Reanimação cardiopulmonar
neopediátrica: novas diretrizes
Enfª R1 – Camila Abrantes Cordeiro
Pronto Socorro Cardiológico de Pernambuco Profº Luiz Tavares
Programa de Especialização em Cardiologia Modalidade
Residência
Julho,2016
Objetivos
• Descrever os procedimentos de reanimação cardiopulmonar
neopediátrico baseados nas novas diretrizes da American Heart
Associaton.
• Elencar as modalidades de parada cardíaca.
• Apresentar o Suporte Básico de Vida e o Suporte Avançado de Vida
em pediatria.
Introdução
• A PCR hipóxica/por asfixia é a causa mais comum de PCR em bebês, crianças e
adolescentes.
• As taxas de sobrevivência á PCR pediátrica variam de acordo com o local da PCR e o
ritmo de apresentação.
• A taxa de sobrevivência á alta hospitalar será mais alta se a PCR ocorrer no hospital
(33%), em comparação com a PCR extra-hospitalar (6% a 8%).
• No Brasil, em 2013, a mortalidade neonatal correspondeu a 69% dos óbitos infantis
e, dos 26.730 óbitos neonatais, 76% ocorreram entre 0-6 dias após o nascimento.
• Entre 2005 e 2010, no Brasil, ocorreram de 5-6 mortes precoces por dia de neonatos,
com peso ao nascer ≥2500g sem anomalias congênitas por causas associadas á
asfixia perinatal, sendo duas delas, em cada dia, decorrentes de síndrome de
aspiração de mecônio.
A necessidade de procedimentos de reanimação é
maior quanto menor a idade gestacional e/ou peso ao
nascer.
(PALS, 2012)
Parada Cardiorrespiratória (PCR)
Cessação súbita de batimentos cardíacos e
movimentos respiratórios.
Inconsciência
Ausência de
respiração ou
gasping agônico
Ausência de
pulso
(SBC,2013)
Vias para a PCR em crianças:
Insuficiência
Respiratória
Choque
Insuficiência Cardiopulmonar
PCR por hipóxia
Arritmia Ventricular Súbita
PCR súbita
(PALS, 2012)
Reanimação cardiopulmonar (RCP)
Conjunto de procedimentos realizados pós PCR objetivando
manter artificialmente a circulação de sangue arterial ao
cérebro e outros órgãos vitais até a ocorrência do retorno da
circulação espontânea (RCE).
(AHA, 2015)
Cadeia de sobrevivência
1. Possíveis causas de PCR em crianças (prevenção).
2. RCP imediata e de alta qualidade, com ênfase nas compressões
torácicas.
3. Acionamento do serviço de emergência.
4. Suporte avançado de vida eficaz.
5. Cuidados pós- PCR integrados.
Suporte básico de vida em pediatria e qualidade
da RCP
Sequência C-A-B
C
A
B
CIRCULAÇÃO
ABERTURA DE VIA AÉREA
BOA RESPIRAÇÃO
(PALS, 2012; AHA, 2015)
C -
Circulação
Iniciar RCP em bebês e crianças com compressões torácicas.
Frequência de compressão: 100 a 120/min.
Relação compressão/ventilação: 30:2 (um socorrista) e 15:2
(dois socorristas).
Profundidade da compressão: pelo menos um terço do
diâmetro anteroposterior do tórax cerca de 1,5 polegadas
(4cm) em bebês e até 2 polegadas (5 cm) em crianças.
Em adolescentes, utiliza-se a profundidade recomendada
para compressões em adultos: pelo menos 2 polegadas
(5cm), mas não superior a 2,4 polegadas (6cm).
Permitir retorno total do tórax entre as compressões e
minimizar a interrupção das compressões.
* RCP comente com compressões torácicas.
(PALS, 2012; AHA, 2015)
C - Circulação
ADOLESCENTE
• Duas mãos
sobre a metade
inferior do
esterno.
CRIANÇAS – 1
ANO ATÉ A
PUBERDADE
• 2 mãos ou uma
mão (opcional
para crianças
muito
pequenas) sobre
a metade
inferior do
esterno.
BEBÊS –
MENORES DE 1
ANO
• Um socorrista:
dois dedos no
centro do tórax,
abaixo da linha
mamilar.
• Dois
socorristas:
técnica dos dois
polegares no
centro do tórax,
abaixo da linha
mamilar.
(PALS, 2012; AHA, 2015)
A – Vias aéreas
B – Boa respiração
• Um socorrista: 30 compressões para 2 ventilações
• Dois socorristas: 15 compressões para 2 ventilações
• Ventilação com via aérea avançada: 1 ventilação a cada 6 segundos 910
respirações/min), assíncronas com as compressões torácicas, cerca de 1
segundo por ventilação, com elevação visível do tórax.
