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a idealizadora do perfil "Diário de Enfermagem", busca facilitar a
aprendizagem otimizando o tempo e a qualidade de estudos através de
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compreensão do assunto abordado.
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Simplifico os estudos de
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SUMÁRIO
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Informações Gerais
Programa Nacional de Imunizações (PNI)
Fundamentos dos Imunobiológicos
Conceitos Importantes de Vacinação
Rede de Frio
Sala de Vacina
Administração dos Imunobiológicos
Contraindicações e Situações Especiais na
Administração dos Imunobiológicos
Taxa de Abandono X Taxa de Cobertura
Vacinal
CRIES
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INFORMAÇÕES GERAIS
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O que são e como
funcionam?
Diversas vacinas protegem de muitas doenças causadas por vírus e bactérias, que são os agentes
infecciosos
Ao invadir um organismo, bactérias e vírus atacam as
células e se multiplicam. Esta invasão é chamada de
infecção e é isso que causa a doença.
Para proteger nossa saúde, as vacinas precisam estimular
o sistema imunológico a produzir anticorpos, um tipo de
proteína, agentes de defesa que atuam contra os
micróbios que provocam doenças infecciosas.
Vacinas
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Se no futuro o agente
ativo da doença atacar o
organismo, os anticorpos
específicos produzidos pela
vacina vão destruí-lo.
Em alguns casos, a memória
imunológica é tão eficiente
que não deixa uma doença
ocorrer mais de uma vez na
mesma pessoa.
Como que Funcionam as Vacinas
Uma forma muito
enfraquecida ou totalmente
inativada do agente que
causa a doença é introduzida
no organismo
As defesas do organismo
entram em ação e esse
combate gera anticorpos
e memória imunológica.
O sistema imune também
tem a capacidade de se
lembrar das ameaças já
combatidas.
Sempre que os mesmos
agentes infecciosos entram
em contato com nosso
organismo, o complexo
processo de proteção é
reativado.
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Eficácia e Segurança das Vacinas
A maioria das vacinas
protege cerca de 90% a
100% das pessoas.
O pequeno percentual de não proteção se deve a muitos
fatores — alguns estão relacionados com o tipo da vacina,
outros, com o organismo da pessoa vacinada que não
produziu a resposta imunológica adequada.
Quanto à segurança, é
importante saber que
toda vacina, para ser
licenciada no Brasil,
passa por um rigoroso
processo de avaliação
realizado pela Agência
Nacional de Vigilância
Sanitária (Anvisa).
O objetivo é se certificar
de que o produto é de
fato capaz de prevenir
determinada doença
sem oferecer risco à
saúde.
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Cuidados a serem observados pelo vacinador:
Paciente Certo: confirmar o nome do paciente para evitar a aplicação em pessoa errada.
Vacina Certa: conferir pelo menos três vezes qual vacina deve ser preparada para administração.
Momento Certo: analisar cuidadosamente a carteira de vacinação para ter certeza de que é o momento
correto para administrar determinada vacina.
Dose Certa: administrar a dose correta. O cuidado deve ser redobrado quando a apresentação da vacina
for multidose.
Preparo e Administração Certos: preparar a vacina de acordo com sua apresentação.
Exemplos: diluir o pó da vacina com o conteúdo inteiro do diluente; não agitar a vacina com força após a
diluição; aspirar todo o conteúdo, quando a vacina for monodose, e a dose correta quando esta for
multidose; utilizar a agulha correta e escolher a melhor área para a aplicação da vacina — se
subcutânea ou intramuscular, na perna ou no braço.
Os cinco “Certos” da Vacinação
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As vacinas estão armazenadas em refrigeradores adequados.
Os refrigeradores possuem controle de temperatura.
A temperatura dos refrigeradores está entre +2°C e +8°C.
As vacinas são retiradas dos refrigeradores apenas no momento do preparo para administração.
A caixa da vacina está lacrada.
A vacina que será administrada é a vacina que deve ser aplicada.
A vacina está dentro da validade.
A vacina está sendo preparada no exato momento de sua administração.
A agulha e seringa são descartáveis.
As seguintes informações foram registradas em sua carteira de vacinação: nome e lote da vacina;
data de aplicação e data de retorno, quando houver necessidade de mais doses ou reforços.
As orientações sobre possíveis eventos adversos foram informadas.
O paciente deve observar se:
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PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÕES (PNI)
PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÕES (PNI)
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Além disso, em 1994, o Brasil recebeu,
junto com os demais países da região
das Américas, o certificado que a
doença e o vírus haviam sido
eliminados do continente.
Programa Nacional
de Imunizações
Desde 1973, o Brasil conta
com o Programa Nacional
de Imunizações (PNI)
Instituído pela Lei nº
6.259/1975 e regulamentado
pelo Decreto nº 78.231/1976
O PNI iniciou sua primeira
Campanha Nacional de
Vacinação contra a
Poliomielite em 1980
Com a meta de
vacinar todas as
crianças menores de
05 anos em um só
dia.
A campanha foi bem
sucedida, afinal o último
caso de poliomielite no Brasil
ocorreu 1989, na Paraíba.
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A eficácia do PNI pode ser percebida por meio dos resultados obtidos ao longo dos anos. São exemplos de
sucesso: a erradicação do sarampo, a eliminação do tétano neonatal e o controle de outras doenças
imunopreveníveis como Difteria, Coqueluche e Tétano acidental, Hepatite B, Meningites, Febre Amarela,
formas graves da Tuberculose, Rubéola e Caxumba, bem como a manutenção da erradicação da Poliomielite.
A Portaria nº 597 de 2004, do Ministério da Saúde, estabelece, em seu art. 3º, que
as vacinas previstas no calendário do PNI são de carácter obrigatório, sendo que
sua comprovação será realizada mediante atestado de vacinação.
O PNI define os calendários de vacinação considerando a situação epidemiológica, o risco, a vulnerabilidade
e as especificidades sociais, com orientações específicas para crianças, adolescentes, adultos, gestantes,
idosos e povos indígenas. Além disso, ele adquire e distribui os imunobiológicos e define as estratégias de
vacinação.
objetivo
O principal objetivo do Programa é oferecer
todas as vacinas com qualidade a todas as
crianças que nascem anualmente em nosso
país, tentando alcançar coberturas vacinais
de 100% de forma homogênea em todos os
municípios e em todos os bairros.
O controle, a erradicação e a
eliminação de doenças
imunopreviníveis.
MISSÃO
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Organizar toda política
nacional de vacinação da
população brasileira.
FUNÇÃO
Poliomielite e
Varíola
O PNI é de competência
nacional, estadual e
municipal.
COMPETÊNCIAS DOENÇAS ERRADICADAS
As ações do PNI devem ser pactuadas na CIT (comissão intergestores tripartite) e na CIB (comissão
intergestores bipartite), tendo por base a regionalização, a rede de serviços e as tecnologias disponíveis.
Competências das Esferas de Gestão
Competências Estaduais do PNI:
- Gerir a rede de frios;
- Coordenar o PNI a nível estadual;
- Prover seringas, agulhas e outros insumos;
- Consolidar a análise dos dados municípais e envio dos dados ao nível federal.
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Competências Nacionais do PNI:
- Coordenar o PNI;
- Definir o calendário de imunização padrão e as campanhas;
- Adquirir as vacinas;
- Formular estratégias e normas técnicas;
- Prover imunobiológicos;
- Gerir o sistema de informação do PNI.
Competências Municipais do PNI:
- Executar as ações de vacinação do PNI (rotina, estratégias especiais como campanhas e
vacinação de bloqueio);
- Notificação e investigação de eventos adversos e óbitos temporalmente associados à
vacinação;
- Gerir o estoque municipal de vacinas, insumos;
- Destinação final de frascos, seringas e agulhas;
- Gerir o sistema de informação do PNI.
O PNI é o norteador do processo, define
as políticas de imunizações que avançam
nas esferas estadual e municipal.
Independe de qual seja a política de
imunização adotada pelo PNI, a
concretização da ação de imunização
deve acontecer de forma segura na
atenção básica/assistência, salas de
vacina e Centro de Referência para
Imunobiológicos Especiais (Crie).
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FUNDAMENTOS DOS IMUNOBIOLÓGICOS
FU
FUNDAMENTOS DOS I
NDAMENTOS DOS IM
MUNOBIOLÓGICOS
UNOBIOLÓGICOS
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Imunidade inespecífica (natural ou inata): É
constituída de mecanismos de defesa
bioquímicos e celulares que já estão presentes
no organismo antes mesmo de se iniciar o
processo infeccioso, respondendo, prontamente,
à infecção, ou seja, não necessita de estímulos
prévios e não tem período de latência. A
imunidade inespecífica é a linha de frente da
defesa do nosso organismo, capaz de impedir
que a doença se instale.
Imunidade específica (adquirida ou adaptativa): A
imunidade adquirida específica corresponde à
proteção contra cada agente infeccioso ou antígeno.
A imunidade específica pode ser adquirida de modo
ativo ou passivo.
Algumas vacinas necessitam da aplicação de mais de
uma dose, para uma adequada proteção. É
importante respeitar o intervalo mínimo entre as
doses, pois isso corresponde ao período da queda de
anticorpos produzidos pela dose anterior.
Imunidade Ativa
A proteção adquirida de modo ativo é aquela obtida pela estimulação da resposta imunológica com a
produção de anticorpos específicos. A infecção natural (com ou sem sintomas) confere imunidade ativa,
natural e é duradoura, pois há estimulação das células de memória. A imunidade ativa, adquirida de modo
artificial, é obtida pela administração de vacinas, que estimulam a resposta imunológica, para que esta
produza anticorpos específicos.
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Imunidade Passiva
A imunidade adquirida passivamente é imediata, mas transitória. É conferida a um indivíduo mediante a:
• Passagem de anticorpos maternos
por via transplacentária, por
intermédio da amamentação pelo
colostro e pelo leite materno
(imunidade passiva natural);
• Administração parenteral de soro heterólogo/homólogo ou de
imunoglobulina de origem humana (imunidade passiva artificial)
ou de anticorpos monoclonais. Exemplo: soro antitetânico,
antidiftérico, antibotrópico e as imunoglobulinas específicas
contra a varicela, hepatite B e tétano, palivizumabe.
Neste tipo de imunidade, administram-se anticorpos prontos, que conferem a imunidade imediata.
Não há o reconhecimento do antígeno e, portanto, não ocorre a ativação de célula de memória.
Algumas semanas depois, o nível de anticorpos começa a diminuir, o que dá a esse tipo de
imunidade um caráter temporário.
Utiliza-se a imunidade passiva quando há necessidade de uma resposta imediata e não
se pode aguardar o tempo para a produção de anticorpos em quantidade adequada.
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Passiva
Imunidade
Ex: Anticorpos de outros organismos
(anticorpos da mãe para o feto)
Quando o indivíduo recebe anticorpos de outra forma
diferente daquela produzida pelo sistema imune
Ex: Doenças
Natural
artificial
Ativa
Natural
artificial
Ex: Vacinas
Ex: Anticorpos de outros organismos
Produzida pelo próprio sistema imune
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Fatores que Influenciam a Resposta Imunológica
Fatores relacionados ao vacinado:
Idade: No primeiro ano de vida, o sistema imunológico ainda está em desenvolvimento. Para algumas
vacinas, devido à sua composição, é necessária a administração de um número maior de doses.
Gestação: As gestantes não devem receber vacinas vivas, pois existe a possibilidade de passagem dos
antígenos vivos atenuados para o feto e de causar alguma alteração, como malformação, aborto ou
trabalho de parto prematuro.
Amamentação: De maneira geral, não há contraindicação de aplicação de vacinas virais atenuadas para as
mães que estejam amamentando, pois não foram observados eventos adversos associados à passagem desses
vírus para o recém-nascido. No entanto, a vacina febre amarela não está indicada para mulheres que
estejam amamentando, razão pela qual a vacinação deve ser adiada até a criança completar seis meses de
idade. Em caso de mulheres que estejam amamentando e tenham recebido a vacina, o aleitamento materno
deve ser suspenso preferencialmente por 28 dias após a vacinação (com o mínimo de 15 dias).
Reação anafilática: Alguns indivíduos poderão apresentar reação anafilática a alguns componentes dos
imunobiológicos. A reação ocorre nas primeiras duas horas após a aplicação e é caracterizada pela presença
de urticária, sibilos, laringoespasmo, edema de lábios, podendo evoluir com hipotensão e choque anafilático.
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Pacientes imunodeprimidos: Os pacientes imunodeprimidos – devido às neoplasias ou ao tratamento com
quimioterapia e/ou radioterapia, corticoide em doses elevadas, HIV/aids – deverão ser avaliados caso a caso
para a administração adequada de imunobiológicos. Nas situações de pós- exposição, eles receberão soros
ou imunoglobulinas específicas.
Uso de antitérmico profilático: não é indicado, pois em estudos realizados, observou-se que as crianças que
receberam paracetamol profilático apresentaram uma redução nos títulos de anticorpos das vacinas
administradas. Contudo, mesmo se receberem antitérmico profilático não há necessidade de revacinação.
Fatores relacionados a vacina:
Via de administração: O uso de vias de administração diferentes da preconizada poderá interferir
na resposta imune.
