa.
Não pense que os CMOS, por converterem o sinal diretamente em cada
célula e consumirem menos energia, são superiores ou mais caros aos
CCD. Pelo contrário, estes geralmente apresentam menor custo de
fabricação, são menos sensíveis à iluminação e podem gerar imagens
com mais ruídos.
A fim de corrigir os ruídos e torná-los mais sensíveis à luz, os fabricantes
investiram bastante em pesquisas para melhorar as tecnologias
empregadas nos sensores CMOS. Hoje em dia, eles estão presentes na
maioria das webcams disponíveis no mercado, sendo capazes de formar
imagens nítidas e em alta resolução. Pesquisar qual tipo de sensor está
presente na sua câmera é uma ótima ideia para começar o seu primeiro
projeto de Visão Computacional e Processamento de Imagens.
Os sensores apresentados até então necessitam de luz para formar uma
imagem digital, no entanto, existem os que são capazes de formar
imagens digitais por outros meios. Dois muito utilizados são os sensores
de infravermelho (sensíveis ao calor) e os de ultrassom (sensíveis a
vibrações ultrassônicas). Na seção seguinte, será apresentado como
esses sensores são capazes de produzir imagens.
3.3 Formação da imagem
Ao analisarmos o funcionamento dos sensores CCD e CMOS, estudados
anteriormente, percebemos que uma imagem digital pode ser definida
como um conjunto numérico, bidimensional, que representa uma cena ou
objeto. Esses sensores atuam convertendo a luminosidade de uma cena
real em valores numéricos, que, quando representados em cor e
organizados espacialmente em linhas e colunas, nos permitem perceber
uma paisagem, objeto, pessoa etc.
Apesar de esses sensores necessitarem de luz para formar e registrar
imagens, existem sensores capazes de realizar essa tarefa mesmo
quando não há luz visível. Nos tópicos a seguir, dois deles serão
detalhados, o sensor de ultrassom e o de infravermelho.
Sensor de ultrassom
Os sensores de ultrassom são dispositivos capazes de medir, a partir de
ondas de som de alta frequência, a distância de objetos em relação à sua
posição. Além dessa finalidade, existem sensores de ultrassom capazes
de gerar imagens a partir dessas distâncias medidas. Um exemplo são os
presentes em máquinas de ultrassonografia, um método de diagnóstico
por imagem recorrente na medicina.
A ultrassonografia utiliza o eco de ondas ultrassônicas de alta frequência,
para formar imagens em tempo real das estruturas internas de um
organismo. Esse procedimento transforma um conjunto de valores de
reflexões acústicas, distribuídas no espaço, em um conjunto de sinais de
intensidade correspondente.
Esses sinais analógicos, gerados pelas reflexões, são discretizados e
convertidos em sinais digitais, que representam a intensidade dos pixels
da imagem digital gerada. A figura a seguir ilustra essa tecnologia: a
imagem à esquerda apresenta uma máquina de ultrassonografia, e à
direita, uma imagem de ultrassom obtida por uma dessas máquinas.
Figura 3.4: Imagens de ultrassonografia
Não só a medicina recorre a imagens geradas a partir de ondas sonoras.
Essa tecnologia também é comum em sonares, instrumento utilizado em
embarcações e estudos atmosféricos. Diferente dos equipamentos de
ultrassonografia, para gerar imagens a partir das reflexões acústicas, os
sonares atuam também com ondas de baixa frequência (infrassônicas).
São consideradas ondas sonoras de baixa frequência as que possuem
valor inferior a 20 Hz; já as que possuem valor superior a 20.000 Hz são
consideradas de alta frequência (ultrassônicas). Tanto os infrassons
quando os ultrassons são inaudíveis para o ouvido humano. A figura a
seguir ilustra duas imagens geradas por sonar.
Figura 3.5: Imagens registradas por sonar. Fonte: http://blueprintsubsea.com
A aquisição de imagens formadas por ondas ultrassônicas pode ser
aplicada, por exemplo, a sistemas de rastreamento, baseados em Visão
Computacional e capazes de localizar e identificar objetos em locais onde
não há iluminação. Essa tecnologia é usada para explorar fundo de
oceanos, poços e túneis.
Assim como os sensores de ultrassom, os sensíveis à radiação
infravermelha também não necessitam da luz visível para formar
imagens. Mais detalhes sobre os sensores de infravermelho serão
apresentados no tópico a seguir.
Sensor de infravermelho
Os sensores de infravermelho são dispositivos sensíveis ao calor emitido
por qualquer objeto. Todo corpo sólido a uma temperatura acima do zero
absoluto emite radiação infravermelha. Essa radiação, invisível ao olho
humano, pode ser captada por esses dispositivos e convertida em
imagem.
Essa tecnologia é aplicada, por exemplo, nas câmeras de visão noturna,
capazes de registrar imagens em ambientes escuros ou com baixa
luminosidade. A figura a seguir ilustra duas imagens formadas por uma
dessas câmeras de visão noturna.
Figura 3.6: Imagens em infravermelho
Conforme ilustrado na figura, essa tecnologia pode ser aplicada, por
exemplo, a sistemas de segurança, baseados em Visão Computacional,
capazes de detectar pessoas ou veículos nas proximidades de uma
residência durante a noite.
Os sensores de infravermelho, assim como os de ultrassom, não
necessitam de luz visível para formar imagens. Consequentemente, as
imagens geradas por esses dispositivos são representadas em tons de
cinza e, para cada pixel, é atribuído um valor entre 0 e 255, referente à
intensidade da energia captada.
Conforme apresentado neste capítulo, imagens digitais podem ser obtidas
por meio de dispositivos sensíveis a diferentes radiações. O que todos
esses sensores apresentam em comum – seja CCD, CMOS, infravermelho
ou ultrassônico – é que sinais analógicos são captados e discretizados, ou
seja, são convertidos em dados digitais que representam uma imagem.
Other documents randomly have
different content
“SAID A SHEET OF SNOW-WHITE PAPER....”
SAID a sheet of snow-white paper, “Pure was I created, and pure will I
remain for ever. I would rather be burnt and turn to white ashes than suffer
darkness to touch me or the unclean to come near me.”
The ink-bottle heard what the paper was saying, and it laughed in its
dark heart; but it never dared to approach her. And the multicoloured
pencils heard her also, and they too never came near her.
And the snow-white sheet of paper did remain pure and chaste for ever
—pure and chaste—and empty.
THE SCHOLAR AND THE POET
SAID the serpent to the lark, “Thou flyest, yet thou canst not visit the
recesses of the earth where the sap of life moveth in perfect silence.”
And the lark answered, “Aye, thou knowest over much, nay thou art
wiser than all things wise—pity thou canst not fly.”
And as if he did not hear, the serpent said, “Thou canst not see the
secrets of the deep, nor move among the treasures of the hidden empire. It
was but yesterday I lay in a cave of rubies. It is like the heart of a ripe
pomegranate, and the faintest ray of light turns it into a flame-rose. Who but
me can behold such marvels?”
And the lark said, “None, none but thee can lie among the crystal
memories of the cycles: pity thou canst not sing.”
And the serpent said, “I know a plant whose root descends to the bowels
of the earth, and he who eats of that root becomes fairer than Ashtarte.”
And the lark said, “No one, no one but thee could unveil the magic
thought of the earth—pity thou canst not fly.”
And the serpent said, “There is a purple stream that runneth under a
mountain, and he who drinketh of it shall become immortal even as the
gods. Surely no bird or beast can discover that purple stream.”
And the lark answered, “If thou willest thou canst become deathless
even as the gods—pity thou canst not sing.”
And the serpent said, “I know a buried temple, which I visit once a
moon: It was built by a forgotten race of giants, and upon its walls are
graven the secrets of time and space, and he who reads them shall
understand that which passeth all understanding.”
And the lark said, “Verily, if thou so desirest thou canst encircle with thy
pliant body all knowledge of time and space—pity thou canst not fly.”
Then the serpent was disgusted, and as he turned and entered into his
hole he muttered, “Empty headed songster!”
And the lark flew away singing, “Pity thou canst not sing. Pity, pity, my
wise one, thou canst not fly.”
VALUES
ONCE a man unearthed in his field a marble statue of great beauty. And
he took it to a collector who loved all beautiful things and offered it to him
for sale, and the collector bought it for a large price. And they parted.
And as the man walked home with his money he thought, and he said to
himself, “How much life this money means! How can any one give all this
for a dead carved stone buried and undreamed of in the earth for a thousand
years?”
And now the collector was looking at his statue, and he was thinking,
and he said to himself, “What beauty! What life! The dream of what a soul!
—and fresh with the sweet sleep of a thousand years. How can any one give
all this for money, dead and dreamless?”
OTHER SEAS
A FISH said to another fish, “Above this sea of ours there is another sea,
with creatures swimming in it—and they live there even as we live here.”
The fish replied, “Pure fancy! Pure fancy! When you know that
everything that leaves our sea by even an inch, and stays out of it, dies.
What proof have you of other lives in other seas?”
REPENTANCE
ON a moonless night a man entered into his neighbour’s garden and stole
the largest melon he could find and brought it home.
He opened it and found it still unripe.
Then behold a marvel!
The man’s conscience woke and smote him with remorse; and he
repented having stolen the melon.
THE DYING MAN AND THE VULTURE
Wait, wait yet awhile, my eager friend.
I shall yield but too soon this wasted thing,
Whose agony overwrought and useless
Exhausts your patience.
I would not have your honest hunger
Wait upon these moments:
But this chain, though made of a breath,
Is hard to break.
And the will to die,
Stronger than all things strong,
Is stayed by a will to live
Feebler than all things feeble.
Forgive me comrade; I tarry too long.
It is memory that holds my spirit;
A procession of distant days,
A vision of youth spent in a dream,
A face that bids my eyelids not to sleep,
A voice that lingers in my ears,
A hand that touches my hand.
Forgive me that you have waited too long.
It is over now, and all is faded:—
The face, the voice, the hand and the mist
that brought them hither.
The knot is untied.
The cord is cleaved.
And that which is neither food nor drink is withdrawn.
Approach, my hungry comrade;
The board is made ready,
And the fare, frugal and spare,
Is given with love.
Come, and dig your beak here, into the left side,
And tear out of its cage this smaller bird,
Whose wings can beat no more:
I would have it soar with you into the sky.
Come now, my friend, I am your host tonight,
And you my welcome guest.
BEYOND MY SOLITUDE
BEYOND my solitude is another solitude, and to him who dwells therein
my aloneness is a crowded market-place and my silence a confusion of
sounds.
Too young am I and too restless to seek that above-solitude. The voices
of yonder valley still hold my ears, and its shadows bar my way and I
cannot go.
Beyond these hills is a grove of enchantment and to him who dwells
therein my peace is but a whirlwind and my enchantment an illusion.
Too young am I and too riotous to seek that sacred grove. The taste of
blood is clinging in my mouth, and the bow and the arrows of my fathers
yet linger in my hand and I cannot go.
Beyond this burdened self lives my freer self; and to him my dreams are
a battle fought in twilight and my desires the rattling of bones.
Too young am I and too outraged to be my freer self.
And how shall I become my freer self unless I slay my burdened selves,
or unless all men become free?
How shall my leaves fly singing upon the wind unless my roots shall
wither in the dark?
How shall the eagle in me soar against the sun until my fledglings leave
the nest which I with my own beak have built for them?
THE LAST WATCH
AT the high-tide of night, when the first breath of dawn came upon the
wind, the Forerunner, he who calls himself echo to a voice yet unheard, left
his bed-chamber and ascended to the roof of his house. Long he stood and
looked down upon the slumbering city. Then he raised his head, and even as
if the sleepless spirits of all those asleep had gathered around him, he
opened his lips and spoke, and he said:
“My friends and my neighbours and you who daily pass my gate, I
would speak to you in your sleep, and in the valley of your dreams I would
walk naked and unrestrained; far heedless are your waking hours and deaf
are your sound-burdened ears.
“Long did I love you and overmuch.
“I love the one among you as though he were all, and all as if you were
one. And in the spring of my heart I sang in your gardens, and in the
summer of my heart I watched at your threshing-floors.
“Yea, I loved you all, the giant and the pigmy, the leper and the anointed,
and him who gropes in the dark even as him who dances his days upon the
mountains.
“You, the strong, have I loved, though the marks of your iron hoofs are
yet upon my flesh; and you the weak, though you have drained my faith and
wasted my patience.
“You the rich have I loved, while bitter was your honey to my mouth;
and you the poor, though you knew my empty-handed shame.
“You the poet with the barrowed lute and blind fingers, you have I loved
in self indulgence; and you the scholar, ever gathering rotted shrouds in
potters’ fields.
“You the priest I have loved, who sit in the silences of yesterday
questioning the fate of my tomorrow; and you the worshippers of gods the
images of your own desires.
“You the thirsting woman whose cup is ever full, I have loved you in
understanding; and you the woman of restless nights, you too I have loved
in pity.
“You the talkative have I loved, saying, ‘Life hath much to say’; and you
the dumb have I loved, whispering to myself, ‘Says he not in silence that
which I fain would hear in words?’
“And you the judge and the critic, I have loved also; yet when you have
seen me crucified, you said, ‘He bleeds rhythmically, and the pattern his
blood makes upon his white skin is beautiful to behold.’
“Yea, I have loved you all, the young and the old, the trembling reed and
the oak.
“But alas! it was the over-abundance of my heart that turned you from
me. You would drink love from a cup, but not from a surging river. You
would hear love’s faint murmur, but when love shouts you would muffle
your ears.
“And because I have loved you all you have said, ‘Too soft and yielding
is his heart, and too undiscerning is his path. It is the love of a needy one,
who picks crumbs even as he sits at kingly feasts. And it is the love of a
weakling, for the strong loves only the strong.’
“And because I have loved you overmuch you have said, ‘It is but the
love of a blind man who knows not the beauty of one nor the ugliness of
another. And it is the love of the tasteless who drinks vinegar even as wine.
And it is the love of the impertinent and the overweening, for what stranger
could be our mother and father and sister and brother?’
“This you have said, and more. For often in the marketplace you pointed
your fingers at me and said mockingly, ‘There goes the ageless one, the
man without seasons, who at the noon hour plays games with our children
and at eventide sits with our elders and assumes wisdom and
understanding.’
“And I said ‘I will love them more. Aye, even more. I will hide my love
with seeming to hate, and disguise my tenderness as bitterness. I will wear
an iron mask, and only when armed and mailed shall I seek them.’
“Then I laid a heavy hand upon your bruises, and like a tempest in the
night I thundered in your ears.
“From the housetop I proclaimed you hypocrites, pharisees, tricksters,
false and empty earth-bubbles.
“The short-sighted among you I cursed for blind bats, and those too near
the earth I likened to soulless moles.
“The eloquent I pronounced fork-tongued, the silent, stone-lipped, and
the simple and artless I called the dead never weary of death.
“The seekers after world knowledge I condemned as offenders of the
holy spirit and those who would naught but the spirit I branded as hunters
of shadows who cast their nets in flat waters and catch but their own
images.
“Thus with my lips have I denounced you, while my heart, bleeding
within me, called you tender names.
“It was love lashed by its own self that spoke. It was pride half slain that
fluttered in the dust. It was my hunger for your love that raged from the
housetop, while my own love, kneeling in silence, prayed your forgiveness.
“But behold a miracle!
“It was my disguise that opened your eyes, and my seeming to hate that
woke your hearts.
“And now you love me.
“You love the swords that strike you and the arrows that crave your
breast. For it comforts you to be wounded and only when you drink of your
own blood can you be intoxicated.
“Like moths that seek destruction in the flame you gather daily in my
garden: and with faces uplifted and eyes enchanted you watch me tear the
fabric of your days. And in whispers you say the one to the other, ‘He sees
with the light of God. He speaks like the prophets of old. He unveils our
souls and unlocks our hearts, and like the eagle that knows the way of foxes
he knows our ways.’
“Aye, in truth, I know your ways, but only as an eagle knows the ways of
his fledglings. And I fain would disclose my secret. Yet in my need for your
nearness I feign remoteness, and in fear of the ebbtide of your love I guard
the floodgates of my love.”
After saying these things the Forerunner covered his face with his hands
and wept bitterly. For he knew in his heart that love humiliated in its
nakedness is greater than love that seeks triumph in disguise; and he was
ashamed.
But suddenly he raised his head, and like one waking from sleep he
outstretched his arms and said, “Night is over, and we children of night
must die when dawn comes leaping upon the hills; and out of our ashes a
mightier love shall rise. And it shall laugh in the sun, and it shall be
deathless.”
*** END OF THE PROJECT GUTENBERG EBOOK THE FORERUNNER,
HIS PARABLES AND POEMS ***