(PALS, 2012; AHA, 2015)
(AHA, 2015)
Algoritmo de PCR em Pediatria para profissionais de saúde de SBV - 2015
Desfibrilador externo automático (DEA)
• Carga inicial de energia utilizada: 2 J/Kg ( faixa aceitável de 2 –
4 J/Kg).
• Cargas subsequentes: 4 J/Kg ou mais (não exceder 10 J/Kg ou
carga adulta padrão).
(PALS, 2012; AHA, 2015)
Modalidades de Parada Cardíaca
FIBRILAÇÃO VENTRICULAR
TAQUICARDIA VENTRICULAR SEM PULSO
(PALS, 2012; AHA, 2015)
Modalidades de Parada Cardíaca
ATIVIDADE ELÉTRICA SEM PULSO
ASSISTOLIA
(PALS, 2012; AHA, 2015)
PCR em Pediatria
Suporte Avançado de Vida RCP
Oxigênio
Monitor/Desfibrilador
Assístole/AESP
Ritmo organizado: verifique o pulso
Pulso presente (RCE) (PALS, 2012; AHA, 2015)
Suporte avançado de vida em Pediatria
Resumo da Sequência para FV/TV sem pulso
RCP RCP RCPRCP
PCR
Chegada do
desfibrilador
Verificação
do Ritmo
Verificação
do Ritmo
Verificação
do Ritmo
A
A
Ministrar
Vasopressor
Considerar
Antiarritmico
RCP 2 minutos de RCP RCP enquanto desfibrilador é
carregado
Ir para
(PALS, 2012; AHA, 2015)
Resumo da Sequência de tratamento de Assístole/AESP
PCR
RCP
Chegada do
desfibrilador
Verificação
do Ritmo
RCP
Ministrar vasopressor,
Identificar fatores de
contribuição
Verificação
do Ritmo
RCP
Verificação
do Ritmo
A
A
Ir para
RCP 2 minutos de RCP
(PALS, 2012; AHA, 2015)
Tratamento medicamentoso
Epinefrina
Via Dose
IV/IO Bolus de 0,01 mg/kg ( 0,1 ml/kg – 1: 10.000)
ET Bolus de 0,1 mg/kg ( 0,1 ml/kg – 1: 1.000)
Repita a epinefrina a cada 3 ou 5 minutos de PCR.
*FV/TV sem pulso refratária
Amiodarona
Via Dose
IV/IO Bolus de 5 mg/kg ( dose única máxima de 300 mg/kg)
Pode ser repetido o bolus IV/IO de 5mg/kg até a dose total de 15 mg/kg
(2,2 g em adolescentes) IV por 24 horas.
Lidocaína
Via Dose
IV/IO 1 mg/kg
(PALS, 2012; AHA, 2015)
*Assistolia/AESP
Epinefrina
Via Dose
IV/IO Bolus de 0,01 mg/kg ( 0,1 ml/kg – 1: 10.000)
ET Bolus de 0,1 mg/kg ( 0,1 ml/kg – 1: 1.000)
Repita a epinefrina a cada 3 ou 5 minutos de PCR.
Tratamento medicamentoso
(PALS, 2012; AHA, 2015)
Causas reversíveis da PCR pediátrica
Causas
Hipovolemia Tensão do tórax (pneumotórax)
Hipóxia Tamponamento cardíaco
Hidrogênio (Acidose) Toxinas
Hipoglicemia Trombose pulmonar
Hipo/Hipercalemia Trombose coronária
Hipotermia
(PALS, 2012; AHA, 2015)
Cuidados pós-pcr
• Otimizar e estabilizar a função cardiopulmonar, com
ênfase na restauração e manutenção da perfusão e da
função dos órgãos vitais.
• Prevenir lesão em órgãos secundários.
• Identificar e tratar a causa da doença aguda.
Avaliação e tratamento do
Sistema Respiratório
Avaliação e
tratamento do
Sistema
Cardiovascular
Monitorização
contínua, exame
físico, exames
laboratoriais,
outros exames
(PALS, 2012; AHA, 2015)
• Fornecer oxigenação e ventilação adequadas.
• Fornecer suporte a perfusão tecidual e á função cardiovascular.
• Corrigir desequilíbrios de ácido-base e eletrólitos.
• Manter a concentração de glicose adequada.
• Considerar o uso de hipotermia terapêutica após RCE.
Cuidados pós-pcr
(PALS, 2012; AHA, 2015)
Destaques Administração EV rápida de fluidos isotônicos
para tratamento de choque séptico 9bolus de
20 ml/kg).
Não é recomendado a administração rotineira
de atropina como pré-medicação para
intubação traqueal de emergência.
Amiodarona ou lidocaína (agentes
antiarrítmicos aceitáveis para FV/TV sem
pulso refratária).
Epinefrina como droga de escolha.