Dose e esquema de vacinação: De modo geral, as vacinas inativadas necessitam de mais de uma dose para
uma adequada proteção e as vacinas virais atenuadas, geralmente, necessitam apenas de uma dose para
uma adequada proteção.
Adjuvantes: São substâncias presentes na composição de algumas vacinas e que aumentam a resposta imune
dos produtos que contêm micro-organismos inativados ou seus componentes.
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CONCEITOS IMPORTANTES DE IMUNIZAÇÃO
CONCEITOS IMPORTANTES DE IMUNIZAÇÃO
CONCEITOS IMPORTANTES DE IMUNIZAÇÃO
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1. Vacinas: medicamentos imunobiológicos que contêm uma ou mais substâncias antigênicas que, quando
inoculadas, são capazes de induzir imunidade específica ativa, a fim de proteger contra, reduzir a severidade
ou combater a(s) doença(s) causada(s) pelo agente que originou o(s) antígeno(s).
2. Vacina Adsorvida: os antígenos estão fixados à superfície de um adjuvante, o qual reforça o poder
imunogênico da vacina.
3. Vacina Conjugada: vacina que combina antígeno polissacarídeo (cadeia de açucares) a uma proteína
para aumentar sua capacidade de induzir resposta imunológica no vacinado.
4. Vacinas Vivas (atenuadas): resultam da modificação de vírus selvagem ou bactérias em laboratório,
habitualmente por cultivos sucessivos, precisam se replicar para serem efetivas, resposta imune similar a
da infecção natural, necessitam menor número de doses para imunização. Imunidade duradoura.
5. Vacinas Inativadas: podem ser bacterianas ou virais, são inativadas em laboratório através de
processos químicos. Necessitam de várias doses para imunizar. Não causa a doença, pois não podem se
replicar.
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6. Vacinas Combinadas: contém no mesmo frasco várias vacinas diferentes.
7. Evento Adverso Pós-Vacinação (EAPV): Qualquer ocorrência após à aplicação da vacina e que,
não necessariamente, possui uma relação causal com o produto;
8. Cadeia de frio (CF): é o processo logístico da Rede de Frio para conservação dos imunobiológicos, desde o
laboratório produtor até o usuário, incluindo as etapas de recebimento, armazenamento, distribuição e
transporte, de forma oportuna e eficiente, assegurando a preservação de suas características originais.
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As vacinas atenuadas
contêm agentes
infecciosos vivos, mas
extremamente
enfraquecidos.
Composição das Vacinas
Já as vacinas
inativadas usam
agentes mortos,
alterados, ou apenas
partículas deles.
Todos são chamados de antígenos e têm como função reduzir ao
máximo o risco de infecção ao estimular o sistema imune a produzir
anticorpos, de forma semelhante ao que acontece quando somos
expostos aos vírus e bactérias, porém, sem causar doença.
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As vacinas atenuadas podem produzir condições semelhantes às
provocadas pela doença que previne (como febre, por exemplo), mas em
pessoas com o sistema imunológico competente isso é muito raro e, quando
ocorre, os sintomas são brandos e de curta duração. Já as pessoas com
doenças que deprimem o sistema imunológico, ou que estão em tratamento
com drogas que levam à imunossupressão, não podem receber esse tipo de
vacina. O mesmo vale para as gestantes.
Vacinas Atenuadas X Inativadas
Quanto às vacinas inativadas, elas nem chegam a “imitar” a doença.
O que fazem é enganar o sistema imune, pois este acredita que o agente
infeccioso morto, ou uma partícula dele, representa perigo real e
desencadeia o processo de proteção. São vacinas sem risco de causar
infecção em pessoas imunodeprimidas ou em gestante e seu feto.
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REDE DE FRIO
REDE DE FRIO
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O que é a Rede de Frio?
É um sistema amplo, inclui estrutura técnico-administrativa orientada pelo PNI, por meio de normatização,
planejamento, avaliação e financiamento que visa à manutenção adequada da cadeia de frio.
INSTÂNCIAS DA REDE DE FRIO
A estrutura da Rede de Frio permeia as três
esferas de gestão, organiza-se em
instâncias, com fluxos de armazenamento e
distribuição. Compõem o Sistema as
seguintes instâncias:
- Nacional
- Estadual
- Regional (conforme estrutura do estado)
- Municipal
- Local
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- A Instância Nacional é representada pela Coordenação-Geral do Programa Nacional de Imunizações
(CGPNI), que é responsável pelas atividades de interlocução com as instâncias; ações relativas ao
funcionamento da Rede de Frio e sua normatização; planejamento das aquisições; distribuição e
acompanhamento sistemático da qualidade dos imunobiológicos e acompanhamento da avaliação da
situação epidemiológica das doenças; atualização dos Calendários de Vacinação Nacional elaboração das
normas técnico-científicas; definição das estratégias de vacinação e de vigilância dos eventos adversos;
gestão dos sistemas de informação; rotinas administrativas, entre outras.
Instância Nacional:
- Organiza-se em 27 centrais estaduais de armazenamento e distribuição de imunobiológicos, geralmente,
localizadas nas capitais das unidades federadas do Brasil e sob responsabilidade técnico-administrativa das
coordenações estaduais de imunizações das secretarias estaduais de saúde. A Instância Estadual estabelece
um planejamento da necessidade de imunobiológicos compartilhado com a Instância Nacional, de forma a
atender às atividades de vacinação, em função dos Calendários de Vacinação Nacional e da situação
epidemiológica.
Instância Estadual:
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- A Instância Regional, nas unidades federadas que assim se organizam, incorpora as Centrais Regionais de
Rede de Frio (CRRFs). Assumem atividades compatíveis com as centrais estaduais. Dispõem de área para
armazenamento dos imunobiológicos geridos no âmbito de sua abrangência, de almoxarifado para outros
insumos, de área destinada ao recebimento, à preparação e à distribuição dos imunobiológicos.
Instância Regional:
- Nesta Instância encontra-se a Central Municipal de Rede de Frio (CMRF), incluída na estrutura
organizacional da Secretaria Municipal de Saúde. Tem como atribuições o planejamento integrado e o
armazenamento de imunobiológicos recebidos da Instância Estadual/Regional para utilização na sala de
imunização.
Instância Municipal:
- É a Instância Local que ocupa posição estratégica na Rede de Frio, uma vez que concretiza a
Política Nacional de Imunizações, por meio da administração de imunobiológicos de forma segura,
na atenção básica ou assistência, estando em contato direto com o usuário final da cadeia de frio.
Instância Local:
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Rede de Frio e os Imunobiológicos
Os imunobiológicos compreendem soros, vacinas e imunoglobulinas, capazes de proteger, reduzir a
severidade ou combater doenças específicas e agravos. Os imunobiológicos são produtos termolábeis
(sensíveis ao calor e ao frio) e fotossensíveis (sensíveis à luz). Assim, devem ser armazenados, transportados,
organizados, monitorados, distribuídos e administrados adequadamente, de forma a manter sua eficácia e
potência.
Os imunobiológicos requerem condições de armazenamento especificadas pelos laboratórios produtores,
segundo suas respectivas composições e formas farmacêuticas (liofilizadas ou líquidas). Estes laboratórios
padronizam também a apresentação, podendo haver vacinas em frascos com apresentação unidose ou
multidoses.
Embalagens
Os tipos de embalagens utilizadas com maior
frequência para acondicionamento dos imunobiológicos
são as primárias, secundárias e terciárias
Embalagem primária: embalagem
que mantém contato direto com
o medicamento.
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Embalagem secundária: embalagem externa do
produto, que está em contato com a embalagem
primária ou envoltório intermediário, podendo conter
uma ou mais embalagens primárias.
Embalagem terciária: caixa com as caixas dos
frascos de vacina.
Orienta-se que as vacinas apresentadas em seringa
preenchida e em unidose sejam conservadas na
embalagem secundária e as vacinas em frasco
multidose somente sejam retiradas da embalagem
primária no momento de sua utilização.
Não é permitido o acondicionamento de doses
aspiradas de frasco multidose em seringas.
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PERÍODO E TEMPERATURA DE ARMAZENAMENTO DOS IMUNOBIOLÓGICOS NAS INSTÂNCIAS DA REDE DE FRIO
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Existe uma grande preocupação
com a conservação das vacinas
porque elas são produtos
sensíveis a variações de
temperatura.
Isto quer dizer que se
não conservadas entre
+2°C e +8°C podem
perder sua eficácia.
Na cadeia de frio é
fundamental que cada
elo faça sua parte.
Esse processo deve ser
mantido da fabricação até
a aplicação, e recebe o
nome de cadeia de frio.
O laboratório, as centrais de armazenamento, as salas de
vacinas e todos os outros participantes dessa rede devem
realizar o armazenamento e transporte corretamente, de
forma que as vacinas nunca sejam expostas a
temperaturas fora da faixa estabelecida.
Conservação
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Os cuidados mais importantes com a cadeia de frio são:
Monitoramento das temperaturas máxima, mínima e do momento, durante as 24 horas do
dia.
O uso de refrigeradores adequados para armazenamento de vacinas (não é permitido o uso
de frigobar).
O uso do refrigerador para armazenamento exclusivo de vacinas.
A não utilização da porta do refrigerador ou qualquer outro local, como bancadas e
armários, para armazenamento de vacinas.
A presença de termômetros digitais de fácil visualização em todos os refrigeradores e
caixas térmicas.
A elaboração de um plano de contingência para o caso de problemas com o equipamento
ou queda de energia.
A adequada conservação das caixas térmicas utilizadas para transporte de vacinas, que
devem estar em perfeito estado, sem rachaduras e com a correta vedação.
O uso de bobinas de gelo que estejam dentro do prazo de validade e não apresentem
vazamento.
35
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O controle da
cadeia de frio deve
ser efetivo.
Boas Práticas
Trata-se do conjunto de
diretrizes que devem ser
adotadas com o objetivo
de garantir a qualidade
da vacinação, para que
se alcance o máximo de
proteção com o menor
risco de danos à saúde.
Para que esse
objetivo seja atingido,
alguns pontos são
fundamentais
A equipe deve estar
treinada e atualizada
em relação aos
procedimentos e às
vacinas.
A carteira de vacinação deve
ser analisada para avaliar
quais vacinas precisam ser
administradas e quantas
doses serão necessárias.
A técnica de aplicação
deve ser adequada às
características de cada
vacina.
36
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SALA DE VACINA
SALA DE VACINA
SALA DE VACINA
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Equipe treinada para:
Aspectos Técnicos e Administrativos
A responsabilidade
técnica da sala de
vacinação exige
presença diária do
enfermeiro
As atividades devem ser desenvolvidas
por 2 técnicos / aux.enfermagem com
supervisão do enfermeiro O manuseio A conservação E administração
De
imunobiológicos
O enfermeiro responde pelos
aspectos administrativos e
clínicos
Que deve atuar na vacinação,
supervisão contínua e capacitação
da equipe de enfermagem
38
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Atividades do
Enfermeiro na Sala
de Vacina
Controle de estoque e
de materiais logísticos
Aspectos técnicos voltados
aos imunobiológicos
Administração destes
acompanhada da orientação
do paciente e/ou pais Manejo das possíveis
reações adversas
Manutenção do
sistema de registro Destino final adequado
do lixo infeccioso
Monitoramento da conservação
dos imunobiológicos
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Funções da
Equipe na Sala
de Vacina
Planejar as atividades de
vacinação, monitorar e avaliar o
trabalho desenvolvido de forma
integrada ao conjunto das demais
ações da unidade de saúde;
Prover as necessidades de
material e imunobiológicos;
Manter as condições
preconizadas de conservação
de imunobiológicos;
Dar destino adequado
aos resíduos da sala
de vacinação
Utilizar os
equipamentos de
forma a preservá-los
em condições de
funcionamento;
Registrar todos os dados referentes às atividades
de vacinação nos impressos adequados para a
manutenção, o histórico vacinal do indivíduo, e a
alimentação dos sistemas de informação do PNI;
Manter o arquivo da
sala de vacinação
em ordem;
Atender e orientar
os usuários com
responsabilidade e
respeito;
Promover a organização
e monitorar a limpeza
da sala de vacinação.
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Organização e Funcionamento
da Sala de Vacina
Insumos Básicos:
Caixa coletora material perfuro-cortantes, dispensador sabão líquido, dispensador papel toalha,
termômetro clinico, termômetro digital mínima e máxima para equipamento de refrigeração,
bandeja de aço inóx, recipientes para organização de imunos no equipamento de refrigeração,
fitas adesivas , tesoura, pinça dente de rato, gelox, caixas térmicas, algodão hidrófilo, recipiente
para algodão, seringas descartáveis, materiais de escritório, impressos e manuais, etc...
Possuir Imobiliários Básicos:
Maca, cadeiras, mesa escritório, arquivo, equipamentos
de refrigeração, caixas térmicas, lixeiras apropriadas,
equipamento de informática, armário...