Updated editions will replace the previous one—the old editions will
be renamed.
Creating the works from print editions not protected by U.S.
copyright law means that no one owns a United States copyright in
these works, so the Foundation (and you!) can copy and distribute it
in the United States without permission and without paying
copyright royalties. Special rules, set forth in the General Terms of
Use part of this license, apply to copying and distributing Project
Gutenberg™ electronic works to protect the PROJECT GUTENBERG™
concept and trademark. Project Gutenberg is a registered trademark,
and may not be used if you charge for an eBook, except by following
the terms of the trademark license, including paying royalties for use
of the Project Gutenberg trademark. If you do not charge anything
for copies of this eBook, complying with the trademark license is
very easy. You may use this eBook for nearly any purpose such as
creation of derivative works, reports, performances and research.
Project Gutenberg eBooks may be modified and printed and given
away—you may do practically ANYTHING in the United States with
eBooks not protected by U.S. copyright law. Redistribution is subject
to the trademark license, especially commercial redistribution.
START: FULL LICENSE
THE FULL PROJECT GUTENBERG LICENSE
PLEASE READ THIS BEFORE YOU DISTRIBUTE OR USE THIS WORK
To protect the Project Gutenberg™ mission of promoting the free
distribution of electronic works, by using or distributing this work (or
any other work associated in any way with the phrase “Project
Gutenberg”), you agree to comply with all the terms of the Full
Project Gutenberg™ License available with this file or online at
www.gutenberg.org/license.
Section 1. General Terms of Use and
Redistributing Project Gutenberg™
electronic works
1.A. By reading or using any part of this Project Gutenberg™
electronic work, you indicate that you have read, understand, agree
to and accept all the terms of this license and intellectual property
(trademark/copyright) agreement. If you do not agree to abide by all
the terms of this agreement, you must cease using and return or
destroy all copies of Project Gutenberg™ electronic works in your
possession. If you paid a fee for obtaining a copy of or access to a
Project Gutenberg™ electronic work and you do not agree to be
bound by the terms of this agreement, you may obtain a refund
from the person or entity to whom you paid the fee as set forth in
paragraph 1.E.8.
1.B. “Project Gutenberg” is a registered trademark. It may only be
used on or associated in any way with an electronic work by people
who agree to be bound by the terms of this agreement. There are a
few things that you can do with most Project Gutenberg™ electronic
works even without complying with the full terms of this agreement.
See paragraph 1.C below. There are a lot of things you can do with
Project Gutenberg™ electronic works if you follow the terms of this
agreement and help preserve free future access to Project
Gutenberg™ electronic works. See paragraph 1.E below.
1.C. The Project Gutenberg Literary Archive Foundation (“the
Foundation” or PGLAF), owns a compilation copyright in the
collection of Project Gutenberg™ electronic works. Nearly all the
individual works in the collection are in the public domain in the
United States. If an individual work is unprotected by copyright law
in the United States and you are located in the United States, we do
not claim a right to prevent you from copying, distributing,
performing, displaying or creating derivative works based on the
work as long as all references to Project Gutenberg are removed. Of
course, we hope that you will support the Project Gutenberg™
mission of promoting free access to electronic works by freely
sharing Project Gutenberg™ works in compliance with the terms of
this agreement for keeping the Project Gutenberg™ name associated
with the work. You can easily comply with the terms of this
agreement by keeping this work in the same format with its attached
full Project Gutenberg™ License when you share it without charge
with others.
1.D. The copyright laws of the place where you are located also
govern what you can do with this work. Copyright laws in most
countries are in a constant state of change. If you are outside the
United States, check the laws of your country in addition to the
terms of this agreement before downloading, copying, displaying,
performing, distributing or creating derivative works based on this
work or any other Project Gutenberg™ work. The Foundation makes
no representations concerning the copyright status of any work in
any country other than the United States.
1.E. Unless you have removed all references to Project Gutenberg:
1.E.1. The following sentence, with active links to, or other
immediate access to, the full Project Gutenberg™ License must
appear prominently whenever any copy of a Project Gutenberg™
work (any work on which the phrase “Project Gutenberg” appears,
or with which the phrase “Project Gutenberg” is associated) is
accessed, displayed, performed, viewed, copied or distributed:
This eBook is for the use of anyone anywhere in the United
States and most other parts of the world at no cost and with
almost no restrictions whatsoever. You may copy it, give it away
or re-use it under the terms of the Project Gutenberg License
included with this eBook or online at www.gutenberg.org. If you
are not located in the United States, you will have to check the
laws of the country where you are located before using this
eBook.
1.E.2. If an individual Project Gutenberg™ electronic work is derived
from texts not protected by U.S. copyright law (does not contain a
notice indicating that it is posted with permission of the copyright
holder), the work can be copied and distributed to anyone in the
United States without paying any fees or charges. If you are
redistributing or providing access to a work with the phrase “Project
Gutenberg” associated with or appearing on the work, you must
comply either with the requirements of paragraphs 1.E.1 through
1.E.7 or obtain permission for the use of the work and the Project
Gutenberg™ trademark as set forth in paragraphs 1.E.8 or 1.E.9.
1.E.3. If an individual Project Gutenberg™ electronic work is posted
with the permission of the copyright holder, your use and distribution
must comply with both paragraphs 1.E.1 through 1.E.7 and any
additional terms imposed by the copyright holder. Additional terms
will be linked to the Project Gutenberg™ License for all works posted
with the permission of the copyright holder found at the beginning
of this work.
1.E.4. Do not unlink or detach or remove the full Project
Gutenberg™ License terms from this work, or any files containing a
part of this work or any other work associated with Project
Gutenberg™.
1.E.5. Do not copy, display, perform, distribute or redistribute this
electronic work, or any part of this electronic work, without
prominently displaying the sentence set forth in paragraph 1.E.1
with active links or immediate access to the full terms of the Project
Gutenberg™ License.
1.E.6. You may convert to and distribute this work in any binary,
compressed, marked up, nonproprietary or proprietary form,
including any word processing or hypertext form. However, if you
provide access to or distribute copies of a Project Gutenberg™ work
in a format other than “Plain Vanilla ASCII” or other format used in
the official version posted on the official Project Gutenberg™ website
(www.gutenberg.org), you must, at no additional cost, fee or
expense to the user, provide a copy, a means of exporting a copy, or
a means of obtaining a copy upon request, of the work in its original
“Plain Vanilla ASCII” or other form. Any alternate format must
include the full Project Gutenberg™ License as specified in
paragraph 1.E.1.
1.E.7. Do not charge a fee for access to, viewing, displaying,
performing, copying or distributing any Project Gutenberg™ works
unless you comply with paragraph 1.E.8 or 1.E.9.
1.E.8. You may charge a reasonable fee for copies of or providing
access to or distributing Project Gutenberg™ electronic works
provided that:
• You pay a royalty fee of 20% of the gross profits you derive
from the use of Project Gutenberg™ works calculated using the
method you already use to calculate your applicable taxes. The
fee is owed to the owner of the Project Gutenberg™ trademark,
but he has agreed to donate royalties under this paragraph to
the Project Gutenberg Literary Archive Foundation. Royalty
payments must be paid within 60 days following each date on
which you prepare (or are legally required to prepare) your
periodic tax returns. Royalty payments should be clearly marked
as such and sent to the Project Gutenberg Literary Archive
Foundation at the address specified in Section 4, “Information
about donations to the Project Gutenberg Literary Archive
Foundation.”
• You provide a full refund of any money paid by a user who
notifies you in writing (or by e-mail) within 30 days of receipt
that s/he does not agree to the terms of the full Project
Gutenberg™ License. You must require such a user to return or
destroy all copies of the works possessed in a physical medium
and discontinue all use of and all access to other copies of
Project Gutenberg™ works.
• You provide, in accordance with paragraph 1.F.3, a full refund of
any money paid for a work or a replacement copy, if a defect in
the electronic work is discovered and reported to you within 90
days of receipt of the work.
• You comply with all other terms of this agreement for free
distribution of Project Gutenberg™ works.
1.E.9. If you wish to charge a fee or distribute a Project Gutenberg™
electronic work or group of works on different terms than are set
forth in this agreement, you must obtain permission in writing from
the Project Gutenberg Literary Archive Foundation, the manager of
the Project Gutenberg™ trademark. Contact the Foundation as set
forth in Section 3 below.
1.F.
1.F.1. Project Gutenberg volunteers and employees expend
considerable effort to identify, do copyright research on, transcribe
and proofread works not protected by U.S. copyright law in creating
the Project Gutenberg™ collection. Despite these efforts, Project
Gutenberg™ electronic works, and the medium on which they may
be stored, may contain “Defects,” such as, but not limited to,
incomplete, inaccurate or corrupt data, transcription errors, a
copyright or other intellectual property infringement, a defective or
damaged disk or other medium, a computer virus, or computer
codes that damage or cannot be read by your equipment.
1.F.2. LIMITED WARRANTY, DISCLAIMER OF DAMAGES - Except for
the “Right of Replacement or Refund” described in paragraph 1.F.3,
the Project Gutenberg Literary Archive Foundation, the owner of the
Project Gutenberg™ trademark, and any other party distributing a
Project Gutenberg™ electronic work under this agreement, disclaim
all liability to you for damages, costs and expenses, including legal
fees. YOU AGREE THAT YOU HAVE NO REMEDIES FOR
NEGLIGENCE, STRICT LIABILITY, BREACH OF WARRANTY OR
BREACH OF CONTRACT EXCEPT THOSE PROVIDED IN PARAGRAPH
1.F.3. YOU AGREE THAT THE FOUNDATION, THE TRADEMARK
OWNER, AND ANY DISTRIBUTOR UNDER THIS AGREEMENT WILL
NOT BE LIABLE TO YOU FOR ACTUAL, DIRECT, INDIRECT,
CONSEQUENTIAL, PUNITIVE OR INCIDENTAL DAMAGES EVEN IF
YOU GIVE NOTICE OF THE POSSIBILITY OF SUCH DAMAGE.
1.F.3. LIMITED RIGHT OF REPLACEMENT OR REFUND - If you
discover a defect in this electronic work within 90 days of receiving
it, you can receive a refund of the money (if any) you paid for it by
sending a written explanation to the person you received the work
from. If you received the work on a physical medium, you must
return the medium with your written explanation. The person or
entity that provided you with the defective work may elect to provide
a replacement copy in lieu of a refund. If you received the work
electronically, the person or entity providing it to you may choose to
give you a second opportunity to receive the work electronically in
lieu of a refund. If the second copy is also defective, you may
demand a refund in writing without further opportunities to fix the
problem.
1.F.4. Except for the limited right of replacement or refund set forth
in paragraph 1.F.3, this work is provided to you ‘AS-IS’, WITH NO
OTHER WARRANTIES OF ANY KIND, EXPRESS OR IMPLIED,
INCLUDING BUT NOT LIMITED TO WARRANTIES OF
MERCHANTABILITY OR FITNESS FOR ANY PURPOSE.
1.F.5. Some states do not allow disclaimers of certain implied
warranties or the exclusion or limitation of certain types of damages.
If any disclaimer or limitation set forth in this agreement violates the
law of the state applicable to this agreement, the agreement shall be
interpreted to make the maximum disclaimer or limitation permitted
by the applicable state law. The invalidity or unenforceability of any
provision of this agreement shall not void the remaining provisions.
1.F.6. INDEMNITY - You agree to indemnify and hold the Foundation,
the trademark owner, any agent or employee of the Foundation,
anyone providing copies of Project Gutenberg™ electronic works in
accordance with this agreement, and any volunteers associated with
the production, promotion and distribution of Project Gutenberg™
electronic works, harmless from all liability, costs and expenses,
including legal fees, that arise directly or indirectly from any of the
following which you do or cause to occur: (a) distribution of this or
any Project Gutenberg™ work, (b) alteration, modification, or
additions or deletions to any Project Gutenberg™ work, and (c) any
Defect you cause.
Section 2. Information about the Mission
of Project Gutenberg™
Project Gutenberg™ is synonymous with the free distribution of
electronic works in formats readable by the widest variety of
computers including obsolete, old, middle-aged and new computers.
It exists because of the efforts of hundreds of volunteers and
donations from people in all walks of life.
Volunteers and financial support to provide volunteers with the
assistance they need are critical to reaching Project Gutenberg™’s
goals and ensuring that the Project Gutenberg™ collection will
remain freely available for generations to come. In 2001, the Project
Gutenberg Literary Archive Foundation was created to provide a
secure and permanent future for Project Gutenberg™ and future
generations. To learn more about the Project Gutenberg Literary
Archive Foundation and how your efforts and donations can help,
see Sections 3 and 4 and the Foundation information page at
www.gutenberg.org.
Section 3. Information about the Project
Gutenberg Literary Archive Foundation
The Project Gutenberg Literary Archive Foundation is a non-profit
501(c)(3) educational corporation organized under the laws of the
state of Mississippi and granted tax exempt status by the Internal
Revenue Service. The Foundation’s EIN or federal tax identification
number is 64-6221541. Contributions to the Project Gutenberg
Literary Archive Foundation are tax deductible to the full extent
permitted by U.S. federal laws and your state’s laws.
The Foundation’s business office is located at 809 North 1500 West,
Salt Lake City, UT 84116, (801) 596-1887. Email contact links and up
to date contact information can be found at the Foundation’s website
and official page at www.gutenberg.org/contact
Section 4. Information about Donations to
the Project Gutenberg Literary Archive
Foundation
Project Gutenberg™ depends upon and cannot survive without
widespread public support and donations to carry out its mission of
increasing the number of public domain and licensed works that can
be freely distributed in machine-readable form accessible by the
widest array of equipment including outdated equipment. Many
small donations ($1 to $5,000) are particularly important to
maintaining tax exempt status with the IRS.
The Foundation is committed to complying with the laws regulating
charities and charitable donations in all 50 states of the United
States. Compliance requirements are not uniform and it takes a
considerable effort, much paperwork and many fees to meet and
keep up with these requirements. We do not solicit donations in
locations where we have not received written confirmation of
compliance. To SEND DONATIONS or determine the status of
compliance for any particular state visit www.gutenberg.org/donate.
While we cannot and do not solicit contributions from states where
we have not met the solicitation requirements, we know of no
prohibition against accepting unsolicited donations from donors in
such states who approach us with offers to donate.
International donations are gratefully accepted, but we cannot make
any statements concerning tax treatment of donations received from
outside the United States. U.S. laws alone swamp our small staff.
Please check the Project Gutenberg web pages for current donation
methods and addresses. Donations are accepted in a number of
other ways including checks, online payments and credit card
donations. To donate, please visit: www.gutenberg.org/donate.
Section 5. General Information About
Project Gutenberg™ electronic works
Professor Michael S. Hart was the originator of the Project
Gutenberg™ concept of a library of electronic works that could be
freely shared with anyone. For forty years, he produced and
distributed Project Gutenberg™ eBooks with only a loose network of
volunteer support.
Project Gutenberg™ eBooks are often created from several printed
editions, all of which are confirmed as not protected by copyright in
the U.S. unless a copyright notice is included. Thus, we do not
necessarily keep eBooks in compliance with any particular paper
edition.
Most people start at our website which has the main PG search
facility: www.gutenberg.org.
This website includes information about Project Gutenberg™,
including how to make donations to the Project Gutenberg Literary
Archive Foundation, how to help produce our new eBooks, and how
to subscribe to our email newsletter to hear about new eBooks.
Introdução À Visão Computacional Uma abordagem prática com Python e OpenCV 1st Edition Felipe Barelli
back
back