Exclusiva para administração
de imunobiológicos
Classificada como
área semicrítica
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Início do
Trabalho Diário
Verificar ou ligar sistema
de ar condicionado
O Funcionamento da Sala de Vacina
Verificar se a sala está
limpa e organizada
Verificar temperatura dos
equipamentos de refrigeração
e anotar no mapa de registro;
Organizar materiais
de escritório, manuais
e impressos
Atentar para o prazo de
utilização após abertura
do frasco multidose
Organizar vacinas e
diluentes na caixa térmica
de uso diário, já climatizada
Organizar a caixa
térmica de uso diário
Higienizar as mãos
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Procedimentos Anteriores
a Administração do
Imunológico
Se primeira vez do usuário, abrir
os documentos padronizados
(cartão vacina, cartão controle)
ou cadastrar no SI PNI
Fazer registro no
boletim diário, conforme
padronização
Obter informações sobre estado de saúde do usuário,
avaliando as indicações e contra indicações à
administração dos imunobiológicos, evitando as falsas
contraindicações
Se retorno, avaliar histórico
de vacinação do usuário,
identificando as vacinas para
serem administradas
Orientar sobre a importância da
vacinação e conclusão do esquema
vacinal, ocorrências de eventos
adversos, etc
Fazer registro do imuno a
ser administrado no
espaço reservado as
anotações dos mesmos
Fazer o aprazamento à
lápis no cartão de vacina
e no cartão controle
43
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Organização do Refrigerador
Porta:
Não colocar imunobiológico ou
qualquer produto ou objeto
congelador:
Gelo reciclável/ saco plástico
com gelo, na vertical.
primeira prateleira:
Vacinas virais (poliomielite,
sarampo, febre amarela).
segunda prateleira:
Vacinas bacterianas ou toxoides
terceira prateleira:
Diluentes ou caixas com vacinas
bacterianas
quarta prateleira:
Garrafas de água com corante
para estabilizar a temperatura
44
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Administração
dos Imunológicos
Examinar o produto, observando a aparência
da solução, o estado da embalagem, o número
do lote e o prazo de validade
Verificar qual imuno
à ser administrado
Higienizar as mãos
antes e após o
procedimento
Administrar o
imuno conforme
técnica específica Observar a ocorrência
de eventos adversos
pós vacinação
Desprezar o material
utilizado na caixa coletora
de material perfurocortante
Observar a via de
administração e a
dosagem
Preparar o
imunobiológico
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Encerramento
do Trabalho
Diário
Certificar se equipamentos
estão funcionando
devidamente
Conferir o boletim
diário de doses
aplicadas no dia
Retirar as vacinas da caixa
térmica, guardando no
equipamento refrigerado
Retirar as bobinas de gelo
reutilizáveis, limpar e acondicionar no
evaporador do refrigerador ou freezer
Desprezar as vacinas dos frascos
multidoses que ultrapassarem o
prazo de validade após abertura
Verificar e anotar
temperatura do
equipamento de
refrigeração
Deixar a sala em
ordem e limpa
Limpar e secar
caixa térmica
Organizar
arquivo, cartões
Verificar faltosos, para
fazer busca posterior
Registrar o
número de doses
desprezadas
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Encerramento do Trabalho Mensal
Taxa de abandono
Cobertura vacinal
Eventos adversos
Inconsistência
Erros de registros
no sistema, etc...
1.
2.
3.
4.
5.
Consolidar as doses
registradas no boletim
diário
Avaliar e calcular o percentual
de perdas dos imunos
Monitorar as atividades
de imunização Revisar arquivo com
informação individual de
vacinados, para fazer
busca de faltosos
Transferindo os dados
para o boletim mensal Física e Técnica
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Resíduos Resultantes da Sala de Vacinação
Classificados como grupo A1 que contém na sua formulação micro-organismos vivos ou atenuados,
incluindo frascos de vacinas com prazo de validade expirados, vazios ou com sobras de vacinas,
agulhas e seringas utilizadas;
Resíduos Infectantes
Classificados como grupo D caracterizados por não apresentarem risco biológico, químico ou
radiológico à saúde ou ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares
(papel, embalagens de seringas e agulhas);
Resíduos Comuns
O manejo desses resíduos inclui a fase de segregação, acondicionamento, identificação,
transporte interno, armazenamento temporário, tratamento, armazenamento externo, coleta
e transporte externo e disposição final.
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Cuidados com os
Resíduos da Sala de
Vacinação
Encaminhar para CME, na própria unidade
de saúde ou outro estabelecimento, a fim
de que os resíduos sejam inativados.
Resolução nº 358/2005 CONAMA
Acondicionar em caixas coletoras de material
perfurocortante os frascos vazios, com perdas técnicas
e perdas físicas, além de outros resíduos perfurantes e
infectantes (seringas e agulhas usadas).
Inativação ocorre por autoclavagem durante
15 minutos, a temperatura de 121ºC 1 127ºC,
após podem ser acondicionados e descartados
no lixo hospitalar.
Acondicionar as caixas em
sacos plásticos brancos leitosos.
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Limpeza terminal
É mais complexa, deve ser realizada a cada 15 dias (piso,
teto, paredes,portas, janelas, mobiliário, luminárias,
lâmpadas, e filtros de ar condicionado);
Limpeza da Sala
de Vacinação
Limpeza concorrente
Limpeza diária, deve ser
realizada ao menos 2 vezes ao
dia
Limpeza dos equipamentos de
refrigeração (geladeiras e freezer
devem ser feitas pelo técnico/auxiliar)
Não varrer, utilizar
panos úmidos
Solução desinfetante
hipoclorito à 1% (10 ml
para cada litro de água)
Não proceder limpeza
em final de semana
ou feriados
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Conservação dos
Imunobiológicos
A Rede de Frio, tem objetivo de assegurar
que os imunobiológicos disponibilizados
sejam mantidos em condições adequadas de
transporte, armazenamento e distribuição.
Alteração de temperatura, excesso de frio ou
calor podem comprometer a potência
imunogênica , acarretando a redução ou
falta do efeito esperado.
Rede de Frio
Estrutura técnico-
administrativa (normatização,
planejamento, avaliação e
financiamento) direcionada
para a manutenção adequada
da cadeia de frio.
CADEIA DE FRIO
Representa o processo logístico
(recebimento, armazenamento,
distribuição e transporte) da
rede de frio
A sala de vacinação é a instância final da rede de frio,
onde os procedimentos de vacinação são executados,
mediante ações de rotina, campanhas e outras estratégias.
Todas as vacinas devem
ser armazenadas em
temperatura entre +2ºC
e +8ºC, sendo ideal +5ºC.
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Rede de Frio
Armazenamento
Transporte
Recebimento
Aquisição Conservação
Manuseio
Distribuição
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Monitoramento
e Controle de
Temperatura
São recursos utilizados para monitoramento e controle da
temperatura dos equipamentos de refrigeração e das caixas
térmicas que irão armazenar e acondicionar os imunobiológicos.
Termômetro de momento,
máxima e mínima, digital
com cabo extensor
Termômetro analógico de
momento, máxima e mínima
(capelinha)
Termômetro de registro
gráfico: disponível nas
câmaras frigoríficas
Termômetro infravermelho
com mira à laser, também
chamado de pirômetro
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Equipamentos de Refrigeração
Na sala de vacinação, o armazenamento dos imunos são feitos em câmara frias, refrigeradores
domésticos e em caixas térmicas.
Recomendadas para o armazenamento/ acondicionamento de imunobiológicos. São
dotadas de instrumentos de medição da temperatura e dispositivos de alarme, não
havendo necessidade de instalar nenhum deles.
Não são mais recomendados, pois não atendem aos critérios de segurança e qualidade no que se
refere à manutenção de temperatura adequada para conservação dos imunobiológicos.
Refrigeradores de Uso Doméstico
Câmaras Refrigeradas
Armazenamento de bobinas reutilizáveis
Freezers
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Insumos Aplicáveis à Cadeia de Frio
Acondicionamento dos imunos de uso diário
na sala de vacinação, em vacinação
extramuro, para limpeza dos equipamentos
e em situação de emergência.
O PNI recomenda a substituição das caixas
de Poliestireno expandido (isopor) por
caixas de Poliuretano, devido a
durabilidade e facilidade de limpeza.
Bobinas
Reutilizáveis
Caixas Térmicas
Insumos importantes para a
conservação doas imunobiológicos
nas caixas térmicas.
Deve-se certificar da temperatura
antes de proceder à organização
da caixa térmica, realizando a
ambientação das bobinas.
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Comunicar a ocorrência ao responsável técnico, identificar,
separar e armazenar os produtos em condições adequadas,
preencher o formulário de avaliação de vacinas sob suspeita e
encaminhar para a Coordenação Estadual de Imunização.
Plano de Contingência
Procedimentos que devem
adotados quando o equipamento
de refrigeração deixar de
funcionar por quaisquer motivos.
O equipamento deverá ficar fechado quando
houver interrupção de fornecimento de
energia ou falha do equipamento, e a
temperatura interna ser monitorada.
Imunobiológico Sob Suspeita
Aguardar resposta
da SES / Imunização
se utilizar ou
descartar.
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ADMINISTRAÇÃO DOS IMUNOBIOLÓGICOS
ADMINISTRAÇÃO DOS IMUNOBIOLÓGICOS
ADMINISTRAÇÃO DOS IMUNOBIOLÓGICOS
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Ao utilizar vacinas, soros e imunoglobulinas, o vacinador deve levar em conta aspectos específicos
relacionados: (a) à composição; (b) à apresentação; (c) à via e às regiões anatômicas para a sua
administração; (d) ao número de doses; (e) ao intervalo entre as doses; (f) à idade recomendada; (g) à
conservação; e (h) à validade.
A higiene das mãos é realizada antes e depois de:
É um dos procedimentos mais importantes que antecedem a atividade de vacinação. Quando tal
procedimento é rigorosamente obedecido, previne-se a contaminação no manuseio, no preparo e na
administração dos imunobiológicos.
HIGIENE DAS MÃOS:
- Manusear os materiais, as vacinas, os
soros e as imunoglobulinas; - administrar
cada vacina, soro e imunoglobulina;
- Executar qualquer atividade
na sala de vacinação.
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Vias de Administração
VIA ORAL:
É utilizada para a administração de substâncias que são
absorvidas no trato gastrintestinal com mais facilidade e são
apresentadas, geralmente, em forma líquida ou como drágeas,
cápsulas e comprimidos. O volume e a dose dessas substâncias são
introduzidos pela boca. Exemplos: vacina poliomielite 1, 2 e 3
(atenuada) e vacina rotavírus humano (atenuada).
VIA parenteRAL:
A maior parte dos imunobiológicos ofertados pelo PNI é administrada por via parenteral. As vias de
administração parenterais diferem em relação ao tipo de tecido em que o imunobiológico será administrado.
Tais vias são as seguintes: intradérmica, subcutânea, intramuscular e endovenosa. Esta última é exclusiva
para a administração de determinados tipos de soros.
Para a administração de vacinas, não é recomendada a assepsia da pele do usuário. Somente quando houver
sujidade perceptível, a pele deve ser limpa utilizando-se água e sabão ou álcool a 70%, no caso de vacinação
extramuros e em ambiente hospitalar.
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VIA INTRADÉRMICA (ID):
A vacina é introduzida na derme, que é a camada superficial da pele. Esta via proporciona uma lenta
absorção das vacinas administradas. O volume máximo a ser administrado por esta via é 0,5 mL.
A vacina BCG e a vacina raiva humana em esquema de pré-exposição, por exemplo, são
administradas pela via intradérmica.
VIA SUBCUTÂNEA:
A vacina é introduzida na hipoderme, ou seja, na camada subcutânea da pele. O volume máximo a ser
administrado por esta via é 1,5 mL. Alguns locais são mais utilizados para a vacinação por via subcutânea: a
região do deltoide no terço proximal, a face superior externa do braço, a face anterior e externa da coxa e a
face anterior do antebraço.
São exemplos de vacinas administradas por essa via: vacina sarampo, caxumba e rubéola e vacina febre
amarela (atenuada).
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VIA INTRAMUSCULAR (IM):
O imunobiológico é introduzido no tecido muscular, sendo apropriado para a administração o volume máximo
até 5 mL. As regiões anatômicas selecionadas para a injeção intramuscular devem estar distantes dos
grandes nervos e de vasos sanguíneos, sendo que o músculo vasto lateral da coxa e o músculo deltoide são
as áreas mais utilizadas.
São exemplos de vacinas administradas por essa via: vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis,
Haemophilus influenzae b (conjugada) e hepatite B (recombinante); vacina adsorvida difteria e tétano
adulto; vacina hepatite B (recombinante); vacina raiva (inativada); vacina pneumocócica 10 valente
(conjugada) e vacina poliomielite 1, 2 e 3 (inativada).
A quantidade de imunobiológicos disponíveis atualmente muitas vezes torna necessária a utilização da
mesma região muscular para a administração concomitante de duas vacinas. O músculo vasto lateral da
coxa, por exemplo, devido à sua grande massa muscular, é o local recomendado para a administração
simultânea de duas vacinas, principalmente em crianças menores de 2 anos de idade. No adulto, deve-se
evitar a administração de duas vacinas no mesmo deltoide, exceto se os imunobiológicos forem
administrados por diferentes vias (uma subcutânea e outra intramuscular, por exemplo).
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VIA ENDOVENOSA (EV):
O imunobiológico é introduzido no tecido muscular, sendo apropriado para a administração o volume máximo
até 5 mL. As regiões anatômicas selecionadas para a injeção intramuscular devem estar distantes dos
grandes nervos e de vasos sanguíneos, sendo que o músculo vasto lateral da coxa e o músculo deltoide são
as áreas mais utilizadas.