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Introdução À Visão Computacional Uma abordagem prática com Python e OpenCV 1st Edition Felipe Barelli (20)

Computação física com Arduino e Raspberry Pi
Computação física com Arduino e Raspberry PiComputação física com Arduino e Raspberry Pi
Computação física com Arduino e Raspberry Pi
Diemesleno Carvalho
 
C.E.S.A.R - Prototipación Electronica en Diseño
C.E.S.A.R - Prototipación Electronica en DiseñoC.E.S.A.R - Prototipación Electronica en Diseño
C.E.S.A.R - Prototipación Electronica en Diseño
Tiago Barros
 
Inteligencia Artificial
Inteligencia ArtificialInteligencia Artificial
Inteligencia Artificial
Leonardo Perini
 
Roda de Conversa - Inteligência Artificial & Internet das Coisas
Roda de Conversa - Inteligência Artificial & Internet das CoisasRoda de Conversa - Inteligência Artificial & Internet das Coisas
Roda de Conversa - Inteligência Artificial & Internet das Coisas
Felipe Mota
 
Introdução a IA no Azure
Introdução a IA  no AzureIntrodução a IA  no Azure
Introdução a IA no Azure
Thaissa Bueno Sanches
 
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL + COMPUTAÇÃO QUÂNTICA = MAIOR REVOLUÇÃO TECNOLÓGICA D...
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL + COMPUTAÇÃO QUÂNTICA = MAIOR REVOLUÇÃO TECNOLÓGICA D...INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL + COMPUTAÇÃO QUÂNTICA = MAIOR REVOLUÇÃO TECNOLÓGICA D...
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL + COMPUTAÇÃO QUÂNTICA = MAIOR REVOLUÇÃO TECNOLÓGICA D...
Faga1939
 
o que é Inteligencia artificial (IA)
o que é Inteligencia artificial (IA)o que é Inteligencia artificial (IA)
o que é Inteligencia artificial (IA)
kevinfodam
 
Controle de um braço robótico utilizando o sensor Microsoft Kinect
Controle de um braço robótico utilizando o sensor Microsoft KinectControle de um braço robótico utilizando o sensor Microsoft Kinect
Controle de um braço robótico utilizando o sensor Microsoft Kinect
Willian Rodrigues
 
Tcc final - fsa2006
Tcc   final - fsa2006Tcc   final - fsa2006
Tcc final - fsa2006
edson_mcz
 
TCC SISTEMAS DIDÁTICOS NO ENSINO DEROBÓTICA
TCC SISTEMAS DIDÁTICOS NO ENSINO DEROBÓTICATCC SISTEMAS DIDÁTICOS NO ENSINO DEROBÓTICA
TCC SISTEMAS DIDÁTICOS NO ENSINO DEROBÓTICA
hellendiniz4
 
Uma breve introdução ao Big Data e Inteligência Artificial.pptx
Uma breve introdução ao Big Data e Inteligência Artificial.pptxUma breve introdução ao Big Data e Inteligência Artificial.pptx
Uma breve introdução ao Big Data e Inteligência Artificial.pptx
Alessandro Binhara
 
Engenharia do Conhecimento e Inteligência Artificial - Aula 1/3
Engenharia do Conhecimento e Inteligência Artificial - Aula 1/3Engenharia do Conhecimento e Inteligência Artificial - Aula 1/3
Engenharia do Conhecimento e Inteligência Artificial - Aula 1/3
Roberto C. S. Pacheco
 
Infraestrutura De Hardware Volume 1 2 e 3
Infraestrutura De Hardware   Volume 1 2 e 3Infraestrutura De Hardware   Volume 1 2 e 3
Infraestrutura De Hardware Volume 1 2 e 3
Albérico Henrique
 
Tecnologia da Informação
Tecnologia da InformaçãoTecnologia da Informação
Tecnologia da Informação
cleusamoreira
 
E-OBRAS: Proposta de Desenvolvimento do Protótipo de Sistema para Secretarias...
E-OBRAS: Proposta de Desenvolvimento do Protótipo de Sistema para Secretarias...E-OBRAS: Proposta de Desenvolvimento do Protótipo de Sistema para Secretarias...
E-OBRAS: Proposta de Desenvolvimento do Protótipo de Sistema para Secretarias...
Paulo Steinhauser
 
E-OBRAS: Proposta de Desenvolvimento do Protótipo de Sistema para Secretarias...
E-OBRAS: Proposta de Desenvolvimento do Protótipo de Sistema para Secretarias...E-OBRAS: Proposta de Desenvolvimento do Protótipo de Sistema para Secretarias...
E-OBRAS: Proposta de Desenvolvimento do Protótipo de Sistema para Secretarias...
Paulo Steinhauser
 
Proposta de Projeto de Pesquisa - CEFET - 2014
Proposta de Projeto de Pesquisa - CEFET - 2014Proposta de Projeto de Pesquisa - CEFET - 2014
Proposta de Projeto de Pesquisa - CEFET - 2014
Waldir R. Pires Jr
 
Algoritmos com java script
Algoritmos com java scriptAlgoritmos com java script
Algoritmos com java script
Edigleysson Silva
 
Trabalho de fundamentos de informática.pptx
Trabalho de fundamentos de informática.pptxTrabalho de fundamentos de informática.pptx
Trabalho de fundamentos de informática.pptx
samuel62302
 
4
44
4
ToSousa
 
Computação física com Arduino e Raspberry Pi
Computação física com Arduino e Raspberry PiComputação física com Arduino e Raspberry Pi
Computação física com Arduino e Raspberry Pi
Diemesleno Carvalho
 
C.E.S.A.R - Prototipación Electronica en Diseño
C.E.S.A.R - Prototipación Electronica en DiseñoC.E.S.A.R - Prototipación Electronica en Diseño
C.E.S.A.R - Prototipación Electronica en Diseño
Tiago Barros
 
Roda de Conversa - Inteligência Artificial & Internet das Coisas
Roda de Conversa - Inteligência Artificial & Internet das CoisasRoda de Conversa - Inteligência Artificial & Internet das Coisas
Roda de Conversa - Inteligência Artificial & Internet das Coisas
Felipe Mota
 
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL + COMPUTAÇÃO QUÂNTICA = MAIOR REVOLUÇÃO TECNOLÓGICA D...
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL + COMPUTAÇÃO QUÂNTICA = MAIOR REVOLUÇÃO TECNOLÓGICA D...INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL + COMPUTAÇÃO QUÂNTICA = MAIOR REVOLUÇÃO TECNOLÓGICA D...
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL + COMPUTAÇÃO QUÂNTICA = MAIOR REVOLUÇÃO TECNOLÓGICA D...
Faga1939
 
o que é Inteligencia artificial (IA)
o que é Inteligencia artificial (IA)o que é Inteligencia artificial (IA)
o que é Inteligencia artificial (IA)
kevinfodam
 
Controle de um braço robótico utilizando o sensor Microsoft Kinect
Controle de um braço robótico utilizando o sensor Microsoft KinectControle de um braço robótico utilizando o sensor Microsoft Kinect
Controle de um braço robótico utilizando o sensor Microsoft Kinect
Willian Rodrigues
 
Tcc final - fsa2006
Tcc   final - fsa2006Tcc   final - fsa2006
Tcc final - fsa2006
edson_mcz
 
TCC SISTEMAS DIDÁTICOS NO ENSINO DEROBÓTICA
TCC SISTEMAS DIDÁTICOS NO ENSINO DEROBÓTICATCC SISTEMAS DIDÁTICOS NO ENSINO DEROBÓTICA
TCC SISTEMAS DIDÁTICOS NO ENSINO DEROBÓTICA
hellendiniz4
 
Uma breve introdução ao Big Data e Inteligência Artificial.pptx
Uma breve introdução ao Big Data e Inteligência Artificial.pptxUma breve introdução ao Big Data e Inteligência Artificial.pptx
Uma breve introdução ao Big Data e Inteligência Artificial.pptx
Alessandro Binhara
 
Engenharia do Conhecimento e Inteligência Artificial - Aula 1/3
Engenharia do Conhecimento e Inteligência Artificial - Aula 1/3Engenharia do Conhecimento e Inteligência Artificial - Aula 1/3
Engenharia do Conhecimento e Inteligência Artificial - Aula 1/3
Roberto C. S. Pacheco
 
Infraestrutura De Hardware Volume 1 2 e 3
Infraestrutura De Hardware   Volume 1 2 e 3Infraestrutura De Hardware   Volume 1 2 e 3
Infraestrutura De Hardware Volume 1 2 e 3
Albérico Henrique
 
Tecnologia da Informação
Tecnologia da InformaçãoTecnologia da Informação
Tecnologia da Informação
cleusamoreira
 
E-OBRAS: Proposta de Desenvolvimento do Protótipo de Sistema para Secretarias...
E-OBRAS: Proposta de Desenvolvimento do Protótipo de Sistema para Secretarias...E-OBRAS: Proposta de Desenvolvimento do Protótipo de Sistema para Secretarias...
E-OBRAS: Proposta de Desenvolvimento do Protótipo de Sistema para Secretarias...
Paulo Steinhauser
 
E-OBRAS: Proposta de Desenvolvimento do Protótipo de Sistema para Secretarias...
E-OBRAS: Proposta de Desenvolvimento do Protótipo de Sistema para Secretarias...E-OBRAS: Proposta de Desenvolvimento do Protótipo de Sistema para Secretarias...
E-OBRAS: Proposta de Desenvolvimento do Protótipo de Sistema para Secretarias...
Paulo Steinhauser
 
Proposta de Projeto de Pesquisa - CEFET - 2014
Proposta de Projeto de Pesquisa - CEFET - 2014Proposta de Projeto de Pesquisa - CEFET - 2014
Proposta de Projeto de Pesquisa - CEFET - 2014
Waldir R. Pires Jr
 
Trabalho de fundamentos de informática.pptx
Trabalho de fundamentos de informática.pptxTrabalho de fundamentos de informática.pptx
Trabalho de fundamentos de informática.pptx
samuel62302
 

Último (20)

Fundamentals of Canadian Nursing Concepts Process and Practice Canadian 3rd E...
Fundamentals of Canadian Nursing Concepts Process and Practice Canadian 3rd E...Fundamentals of Canadian Nursing Concepts Process and Practice Canadian 3rd E...
Fundamentals of Canadian Nursing Concepts Process and Practice Canadian 3rd E...
xyhqjxaf3854
 
O Brasil do sertão...................pptx
O Brasil do sertão...................pptxO Brasil do sertão...................pptx
O Brasil do sertão...................pptx
ocg50
 
Slide_Elementos da Música e Cultura Brasileira.pptx
Slide_Elementos da Música e Cultura Brasileira.pptxSlide_Elementos da Música e Cultura Brasileira.pptx
Slide_Elementos da Música e Cultura Brasileira.pptx
juninho keyboard
 
Passa_ou_Repassa_Operacoes_operações_básicas_fundamental2
Passa_ou_Repassa_Operacoes_operações_básicas_fundamental2Passa_ou_Repassa_Operacoes_operações_básicas_fundamental2
Passa_ou_Repassa_Operacoes_operações_básicas_fundamental2
FabioFerreira733271
 
Slides Lição 11, Betel, A participação das mulheres no ministério de Jesus.pptx
Slides Lição 11, Betel, A participação das mulheres no ministério de Jesus.pptxSlides Lição 11, Betel, A participação das mulheres no ministério de Jesus.pptx
Slides Lição 11, Betel, A participação das mulheres no ministério de Jesus.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
Água e seus desdobramentos e importância
Água e seus desdobramentos e importânciaÁgua e seus desdobramentos e importância
Água e seus desdobramentos e importância
PedroHenriqueFreitas50
 