São administrados por essa via imunobiológicos como os soros antidiftérico, antibotulínico e os soros
antiveneno.
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CONTRAINDICAÇÕES E SITUAÇÕES
ESPECIAIS NA ADMINISTRAÇÃO DOS
IMUNOBIOLÓGICOS
CONTRAINDICAÇÕES E SITUAÇÕES
CONTRAINDICAÇÕES E SITUAÇÕES
ESPECIAIS NA ADMINISTRAÇÃO DOS
ESPECIAIS NA ADMINISTRAÇÃO DOS
IMUNOBIOLÓGICOS
IMUNOBIOLÓGICOS
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Alguns fatores, situações e condições podem ser considerados como possíveis contraindicações gerais à
administração de todo imunobiológico e devem ser objeto de avaliação, podendo apontar a necessidade do
adiamento ou da suspensão da vacinação.
Em geral, as vacinas bacterianas e virais atenuadas não devem ser administradas a usuários com
imunodeficiência congênita ou adquirida, portadores de neoplasia maligna, em tratamento com
corticosteroides em dose imunossupressora e em outras terapêuticas imunodepressoras (quimioterapia,
radioterapia etc.), bem como gestantes, exceto em situações de alto risco de exposição a algumas doenças
virais preveníveis por vacinas, como, por exemplo, a febre amarela.
Contraindicações comuns a todo imunobiológico:
A contraindicação é entendida como uma condição do usuário a ser vacinado que aumenta, em muito, o
risco de um evento adverso grave ou faz com que o risco de complicações da vacina seja maior do que o
risco da doença contra a qual se deseja proteger.
- Reação anafilática: hipersensibilidade a qualquer componente dos imunobiológicos.
- Imunodeprimidos e gestantes: é contraindicada a vacina atenuada.
- Corticosteroides: usuários que fazem uso de terapia com corticosteroides devem ser
vacinados com o intervalo de, pelo menos, três meses após a suspenção da droga.
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A São situações que devem ser avaliadas em suas particularidades para a indicação ou não da vacinação:
Situações Especiais:
A ocorrência de febre acima de 38,5ºC, após a administração de
uma vacina, não constitui contraindicação à dose subsequente.
- Usuários que fazem uso de terapia com corticosteroides devem ser vacinados com intervalo de, pelo menos,
três meses após a suspensão da droga.
- Usuários infectados pelo HIV precisam de proteção especial contra as doenças imunopreveníveis, mas é
necessário avaliar cada caso, considerando-se que há grande heterogeneidade de situações, desde o
soropositivo (portador assintomático) até o imunodeprimido, com a doença instalada.
- Crianças filhas de mãe com HIV positivo, menores de 18 meses de idade, mas que não apresentam
alterações imunológicas e não registram sinais ou sintomas clínicos indicativos de imunodeficiência, podem
receber todas as vacinas dos calendários de vacinação e as disponíveis no CRIE o mais precocemente
possível.
- Usuários com imunodeficiência clínica ou laboratorial grave não devem receber vacinas de agentes vivos
atenuados. - O usuário que fez transplante de medula óssea (pós-transplantado) deve ser encaminhado ao
CRIE de seis a doze meses após o transplante, para revacinação conforme indicação.
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- Usuário de dose imunossupressora de corticoide – vacine 90 dias após a suspensão ou o
término do tratamento.
Adiamento da Vacinação:
- Usuário que necessita receber imunoglobulina, sangue ou hemoderivados – não vacine com vacinas de
agentes vivos atenuados nas quatro semanas que antecedem e até 90 dias após o uso daqueles produtos.
- Usuário que apresenta doença febril grave – não vacine até a resolução do quadro, para que os sinais e
sintomas da doença não sejam atribuídos ou confundidos com possíveis eventos adversos relacionados à
vacina.
A vacinação simultânea consiste na administração de duas ou mais vacinas no mesmo momento em
diferentes regiões anatômicas e vias de administração. De um modo geral, as vacinas dos calendários de
vacinação podem ser administradas simultaneamente sem que ocorra interferência na resposta imunológica,
exceto as vacinas FA, tríplice viral, contra varicela e tetra viral, que devem ser administradas com intervalo
de 30 dias.
Vacinação Simultânea:
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- Doença aguda benigna sem febre – quando a criança não apresenta histórico de doença grave ou infecção simples das
vias respiratórias superiores.
- Prematuridade ou baixo peso ao nascer – as vacinas devem ser administradas na idade cronológica recomendada, com
exceção para a vacina BCG, que deve ser administrada nas crianças com peso ≥ 2 kg.
- Ocorrência de evento adverso em dose anterior de uma vacina, a exemplo da reação local (dor, vermelhidão ou
inflamação no lugar da injeção).
- Diagnósticos clínicos prévios de doença, tais como tuberculose, coqueluche, tétano, difteria, poliomielite, sarampo,
caxumba e rubéola.
- Doença neurológica estável ou pregressa com sequela presente.
- Antecedente familiar de convulsão ou morte súbita.
- Alergias, exceto as alergias graves a algum componente de determinada vacina (anafilaxia comprovada).
- História de alergia não específica, individual ou familiar.
- História familiar de evento adverso à vacinação (exemplo: convulsão).
- Uso de antibiótico, profilático ou terapêutico e antiviral.
- Tratamento com corticosteroides em dias alternados em dose não imunossupressora.
- Uso de corticosteroides inalatórios ou tópicos ou com dose de manutenção fisiológica.
- Quando o usuário é contato domiciliar de gestante, uma vez que os vacinados não transmitem os vírus vacinais do
sarampo, da caxumba ou da rubéola.
- Convalescença de doenças agudas.
- Usuários em profilaxia pós-exposição e na reexposição com a vacina raiva (inativada).
- Internação hospitalar.
- Mulheres no período de amamentação (considere as situações de adiamento para a vacina febre amarela).
Falsas contraindicações:
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TAXA DE ABANDONO X TAXA DE COBERTURA
TAXA DE ABANDONO X TAXA DE COBERTURA
TAXA DE ABANDONO X TAXA DE COBERTURA
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Percentual de crianças imunizadas com vacinas específicas em determinado espaço geográfico, no ano
considerado.
COBERTURA VACINAL
Uso do indicador de taxa de cobertura:
- Analisar as variações geográficas e temporais no percentual de crianças < 1 ano vacinadas com cada tipo
de imunizante;
- Identificar situações de insuficiência que possam indicar a necessidade de estudos especiais e medidas de
intervenção.
- Contribuir para a avaliação operacional e de impacto dos programas de imunização, bem como para o
delineamento de estratégias de vacinação.
- Avaliar a homogeneidade de municípios que alcançam as metas epidemiológicas, estabelecidas para cada
vacina.
- Subsidiar processos de planejamento, execução, monitoramento e avaliação de políticas relativas à
atenção à Saúde da Criança e ao controle de doenças evitáveis por imunização.
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cálculo:
TAXA DE ABANDONO
Refere-se a vacinas com multiplas doses. Pacientes que iniciaram o esquema e não finalizaram.
Uso do indicador de taxa de abandono:
- Reflete a adesão ao programa de vacinação: medido em porcentual.
- Indica quantos dos que iniciaram, completaram o esquema vacinal.
cálculo:
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CRIES
CRIES
CRIES
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CENTROS DE REFERÊNCIA PARA IMUNOBIOLÓGICOS ESPECIAIS
PORTARIA Nº 48 , DE 28 DE JULHO DE 2004:
Institui diretrizes gerais para funcionamento dos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais -
CRIE, define as competências da Secretária de Vigilância em Saúde, dos Estados, Distrito Federal e CRIE e dá
outras providências.
FINALIDADE:
I. Facilitar o acesso da população, em especial dos portadores de imunodeficiência congênita ou
adquirida e de outras condições especiais de morbidade ou exposição a situações de risco, aos
imunobiológicos especiais para prevenção das doenças que são objeto do Programa Nacional de
Imunizações - PNI; e
II. Garantir os mecanismos necessários para investigação, acompanhamento e elucidação dos casos de
eventos adversos graves e/ou inusitados associados temporalmente às aplicações de imunobiológicos.
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PARA ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DE SALA DE VACINAS DOS CRIE:
I. ser de fácil acesso à população;
II. instalada de preferência em ambiente hospitalar que possua equipamentos de apoio para emergência
e análise laboratorial, nas proximidades de hospitais universitários, centros de oncohematologia ou
ambulatórios de especialidades;
III. dispor de equipamentos para manter refrigerados os produtos, de forma a garantir a qualidade de
sua conservação;
IV. funcionar diariamente e em tempo integral, inclusive no período noturno, feriados e finais de
semanas;
V. dispor de equipe técnica mínima composta de médico, enfermeiro e técnico/auxiliar de enfermagem,
devidamente habilitados para desenvolver as atividades de vacinação, que deverá ser providenciada
pelas SES, quando o CRIE for vinculado àquela.
O técnico com formação em medicina será responsável pela avaliação das indicações dos imunobiológicos
especiais e dos eventos adversos graves e/ou inusitados.
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OBJETIVO DOS CRIES:
Atender uma parcela especial da população, que por motivos biológicos são impedidos de usufruir os
benefícios dos produtos disponibilizados nas UBSs ou que ainda necessitem de outros imunobiológicos.
Pessoas imunocompetentes;
Pessoas imunodeprimidas;
Pessoas com outras condições associadas a risco que necessitam de imunobiológicos especiais.
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Manual de Imunização - Diário de Enfermagem.pdf.pdf

  • 1. MANUAL DE IMUNIZAÇÃO MANUAL DE MANUAL DE IMUNIZAÇÃO IMUNIZAÇÃO Licenciado para - Aléia Raquel Saraiva Leal - 03910764690 - Protegido por Eduzz.com
  • 2. Técnica de Enfermagem e apaixonada pelos estudos, Isabela Schildberg, a idealizadora do perfil "Diário de Enfermagem", busca facilitar a aprendizagem otimizando o tempo e a qualidade de estudos através de materiais digitais que auxiliam na memorização e na melhor compreensão do assunto abordado. Sobre a Autora Simplifico os estudos de concurseiros e estudantes de nível técnico e superior em enfermagem! Licenciado para - Aléia Raquel Saraiva Leal - 03910764690 - Protegido por Eduzz.com
  • 3. Email: [email protected] Instagram: @diario.de.enfermagem Whatsapp: (41) 98474-9094 Site: www.diariodeenfermagem.com Atenção! Dúvidas e Sugestões! Este conteúdo destina-se exclusivamente a exibição privada. É proibida toda forma de reprodução, distribuição ou comercialização do conteúdo. Esse arquivo é de uso individual e protegido por direitos autorais, sendo o compartilhamento proibido. Licenciado para - Aléia Raquel Saraiva Leal - 03910764690 - Protegido por Eduzz.com
  • 4. SUMÁRIO SUMÁRIO SUMÁRIO Informações Gerais Programa Nacional de Imunizações (PNI) Fundamentos dos Imunobiológicos Conceitos Importantes de Vacinação Rede de Frio Sala de Vacina Administração dos Imunobiológicos Contraindicações e Situações Especiais na Administração dos Imunobiológicos Taxa de Abandono X Taxa de Cobertura Vacinal CRIES 5 11 16 22 27 37 57 63 68 71 Licenciado para - Aléia Raquel Saraiva Leal - 03910764690 - Protegido por Eduzz.com
  • 5. INFORMAÇÕES GERAIS INFORMAÇÕES GERAIS INFORMAÇÕES GERAIS 5 Licenciado para - Aléia Raquel Saraiva Leal - 03910764690 - Protegido por Eduzz.com
  • 6. O que são e como funcionam? Diversas vacinas protegem de muitas doenças causadas por vírus e bactérias, que são os agentes infecciosos Ao invadir um organismo, bactérias e vírus atacam as células e se multiplicam. Esta invasão é chamada de infecção e é isso que causa a doença. Para proteger nossa saúde, as vacinas precisam estimular o sistema imunológico a produzir anticorpos, um tipo de proteína, agentes de defesa que atuam contra os micróbios que provocam doenças infecciosas. Vacinas 6 Licenciado para - Aléia Raquel Saraiva Leal - 03910764690 - Protegido por Eduzz.com
  • 7. Se no futuro o agente ativo da doença atacar o organismo, os anticorpos específicos produzidos pela vacina vão destruí-lo. Em alguns casos, a memória imunológica é tão eficiente que não deixa uma doença ocorrer mais de uma vez na mesma pessoa. Como que Funcionam as Vacinas Uma forma muito enfraquecida ou totalmente inativada do agente que causa a doença é introduzida no organismo As defesas do organismo entram em ação e esse combate gera anticorpos e memória imunológica. O sistema imune também tem a capacidade de se lembrar das ameaças já combatidas. Sempre que os mesmos agentes infecciosos entram em contato com nosso organismo, o complexo processo de proteção é reativado. 7 Licenciado para - Aléia Raquel Saraiva Leal - 03910764690 - Protegido por Eduzz.com
  • 8. Eficácia e Segurança das Vacinas A maioria das vacinas protege cerca de 90% a 100% das pessoas. O pequeno percentual de não proteção se deve a muitos fatores — alguns estão relacionados com o tipo da vacina, outros, com o organismo da pessoa vacinada que não produziu a resposta imunológica adequada. Quanto à segurança, é importante saber que toda vacina, para ser licenciada no Brasil, passa por um rigoroso processo de avaliação realizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O objetivo é se certificar de que o produto é de fato capaz de prevenir determinada doença sem oferecer risco à saúde. 8 Licenciado para - Aléia Raquel Saraiva Leal - 03910764690 - Protegido por Eduzz.com
  • 9. Cuidados a serem observados pelo vacinador: Paciente Certo: confirmar o nome do paciente para evitar a aplicação em pessoa errada. Vacina Certa: conferir pelo menos três vezes qual vacina deve ser preparada para administração. Momento Certo: analisar cuidadosamente a carteira de vacinação para ter certeza de que é o momento correto para administrar determinada vacina. Dose Certa: administrar a dose correta. O cuidado deve ser redobrado quando a apresentação da vacina for multidose. Preparo e Administração Certos: preparar a vacina de acordo com sua apresentação. Exemplos: diluir o pó da vacina com o conteúdo inteiro do diluente; não agitar a vacina com força após a diluição; aspirar todo o conteúdo, quando a vacina for monodose, e a dose correta quando esta for multidose; utilizar a agulha correta e escolher a melhor área para a aplicação da vacina — se subcutânea ou intramuscular, na perna ou no braço. Os cinco “Certos” da Vacinação 9 Licenciado para - Aléia Raquel Saraiva Leal - 03910764690 - Protegido por Eduzz.com
  • 10. As vacinas estão armazenadas em refrigeradores adequados. Os refrigeradores possuem controle de temperatura. A temperatura dos refrigeradores está entre +2°C e +8°C. As vacinas são retiradas dos refrigeradores apenas no momento do preparo para administração. A caixa da vacina está lacrada. A vacina que será administrada é a vacina que deve ser aplicada. A vacina está dentro da validade. A vacina está sendo preparada no exato momento de sua administração. A agulha e seringa são descartáveis. As seguintes informações foram registradas em sua carteira de vacinação: nome e lote da vacina; data de aplicação e data de retorno, quando houver necessidade de mais doses ou reforços. As orientações sobre possíveis eventos adversos foram informadas. O paciente deve observar se: 10 Licenciado para - Aléia Raquel Saraiva Leal - 03910764690 - Protegido por Eduzz.com
  • 11. PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÕES (PNI) PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÕES (PNI) PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÕES (PNI) 11 Licenciado para - Aléia Raquel Saraiva Leal - 03910764690 - Protegido por Eduzz.com
  • 12. Além disso, em 1994, o Brasil recebeu, junto com os demais países da região das Américas, o certificado que a doença e o vírus haviam sido eliminados do continente. Programa Nacional de Imunizações Desde 1973, o Brasil conta com o Programa Nacional de Imunizações (PNI) Instituído pela Lei nº 6.259/1975 e regulamentado pelo Decreto nº 78.231/1976 O PNI iniciou sua primeira Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite em 1980 Com a meta de vacinar todas as crianças menores de 05 anos em um só dia. A campanha foi bem sucedida, afinal o último caso de poliomielite no Brasil ocorreu 1989, na Paraíba. 12 Licenciado para - Aléia Raquel Saraiva Leal - 03910764690 - Protegido por Eduzz.com
  • 13. A eficácia do PNI pode ser percebida por meio dos resultados obtidos ao longo dos anos. São exemplos de sucesso: a erradicação do sarampo, a eliminação do tétano neonatal e o controle de outras doenças imunopreveníveis como Difteria, Coqueluche e Tétano acidental, Hepatite B, Meningites, Febre Amarela, formas graves da Tuberculose, Rubéola e Caxumba, bem como a manutenção da erradicação da Poliomielite. A Portaria nº 597 de 2004, do Ministério da Saúde, estabelece, em seu art. 3º, que as vacinas previstas no calendário do PNI são de carácter obrigatório, sendo que sua comprovação será realizada mediante atestado de vacinação. O PNI define os calendários de vacinação considerando a situação epidemiológica, o risco, a vulnerabilidade e as especificidades sociais, com orientações específicas para crianças, adolescentes, adultos, gestantes, idosos e povos indígenas. Além disso, ele adquire e distribui os imunobiológicos e define as estratégias de vacinação. objetivo O principal objetivo do Programa é oferecer todas as vacinas com qualidade a todas as crianças que nascem anualmente em nosso país, tentando alcançar coberturas vacinais de 100% de forma homogênea em todos os municípios e em todos os bairros. O controle, a erradicação e a eliminação de doenças imunopreviníveis. MISSÃO 13 Licenciado para - Aléia Raquel Saraiva Leal - 03910764690 - Protegido por Eduzz.com
  • 14. Organizar toda política nacional de vacinação da população brasileira. FUNÇÃO Poliomielite e Varíola O PNI é de competência nacional, estadual e municipal. COMPETÊNCIAS DOENÇAS ERRADICADAS As ações do PNI devem ser pactuadas na CIT (comissão intergestores tripartite) e na CIB (comissão intergestores bipartite), tendo por base a regionalização, a rede de serviços e as tecnologias disponíveis. Competências das Esferas de Gestão Competências Estaduais do PNI: - Gerir a rede de frios; - Coordenar o PNI a nível estadual; - Prover seringas, agulhas e outros insumos; - Consolidar a análise dos dados municípais e envio dos dados ao nível federal. 14 Licenciado para - Aléia Raquel Saraiva Leal - 03910764690 - Protegido por Eduzz.com
  • 15. Competências Nacionais do PNI: - Coordenar o PNI; - Definir o calendário de imunização padrão e as campanhas; - Adquirir as vacinas; - Formular estratégias e normas técnicas; - Prover imunobiológicos; - Gerir o sistema de informação do PNI. Competências Municipais do PNI: - Executar as ações de vacinação do PNI (rotina, estratégias especiais como campanhas e vacinação de bloqueio); - Notificação e investigação de eventos adversos e óbitos temporalmente associados à vacinação; - Gerir o estoque municipal de vacinas, insumos; - Destinação final de frascos, seringas e agulhas; - Gerir o sistema de informação do PNI. O PNI é o norteador do processo, define as políticas de imunizações que avançam nas esferas estadual e municipal. Independe de qual seja a política de imunização adotada pelo PNI, a concretização da ação de imunização deve acontecer de forma segura na atenção básica/assistência, salas de vacina e Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (Crie). 15 Licenciado para - Aléia Raquel Saraiva Leal - 03910764690 - Protegido por Eduzz.com
  • 16. FUNDAMENTOS DOS IMUNOBIOLÓGICOS FU FUNDAMENTOS DOS I NDAMENTOS DOS IM MUNOBIOLÓGICOS UNOBIOLÓGICOS 16 Licenciado para - Aléia Raquel Saraiva Leal - 03910764690 - Protegido por Eduzz.com
  • 17. Imunidade inespecífica (natural ou inata): É constituída de mecanismos de defesa bioquímicos e celulares que já estão presentes no organismo antes mesmo de se iniciar o processo infeccioso, respondendo, prontamente, à infecção, ou seja, não necessita de estímulos prévios e não tem período de latência. A imunidade inespecífica é a linha de frente da defesa do nosso organismo, capaz de impedir que a doença se instale. Imunidade específica (adquirida ou adaptativa): A imunidade adquirida específica corresponde à proteção contra cada agente infeccioso ou antígeno. A imunidade específica pode ser adquirida de modo ativo ou passivo. Algumas vacinas necessitam da aplicação de mais de uma dose, para uma adequada proteção. É importante respeitar o intervalo mínimo entre as doses, pois isso corresponde ao período da queda de anticorpos produzidos pela dose anterior. Imunidade Ativa A proteção adquirida de modo ativo é aquela obtida pela estimulação da resposta imunológica com a produção de anticorpos específicos. A infecção natural (com ou sem sintomas) confere imunidade ativa, natural e é duradoura, pois há estimulação das células de memória. A imunidade ativa, adquirida de modo artificial, é obtida pela administração de vacinas, que estimulam a resposta imunológica, para que esta produza anticorpos específicos. 17 Licenciado para - Aléia Raquel Saraiva Leal - 03910764690 - Protegido por Eduzz.com
  • 18. Imunidade Passiva A imunidade adquirida passivamente é imediata, mas transitória. É conferida a um indivíduo mediante a: • Passagem de anticorpos maternos por via transplacentária, por intermédio da amamentação pelo colostro e pelo leite materno (imunidade passiva natural); • Administração parenteral de soro heterólogo/homólogo ou de imunoglobulina de origem humana (imunidade passiva artificial) ou de anticorpos monoclonais. Exemplo: soro antitetânico, antidiftérico, antibotrópico e as imunoglobulinas específicas contra a varicela, hepatite B e tétano, palivizumabe. Neste tipo de imunidade, administram-se anticorpos prontos, que conferem a imunidade imediata. Não há o reconhecimento do antígeno e, portanto, não ocorre a ativação de célula de memória. Algumas semanas depois, o nível de anticorpos começa a diminuir, o que dá a esse tipo de imunidade um caráter temporário. Utiliza-se a imunidade passiva quando há necessidade de uma resposta imediata e não se pode aguardar o tempo para a produção de anticorpos em quantidade adequada. 18 Licenciado para - Aléia Raquel Saraiva Leal - 03910764690 - Protegido por Eduzz.com
  • 19. Passiva Imunidade Ex: Anticorpos de outros organismos (anticorpos da mãe para o feto) Quando o indivíduo recebe anticorpos de outra forma diferente daquela produzida pelo sistema imune Ex: Doenças Natural artificial Ativa Natural artificial Ex: Vacinas Ex: Anticorpos de outros organismos Produzida pelo próprio sistema imune 19 Licenciado para - Aléia Raquel Saraiva Leal - 03910764690 - Protegido por Eduzz.com