ENERGIA NUCLEAR -- Fontes de energia.pdf
ENERGIA NUCLEAR -- Fontes de energia.pdfENERGIA NUCLEAR -- Fontes de energia.pdf
ENERGIA NUCLEAR -- Fontes de energia.pdf
Henrique Pontes
 
AULA 04 - EQUILÍBRIO QUÍMICO - PARTE 2.ppt
AULA 04 - EQUILÍBRIO QUÍMICO - PARTE 2.pptAULA 04 - EQUILÍBRIO QUÍMICO - PARTE 2.ppt
AULA 04 - EQUILÍBRIO QUÍMICO - PARTE 2.ppt
Vtonetto
 
cariologia_nucleo_celular_aula_2025_extensivo
cariologia_nucleo_celular_aula_2025_extensivocariologia_nucleo_celular_aula_2025_extensivo
cariologia_nucleo_celular_aula_2025_extensivo
thomaznova1
 
_Mediação de Conflitos com Dra. Úrsula Souza - UNIPAZ RO.pdf
_Mediação de Conflitos com Dra. Úrsula Souza - UNIPAZ RO.pdf_Mediação de Conflitos com Dra. Úrsula Souza - UNIPAZ RO.pdf
_Mediação de Conflitos com Dra. Úrsula Souza - UNIPAZ RO.pdf
FranciscaDamas3
 
A tabela periódica é uma disposição sistemática dos elementos químicos
A tabela periódica é uma disposição sistemática dos elementos químicosA tabela periódica é uma disposição sistemática dos elementos químicos
A tabela periódica é uma disposição sistemática dos elementos químicos
lekamell
 
Apresentação_1ºMódulo Ciclo Formativo Municipal Eixo EI_2025 GESTÃO.pptx
Apresentação_1ºMódulo Ciclo Formativo Municipal Eixo EI_2025 GESTÃO.pptxApresentação_1ºMódulo Ciclo Formativo Municipal Eixo EI_2025 GESTÃO.pptx
Apresentação_1ºMódulo Ciclo Formativo Municipal Eixo EI_2025 GESTÃO.pptx
CibelleKarine
 
13 - Seguranca com veiculos (direcao defensiva) SEP.pptx
13 - Seguranca com veiculos (direcao defensiva) SEP.pptx13 - Seguranca com veiculos (direcao defensiva) SEP.pptx
13 - Seguranca com veiculos (direcao defensiva) SEP.pptx
dieimersontst
 
Avaliacao-Psicopedagogica-Na-Pratica.pdf
Avaliacao-Psicopedagogica-Na-Pratica.pdfAvaliacao-Psicopedagogica-Na-Pratica.pdf
Avaliacao-Psicopedagogica-Na-Pratica.pdf
bouchabkililian
 
Poetas contemporâneos Poetas contemporâneos
Poetas contemporâneos Poetas contemporâneosPoetas contemporâneos Poetas contemporâneos
Poetas contemporâneos Poetas contemporâneos
InsRacho1
 
Projeto em Educação/Animação Comunitária. Cadernos de Educação de Infância
Projeto em Educação/Animação Comunitária. Cadernos de Educação de InfânciaProjeto em Educação/Animação Comunitária. Cadernos de Educação de Infância
Projeto em Educação/Animação Comunitária. Cadernos de Educação de Infância
Henrique Santos
 
Desvendando-a-Velocidade-das-Reacoes-Quimicas - final.pdf
Desvendando-a-Velocidade-das-Reacoes-Quimicas - final.pdfDesvendando-a-Velocidade-das-Reacoes-Quimicas - final.pdf
Desvendando-a-Velocidade-das-Reacoes-Quimicas - final.pdf
GladePereira
 
Multiplicação divertida - 2, 3, 4, e 5.
Multiplicação  divertida  - 2, 3, 4, e 5.Multiplicação  divertida  - 2, 3, 4, e 5.
Multiplicação divertida - 2, 3, 4, e 5.
Mary Alvarenga
 
MAPA - LIBRAS - 52_2025 - UNICESUMAR ---
MAPA - LIBRAS - 52_2025 - UNICESUMAR ---MAPA - LIBRAS - 52_2025 - UNICESUMAR ---
MAPA - LIBRAS - 52_2025 - UNICESUMAR ---
Excellence Educacional
 
A Importância Dos Corretores Ortográficos (aidocmaker.com).pptx
A Importância Dos Corretores Ortográficos (aidocmaker.com).pptxA Importância Dos Corretores Ortográficos (aidocmaker.com).pptx
A Importância Dos Corretores Ortográficos (aidocmaker.com).pptx
allnrecoder
 
Fundamentals of Canadian Nursing Concepts Process and Practice Canadian 3rd E...
Fundamentals of Canadian Nursing Concepts Process and Practice Canadian 3rd E...Fundamentals of Canadian Nursing Concepts Process and Practice Canadian 3rd E...
Fundamentals of Canadian Nursing Concepts Process and Practice Canadian 3rd E...
xyhqjxaf3854
 
O Brasil do sertão...................pptx
O Brasil do sertão...................pptxO Brasil do sertão...................pptx
O Brasil do sertão...................pptx
ocg50
 
Slide_Elementos da Música e Cultura Brasileira.pptx
Slide_Elementos da Música e Cultura Brasileira.pptxSlide_Elementos da Música e Cultura Brasileira.pptx
Slide_Elementos da Música e Cultura Brasileira.pptx
juninho keyboard
 
Passa_ou_Repassa_Operacoes_operações_básicas_fundamental2
Passa_ou_Repassa_Operacoes_operações_básicas_fundamental2Passa_ou_Repassa_Operacoes_operações_básicas_fundamental2
Passa_ou_Repassa_Operacoes_operações_básicas_fundamental2
FabioFerreira733271
 
Slides Lição 11, Betel, A participação das mulheres no ministério de Jesus.pptx
Slides Lição 11, Betel, A participação das mulheres no ministério de Jesus.pptxSlides Lição 11, Betel, A participação das mulheres no ministério de Jesus.pptx
Slides Lição 11, Betel, A participação das mulheres no ministério de Jesus.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
Água e seus desdobramentos e importância
Água e seus desdobramentos e importânciaÁgua e seus desdobramentos e importância
Água e seus desdobramentos e importância
PedroHenriqueFreitas50
 
ENERGIA NUCLEAR -- Fontes de energia.pdf
ENERGIA NUCLEAR -- Fontes de energia.pdfENERGIA NUCLEAR -- Fontes de energia.pdf
ENERGIA NUCLEAR -- Fontes de energia.pdf
Henrique Pontes
 
AULA 04 - EQUILÍBRIO QUÍMICO - PARTE 2.ppt
AULA 04 - EQUILÍBRIO QUÍMICO - PARTE 2.pptAULA 04 - EQUILÍBRIO QUÍMICO - PARTE 2.ppt
AULA 04 - EQUILÍBRIO QUÍMICO - PARTE 2.ppt
Vtonetto
 
cariologia_nucleo_celular_aula_2025_extensivo
cariologia_nucleo_celular_aula_2025_extensivocariologia_nucleo_celular_aula_2025_extensivo
cariologia_nucleo_celular_aula_2025_extensivo
thomaznova1
 
_Mediação de Conflitos com Dra. Úrsula Souza - UNIPAZ RO.pdf
_Mediação de Conflitos com Dra. Úrsula Souza - UNIPAZ RO.pdf_Mediação de Conflitos com Dra. Úrsula Souza - UNIPAZ RO.pdf
_Mediação de Conflitos com Dra. Úrsula Souza - UNIPAZ RO.pdf
FranciscaDamas3
 
A tabela periódica é uma disposição sistemática dos elementos químicos
A tabela periódica é uma disposição sistemática dos elementos químicosA tabela periódica é uma disposição sistemática dos elementos químicos
A tabela periódica é uma disposição sistemática dos elementos químicos
lekamell
 
Apresentação_1ºMódulo Ciclo Formativo Municipal Eixo EI_2025 GESTÃO.pptx
Apresentação_1ºMódulo Ciclo Formativo Municipal Eixo EI_2025 GESTÃO.pptxApresentação_1ºMódulo Ciclo Formativo Municipal Eixo EI_2025 GESTÃO.pptx
Apresentação_1ºMódulo Ciclo Formativo Municipal Eixo EI_2025 GESTÃO.pptx
CibelleKarine
 
13 - Seguranca com veiculos (direcao defensiva) SEP.pptx
13 - Seguranca com veiculos (direcao defensiva) SEP.pptx13 - Seguranca com veiculos (direcao defensiva) SEP.pptx
13 - Seguranca com veiculos (direcao defensiva) SEP.pptx
dieimersontst
 
Avaliacao-Psicopedagogica-Na-Pratica.pdf
Avaliacao-Psicopedagogica-Na-Pratica.pdfAvaliacao-Psicopedagogica-Na-Pratica.pdf
Avaliacao-Psicopedagogica-Na-Pratica.pdf
bouchabkililian
 
Poetas contemporâneos Poetas contemporâneos
Poetas contemporâneos Poetas contemporâneosPoetas contemporâneos Poetas contemporâneos
Poetas contemporâneos Poetas contemporâneos
InsRacho1
 
Projeto em Educação/Animação Comunitária. Cadernos de Educação de Infância
Projeto em Educação/Animação Comunitária. Cadernos de Educação de InfânciaProjeto em Educação/Animação Comunitária. Cadernos de Educação de Infância
Projeto em Educação/Animação Comunitária. Cadernos de Educação de Infância
Henrique Santos
 
Desvendando-a-Velocidade-das-Reacoes-Quimicas - final.pdf
Desvendando-a-Velocidade-das-Reacoes-Quimicas - final.pdfDesvendando-a-Velocidade-das-Reacoes-Quimicas - final.pdf
Desvendando-a-Velocidade-das-Reacoes-Quimicas - final.pdf
GladePereira
 
Multiplicação divertida - 2, 3, 4, e 5.
Multiplicação  divertida  - 2, 3, 4, e 5.Multiplicação  divertida  - 2, 3, 4, e 5.
Multiplicação divertida - 2, 3, 4, e 5.
Mary Alvarenga
 
MAPA - LIBRAS - 52_2025 - UNICESUMAR ---
MAPA - LIBRAS - 52_2025 - UNICESUMAR ---MAPA - LIBRAS - 52_2025 - UNICESUMAR ---
MAPA - LIBRAS - 52_2025 - UNICESUMAR ---
Excellence Educacional
 
A Importância Dos Corretores Ortográficos (aidocmaker.com).pptx
A Importância Dos Corretores Ortográficos (aidocmaker.com).pptxA Importância Dos Corretores Ortográficos (aidocmaker.com).pptx
A Importância Dos Corretores Ortográficos (aidocmaker.com).pptx
allnrecoder
 
Anúncio

Introdução À Visão Computacional Uma abordagem prática com Python e OpenCV 1st Edition Felipe Barelli