  • 20. Fatores que Influenciam a Resposta Imunológica Fatores relacionados ao vacinado: Idade: No primeiro ano de vida, o sistema imunológico ainda está em desenvolvimento. Para algumas vacinas, devido à sua composição, é necessária a administração de um número maior de doses. Gestação: As gestantes não devem receber vacinas vivas, pois existe a possibilidade de passagem dos antígenos vivos atenuados para o feto e de causar alguma alteração, como malformação, aborto ou trabalho de parto prematuro. Amamentação: De maneira geral, não há contraindicação de aplicação de vacinas virais atenuadas para as mães que estejam amamentando, pois não foram observados eventos adversos associados à passagem desses vírus para o recém-nascido. No entanto, a vacina febre amarela não está indicada para mulheres que estejam amamentando, razão pela qual a vacinação deve ser adiada até a criança completar seis meses de idade. Em caso de mulheres que estejam amamentando e tenham recebido a vacina, o aleitamento materno deve ser suspenso preferencialmente por 28 dias após a vacinação (com o mínimo de 15 dias). Reação anafilática: Alguns indivíduos poderão apresentar reação anafilática a alguns componentes dos imunobiológicos. A reação ocorre nas primeiras duas horas após a aplicação e é caracterizada pela presença de urticária, sibilos, laringoespasmo, edema de lábios, podendo evoluir com hipotensão e choque anafilático. 20 Licenciado para - Aléia Raquel Saraiva Leal - 03910764690 - Protegido por Eduzz.com
  • 21. Pacientes imunodeprimidos: Os pacientes imunodeprimidos – devido às neoplasias ou ao tratamento com quimioterapia e/ou radioterapia, corticoide em doses elevadas, HIV/aids – deverão ser avaliados caso a caso para a administração adequada de imunobiológicos. Nas situações de pós- exposição, eles receberão soros ou imunoglobulinas específicas. Uso de antitérmico profilático: não é indicado, pois em estudos realizados, observou-se que as crianças que receberam paracetamol profilático apresentaram uma redução nos títulos de anticorpos das vacinas administradas. Contudo, mesmo se receberem antitérmico profilático não há necessidade de revacinação. Fatores relacionados a vacina: Via de administração: O uso de vias de administração diferentes da preconizada poderá interferir na resposta imune. Dose e esquema de vacinação: De modo geral, as vacinas inativadas necessitam de mais de uma dose para uma adequada proteção e as vacinas virais atenuadas, geralmente, necessitam apenas de uma dose para uma adequada proteção. Adjuvantes: São substâncias presentes na composição de algumas vacinas e que aumentam a resposta imune dos produtos que contêm micro-organismos inativados ou seus componentes. 21 Licenciado para - Aléia Raquel Saraiva Leal - 03910764690 - Protegido por Eduzz.com
  • 22. CONCEITOS IMPORTANTES DE IMUNIZAÇÃO CONCEITOS IMPORTANTES DE IMUNIZAÇÃO CONCEITOS IMPORTANTES DE IMUNIZAÇÃO 22 Licenciado para - Aléia Raquel Saraiva Leal - 03910764690 - Protegido por Eduzz.com
  • 23. 1. Vacinas: medicamentos imunobiológicos que contêm uma ou mais substâncias antigênicas que, quando inoculadas, são capazes de induzir imunidade específica ativa, a fim de proteger contra, reduzir a severidade ou combater a(s) doença(s) causada(s) pelo agente que originou o(s) antígeno(s). 2. Vacina Adsorvida: os antígenos estão fixados à superfície de um adjuvante, o qual reforça o poder imunogênico da vacina. 3. Vacina Conjugada: vacina que combina antígeno polissacarídeo (cadeia de açucares) a uma proteína para aumentar sua capacidade de induzir resposta imunológica no vacinado. 4. Vacinas Vivas (atenuadas): resultam da modificação de vírus selvagem ou bactérias em laboratório, habitualmente por cultivos sucessivos, precisam se replicar para serem efetivas, resposta imune similar a da infecção natural, necessitam menor número de doses para imunização. Imunidade duradoura. 5. Vacinas Inativadas: podem ser bacterianas ou virais, são inativadas em laboratório através de processos químicos. Necessitam de várias doses para imunizar. Não causa a doença, pois não podem se replicar. 23 Licenciado para - Aléia Raquel Saraiva Leal - 03910764690 - Protegido por Eduzz.com
  • 24. 6. Vacinas Combinadas: contém no mesmo frasco várias vacinas diferentes. 7. Evento Adverso Pós-Vacinação (EAPV): Qualquer ocorrência após à aplicação da vacina e que, não necessariamente, possui uma relação causal com o produto; 8. Cadeia de frio (CF): é o processo logístico da Rede de Frio para conservação dos imunobiológicos, desde o laboratório produtor até o usuário, incluindo as etapas de recebimento, armazenamento, distribuição e transporte, de forma oportuna e eficiente, assegurando a preservação de suas características originais. 24 Licenciado para - Aléia Raquel Saraiva Leal - 03910764690 - Protegido por Eduzz.com
  • 25. As vacinas atenuadas contêm agentes infecciosos vivos, mas extremamente enfraquecidos. Composição das Vacinas Já as vacinas inativadas usam agentes mortos, alterados, ou apenas partículas deles. Todos são chamados de antígenos e têm como função reduzir ao máximo o risco de infecção ao estimular o sistema imune a produzir anticorpos, de forma semelhante ao que acontece quando somos expostos aos vírus e bactérias, porém, sem causar doença. 25 Licenciado para - Aléia Raquel Saraiva Leal - 03910764690 - Protegido por Eduzz.com
  • 26. As vacinas atenuadas podem produzir condições semelhantes às provocadas pela doença que previne (como febre, por exemplo), mas em pessoas com o sistema imunológico competente isso é muito raro e, quando ocorre, os sintomas são brandos e de curta duração. Já as pessoas com doenças que deprimem o sistema imunológico, ou que estão em tratamento com drogas que levam à imunossupressão, não podem receber esse tipo de vacina. O mesmo vale para as gestantes. Vacinas Atenuadas X Inativadas Quanto às vacinas inativadas, elas nem chegam a “imitar” a doença. O que fazem é enganar o sistema imune, pois este acredita que o agente infeccioso morto, ou uma partícula dele, representa perigo real e desencadeia o processo de proteção. São vacinas sem risco de causar infecção em pessoas imunodeprimidas ou em gestante e seu feto. 26 Licenciado para - Aléia Raquel Saraiva Leal - 03910764690 - Protegido por Eduzz.com
  • 27. REDE DE FRIO REDE DE FRIO REDE DE FRIO 27 Licenciado para - Aléia Raquel Saraiva Leal - 03910764690 - Protegido por Eduzz.com
  • 28. O que é a Rede de Frio? É um sistema amplo, inclui estrutura técnico-administrativa orientada pelo PNI, por meio de normatização, planejamento, avaliação e financiamento que visa à manutenção adequada da cadeia de frio. INSTÂNCIAS DA REDE DE FRIO A estrutura da Rede de Frio permeia as três esferas de gestão, organiza-se em instâncias, com fluxos de armazenamento e distribuição. Compõem o Sistema as seguintes instâncias: - Nacional - Estadual - Regional (conforme estrutura do estado) - Municipal - Local 28 Licenciado para - Aléia Raquel Saraiva Leal - 03910764690 - Protegido por Eduzz.com
  • 29. - A Instância Nacional é representada pela Coordenação-Geral do Programa Nacional de Imunizações (CGPNI), que é responsável pelas atividades de interlocução com as instâncias; ações relativas ao funcionamento da Rede de Frio e sua normatização; planejamento das aquisições; distribuição e acompanhamento sistemático da qualidade dos imunobiológicos e acompanhamento da avaliação da situação epidemiológica das doenças; atualização dos Calendários de Vacinação Nacional elaboração das normas técnico-científicas; definição das estratégias de vacinação e de vigilância dos eventos adversos; gestão dos sistemas de informação; rotinas administrativas, entre outras. Instância Nacional: - Organiza-se em 27 centrais estaduais de armazenamento e distribuição de imunobiológicos, geralmente, localizadas nas capitais das unidades federadas do Brasil e sob responsabilidade técnico-administrativa das coordenações estaduais de imunizações das secretarias estaduais de saúde. A Instância Estadual estabelece um planejamento da necessidade de imunobiológicos compartilhado com a Instância Nacional, de forma a atender às atividades de vacinação, em função dos Calendários de Vacinação Nacional e da situação epidemiológica. Instância Estadual: 29 Licenciado para - Aléia Raquel Saraiva Leal - 03910764690 - Protegido por Eduzz.com
  • 30. - A Instância Regional, nas unidades federadas que assim se organizam, incorpora as Centrais Regionais de Rede de Frio (CRRFs). Assumem atividades compatíveis com as centrais estaduais. Dispõem de área para armazenamento dos imunobiológicos geridos no âmbito de sua abrangência, de almoxarifado para outros insumos, de área destinada ao recebimento, à preparação e à distribuição dos imunobiológicos. Instância Regional: - Nesta Instância encontra-se a Central Municipal de Rede de Frio (CMRF), incluída na estrutura organizacional da Secretaria Municipal de Saúde. Tem como atribuições o planejamento integrado e o armazenamento de imunobiológicos recebidos da Instância Estadual/Regional para utilização na sala de imunização. Instância Municipal: - É a Instância Local que ocupa posição estratégica na Rede de Frio, uma vez que concretiza a Política Nacional de Imunizações, por meio da administração de imunobiológicos de forma segura, na atenção básica ou assistência, estando em contato direto com o usuário final da cadeia de frio. Instância Local: 30 Licenciado para - Aléia Raquel Saraiva Leal - 03910764690 - Protegido por Eduzz.com
  • 31. Rede de Frio e os Imunobiológicos Os imunobiológicos compreendem soros, vacinas e imunoglobulinas, capazes de proteger, reduzir a severidade ou combater doenças específicas e agravos. Os imunobiológicos são produtos termolábeis (sensíveis ao calor e ao frio) e fotossensíveis (sensíveis à luz). Assim, devem ser armazenados, transportados, organizados, monitorados, distribuídos e administrados adequadamente, de forma a manter sua eficácia e potência. Os imunobiológicos requerem condições de armazenamento especificadas pelos laboratórios produtores, segundo suas respectivas composições e formas farmacêuticas (liofilizadas ou líquidas). Estes laboratórios padronizam também a apresentação, podendo haver vacinas em frascos com apresentação unidose ou multidoses. Embalagens Os tipos de embalagens utilizadas com maior frequência para acondicionamento dos imunobiológicos são as primárias, secundárias e terciárias Embalagem primária: embalagem que mantém contato direto com o medicamento. 31 Licenciado para - Aléia Raquel Saraiva Leal - 03910764690 - Protegido por Eduzz.com
  • 32. Embalagem secundária: embalagem externa do produto, que está em contato com a embalagem primária ou envoltório intermediário, podendo conter uma ou mais embalagens primárias. Embalagem terciária: caixa com as caixas dos frascos de vacina. Orienta-se que as vacinas apresentadas em seringa preenchida e em unidose sejam conservadas na embalagem secundária e as vacinas em frasco multidose somente sejam retiradas da embalagem primária no momento de sua utilização. Não é permitido o acondicionamento de doses aspiradas de frasco multidose em seringas. 32 Licenciado para - Aléia Raquel Saraiva Leal - 03910764690 - Protegido por Eduzz.com
  • 33. PERÍODO E TEMPERATURA DE ARMAZENAMENTO DOS IMUNOBIOLÓGICOS NAS INSTÂNCIAS DA REDE DE FRIO 33 Licenciado para - Aléia Raquel Saraiva Leal - 03910764690 - Protegido por Eduzz.com
  • 34. Existe uma grande preocupação com a conservação das vacinas porque elas são produtos sensíveis a variações de temperatura. Isto quer dizer que se não conservadas entre +2°C e +8°C podem perder sua eficácia. Na cadeia de frio é fundamental que cada elo faça sua parte. Esse processo deve ser mantido da fabricação até a aplicação, e recebe o nome de cadeia de frio. O laboratório, as centrais de armazenamento, as salas de vacinas e todos os outros participantes dessa rede devem realizar o armazenamento e transporte corretamente, de forma que as vacinas nunca sejam expostas a temperaturas fora da faixa estabelecida. Conservação 34 Licenciado para - Aléia Raquel Saraiva Leal - 03910764690 - Protegido por Eduzz.com
  • 35. Os cuidados mais importantes com a cadeia de frio são: Monitoramento das temperaturas máxima, mínima e do momento, durante as 24 horas do dia. O uso de refrigeradores adequados para armazenamento de vacinas (não é permitido o uso de frigobar). O uso do refrigerador para armazenamento exclusivo de vacinas. A não utilização da porta do refrigerador ou qualquer outro local, como bancadas e armários, para armazenamento de vacinas. A presença de termômetros digitais de fácil visualização em todos os refrigeradores e caixas térmicas. A elaboração de um plano de contingência para o caso de problemas com o equipamento ou queda de energia. A adequada conservação das caixas térmicas utilizadas para transporte de vacinas, que devem estar em perfeito estado, sem rachaduras e com a correta vedação. O uso de bobinas de gelo que estejam dentro do prazo de validade e não apresentem vazamento. 35 Licenciado para - Aléia Raquel Saraiva Leal - 03910764690 - Protegido por Eduzz.com
  • 36. O controle da cadeia de frio deve ser efetivo. Boas Práticas Trata-se do conjunto de diretrizes que devem ser adotadas com o objetivo de garantir a qualidade da vacinação, para que se alcance o máximo de proteção com o menor risco de danos à saúde. Para que esse objetivo seja atingido, alguns pontos são fundamentais A equipe deve estar treinada e atualizada em relação aos procedimentos e às vacinas. A carteira de vacinação deve ser analisada para avaliar quais vacinas precisam ser administradas e quantas doses serão necessárias. A técnica de aplicação deve ser adequada às características de cada vacina. 36 Licenciado para - Aléia Raquel Saraiva Leal - 03910764690 - Protegido por Eduzz.com
  • 37. SALA DE VACINA SALA DE VACINA SALA DE VACINA 37 Licenciado para - Aléia Raquel Saraiva Leal - 03910764690 - Protegido por Eduzz.com
  • 38. Equipe treinada para: Aspectos Técnicos e Administrativos A responsabilidade técnica da sala de vacinação exige presença diária do enfermeiro As atividades devem ser desenvolvidas por 2 técnicos / aux.enfermagem com supervisão do enfermeiro O manuseio A conservação E administração De imunobiológicos O enfermeiro responde pelos aspectos administrativos e clínicos Que deve atuar na vacinação, supervisão contínua e capacitação da equipe de enfermagem 38 Licenciado para - Aléia Raquel Saraiva Leal - 03910764690 - Protegido por Eduzz.com
  • 39. Atividades do Enfermeiro na Sala de Vacina Controle de estoque e de materiais logísticos Aspectos técnicos voltados aos imunobiológicos Administração destes acompanhada da orientação do paciente e/ou pais Manejo das possíveis reações adversas Manutenção do sistema de registro Destino final adequado do lixo infeccioso Monitoramento da conservação dos imunobiológicos 39 Licenciado para - Aléia Raquel Saraiva Leal - 03910764690 - Protegido por Eduzz.com
  • 40. Funções da Equipe na Sala de Vacina Planejar as atividades de vacinação, monitorar e avaliar o trabalho desenvolvido de forma integrada ao conjunto das demais ações da unidade de saúde; Prover as necessidades de material e imunobiológicos; Manter as condições preconizadas de conservação de imunobiológicos; Dar destino adequado aos resíduos da sala de vacinação Utilizar os equipamentos de forma a preservá-los em condições de funcionamento; Registrar todos os dados referentes às atividades de vacinação nos impressos adequados para a manutenção, o histórico vacinal do indivíduo, e a alimentação dos sistemas de informação do PNI; Manter o arquivo da sala de vacinação em ordem; Atender e orientar os usuários com responsabilidade e respeito; Promover a organização e monitorar a limpeza da sala de vacinação. 40 Licenciado para - Aléia Raquel Saraiva Leal - 03910764690 - Protegido por Eduzz.com
  • 41. Organização e Funcionamento da Sala de Vacina Insumos Básicos: Caixa coletora material perfuro-cortantes, dispensador sabão líquido, dispensador papel toalha, termômetro clinico, termômetro digital mínima e máxima para equipamento de refrigeração, bandeja de aço inóx, recipientes para organização de imunos no equipamento de refrigeração, fitas adesivas , tesoura, pinça dente de rato, gelox, caixas térmicas, algodão hidrófilo, recipiente para algodão, seringas descartáveis, materiais de escritório, impressos e manuais, etc... Possuir Imobiliários Básicos: Maca, cadeiras, mesa escritório, arquivo, equipamentos de refrigeração, caixas térmicas, lixeiras apropriadas, equipamento de informática, armário... Exclusiva para administração de imunobiológicos Classificada como área semicrítica 41 Licenciado para - Aléia Raquel Saraiva Leal - 03910764690 - Protegido por Eduzz.com
  • 42. Início do Trabalho Diário Verificar ou ligar sistema de ar condicionado O Funcionamento da Sala de Vacina Verificar se a sala está limpa e organizada Verificar temperatura dos equipamentos de refrigeração e anotar no mapa de registro; Organizar materiais de escritório, manuais e impressos Atentar para o prazo de utilização após abertura do frasco multidose Organizar vacinas e diluentes na caixa térmica de uso diário, já climatizada Organizar a caixa térmica de uso diário Higienizar as mãos 42 Licenciado para - Aléia Raquel Saraiva Leal - 03910764690 - Protegido por Eduzz.com
  • 43. Procedimentos Anteriores a Administração do Imunológico Se primeira vez do usuário, abrir os documentos padronizados (cartão vacina, cartão controle) ou cadastrar no SI PNI Fazer registro no boletim diário, conforme padronização Obter informações sobre estado de saúde do usuário, avaliando as indicações e contra indicações à administração dos imunobiológicos, evitando as falsas contraindicações Se retorno, avaliar histórico de vacinação do usuário, identificando as vacinas para serem administradas Orientar sobre a importância da vacinação e conclusão do esquema vacinal, ocorrências de eventos adversos, etc Fazer registro do imuno a ser administrado no espaço reservado as anotações dos mesmos Fazer o aprazamento à lápis no cartão de vacina e no cartão controle 43 Licenciado para - Aléia Raquel Saraiva Leal - 03910764690 - Protegido por Eduzz.com
  • 44. Organização do Refrigerador Porta: Não colocar imunobiológico ou qualquer produto ou objeto congelador: Gelo reciclável/ saco plástico com gelo, na vertical. primeira prateleira: Vacinas virais (poliomielite, sarampo, febre amarela). segunda prateleira: Vacinas bacterianas ou toxoides terceira prateleira: Diluentes ou caixas com vacinas bacterianas quarta prateleira: Garrafas de água com corante para estabilizar a temperatura 44 Licenciado para - Aléia Raquel Saraiva Leal - 03910764690 - Protegido por Eduzz.com
  • 45. Administração dos Imunológicos Examinar o produto, observando a aparência da solução, o estado da embalagem, o número do lote e o prazo de validade Verificar qual imuno à ser administrado Higienizar as mãos antes e após o procedimento Administrar o imuno conforme técnica específica Observar a ocorrência de eventos adversos pós vacinação Desprezar o material utilizado na caixa coletora de material perfurocortante Observar a via de administração e a dosagem Preparar o imunobiológico 45 Licenciado para - Aléia Raquel Saraiva Leal - 03910764690 - Protegido por Eduzz.com
  • 46. Encerramento do Trabalho Diário Certificar se equipamentos estão funcionando devidamente Conferir o boletim diário de doses aplicadas no dia Retirar as vacinas da caixa térmica, guardando no equipamento refrigerado Retirar as bobinas de gelo reutilizáveis, limpar e acondicionar no evaporador do refrigerador ou freezer Desprezar as vacinas dos frascos multidoses que ultrapassarem o prazo de validade após abertura Verificar e anotar temperatura do equipamento de refrigeração Deixar a sala em ordem e limpa Limpar e secar caixa térmica Organizar arquivo, cartões Verificar faltosos, para fazer busca posterior Registrar o número de doses desprezadas 46 Licenciado para - Aléia Raquel Saraiva Leal - 03910764690 - Protegido por Eduzz.com
  • 47. Encerramento do Trabalho Mensal Taxa de abandono Cobertura vacinal Eventos adversos Inconsistência Erros de registros no sistema, etc... 1. 2. 3. 4. 5. Consolidar as doses registradas no boletim diário Avaliar e calcular o percentual de perdas dos imunos Monitorar as atividades de imunização Revisar arquivo com informação individual de vacinados, para fazer busca de faltosos Transferindo os dados para o boletim mensal Física e Técnica 47 Licenciado para - Aléia Raquel Saraiva Leal - 03910764690 - Protegido por Eduzz.com
  • 48. Resíduos Resultantes da Sala de Vacinação Classificados como grupo A1 que contém na sua formulação micro-organismos vivos ou atenuados, incluindo frascos de vacinas com prazo de validade expirados, vazios ou com sobras de vacinas, agulhas e seringas utilizadas; Resíduos Infectantes Classificados como grupo D caracterizados por não apresentarem risco biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares (papel, embalagens de seringas e agulhas); Resíduos Comuns O manejo desses resíduos inclui a fase de segregação, acondicionamento, identificação, transporte interno, armazenamento temporário, tratamento, armazenamento externo, coleta e transporte externo e disposição final. 48 Licenciado para - Aléia Raquel Saraiva Leal - 03910764690 - Protegido por Eduzz.com
  • 49. Cuidados com os Resíduos da Sala de Vacinação Encaminhar para CME, na própria unidade de saúde ou outro estabelecimento, a fim de que os resíduos sejam inativados. Resolução nº 358/2005 CONAMA Acondicionar em caixas coletoras de material perfurocortante os frascos vazios, com perdas técnicas e perdas físicas, além de outros resíduos perfurantes e infectantes (seringas e agulhas usadas). Inativação ocorre por autoclavagem durante 15 minutos, a temperatura de 121ºC 1 127ºC, após podem ser acondicionados e descartados no lixo hospitalar. Acondicionar as caixas em sacos plásticos brancos leitosos. 49 Licenciado para - Aléia Raquel Saraiva Leal - 03910764690 - Protegido por Eduzz.com
  • 50. Limpeza terminal É mais complexa, deve ser realizada a cada 15 dias (piso, teto, paredes,portas, janelas, mobiliário, luminárias, lâmpadas, e filtros de ar condicionado); Limpeza da Sala de Vacinação Limpeza concorrente Limpeza diária, deve ser realizada ao menos 2 vezes ao dia Limpeza dos equipamentos de refrigeração (geladeiras e freezer devem ser feitas pelo técnico/auxiliar) Não varrer, utilizar panos úmidos Solução desinfetante hipoclorito à 1% (10 ml para cada litro de água) Não proceder limpeza em final de semana ou feriados 50 Licenciado para - Aléia Raquel Saraiva Leal - 03910764690 - Protegido por Eduzz.com
  • 51. Conservação dos Imunobiológicos A Rede de Frio, tem objetivo de assegurar que os imunobiológicos disponibilizados sejam mantidos em condições adequadas de transporte, armazenamento e distribuição. Alteração de temperatura, excesso de frio ou calor podem comprometer a potência imunogênica , acarretando a redução ou falta do efeito esperado. Rede de Frio Estrutura técnico- administrativa (normatização, planejamento, avaliação e financiamento) direcionada para a manutenção adequada da cadeia de frio. CADEIA DE FRIO Representa o processo logístico (recebimento, armazenamento, distribuição e transporte) da rede de frio A sala de vacinação é a instância final da rede de frio, onde os procedimentos de vacinação são executados, mediante ações de rotina, campanhas e outras estratégias. Todas as vacinas devem ser armazenadas em temperatura entre +2ºC e +8ºC, sendo ideal +5ºC. 51 Licenciado para - Aléia Raquel Saraiva Leal - 03910764690 - Protegido por Eduzz.com
  • 52. Rede de Frio Armazenamento Transporte Recebimento Aquisição Conservação Manuseio Distribuição 52 Licenciado para - Aléia Raquel Saraiva Leal - 03910764690 - Protegido por Eduzz.com
  • 53. Monitoramento e Controle de Temperatura São recursos utilizados para monitoramento e controle da temperatura dos equipamentos de refrigeração e das caixas térmicas que irão armazenar e acondicionar os imunobiológicos. Termômetro de momento, máxima e mínima, digital com cabo extensor Termômetro analógico de momento, máxima e mínima (capelinha) Termômetro de registro gráfico: disponível nas câmaras frigoríficas Termômetro infravermelho com mira à laser, também chamado de pirômetro 53 Licenciado para - Aléia Raquel Saraiva Leal - 03910764690 - Protegido por Eduzz.com
  • 54. Equipamentos de Refrigeração Na sala de vacinação, o armazenamento dos imunos são feitos em câmara frias, refrigeradores domésticos e em caixas térmicas. Recomendadas para o armazenamento/ acondicionamento de imunobiológicos. São dotadas de instrumentos de medição da temperatura e dispositivos de alarme, não havendo necessidade de instalar nenhum deles. Não são mais recomendados, pois não atendem aos critérios de segurança e qualidade no que se refere à manutenção de temperatura adequada para conservação dos imunobiológicos. Refrigeradores de Uso Doméstico Câmaras Refrigeradas Armazenamento de bobinas reutilizáveis Freezers 54 Licenciado para - Aléia Raquel Saraiva Leal - 03910764690 - Protegido por Eduzz.com
  • 55. Insumos Aplicáveis à Cadeia de Frio Acondicionamento dos imunos de uso diário na sala de vacinação, em vacinação extramuro, para limpeza dos equipamentos e em situação de emergência. O PNI recomenda a substituição das caixas de Poliestireno expandido (isopor) por caixas de Poliuretano, devido a durabilidade e facilidade de limpeza. Bobinas Reutilizáveis Caixas Térmicas Insumos importantes para a conservação doas imunobiológicos nas caixas térmicas. Deve-se certificar da temperatura antes de proceder à organização da caixa térmica, realizando a ambientação das bobinas. 55 Licenciado para - Aléia Raquel Saraiva Leal - 03910764690 - Protegido por Eduzz.com
  • 56. Comunicar a ocorrência ao responsável técnico, identificar, separar e armazenar os produtos em condições adequadas, preencher o formulário de avaliação de vacinas sob suspeita e encaminhar para a Coordenação Estadual de Imunização. Plano de Contingência Procedimentos que devem adotados quando o equipamento de refrigeração deixar de funcionar por quaisquer motivos. O equipamento deverá ficar fechado quando houver interrupção de fornecimento de energia ou falha do equipamento, e a temperatura interna ser monitorada. Imunobiológico Sob Suspeita Aguardar resposta da SES / Imunização se utilizar ou descartar. 56 Licenciado para - Aléia Raquel Saraiva Leal - 03910764690 - Protegido por Eduzz.com
  • 57. ADMINISTRAÇÃO DOS IMUNOBIOLÓGICOS ADMINISTRAÇÃO DOS IMUNOBIOLÓGICOS ADMINISTRAÇÃO DOS IMUNOBIOLÓGICOS 57 Licenciado para - Aléia Raquel Saraiva Leal - 03910764690 - Protegido por Eduzz.com
  • 58. Ao utilizar vacinas, soros e imunoglobulinas, o vacinador deve levar em conta aspectos específicos relacionados: (a) à composição; (b) à apresentação; (c) à via e às regiões anatômicas para a sua administração; (d) ao número de doses; (e) ao intervalo entre as doses; (f) à idade recomendada; (g) à conservação; e (h) à validade. A higiene das mãos é realizada antes e depois de: É um dos procedimentos mais importantes que antecedem a atividade de vacinação. Quando tal procedimento é rigorosamente obedecido, previne-se a contaminação no manuseio, no preparo e na administração dos imunobiológicos. HIGIENE DAS MÃOS: - Manusear os materiais, as vacinas, os soros e as imunoglobulinas; - administrar cada vacina, soro e imunoglobulina; - Executar qualquer atividade na sala de vacinação. 58 Licenciado para - Aléia Raquel Saraiva Leal - 03910764690 - Protegido por Eduzz.com