  • 1. Introdução À Visão Computacional Uma abordagem prática com Python e OpenCV 1st Edition Felipe Barelli install download http://ebookstep.com/product/introducao-a-visao-computacional- uma-abordagem-pratica-com-python-e-opencv-1st-edition-felipe- barelli/ Download more ebook from https://ebookstep.com
  • 2. We believe these products will be a great fit for you. Click the link to download now, or visit ebookstep.com to discover even more! Teoria Computacional de Grafos: Os algoritmos Com programas Python 1st Edition Jayme Luiz Szwarcfiter http://ebookstep.com/product/teoria-computacional-de-grafos-os- algoritmos-com-programas-python-1st-edition-jayme-luiz- szwarcfiter/ OpenCV 3 Computer Vision with Python Cookbook Leverage the power of OpenCV 3 and Python to build computer vision applications 1st Edition Alexey Spizhevoy http://ebookstep.com/product/opencv-3-computer-vision-with- python-cookbook-leverage-the-power-of-opencv-3-and-python-to- build-computer-vision-applications-1st-edition-alexey-spizhevoy/ Algas Uma abordagem filogenética taxonômica e ecológica Portuguese Edition Iara Maria Franceschini http://ebookstep.com/product/algas-uma-abordagem-filogenetica- taxonomica-e-ecologica-portuguese-edition-iara-maria- franceschini/ Resistência dos Materiais - Uma Abordagem Sintética 1st Edition Marcelo Greco http://ebookstep.com/product/resistencia-dos-materiais-uma- abordagem-sintetica-1st-edition-marcelo-greco/
  • 3. Computação Evolucionária Aplique os Algoritmos Genéticos com Python e Numpy 1st Edition Eduardo Pereira http://ebookstep.com/product/computacao-evolucionaria-aplique-os- algoritmos-geneticos-com-python-e-numpy-1st-edition-eduardo- pereira/ Vis à vis 1st Edition Swanson Peter http://ebookstep.com/product/vis-a-vis-1st-edition-swanson-peter/ Vis à vis 1st Edition Peter Swanson http://ebookstep.com/product/vis-a-vis-1st-edition-peter-swanson/ Vis à vis 1st Edition Peter Swanson http://ebookstep.com/product/vis-a-vis-1st-edition-peter- swanson-2/ Neuropsicologia do Envelhecimento Uma Abordagem Multidimensional 1st Edition Daniel Fuentes Leandro F Malloy Diniz E Ramon M Cosenza http://ebookstep.com/product/neuropsicologia-do-envelhecimento- uma-abordagem-multidimensional-1st-edition-daniel-fuentes- leandro-f-malloy-diniz-e-ramon-m-cosenza/
  • 5. Sumário ISBN Agradecimentos Sobre o autor Prefácio 1. Introdução à Visão Computacional 2. Preparando o ambiente de estudo 3. Aquisição de imagem 4. Representação de cores no espaço 5. Pré-processamento 6. Aplicação de filtros 7. Realce de bordas 8. Operações morfológicas 9. Segmentação de objetos 10. Extração de características 11. Reconhecimento de Padrões 12. Classificador K-NN 13. Algoritmo Haar Cascade 14. Aplicações da Visão Computacional 15. Referências bibliográficas
  • 6. ISBN Impresso e PDF: 978-85-94188-57-1 EPUB: 978-85-94188-58-8 MOBI: 978-85-94188-59-5 Caso você deseje submeter alguma errata ou sugestão, acesse http://erratas.casadocodigo.com.br.
  • 7. Agradecimentos Agradeço à editora Casa do Código pela oportunidade de publicar esta obra; ao apoio dos familiares e amigos; aos professores da Universidade Vila Velha e do Instituto Federal do Espírito Santo por todo o conhecimento transmitido durante minha formação acadêmica. Por fim, agradeço a você, leitor, uma vez que o seu interesse por este assunto foi minha maior motivação. Obrigado a todos, preparem um bom café e aproveitem a leitura.
  • 8. Sobre o autor Felipe da Costa Barelli é bacharel em Ciência da Computação pela Universidade Vila Velha (UVV) e especialista em Engenharia Elétrica com ênfase em Sistemas Inteligentes Aplicados à Automação pelo Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes). O autor também é mestrando em Informática pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e membro da Sociedade Brasileira de Computação. Site: https://felipecbarelli.github.io
  • 9. Prefácio Os sistemas baseados em Visão Computacional estão cada dia mais presentes em nosso cotidiano, seja nos veículos autônomos, nos robôs industriais ou em equipamentos hospitalares capazes de diagnosticar doenças automaticamente em exames por imagem. Justamente por essa tecnologia permitir que máquinas enxerguem o mundo à nossa volta, sendo capaz de automatizar e solucionar tantos problemas, é que o mercado necessita cada vez mais de profissionais capacitados para atuarem nesse segmento. A fim de atender a essa demanda, este livro é o pontapé inicial para o profissional que deseja iniciar, de forma prática e pouco teórica, o estudo sobre o desenvolvimento de sistemas baseados em Visão Computacional. Público-alvo Este livro é voltado para estudantes de graduação e pós-graduação no campo da engenharia e tecnologia, como também profissionais e técnicos que buscam o primeiro contato prático com o desenvolvimento de sistemas de Visão Computacional e Processamento de Imagens. Pré-requisitos Para compreender melhor os conceitos abordados nesta obra, é fundamental ter um conhecimento básico sobre lógica de programação, habilidade em entender e desenvolver algoritmos em Python e compreensão do sistema de numeração binário. É necessário também que você saiba efetuar operações com matrizes e conheça medidas estatísticas como moda, média e mediana. Material online Todas as imagens e os códigos apresentados nesta obra estão disponíveis no GitHub, no repositório: https://github.com/felipecbarelli/livro-visao- computacional. Caso você tenha adquirido apenas a versão impressa deste livro, cujas imagens estão em tons de cinza, é importante que você visualize as coloridas em seu computador.
  • 10. CAPÍTULO 1 Introdução à Visão Computacional Programar computadores para enxergar o ambiente ao nosso redor e torná-los capazes de reconhecer e extrair informações de objetos podem parecer tarefas complexas que necessitam de fortes conhecimentos matemáticos e de programação. A verdade é que os sistemas de Visão Computacional estão cada vez mais presentes em nosso cotidiano, bem como mais fáceis de se trabalhar. Hoje, existem diversas bibliotecas e linguagens de programação para desenvolvimento de softwares nessa área, todas elas abstraindo conceitos matemáticos e tornando seu uso mais fácil. Antes de detalhar essas novas tecnologias, é importante compreender o que é Visão Computacional e como é possível fazer um computador enxergar o que acontece próximo a ele. No ano de 1982, Ballard e Brown, na obra Computer Vision, definiram Visão Computacional como a ciência que estuda e desenvolve tecnologias que permitem que máquinas enxerguem e extraiam características do meio, através de imagens capturadas por diferentes tipos de sensores e dispositivos. Essas informações extraídas permitem reconhecer, manipular e processar dados sobre os objetos que compõem a imagem capturada. A figura a seguir ilustra alguns desses dispositivos frequentemente utilizados para aquisição de imagens. Observe que alguns deles, por exemplo, o aparelho de Raio-X e o de Ultrassom, são capazes de registrar imagens mesmo onde não há luz visível.
  • 11. Figura 1.1: Dispositivos para aquisição de imagem Apesar de trabalhos como o de Ballard e Brown terem sido publicados nos anos 80, as primeiras menções sobre Visão Computacional ocorreram na década de 50. Já os primeiros trabalhos foram iniciados por volta de 20 anos depois. Como muitas tecnologias existentes hoje, desde o início essa também procurou imitar a natureza humana. Naquela época, acreditava-se que
  • 12. logo seria possível representar em uma máquina o sentido da visão humana de forma completa. Com o passar dos anos, verificou-se uma grande dificuldade em desenvolver um modelo para essa representação, principalmente por falta de informações sobre como as imagens são interpretadas no cérebro humano. Nos dias atuais, são realizadas diversas pesquisas a fim de entender o funcionamento desta parte do cérebro, justamente para aplicar as mesmas ideias no desenvolvimento tecnológico da Visão Computacional. A Visão Computacional também pode ser vista como um complemento da visão biológica. Na biologia, a percepção visual de alguns seres vivos é estudada e representada em modelos que descrevem sua fisiologia. Já a Visão Computacional estuda e implementa sistemas capazes de enxergar por meio de processos artificiais, implementados por hardwares e softwares. Além do campo da neurobiologia, que estuda os sistemas biológicos de visão, diversas outras ciências contribuem com os estudos sobre Visão Computacional. A Inteligência Artificial é uma das que frequentemente colaboram para esse desenvolvimento tecnológico, principalmente quando aplicada à área da robótica, que utiliza sistemas de Visão Computacional para fornecer ao robô informações sobre o ambiente. O Processamento de Imagens e o Reconhecimento de Padrões são dois campos que também estão fortemente relacionados. Enquanto estudos sobre Processamento de Imagens apresentam técnicas para manipular informações representadas na imagem – por exemplo, realçar bordas e remover ruídos –, os estudos sobre Reconhecimento de Padrões são realizados a fim de identificar e classificar os objetos representados. A figura a seguir exemplifica outros campos de estudo que estão interligados com o de Visão Computacional.
  • 13. Figura 1.2: Campos de estudo interligados Inúmeras tarefas que realizamos manualmente podem ser automatizadas por sistemas de Visão Computacional. Os sistemas de monitoramento por imagem, capazes de detectar pessoas em um ambiente, como os robôs industriais, preparados para montar automóveis, são exemplos comuns da aplicação da Visão Computacional em nosso cotidiano. Interessada no desenvolvimento de veículos autônomos, inteligentes para trafegar sem a intervenção humana, a indústria automotiva tem investido cada dia mais no desenvolvimento desse tipo de sistema.
  • 14. A figura seguinte apresenta um desses veículos, equipado com um avançado sistema de Visão Computacional capaz de rastrear e detectar pessoas, placas, ruas e outros objetos. Figura 1.3: Veículo autônomo Assim como no campo industrial, os sistemas baseados em Visão Computacional também são bastante usados no campo da saúde. Essa tecnologia unificada a técnicas de aprendizado de máquina, que permitem ao computador aprender e aperfeiçoar seu desempenho em alguma tarefa, tem sido empregada para detectar anomalias em exames por imagem, como: tomografia computadorizada, ressonância magnética, ultrassom etc.
  • 15. Desta forma, esses exames citados podem proporcionar precocemente o diagnóstico de doenças, contribuindo para evitar futuras complicações e garantir a qualidade de vida de muitos pacientes. A figura a seguir ilustra um deles. Observe como um tumor cerebral foi identificado por um sistema de Visão Computacional em uma imagem obtida por uma ressonância magnética. Figura 1.4: Tumor cerebral segmentado (REDDY; SOLMAZ; YAN et al., 2012) Mesmo empregados em diversas áreas, junto a outras diferentes tecnologias, os sistemas de Visão Computacional geralmente apresentam um fluxo em comum. A figura a seguir apresenta esse fluxo em um diagrama de blocos e, nos parágrafos seguintes, cada uma dessas etapas do diagrama será detalhada.
  • 16. Figura 1.5: Fluxo de um sistema baseado em Visão Computacional Usualmente a primeira etapa de um sistema de Visão Computacional é a aquisição de imagem. Nela, sensores, como os apresentados na Figura Dispositivos para aquisição de imagem, são utilizados para obter e digitalizar a imagem com qual será trabalhada. A imagem digitalizada pode variar entre uma imagem bidimensional, tridimensional ou ainda uma sequência de imagens, como ocorre em vídeos. Após a primeira etapa, que nos fornece como resultado uma imagem digitalizada, a segunda etapa consiste no pré-processamento dessa imagem. Para que possamos compreendê-la melhor, é essencial que o conceito de região ou objeto de interesse seja assimilado. REGIÕES OU OBJETOS DE INTERESSE São as regiões ou elementos presentes na imagem que queremos identificar e obter informações. Imagine que estamos desenvolvendo um sistema para contar o número de fichas de poker em uma imagem, e essas fichas representam os nossos objetos, ou regiões de interesse. Com os objetos de interesse definidos, algumas técnicas de pré- processamento para destacar bordas e formas geométricas e tratar ruídos são aplicadas na imagem para realçá-la, facilitando a obtenção de suas
  • 17. informações pelo sistema de Visão Computacional. A figura a seguir apresenta uma imagem antes e depois de ser submetida a procedimentos de pré-processamento. Considerando que as fichas de poker na fotografia esquerda são os nossos objetos de interesse e, após a etapa de pré- processamento, elas foram realçadas e o fundo, eliminado. Figura 1.6: Etapa de pré-processamento Na etapa seguinte, de segmentação, os objetos de interesse são segmentados da imagem original, em uma ou mais imagens, com o propósito de facilitar a extração de características desses objetos. Ainda tendo como base a fotografia à esquerda da figura anterior, suponha que estamos desenvolvendo um sistema para contar o número de fichas na cor vermelha. Para isso, essa fotografia deverá ser submetida a outra técnica de pré- processamento, a fim de realçar somente essas fichas e possibilitar que
  • 18. estas sejam segmentadas em uma nova imagem. A figura a seguir ilustra esse procedimento de segmentação. Figura 1.7: Processo de segmentação Com as regiões de interesse segmentadas, a penúltima etapa consiste na extração de características do objeto. Tendo as fichas de poker mais uma vez como exemplo, após a etapa de segmentação, duas características que poderiam ser extraídas são a área e o diâmetro de cada uma delas. Essas informações podem ser úteis para diferenciá-las de outros objetos circulares na cor vermelha, que poderiam também estar sobre a mesa. Por fim, na última etapa, ocorre o processamento de alto nível, com o objetivo de reconhecer o objeto segmentado através de suas características e defini-lo em uma determinada classe. Duas classes para esse exemplo poderiam ser "ficha de poker vermelha" e "outro objeto circular vermelho". Em outras palavras, esta é a etapa responsável por validar os resultados e definir se eles são satisfatórios ou não. Agora que o conceito, as aplicações e o fluxo de um sistema de Visão Computacional foram apresentados, no decorrer da leitura deste livro, você aprenderá na prática como desenvolver sistemas como este. No capítulo seguinte, serão apresentadas as ferramentas utilizadas bem como a instalação de cada uma delas.
  • 19. CAPÍTULO 2 Preparando o ambiente de estudo Depois de uma breve introdução sobre os sistemas de Visão Computacional, chegou a hora de preparar o ambiente de estudo. Seguindo minuciosamente todos os passos apresentados neste capítulo, você poderá colocar em prática todo o conhecimento que vai adquirir durante a leitura dos demais. Para o ambiente estudo ficar completo, será necessária a instalação de alguns softwares, mais especificamente o Python e algumas bibliotecas. Python é uma linguagem de programação de alto nível, orientada a objeto, interpretada e fácil de trabalhar. Foi lançada em 1991 por Guido van Rossum e, atualmente, possui um modelo de desenvolvimento aberto, gerenciado pela Python Software Foundation, uma organização sem fins lucrativos. É uma linguagem que pode ser usada gratuitamente tanto para fins acadêmicos quanto comerciais. Para que o seu computador seja capaz de executar programas escritos em Python, é necessário que uma versão do seu interpretador esteja instalada. Existem distribuições de sistemas operacionais Linux e macOS que possuem esse interpretador nativamente instalado, diferente dos sistemas operacionais Windows, que nem mesmo a versão mais recente (Windows 10) possui. Para conferir se o sistema operacional que você utiliza contém alguma versão do Python instalada, digite o comando a seguir no terminal ou no prompt de comando: $ python -V A execução desse comando retornará a versão do Python instalada em seu computador; do contrário, uma mensagem de erro será exibida indicando que o comando não foi reconhecido. Caso o comando não seja reconhecido, você pode obter seu programa de instalação para Windows ou macOS no site oficial da linguagem Python (http://python.org).
  • 20. Figura 2.1: Site oficial da linguagem Python Nesse site, duas versões diferentes do instalador estão disponíveis, uma para o Python versão 3.6 e outra para a 2.7. Para garantir a compatibilidade com as bibliotecas que serão utilizadas, bem como os códigos exemplificados neste livro, recomendo o download da versão 2.7. Na seção a seguir, será detalhado como realizar a instalação do Python no Windows e no macOS. 2.1 Instalação no Windows e Mac OS
  • 21. O procedimento é o mesmo para Windows ou macOS. Após o download do instalador, basta executá-lo e seguir os passos apresentados pelo programa de instalação. Durante esse procedimento, a única configuração que você poderá realizar é a definição do diretório do sistema onde o Python será instalado. A fim de garantir o sucesso da instalação de algumas bibliotecas que serão utilizadas, recomendo instalar o Python no diretório padrão, ou seja, o definido pelo programa de instalação. A figura seguinte apresenta duas telas referentes ao programa de instalação do Python para Windows. Figura 2.2: Python para Windows Nos sistemas operacionais Windows, após concluir a instalação do Python, é necessário configurar as variáveis de ambiente. Essa configuração permite a execução de programas em Python a partir do prompt de comando, sem a necessidade de acessar o diretório onde estão localizados os arquivos executáveis do seu interpretador.
  • 22. Para configurar as variáveis de ambiente, acesse o Painel de Controle do Windows e, depois, Sistema e Segurança > Sistema. Com o painel aberto, localize na lateral esquerda o botão Definições avançadas do sistema. Clique nele para abrir a janela de Propriedades do sistema. Nela, clique no botão Variáveis do ambiente... para abrir a janela na qual será feita a configuração dessas variáveis. Na figura a seguir, a imagem à direita apresenta essa janela de configuração, com título Variáveis de Ambiente. Figura 2.3: Variáveis de ambiente Selecione o item Path na lista Variáveis do sistema. Em seguida, clique em Editar... para abrir a janela de edição, a mesma apresentada à esquerda na figura anterior. Na janela de edição, clique no botão Novo e adicione os seguintes valores:
  • 23. C:Python27 C:Python27Scripts Para finalizar, clique em Ok em ambas as janelas abertas. Depois de realizar esse procedimento, o Windows estará pronto para executar programas em Python a partir do prompt de comando. Na próxima seção, veja o procedimento de instalação do Python em sistemas operacionais Linux. 2.2 Instalação no Linux As distribuições de Linux mais populares, como Ubuntu e Debian, possuem o Python nativamente instalado. Se por acaso você verificou que a sua não possui, não se preocupe; a instalação do Python pode ser facilmente realizada pelo gerenciador de pacotes apt-get. Para instalar o Python 2.7, digite no terminal: $ sudo apt-get install python2.7 Após concluir a instalação do Python via apt-get, instale também o gerenciador de pacotes pip. Este facilita a instalação das principais bibliotecas disponíveis para a linguagem Python. Para os usuários de Windows e macOS, o pip é instalado automaticamente junto ao Python. No Linux, para instalá-lo, digite no terminal: $ sudo apt-get install python-pip Finalizando a instalação do Python, seguimos para a instalação das bibliotecas. Na próxima seção, será abordado o que são essas bibliotecas, os recursos que oferecem e como instalá-las. 2.3 Instalação das bibliotecas Para potencializar a linguagem Python com ferramentas que podem facilitar o desenvolvimento de sistemas de Visão Computacional, algumas bibliotecas devem ser instaladas. As bibliotecas são pacotes com funções que não são nativas da linguagem. A tabela a seguir apresenta quais
  • 24. serão usadas para o desenvolvimento dos programas estudados neste livro. Biblioteca Descrição OpenCV Ferramentas para processamento de imagens. Pillow Ferramentas para processamento de imagens. NumPy Ferramentas para trabalhar com arranjos, vetores e matrizes. Matplotlib Ferramentas para gerar gráficos. Statistics Ferramentas para cálculos estatísticos. Scikit-Learn Ferramentas para aprendizado de máquina. Python- tesseract Ferramentas para reconhecimento de caracteres. Cada uma delas será apresentada em um tópico a seguir. O procedimento para instalação de todas é o mesmo: basta abrir o terminal ou o prompt de comando (no Windows) e executar um comando utilizando o programa pip. Esses comandos serão também exemplificados nos tópicos seguintes. OpenCV Das sete bibliotecas apresentadas, a OpenCV (http://opencv.org) é a principal. Esta é uma biblioteca multiplataforma, projetada para o desenvolvimento de aplicativos na área de Visão Computacional, Processamento de Imagens, Estrutura de Dados e Álgebra Linear. Foi originalmente desenvolvida pela Intel em 2000, sendo totalmente livre para o uso acadêmico e comercial. A biblioteca OpenCV tem um conjunto de funções que torna simples a tarefa de manipular e processar imagens digitais. Para instalá-la, execute no terminal o comando: $ pip install opencv-python Pillow
  • 25. Outra biblioteca para processamento de imagens usada é a Pillow (https://python-pillow.org). Ela, assim como a OpenCV, facilita carregar, manipular e salvar imagens com Python. Justamente por oferecer ferramentas que a OpenCV também oferece, essa biblioteca será utilizada apenas por ser compatível com a biblioteca Python-tesseract (usada para reconhecimento de caracteres em imagens). Para instalá-la, execute o comando no terminal: $ pip install Pillow NumPy A biblioteca NumPy (http://www.numpy.org) facilita trabalhar com arranjos, vetores e matrizes. A NumPy apresenta uma sintaxe de fácil compreensão, semelhante ao software proprietário Matlab. Como vamos trabalhar com imagens digitais, que são representadas como matrizes de pixels, esse pacote é indispensável para aumentar nossa produtividade. A NumPy pode ser facilmente instalada através do pip, via terminal, executando o comando: $ pip install numpy Matplotlib Para facilitar a criação de gráficos, utilizados para apresentar os resultados obtidos com alguns algoritmos que serão exemplificados, a biblioteca Matplotlib (https://matplotlib.org) será utilizada. Esta possui um conjunto de ferramentas que nos permite gerar diferentes tipos de gráficos, por exemplo, histogramas, diagramas de caixa e diagramas de ponto. Para instalá-la, execute no terminal o comando seguinte: $ pip install matplotlib Statistics A biblioteca Statistics (https://docs.python.org) possui um conjunto de ferramentas que facilitam cálculos estatísticos, como a obtenção da
  • 26. média, moda e mediana de uma lista de valores. Utilizando suas funções, não será necessário desenvolver rotinas para obter essas medidas. Essa biblioteca é nativa da linguagem Python, logo, não há necessidade de instalar nenhum pacote para utilizá-la. Mais informações sobre a Statistics e exemplos de uso estão disponíveis em seu site. Scikit-Learn Durante o estudo sobre processamento de alto nível, que trata sobre reconhecimento de padrões e classificação de objetos, a biblioteca Scikit- Learn (http://scikit-learn.org) será utilizada. Ela possui um conjunto de ferramentas que torna simples a implementação de algoritmos para aprendizado de máquina. Para instalá-la, execute no terminal o comando: $ pip install scikit-learn Concluindo a instalação de todas as bibliotecas, seu computador estará preparado para executar os programas em Python que serão desenvolvidos no decorrer deste estudo. Na próxima seção, será explicado como salvar e executar programas escritos nessa linguagem. 2.4 Execução de programas Os programas desenvolvidos em Python são salvos, por padrão, em arquivos .py. Para escrevê-los, você pode utilizar qualquer editor de código, até mesmo o bloco de notas do Windows. A lista a seguir apresenta algumas opções de editores de código, todos gratuitos e disponíveis para Windows, macOS ou Linux. Sublime Text – https://sublimetext.com Atom – https://atom.io Visual Studio Code – https://code.visualstudio.com Para executar um programa salvo em um arquivo .py, abra o terminal (ou prompt de comando) e digite o comando python seguido do nome do
  • 27. arquivo. Logo após, pressione Enter para executá-lo. O código seguinte exemplifica esse procedimento. $ python meu-programa.py Com todos esses softwares instalados, agora você está pronto para começar os estudos sobre Visão Computacional e Processamento de Imagens. No próximo capítulo, será detalhado como é realizada a aquisição de imagens por esses sistemas.
  • 28. CAPÍTULO 3 Aquisição de imagem No primeiro capítulo, foi apresentado o fluxo comum que os sistemas de Visão Computacional geralmente seguem, no qual o procedimento de aquisição de imagem foi definido como a primeira etapa. Nela, são utilizados sensores para obter e digitalizar as imagens que serão processadas por esses sistemas. Durante o estudo deste livro, uma câmera digital será usada para registrar as imagens que serão trabalhadas, mais especificamente a conhecida como webcam – popularmente utilizada em chamadas de vídeo no Skype. Antes de manusear uma delas, é importante compreender como funcionam, ou seja, como as imagens são capturadas, digitalizadas e armazenadas em arquivos. Todo esse conteúdo teórico será abordado neste capítulo, e o tópico a seguir trata sobre o funcionamento das câmeras digitais. 3.1 Câmeras digitais Relembrando os tempos de escola, você provavelmente estudou na disciplina de Ciências o funcionamento básico de uma câmera fotográfica. Lembra de que elas possuem uma câmara escura e um orifício com uma lente de vidro que permite a entrada de luz? Então, as câmeras digitais também seguem este mesmo princípio. Para refrescar a memória e facilitar o entendimento, observe a ilustração da figura a seguir.
  • 29. Figura 3.1: Esquema de uma câmara escura Este pequeno orifício presente na câmara, preenchido com uma lente convergente (ou seja, uma lente que converge os feixes de luz para um único ponto), permite que a luz proveniente do objeto ou cena que se deseja capturar atravesse e incida em seu interior, projetando uma imagem invertida na face interna, contrária ao orifício. Para arquivar a imagem projetada, as câmeras analógicas (muito utilizadas antes da
  • 30. popularização das câmeras digitais) empregavam em seu interior filmes químicos sensíveis à luz. Nas câmeras digitais, utilizadas hoje em dia, sensores eletrônicos sensíveis à luz desempenham essa tarefa. Eles atuam convertendo a imagem obtida de forma analógica em dados digitais. Os dois tipos de sensores eletrônicos mais usados para esse procedimento são os CCD e os CMOS, detalhados na seção a seguir. 3.2 Sensores CCD e CMOS Estes sensores são os principais itens de uma câmera digital. São eles os responsáveis por registrar as imagens e codificá-las em dados digitais, bits e bytes que serão processados e armazenados em forma de um arquivo digital. A figura a seguir apresenta esses dois sensores: na imagem à esquerda, um sensor CCD, e à direita, um sensor CMOS.
  • 31. Figura 3.2: Sensores CCD e CMOS Nesta seção, vamos detalhar o funcionamento desses sensores que convertem luz em elétrons. Primeiro, será apresentado o Charge Coupled Device (CCD), que, em português, pode ser traduzido para sensor de dispositivo de carga acoplada. Utilizado predominantemente nas câmeras digitais (como webcams, câmeras de smartphones e tablets), os sensores CCD usam uma matriz de capacitores fotossensíveis para capturar a luz da cena, transformá-la em imagem digital e transferi-la para o sistema de memória da câmera. Para facilitar o entendimento, imagine esse sensor como milhares de minúsculas placas solares, dessas que captam a luz para gerar energia elétrica. Cada uma dessas placas receberia uma intensidade luminosa diferente da cena, representando um pixel da imagem gerada. O pixel é o menor ponto que forma uma imagem digital, e o conjunto desses pontos, organizados espacialmente em linhas e colunas, forma a imagem completa. Dessa forma, quanto maior a quantidade de placas, maior a quantidade de pixels, permitindo que mais detalhes sejam representados a fim de gerar imagens mais nítidas. Uma vez obtida a intensidade luminosa incidente em cada uma dessas células (capacitores fotossensíveis), um conversor analógico para digital (A/D) é usado para transformar o valor da tensão elétrica, obtida de forma analógica, em um valor binário. O conversor analógico-digital (A/D ou ADC) é um dispositivo eletrônico capaz de converter um sinal analógico em um sinal digital, representado por um nível de tensão ou intensidade de corrente elétrica. Considerando apenas a intensidade luminosa, incidente sobre as células, somente imagens em tons de cinza poderiam ser registradas. Dessa maneira, o nível mais alto de luminosidade seria registrado como um
  • 32. pixel branco; o mais baixo, como um pixel preto; e os intermediários, tons de cinza. Para representar imagens em cores, outros sistemas mais elaborados foram propostos. Uma das alternativas seria utilizar três sensores CCD, cada um dedicado à captura de uma determinada cor primária. O uso de três sensores justifica-se pelo fato de a visão humana ser tricromática, isto é, sensível a três cores primárias (o vermelho, o verde e o azul). Mesmo parecendo uma solução satisfatória para representar os pixels em cores, uma outra mais prática, barata e bem elaborada foi implementada nesses sensores. Utilizando filtros, matemática e algoritmos, os engenheiros conseguiram obter o mesmo resultado com um único sensor. Conforme apresentado na figura a seguir, filtros coloridos foram sobrepostos às células do sensor. Dessa forma, um mosaico de três cores (vermelho, verde, azul) forma a imagem que será processada posteriormente. Esse processamento é realizado por um algoritmo capaz de estimar a cor ideal para cada pixel, considerando o nível de cor dos pixels adjacentes. Se um determinado pixel aparece em vermelho, o algoritmo é capaz de detectar a cor ideal para ele através de cálculos que consideram a intensidade de verde e azul nas células vizinhas. A figura a seguir ilustra os filtros sobrepostos às células dos sensores.
  • 33. Figura 3.3: Células e filtros de um sensor CCD Na figura anterior, observe que a quantidade de filtros verdes é superior à quantidade de vermelhos e azuis. O quadro a seguir justifica essa configuração. CURIOSIDADE Um pesquisador da Kodak chamado Bryce Bayer percebeu que o olho humano é duas vezes mais sensível à cor verde do que às cores vermelha e azul. Por este motivo, há o dobro de células com filtros verdes (50%) comparado à quantidade de células com filtros vermelhos (25%) e azuis (25%). Além dos sensores CCD, existem também os sensores semicondutores de metal-óxido complementar (Complementary Metal-Oxide Semiconductor), conhecidos como CMOS. Assim como os CCD, os sensores CMOS seguem o mesmo princípio de funcionamento: atuam convertendo luz em eletricidade e representando cores através de filtros coloridos sobrepostos às células. A principal diferença é que os CMOS, ao capturar a luz incidente sobre as células, não necessitam de um conversor A/D para converter o sinal analógico em um sinal digital.
  • 34. Os sensores CCD enviam o sinal analógico de cada célula, linha a linha, para ser convertido sequencialmente por um conversor A/D. Já os sensores CMOS, por meio de transistores presentes nas células, capturam e convertem o sinal analógico para digital em cada uma delas, sem a necessidade de convertê-los posteriormente. Em resumo, diferente das células de um sensor CCD – que capturam sinais analógicos e enviam-nos para serem processados por um conversor A/D –, cada célula de um sensor CMOS desempenha diretamente essa tarefa. Não pense que os CMOS, por converterem o sinal diretamente em cada célula e consumirem menos energia, são superiores ou mais caros aos CCD. Pelo contrário, estes geralmente apresentam menor custo de fabricação, são menos sensíveis à iluminação e podem gerar imagens com mais ruídos. A fim de corrigir os ruídos e torná-los mais sensíveis à luz, os fabricantes investiram bastante em pesquisas para melhorar as tecnologias empregadas nos sensores CMOS. Hoje em dia, eles estão presentes na maioria das webcams disponíveis no mercado, sendo capazes de formar imagens nítidas e em alta resolução. Pesquisar qual tipo de sensor está presente na sua câmera é uma ótima ideia para começar o seu primeiro projeto de Visão Computacional e Processamento de Imagens. Os sensores apresentados até então necessitam de luz para formar uma imagem digital, no entanto, existem os que são capazes de formar imagens digitais por outros meios. Dois muito utilizados são os sensores de infravermelho (sensíveis ao calor) e os de ultrassom (sensíveis a vibrações ultrassônicas). Na seção seguinte, será apresentado como esses sensores são capazes de produzir imagens. 3.3 Formação da imagem Ao analisarmos o funcionamento dos sensores CCD e CMOS, estudados anteriormente, percebemos que uma imagem digital pode ser definida como um conjunto numérico, bidimensional, que representa uma cena ou
  • 35. objeto. Esses sensores atuam convertendo a luminosidade de uma cena real em valores numéricos, que, quando representados em cor e organizados espacialmente em linhas e colunas, nos permitem perceber uma paisagem, objeto, pessoa etc. Apesar de esses sensores necessitarem de luz para formar e registrar imagens, existem sensores capazes de realizar essa tarefa mesmo quando não há luz visível. Nos tópicos a seguir, dois deles serão detalhados, o sensor de ultrassom e o de infravermelho. Sensor de ultrassom Os sensores de ultrassom são dispositivos capazes de medir, a partir de ondas de som de alta frequência, a distância de objetos em relação à sua posição. Além dessa finalidade, existem sensores de ultrassom capazes de gerar imagens a partir dessas distâncias medidas. Um exemplo são os presentes em máquinas de ultrassonografia, um método de diagnóstico por imagem recorrente na medicina. A ultrassonografia utiliza o eco de ondas ultrassônicas de alta frequência, para formar imagens em tempo real das estruturas internas de um organismo. Esse procedimento transforma um conjunto de valores de reflexões acústicas, distribuídas no espaço, em um conjunto de sinais de intensidade correspondente. Esses sinais analógicos, gerados pelas reflexões, são discretizados e convertidos em sinais digitais, que representam a intensidade dos pixels da imagem digital gerada. A figura a seguir ilustra essa tecnologia: a imagem à esquerda apresenta uma máquina de ultrassonografia, e à direita, uma imagem de ultrassom obtida por uma dessas máquinas.