  • 59. Vias de Administração VIA ORAL: É utilizada para a administração de substâncias que são absorvidas no trato gastrintestinal com mais facilidade e são apresentadas, geralmente, em forma líquida ou como drágeas, cápsulas e comprimidos. O volume e a dose dessas substâncias são introduzidos pela boca. Exemplos: vacina poliomielite 1, 2 e 3 (atenuada) e vacina rotavírus humano (atenuada). VIA parenteRAL: A maior parte dos imunobiológicos ofertados pelo PNI é administrada por via parenteral. As vias de administração parenterais diferem em relação ao tipo de tecido em que o imunobiológico será administrado. Tais vias são as seguintes: intradérmica, subcutânea, intramuscular e endovenosa. Esta última é exclusiva para a administração de determinados tipos de soros. Para a administração de vacinas, não é recomendada a assepsia da pele do usuário. Somente quando houver sujidade perceptível, a pele deve ser limpa utilizando-se água e sabão ou álcool a 70%, no caso de vacinação extramuros e em ambiente hospitalar. 59 Licenciado para - Aléia Raquel Saraiva Leal - 03910764690 - Protegido por Eduzz.com
  • 60. VIA INTRADÉRMICA (ID): A vacina é introduzida na derme, que é a camada superficial da pele. Esta via proporciona uma lenta absorção das vacinas administradas. O volume máximo a ser administrado por esta via é 0,5 mL. A vacina BCG e a vacina raiva humana em esquema de pré-exposição, por exemplo, são administradas pela via intradérmica. VIA SUBCUTÂNEA: A vacina é introduzida na hipoderme, ou seja, na camada subcutânea da pele. O volume máximo a ser administrado por esta via é 1,5 mL. Alguns locais são mais utilizados para a vacinação por via subcutânea: a região do deltoide no terço proximal, a face superior externa do braço, a face anterior e externa da coxa e a face anterior do antebraço. São exemplos de vacinas administradas por essa via: vacina sarampo, caxumba e rubéola e vacina febre amarela (atenuada). 60 Licenciado para - Aléia Raquel Saraiva Leal - 03910764690 - Protegido por Eduzz.com
  • 61. VIA INTRAMUSCULAR (IM): O imunobiológico é introduzido no tecido muscular, sendo apropriado para a administração o volume máximo até 5 mL. As regiões anatômicas selecionadas para a injeção intramuscular devem estar distantes dos grandes nervos e de vasos sanguíneos, sendo que o músculo vasto lateral da coxa e o músculo deltoide são as áreas mais utilizadas. São exemplos de vacinas administradas por essa via: vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis, Haemophilus influenzae b (conjugada) e hepatite B (recombinante); vacina adsorvida difteria e tétano adulto; vacina hepatite B (recombinante); vacina raiva (inativada); vacina pneumocócica 10 valente (conjugada) e vacina poliomielite 1, 2 e 3 (inativada). A quantidade de imunobiológicos disponíveis atualmente muitas vezes torna necessária a utilização da mesma região muscular para a administração concomitante de duas vacinas. O músculo vasto lateral da coxa, por exemplo, devido à sua grande massa muscular, é o local recomendado para a administração simultânea de duas vacinas, principalmente em crianças menores de 2 anos de idade. No adulto, deve-se evitar a administração de duas vacinas no mesmo deltoide, exceto se os imunobiológicos forem administrados por diferentes vias (uma subcutânea e outra intramuscular, por exemplo). 61 Licenciado para - Aléia Raquel Saraiva Leal - 03910764690 - Protegido por Eduzz.com
  • 62. VIA ENDOVENOSA (EV): O imunobiológico é introduzido no tecido muscular, sendo apropriado para a administração o volume máximo até 5 mL. As regiões anatômicas selecionadas para a injeção intramuscular devem estar distantes dos grandes nervos e de vasos sanguíneos, sendo que o músculo vasto lateral da coxa e o músculo deltoide são as áreas mais utilizadas. São administrados por essa via imunobiológicos como os soros antidiftérico, antibotulínico e os soros antiveneno. 62 Licenciado para - Aléia Raquel Saraiva Leal - 03910764690 - Protegido por Eduzz.com
  • 63. CONTRAINDICAÇÕES E SITUAÇÕES ESPECIAIS NA ADMINISTRAÇÃO DOS IMUNOBIOLÓGICOS CONTRAINDICAÇÕES E SITUAÇÕES CONTRAINDICAÇÕES E SITUAÇÕES ESPECIAIS NA ADMINISTRAÇÃO DOS ESPECIAIS NA ADMINISTRAÇÃO DOS IMUNOBIOLÓGICOS IMUNOBIOLÓGICOS 63 Licenciado para - Aléia Raquel Saraiva Leal - 03910764690 - Protegido por Eduzz.com
  • 64. Alguns fatores, situações e condições podem ser considerados como possíveis contraindicações gerais à administração de todo imunobiológico e devem ser objeto de avaliação, podendo apontar a necessidade do adiamento ou da suspensão da vacinação. Em geral, as vacinas bacterianas e virais atenuadas não devem ser administradas a usuários com imunodeficiência congênita ou adquirida, portadores de neoplasia maligna, em tratamento com corticosteroides em dose imunossupressora e em outras terapêuticas imunodepressoras (quimioterapia, radioterapia etc.), bem como gestantes, exceto em situações de alto risco de exposição a algumas doenças virais preveníveis por vacinas, como, por exemplo, a febre amarela. Contraindicações comuns a todo imunobiológico: A contraindicação é entendida como uma condição do usuário a ser vacinado que aumenta, em muito, o risco de um evento adverso grave ou faz com que o risco de complicações da vacina seja maior do que o risco da doença contra a qual se deseja proteger. - Reação anafilática: hipersensibilidade a qualquer componente dos imunobiológicos. - Imunodeprimidos e gestantes: é contraindicada a vacina atenuada. - Corticosteroides: usuários que fazem uso de terapia com corticosteroides devem ser vacinados com o intervalo de, pelo menos, três meses após a suspenção da droga. 64 Licenciado para - Aléia Raquel Saraiva Leal - 03910764690 - Protegido por Eduzz.com
  • 65. A São situações que devem ser avaliadas em suas particularidades para a indicação ou não da vacinação: Situações Especiais: A ocorrência de febre acima de 38,5ºC, após a administração de uma vacina, não constitui contraindicação à dose subsequente. - Usuários que fazem uso de terapia com corticosteroides devem ser vacinados com intervalo de, pelo menos, três meses após a suspensão da droga. - Usuários infectados pelo HIV precisam de proteção especial contra as doenças imunopreveníveis, mas é necessário avaliar cada caso, considerando-se que há grande heterogeneidade de situações, desde o soropositivo (portador assintomático) até o imunodeprimido, com a doença instalada. - Crianças filhas de mãe com HIV positivo, menores de 18 meses de idade, mas que não apresentam alterações imunológicas e não registram sinais ou sintomas clínicos indicativos de imunodeficiência, podem receber todas as vacinas dos calendários de vacinação e as disponíveis no CRIE o mais precocemente possível. - Usuários com imunodeficiência clínica ou laboratorial grave não devem receber vacinas de agentes vivos atenuados. - O usuário que fez transplante de medula óssea (pós-transplantado) deve ser encaminhado ao CRIE de seis a doze meses após o transplante, para revacinação conforme indicação. 65 Licenciado para - Aléia Raquel Saraiva Leal - 03910764690 - Protegido por Eduzz.com
  • 66. - Usuário de dose imunossupressora de corticoide – vacine 90 dias após a suspensão ou o término do tratamento. Adiamento da Vacinação: - Usuário que necessita receber imunoglobulina, sangue ou hemoderivados – não vacine com vacinas de agentes vivos atenuados nas quatro semanas que antecedem e até 90 dias após o uso daqueles produtos. - Usuário que apresenta doença febril grave – não vacine até a resolução do quadro, para que os sinais e sintomas da doença não sejam atribuídos ou confundidos com possíveis eventos adversos relacionados à vacina. A vacinação simultânea consiste na administração de duas ou mais vacinas no mesmo momento em diferentes regiões anatômicas e vias de administração. De um modo geral, as vacinas dos calendários de vacinação podem ser administradas simultaneamente sem que ocorra interferência na resposta imunológica, exceto as vacinas FA, tríplice viral, contra varicela e tetra viral, que devem ser administradas com intervalo de 30 dias. Vacinação Simultânea: 66 Licenciado para - Aléia Raquel Saraiva Leal - 03910764690 - Protegido por Eduzz.com
  • 67. - Doença aguda benigna sem febre – quando a criança não apresenta histórico de doença grave ou infecção simples das vias respiratórias superiores. - Prematuridade ou baixo peso ao nascer – as vacinas devem ser administradas na idade cronológica recomendada, com exceção para a vacina BCG, que deve ser administrada nas crianças com peso ≥ 2 kg. - Ocorrência de evento adverso em dose anterior de uma vacina, a exemplo da reação local (dor, vermelhidão ou inflamação no lugar da injeção). - Diagnósticos clínicos prévios de doença, tais como tuberculose, coqueluche, tétano, difteria, poliomielite, sarampo, caxumba e rubéola. - Doença neurológica estável ou pregressa com sequela presente. - Antecedente familiar de convulsão ou morte súbita. - Alergias, exceto as alergias graves a algum componente de determinada vacina (anafilaxia comprovada). - História de alergia não específica, individual ou familiar. - História familiar de evento adverso à vacinação (exemplo: convulsão). - Uso de antibiótico, profilático ou terapêutico e antiviral. - Tratamento com corticosteroides em dias alternados em dose não imunossupressora. - Uso de corticosteroides inalatórios ou tópicos ou com dose de manutenção fisiológica. - Quando o usuário é contato domiciliar de gestante, uma vez que os vacinados não transmitem os vírus vacinais do sarampo, da caxumba ou da rubéola. - Convalescença de doenças agudas. - Usuários em profilaxia pós-exposição e na reexposição com a vacina raiva (inativada). - Internação hospitalar. - Mulheres no período de amamentação (considere as situações de adiamento para a vacina febre amarela). Falsas contraindicações: 67 Licenciado para - Aléia Raquel Saraiva Leal - 03910764690 - Protegido por Eduzz.com
  • 68. TAXA DE ABANDONO X TAXA DE COBERTURA TAXA DE ABANDONO X TAXA DE COBERTURA TAXA DE ABANDONO X TAXA DE COBERTURA 68 Licenciado para - Aléia Raquel Saraiva Leal - 03910764690 - Protegido por Eduzz.com
  • 69. Percentual de crianças imunizadas com vacinas específicas em determinado espaço geográfico, no ano considerado. COBERTURA VACINAL Uso do indicador de taxa de cobertura: - Analisar as variações geográficas e temporais no percentual de crianças < 1 ano vacinadas com cada tipo de imunizante; - Identificar situações de insuficiência que possam indicar a necessidade de estudos especiais e medidas de intervenção. - Contribuir para a avaliação operacional e de impacto dos programas de imunização, bem como para o delineamento de estratégias de vacinação. - Avaliar a homogeneidade de municípios que alcançam as metas epidemiológicas, estabelecidas para cada vacina. - Subsidiar processos de planejamento, execução, monitoramento e avaliação de políticas relativas à atenção à Saúde da Criança e ao controle de doenças evitáveis por imunização. 69 Licenciado para - Aléia Raquel Saraiva Leal - 03910764690 - Protegido por Eduzz.com
  • 70. cálculo: TAXA DE ABANDONO Refere-se a vacinas com multiplas doses. Pacientes que iniciaram o esquema e não finalizaram. Uso do indicador de taxa de abandono: - Reflete a adesão ao programa de vacinação: medido em porcentual. - Indica quantos dos que iniciaram, completaram o esquema vacinal. cálculo: 70 Licenciado para - Aléia Raquel Saraiva Leal - 03910764690 - Protegido por Eduzz.com
  • 72. CENTROS DE REFERÊNCIA PARA IMUNOBIOLÓGICOS ESPECIAIS PORTARIA Nº 48 , DE 28 DE JULHO DE 2004: Institui diretrizes gerais para funcionamento dos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais - CRIE, define as competências da Secretária de Vigilância em Saúde, dos Estados, Distrito Federal e CRIE e dá outras providências. FINALIDADE: I. Facilitar o acesso da população, em especial dos portadores de imunodeficiência congênita ou adquirida e de outras condições especiais de morbidade ou exposição a situações de risco, aos imunobiológicos especiais para prevenção das doenças que são objeto do Programa Nacional de Imunizações - PNI; e II. Garantir os mecanismos necessários para investigação, acompanhamento e elucidação dos casos de eventos adversos graves e/ou inusitados associados temporalmente às aplicações de imunobiológicos. 72 Licenciado para - Aléia Raquel Saraiva Leal - 03910764690 - Protegido por Eduzz.com
  • 73. PARA ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DE SALA DE VACINAS DOS CRIE: I. ser de fácil acesso à população; II. instalada de preferência em ambiente hospitalar que possua equipamentos de apoio para emergência e análise laboratorial, nas proximidades de hospitais universitários, centros de oncohematologia ou ambulatórios de especialidades; III. dispor de equipamentos para manter refrigerados os produtos, de forma a garantir a qualidade de sua conservação; IV. funcionar diariamente e em tempo integral, inclusive no período noturno, feriados e finais de semanas; V. dispor de equipe técnica mínima composta de médico, enfermeiro e técnico/auxiliar de enfermagem, devidamente habilitados para desenvolver as atividades de vacinação, que deverá ser providenciada pelas SES, quando o CRIE for vinculado àquela. O técnico com formação em medicina será responsável pela avaliação das indicações dos imunobiológicos especiais e dos eventos adversos graves e/ou inusitados. 73 Licenciado para - Aléia Raquel Saraiva Leal - 03910764690 - Protegido por Eduzz.com
  • 74. OBJETIVO DOS CRIES: Atender uma parcela especial da população, que por motivos biológicos são impedidos de usufruir os benefícios dos produtos disponibilizados nas UBSs ou que ainda necessitem de outros imunobiológicos. Pessoas imunocompetentes; Pessoas imunodeprimidas; Pessoas com outras condições associadas a risco que necessitam de imunobiológicos especiais. 74 Licenciado para - Aléia Raquel Saraiva Leal - 03910764690 - Protegido por Eduzz.com
  • 75. Acesse www.diariodeenfermagem.com.br Conheça outros materiais disponíveis em nosso site! Licenciado para - Aléia Raquel Saraiva Leal - 03910764690 - Protegido por Eduzz.com