  • 36. Figura 3.4: Imagens de ultrassonografia Não só a medicina recorre a imagens geradas a partir de ondas sonoras. Essa tecnologia também é comum em sonares, instrumento utilizado em embarcações e estudos atmosféricos. Diferente dos equipamentos de ultrassonografia, para gerar imagens a partir das reflexões acústicas, os sonares atuam também com ondas de baixa frequência (infrassônicas). São consideradas ondas sonoras de baixa frequência as que possuem valor inferior a 20 Hz; já as que possuem valor superior a 20.000 Hz são consideradas de alta frequência (ultrassônicas). Tanto os infrassons quando os ultrassons são inaudíveis para o ouvido humano. A figura a seguir ilustra duas imagens geradas por sonar.
  • 37. Figura 3.5: Imagens registradas por sonar. Fonte: http://blueprintsubsea.com A aquisição de imagens formadas por ondas ultrassônicas pode ser aplicada, por exemplo, a sistemas de rastreamento, baseados em Visão Computacional e capazes de localizar e identificar objetos em locais onde não há iluminação. Essa tecnologia é usada para explorar fundo de oceanos, poços e túneis. Assim como os sensores de ultrassom, os sensíveis à radiação infravermelha também não necessitam da luz visível para formar imagens. Mais detalhes sobre os sensores de infravermelho serão apresentados no tópico a seguir. Sensor de infravermelho Os sensores de infravermelho são dispositivos sensíveis ao calor emitido por qualquer objeto. Todo corpo sólido a uma temperatura acima do zero absoluto emite radiação infravermelha. Essa radiação, invisível ao olho humano, pode ser captada por esses dispositivos e convertida em imagem.
  • 38. Essa tecnologia é aplicada, por exemplo, nas câmeras de visão noturna, capazes de registrar imagens em ambientes escuros ou com baixa luminosidade. A figura a seguir ilustra duas imagens formadas por uma dessas câmeras de visão noturna. Figura 3.6: Imagens em infravermelho Conforme ilustrado na figura, essa tecnologia pode ser aplicada, por exemplo, a sistemas de segurança, baseados em Visão Computacional, capazes de detectar pessoas ou veículos nas proximidades de uma residência durante a noite. Os sensores de infravermelho, assim como os de ultrassom, não necessitam de luz visível para formar imagens. Consequentemente, as imagens geradas por esses dispositivos são representadas em tons de cinza e, para cada pixel, é atribuído um valor entre 0 e 255, referente à intensidade da energia captada. Conforme apresentado neste capítulo, imagens digitais podem ser obtidas por meio de dispositivos sensíveis a diferentes radiações. O que todos esses sensores apresentam em comum – seja CCD, CMOS, infravermelho ou ultrassônico – é que sinais analógicos são captados e discretizados, ou seja, são convertidos em dados digitais que representam uma imagem.
  • 39. Other documents randomly have different content
  • 40. “SAID A SHEET OF SNOW-WHITE PAPER....” SAID a sheet of snow-white paper, “Pure was I created, and pure will I remain for ever. I would rather be burnt and turn to white ashes than suffer darkness to touch me or the unclean to come near me.” The ink-bottle heard what the paper was saying, and it laughed in its dark heart; but it never dared to approach her. And the multicoloured pencils heard her also, and they too never came near her. And the snow-white sheet of paper did remain pure and chaste for ever —pure and chaste—and empty.
  • 41. THE SCHOLAR AND THE POET SAID the serpent to the lark, “Thou flyest, yet thou canst not visit the recesses of the earth where the sap of life moveth in perfect silence.” And the lark answered, “Aye, thou knowest over much, nay thou art wiser than all things wise—pity thou canst not fly.” And as if he did not hear, the serpent said, “Thou canst not see the secrets of the deep, nor move among the treasures of the hidden empire. It was but yesterday I lay in a cave of rubies. It is like the heart of a ripe pomegranate, and the faintest ray of light turns it into a flame-rose. Who but me can behold such marvels?” And the lark said, “None, none but thee can lie among the crystal memories of the cycles: pity thou canst not sing.” And the serpent said, “I know a plant whose root descends to the bowels of the earth, and he who eats of that root becomes fairer than Ashtarte.” And the lark said, “No one, no one but thee could unveil the magic thought of the earth—pity thou canst not fly.” And the serpent said, “There is a purple stream that runneth under a mountain, and he who drinketh of it shall become immortal even as the gods. Surely no bird or beast can discover that purple stream.” And the lark answered, “If thou willest thou canst become deathless even as the gods—pity thou canst not sing.” And the serpent said, “I know a buried temple, which I visit once a moon: It was built by a forgotten race of giants, and upon its walls are graven the secrets of time and space, and he who reads them shall understand that which passeth all understanding.” And the lark said, “Verily, if thou so desirest thou canst encircle with thy pliant body all knowledge of time and space—pity thou canst not fly.” Then the serpent was disgusted, and as he turned and entered into his hole he muttered, “Empty headed songster!” And the lark flew away singing, “Pity thou canst not sing. Pity, pity, my wise one, thou canst not fly.”
  • 42. VALUES ONCE a man unearthed in his field a marble statue of great beauty. And he took it to a collector who loved all beautiful things and offered it to him for sale, and the collector bought it for a large price. And they parted. And as the man walked home with his money he thought, and he said to himself, “How much life this money means! How can any one give all this for a dead carved stone buried and undreamed of in the earth for a thousand years?” And now the collector was looking at his statue, and he was thinking, and he said to himself, “What beauty! What life! The dream of what a soul! —and fresh with the sweet sleep of a thousand years. How can any one give all this for money, dead and dreamless?”
  • 43. OTHER SEAS A FISH said to another fish, “Above this sea of ours there is another sea, with creatures swimming in it—and they live there even as we live here.” The fish replied, “Pure fancy! Pure fancy! When you know that everything that leaves our sea by even an inch, and stays out of it, dies. What proof have you of other lives in other seas?”
  • 44. REPENTANCE ON a moonless night a man entered into his neighbour’s garden and stole the largest melon he could find and brought it home. He opened it and found it still unripe. Then behold a marvel! The man’s conscience woke and smote him with remorse; and he repented having stolen the melon.
  • 45. THE DYING MAN AND THE VULTURE Wait, wait yet awhile, my eager friend. I shall yield but too soon this wasted thing, Whose agony overwrought and useless Exhausts your patience. I would not have your honest hunger Wait upon these moments: But this chain, though made of a breath, Is hard to break. And the will to die, Stronger than all things strong, Is stayed by a will to live Feebler than all things feeble. Forgive me comrade; I tarry too long. It is memory that holds my spirit; A procession of distant days, A vision of youth spent in a dream, A face that bids my eyelids not to sleep, A voice that lingers in my ears, A hand that touches my hand. Forgive me that you have waited too long. It is over now, and all is faded:— The face, the voice, the hand and the mist that brought them hither. The knot is untied. The cord is cleaved. And that which is neither food nor drink is withdrawn. Approach, my hungry comrade; The board is made ready, And the fare, frugal and spare, Is given with love. Come, and dig your beak here, into the left side, And tear out of its cage this smaller bird, Whose wings can beat no more: I would have it soar with you into the sky. Come now, my friend, I am your host tonight, And you my welcome guest.
  • 46. BEYOND MY SOLITUDE BEYOND my solitude is another solitude, and to him who dwells therein my aloneness is a crowded market-place and my silence a confusion of sounds. Too young am I and too restless to seek that above-solitude. The voices of yonder valley still hold my ears, and its shadows bar my way and I cannot go. Beyond these hills is a grove of enchantment and to him who dwells therein my peace is but a whirlwind and my enchantment an illusion. Too young am I and too riotous to seek that sacred grove. The taste of blood is clinging in my mouth, and the bow and the arrows of my fathers yet linger in my hand and I cannot go. Beyond this burdened self lives my freer self; and to him my dreams are a battle fought in twilight and my desires the rattling of bones. Too young am I and too outraged to be my freer self. And how shall I become my freer self unless I slay my burdened selves, or unless all men become free? How shall my leaves fly singing upon the wind unless my roots shall wither in the dark? How shall the eagle in me soar against the sun until my fledglings leave the nest which I with my own beak have built for them?
  • 47. THE LAST WATCH AT the high-tide of night, when the first breath of dawn came upon the wind, the Forerunner, he who calls himself echo to a voice yet unheard, left his bed-chamber and ascended to the roof of his house. Long he stood and looked down upon the slumbering city. Then he raised his head, and even as if the sleepless spirits of all those asleep had gathered around him, he opened his lips and spoke, and he said: “My friends and my neighbours and you who daily pass my gate, I would speak to you in your sleep, and in the valley of your dreams I would walk naked and unrestrained; far heedless are your waking hours and deaf are your sound-burdened ears. “Long did I love you and overmuch. “I love the one among you as though he were all, and all as if you were one. And in the spring of my heart I sang in your gardens, and in the summer of my heart I watched at your threshing-floors. “Yea, I loved you all, the giant and the pigmy, the leper and the anointed, and him who gropes in the dark even as him who dances his days upon the mountains. “You, the strong, have I loved, though the marks of your iron hoofs are yet upon my flesh; and you the weak, though you have drained my faith and wasted my patience. “You the rich have I loved, while bitter was your honey to my mouth; and you the poor, though you knew my empty-handed shame. “You the poet with the barrowed lute and blind fingers, you have I loved in self indulgence; and you the scholar, ever gathering rotted shrouds in potters’ fields. “You the priest I have loved, who sit in the silences of yesterday questioning the fate of my tomorrow; and you the worshippers of gods the images of your own desires. “You the thirsting woman whose cup is ever full, I have loved you in understanding; and you the woman of restless nights, you too I have loved in pity.
  • 48. “You the talkative have I loved, saying, ‘Life hath much to say’; and you the dumb have I loved, whispering to myself, ‘Says he not in silence that which I fain would hear in words?’ “And you the judge and the critic, I have loved also; yet when you have seen me crucified, you said, ‘He bleeds rhythmically, and the pattern his blood makes upon his white skin is beautiful to behold.’ “Yea, I have loved you all, the young and the old, the trembling reed and the oak. “But alas! it was the over-abundance of my heart that turned you from me. You would drink love from a cup, but not from a surging river. You would hear love’s faint murmur, but when love shouts you would muffle your ears. “And because I have loved you all you have said, ‘Too soft and yielding is his heart, and too undiscerning is his path. It is the love of a needy one, who picks crumbs even as he sits at kingly feasts. And it is the love of a weakling, for the strong loves only the strong.’ “And because I have loved you overmuch you have said, ‘It is but the love of a blind man who knows not the beauty of one nor the ugliness of another. And it is the love of the tasteless who drinks vinegar even as wine. And it is the love of the impertinent and the overweening, for what stranger could be our mother and father and sister and brother?’ “This you have said, and more. For often in the marketplace you pointed your fingers at me and said mockingly, ‘There goes the ageless one, the man without seasons, who at the noon hour plays games with our children and at eventide sits with our elders and assumes wisdom and understanding.’ “And I said ‘I will love them more. Aye, even more. I will hide my love with seeming to hate, and disguise my tenderness as bitterness. I will wear an iron mask, and only when armed and mailed shall I seek them.’ “Then I laid a heavy hand upon your bruises, and like a tempest in the night I thundered in your ears. “From the housetop I proclaimed you hypocrites, pharisees, tricksters, false and empty earth-bubbles. “The short-sighted among you I cursed for blind bats, and those too near the earth I likened to soulless moles.
  • 49. “The eloquent I pronounced fork-tongued, the silent, stone-lipped, and the simple and artless I called the dead never weary of death. “The seekers after world knowledge I condemned as offenders of the holy spirit and those who would naught but the spirit I branded as hunters of shadows who cast their nets in flat waters and catch but their own images. “Thus with my lips have I denounced you, while my heart, bleeding within me, called you tender names. “It was love lashed by its own self that spoke. It was pride half slain that fluttered in the dust. It was my hunger for your love that raged from the housetop, while my own love, kneeling in silence, prayed your forgiveness. “But behold a miracle! “It was my disguise that opened your eyes, and my seeming to hate that woke your hearts. “And now you love me. “You love the swords that strike you and the arrows that crave your breast. For it comforts you to be wounded and only when you drink of your own blood can you be intoxicated. “Like moths that seek destruction in the flame you gather daily in my garden: and with faces uplifted and eyes enchanted you watch me tear the fabric of your days. And in whispers you say the one to the other, ‘He sees with the light of God. He speaks like the prophets of old. He unveils our souls and unlocks our hearts, and like the eagle that knows the way of foxes he knows our ways.’ “Aye, in truth, I know your ways, but only as an eagle knows the ways of his fledglings. And I fain would disclose my secret. Yet in my need for your nearness I feign remoteness, and in fear of the ebbtide of your love I guard the floodgates of my love.” After saying these things the Forerunner covered his face with his hands and wept bitterly. For he knew in his heart that love humiliated in its nakedness is greater than love that seeks triumph in disguise; and he was ashamed. But suddenly he raised his head, and like one waking from sleep he outstretched his arms and said, “Night is over, and we children of night must die when dawn comes leaping upon the hills; and out of our ashes a
  • 50. mightier love shall rise. And it shall laugh in the sun, and it shall be deathless.”
  • 51. *** END OF THE PROJECT GUTENBERG EBOOK THE FORERUNNER, HIS PARABLES AND POEMS *** Updated editions will replace the previous one—the old editions will be renamed. Creating the works from print editions not protected by U.S. copyright law means that no one owns a United States copyright in these works, so the Foundation (and you!) can copy and distribute it in the United States without permission and without paying copyright royalties. Special rules, set forth in the General Terms of Use part of this license, apply to copying and distributing Project Gutenberg™ electronic works to protect the PROJECT GUTENBERG™ concept and trademark. Project Gutenberg is a registered trademark, and may not be used if you charge for an eBook, except by following the terms of the trademark license, including paying royalties for use of the Project Gutenberg trademark. If you do not charge anything for copies of this eBook, complying with the trademark license is very easy. You may use this eBook for nearly any purpose such as creation of derivative works, reports, performances and research. Project Gutenberg eBooks may be modified and printed and given away—you may do practically ANYTHING in the United States with eBooks not protected by U.S. copyright law. Redistribution is subject to the trademark license, especially commercial redistribution. START: FULL LICENSE
  • 52. THE FULL PROJECT GUTENBERG LICENSE
  • 53. PLEASE READ THIS BEFORE YOU DISTRIBUTE OR USE THIS WORK To protect the Project Gutenberg™ mission of promoting the free distribution of electronic works, by using or distributing this work (or any other work associated in any way with the phrase “Project Gutenberg”), you agree to comply with all the terms of the Full Project Gutenberg™ License available with this file or online at www.gutenberg.org/license. Section 1. General Terms of Use and Redistributing Project Gutenberg™ electronic works 1.A. By reading or using any part of this Project Gutenberg™ electronic work, you indicate that you have read, understand, agree to and accept all the terms of this license and intellectual property (trademark/copyright) agreement. If you do not agree to abide by all the terms of this agreement, you must cease using and return or destroy all copies of Project Gutenberg™ electronic works in your possession. If you paid a fee for obtaining a copy of or access to a Project Gutenberg™ electronic work and you do not agree to be bound by the terms of this agreement, you may obtain a refund from the person or entity to whom you paid the fee as set forth in paragraph 1.E.8. 1.B. “Project Gutenberg” is a registered trademark. It may only be used on or associated in any way with an electronic work by people who agree to be bound by the terms of this agreement. There are a few things that you can do with most Project Gutenberg™ electronic works even without complying with the full terms of this agreement. See paragraph 1.C below. There are a lot of things you can do with Project Gutenberg™ electronic works if you follow the terms of this agreement and help preserve free future access to Project Gutenberg™ electronic works. See paragraph 1.E below.
  • 54. 1.C. The Project Gutenberg Literary Archive Foundation (“the Foundation” or PGLAF), owns a compilation copyright in the collection of Project Gutenberg™ electronic works. Nearly all the individual works in the collection are in the public domain in the United States. If an individual work is unprotected by copyright law in the United States and you are located in the United States, we do not claim a right to prevent you from copying, distributing, performing, displaying or creating derivative works based on the work as long as all references to Project Gutenberg are removed. Of course, we hope that you will support the Project Gutenberg™ mission of promoting free access to electronic works by freely sharing Project Gutenberg™ works in compliance with the terms of this agreement for keeping the Project Gutenberg™ name associated with the work. You can easily comply with the terms of this agreement by keeping this work in the same format with its attached full Project Gutenberg™ License when you share it without charge with others. 1.D. The copyright laws of the place where you are located also govern what you can do with this work. Copyright laws in most countries are in a constant state of change. If you are outside the United States, check the laws of your country in addition to the terms of this agreement before downloading, copying, displaying, performing, distributing or creating derivative works based on this work or any other Project Gutenberg™ work. The Foundation makes no representations concerning the copyright status of any work in any country other than the United States. 1.E. Unless you have removed all references to Project Gutenberg: 1.E.1. The following sentence, with active links to, or other immediate access to, the full Project Gutenberg™ License must appear prominently whenever any copy of a Project Gutenberg™ work (any work on which the phrase “Project Gutenberg” appears, or with which the phrase “Project Gutenberg” is associated) is accessed, displayed, performed, viewed, copied or distributed:
  • 55. This eBook is for the use of anyone anywhere in the United States and most other parts of the world at no cost and with almost no restrictions whatsoever. You may copy it, give it away or re-use it under the terms of the Project Gutenberg License included with this eBook or online at www.gutenberg.org. If you are not located in the United States, you will have to check the laws of the country where you are located before using this eBook. 1.E.2. If an individual Project Gutenberg™ electronic work is derived from texts not protected by U.S. copyright law (does not contain a notice indicating that it is posted with permission of the copyright holder), the work can be copied and distributed to anyone in the United States without paying any fees or charges. If you are redistributing or providing access to a work with the phrase “Project Gutenberg” associated with or appearing on the work, you must comply either with the requirements of paragraphs 1.E.1 through 1.E.7 or obtain permission for the use of the work and the Project Gutenberg™ trademark as set forth in paragraphs 1.E.8 or 1.E.9. 1.E.3. If an individual Project Gutenberg™ electronic work is posted with the permission of the copyright holder, your use and distribution must comply with both paragraphs 1.E.1 through 1.E.7 and any additional terms imposed by the copyright holder. Additional terms will be linked to the Project Gutenberg™ License for all works posted with the permission of the copyright holder found at the beginning of this work. 1.E.4. Do not unlink or detach or remove the full Project Gutenberg™ License terms from this work, or any files containing a part of this work or any other work associated with Project Gutenberg™. 1.E.5. Do not copy, display, perform, distribute or redistribute this electronic work, or any part of this electronic work, without prominently displaying the sentence set forth in paragraph 1.E.1
  • 56. with active links or immediate access to the full terms of the Project Gutenberg™ License. 1.E.6. You may convert to and distribute this work in any binary, compressed, marked up, nonproprietary or proprietary form, including any word processing or hypertext form. However, if you provide access to or distribute copies of a Project Gutenberg™ work in a format other than “Plain Vanilla ASCII” or other format used in the official version posted on the official Project Gutenberg™ website (www.gutenberg.org), you must, at no additional cost, fee or expense to the user, provide a copy, a means of exporting a copy, or a means of obtaining a copy upon request, of the work in its original “Plain Vanilla ASCII” or other form. Any alternate format must include the full Project Gutenberg™ License as specified in paragraph 1.E.1. 1.E.7. Do not charge a fee for access to, viewing, displaying, performing, copying or distributing any Project Gutenberg™ works unless you comply with paragraph 1.E.8 or 1.E.9. 1.E.8. You may charge a reasonable fee for copies of or providing access to or distributing Project Gutenberg™ electronic works provided that: • You pay a royalty fee of 20% of the gross profits you derive from the use of Project Gutenberg™ works calculated using the method you already use to calculate your applicable taxes. The fee is owed to the owner of the Project Gutenberg™ trademark, but he has agreed to donate royalties under this paragraph to the Project Gutenberg Literary Archive Foundation. Royalty payments must be paid within 60 days following each date on which you prepare (or are legally required to prepare) your periodic tax returns. Royalty payments should be clearly marked as such and sent to the Project Gutenberg Literary Archive Foundation at the address specified in Section 4, “Information
  • 57. about donations to the Project Gutenberg Literary Archive Foundation.” • You provide a full refund of any money paid by a user who notifies you in writing (or by e-mail) within 30 days of receipt that s/he does not agree to the terms of the full Project Gutenberg™ License. You must require such a user to return or destroy all copies of the works possessed in a physical medium and discontinue all use of and all access to other copies of Project Gutenberg™ works. • You provide, in accordance with paragraph 1.F.3, a full refund of any money paid for a work or a replacement copy, if a defect in the electronic work is discovered and reported to you within 90 days of receipt of the work. • You comply with all other terms of this agreement for free distribution of Project Gutenberg™ works. 1.E.9. If you wish to charge a fee or distribute a Project Gutenberg™ electronic work or group of works on different terms than are set forth in this agreement, you must obtain permission in writing from the Project Gutenberg Literary Archive Foundation, the manager of the Project Gutenberg™ trademark. Contact the Foundation as set forth in Section 3 below. 1.F. 1.F.1. Project Gutenberg volunteers and employees expend considerable effort to identify, do copyright research on, transcribe and proofread works not protected by U.S. copyright law in creating the Project Gutenberg™ collection. Despite these efforts, Project Gutenberg™ electronic works, and the medium on which they may be stored, may contain “Defects,” such as, but not limited to, incomplete, inaccurate or corrupt data, transcription errors, a copyright or other intellectual property infringement, a defective or
  • 58. damaged disk or other medium, a computer virus, or computer codes that damage or cannot be read by your equipment. 1.F.2. LIMITED WARRANTY, DISCLAIMER OF DAMAGES - Except for the “Right of Replacement or Refund” described in paragraph 1.F.3, the Project Gutenberg Literary Archive Foundation, the owner of the Project Gutenberg™ trademark, and any other party distributing a Project Gutenberg™ electronic work under this agreement, disclaim all liability to you for damages, costs and expenses, including legal fees. YOU AGREE THAT YOU HAVE NO REMEDIES FOR NEGLIGENCE, STRICT LIABILITY, BREACH OF WARRANTY OR BREACH OF CONTRACT EXCEPT THOSE PROVIDED IN PARAGRAPH 1.F.3. YOU AGREE THAT THE FOUNDATION, THE TRADEMARK OWNER, AND ANY DISTRIBUTOR UNDER THIS AGREEMENT WILL NOT BE LIABLE TO YOU FOR ACTUAL, DIRECT, INDIRECT, CONSEQUENTIAL, PUNITIVE OR INCIDENTAL DAMAGES EVEN IF YOU GIVE NOTICE OF THE POSSIBILITY OF SUCH DAMAGE. 1.F.3. LIMITED RIGHT OF REPLACEMENT OR REFUND - If you discover a defect in this electronic work within 90 days of receiving it, you can receive a refund of the money (if any) you paid for it by sending a written explanation to the person you received the work from. If you received the work on a physical medium, you must return the medium with your written explanation. The person or entity that provided you with the defective work may elect to provide a replacement copy in lieu of a refund. If you received the work electronically, the person or entity providing it to you may choose to give you a second opportunity to receive the work electronically in lieu of a refund. If the second copy is also defective, you may demand a refund in writing without further opportunities to fix the problem. 1.F.4. Except for the limited right of replacement or refund set forth in paragraph 1.F.3, this work is provided to you ‘AS-IS’, WITH NO OTHER WARRANTIES OF ANY KIND, EXPRESS OR IMPLIED,
  • 59. INCLUDING BUT NOT LIMITED TO WARRANTIES OF MERCHANTABILITY OR FITNESS FOR ANY PURPOSE. 1.F.5. Some states do not allow disclaimers of certain implied warranties or the exclusion or limitation of certain types of damages. If any disclaimer or limitation set forth in this agreement violates the law of the state applicable to this agreement, the agreement shall be interpreted to make the maximum disclaimer or limitation permitted by the applicable state law. The invalidity or unenforceability of any provision of this agreement shall not void the remaining provisions. 1.F.6. INDEMNITY - You agree to indemnify and hold the Foundation, the trademark owner, any agent or employee of the Foundation, anyone providing copies of Project Gutenberg™ electronic works in accordance with this agreement, and any volunteers associated with the production, promotion and distribution of Project Gutenberg™ electronic works, harmless from all liability, costs and expenses, including legal fees, that arise directly or indirectly from any of the following which you do or cause to occur: (a) distribution of this or any Project Gutenberg™ work, (b) alteration, modification, or additions or deletions to any Project Gutenberg™ work, and (c) any Defect you cause. Section 2. Information about the Mission of Project Gutenberg™ Project Gutenberg™ is synonymous with the free distribution of electronic works in formats readable by the widest variety of computers including obsolete, old, middle-aged and new computers. It exists because of the efforts of hundreds of volunteers and donations from people in all walks of life. Volunteers and financial support to provide volunteers with the assistance they need are critical to reaching Project Gutenberg™’s goals and ensuring that the Project Gutenberg™ collection will
  • 60. remain freely available for generations to come. In 2001, the Project Gutenberg Literary Archive Foundation was created to provide a secure and permanent future for Project Gutenberg™ and future generations. To learn more about the Project Gutenberg Literary Archive Foundation and how your efforts and donations can help, see Sections 3 and 4 and the Foundation information page at www.gutenberg.org. Section 3. Information about the Project Gutenberg Literary Archive Foundation The Project Gutenberg Literary Archive Foundation is a non-profit 501(c)(3) educational corporation organized under the laws of the state of Mississippi and granted tax exempt status by the Internal Revenue Service. The Foundation’s EIN or federal tax identification number is 64-6221541. Contributions to the Project Gutenberg Literary Archive Foundation are tax deductible to the full extent permitted by U.S. federal laws and your state’s laws. The Foundation’s business office is located at 809 North 1500 West, Salt Lake City, UT 84116, (801) 596-1887. Email contact links and up to date contact information can be found at the Foundation’s website and official page at www.gutenberg.org/contact Section 4. Information about Donations to the Project Gutenberg Literary Archive Foundation Project Gutenberg™ depends upon and cannot survive without widespread public support and donations to carry out its mission of increasing the number of public domain and licensed works that can be freely distributed in machine-readable form accessible by the widest array of equipment including outdated equipment. Many
  • 61. small donations ($1 to $5,000) are particularly important to maintaining tax exempt status with the IRS. The Foundation is committed to complying with the laws regulating charities and charitable donations in all 50 states of the United States. Compliance requirements are not uniform and it takes a considerable effort, much paperwork and many fees to meet and keep up with these requirements. We do not solicit donations in locations where we have not received written confirmation of compliance. To SEND DONATIONS or determine the status of compliance for any particular state visit www.gutenberg.org/donate. While we cannot and do not solicit contributions from states where we have not met the solicitation requirements, we know of no prohibition against accepting unsolicited donations from donors in such states who approach us with offers to donate. International donations are gratefully accepted, but we cannot make any statements concerning tax treatment of donations received from outside the United States. U.S. laws alone swamp our small staff. Please check the Project Gutenberg web pages for current donation methods and addresses. Donations are accepted in a number of other ways including checks, online payments and credit card donations. To donate, please visit: www.gutenberg.org/donate. Section 5. General Information About Project Gutenberg™ electronic works Professor Michael S. Hart was the originator of the Project Gutenberg™ concept of a library of electronic works that could be freely shared with anyone. For forty years, he produced and distributed Project Gutenberg™ eBooks with only a loose network of volunteer support.
  • 62. Project Gutenberg™ eBooks are often created from several printed editions, all of which are confirmed as not protected by copyright in the U.S. unless a copyright notice is included. Thus, we do not necessarily keep eBooks in compliance with any particular paper edition. Most people start at our website which has the main PG search facility: www.gutenberg.org. This website includes information about Project Gutenberg™, including how to make donations to the Project Gutenberg Literary Archive Foundation, how to help produce our new eBooks, and how to subscribe to our email newsletter to hear about new eBooks.
  • 64. back
  • 65. back