(AHA, 2015)
Cuidados pós-Pcr
• MANTER 5 DIAS
DE
NORMOTERMIA
36ºC A 37,5ºC
ou
• 2 DIAS DE
HIPOTERMIA
CONTÍNUA
INICIAL.
32ºc a 34ºC
• SEGUIDOS DE
DIAS DE
NORMOTERMIA
36ºC a
37,5ºC
Monitorar a temperatura continuamente e tratar a febre
agressivamente.
* Crianças comatosas ressuscitadas de uma PCREH (AHA, 2015)
Cuidados pós-pcr
Prognóstico durante e após a PCR
Fluidos e inotrópicos/vasopressores
após a PCR
Normoxemia – evitar extremos
de hipercapnia ou hipocapnia
(AHA, 2015)
Reanimação Neonatal
• A PCR neonatal é predominantemente por asfixia.
A ordem das
perguntas de avaliação
mudou para:
1- Gestação a termo?
2- Bom tônus?
3- Respira ou chora?
O atraso na clipagem
do cordão por mais de
30 segundos é
aceitável para bebês a
termo e prematuros
que não necessitam de
ressuscitação ao
nascimento.
Líquido meconial e
tônus insatisfatório e
esforços respiratórios
inadequados 
colocar em berço
aquecido e iniciar VPP
se necessário.
(AHA, 2015)
Reanimação Neonatal
Destaques Minuto de ouro
Avaliação da FC – Utilização de ECG de 3 derivações +
oximetria.
Iniciar a ressuscitação de bebês prematuros < 35
semanas com pouco O2 (21% a 30%).
Uso de máscara laríngea como alternativa á IT, caso não
se obtenha êxito na ventilação com máscara facial
(recém nascidos com 34 semanas ou mais de gestação).
Bebês prematuros que respiram espontaneamente, com
desconforto respiratório, podem ser inicialmente
auxiliados com VPP em vez de intubação de rotina.
(AHA, 2015; SBP, 2016)
Destaques A temperatura de recém-nascidos não asfixiados deve ser
mantida entre 36,5ºC e 37,5ºC após o nascimento (evitar
hipotermia e hipertermia).
Técnica de compressão torácica ( 2 polegares ) e a relação
compressão-ventilação ( 3:1 com 90 compressões e 30
respirações por minuto).
Causa cardíaca = 15:2
Uso de epinefrina durante a RCP e a administração de
volume permanecem em vigor (0,01-0,03 mg/kg a cada 3-5
min).
Em áreas com abundância de recursos, a hipotermia
terapêutica induzida para bebês com mais de 36 semanas,
com evolução moderada a intensa de encefalopatia
hipóxico-isquêmica permanece em vigor.
Reanimação Neonatal
(AHA, 2015; SBP, 2016)
Cuidados de rotina junto á mãe: prover
calor, manter VA pérvias e avaliar a
vitalidade de maneira contínua
Gestação a termo?
Respirando ou chorando?
Bom tônus?
Intubação traqueal
Massagem cardíaca coordenada com
ventilação adequada (3:1)
Considerar O2 a 100%
Monitorar FC com ECG
Considerar cateterismo venoso
Prover calor
Posicionar a cabeça
Aspirar VA se necessário
Secar
Não
Sim
FC < 100 bpm, apneia ou
respiração irregular?
Ventilação com pressão positiva
Monitorar SatO2
Considerar ECG para avaliar FC
FC < 100 bpm?
Sim
Garantir adaptação face/máscara
Assegurar ventilação adequada com
movimento do tórax .Considerar intubação
FC < 60 bpm?
Sim
FC < 60 bpm?
Adrenalina endovenosa
Considerar hipovolemia
Sim
Não
Desconforto respiratório
Não
Sim
Monitorar SatO2 pré-ductal
Reanimação do prematuro < 34 semanas em sala de parto
Nascimento
60 segundos
Minutos de
vida
SatO2 pré-
ductal
Até 5 70-80%
5 – 10 80-90%
> 10 85-95%
Assistência de Enfermagem
• Coordenar as ações e direcionar as atribuições da equipe de
enfermagem.
• Instalar o DEA e, se indicado, realizar a desfibrilação.
• Auxiliar o médico nas manobras de RCP.
• Checar os materiais necessários para reanimação.
• Verificar a validade das medicações.
• Garantir superfície rígida durante a RCP.
• Providenciar acesso venoso.
• Preparar e administrar as medicações.
• Ajudar no transporte do paciente após a reanimação.
• Manter vigilância pós-PCR.
REFERÊNCIAS
• AMERICAN HEART ASSOCIATION. Guidelines CPR ECC 2015. Destaques das diretrizes
da American Heart Association 2010 para RCP e ACE, 2015.
• GONZALEZ, M.M et al. I Diretriz de Ressuscitação Cardiopulmonar e Cuidados
Cardiovasculares de emergência da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Arq Bras Cardiol,
2013.
• American Heart Association, PALS – Pediatric Advanced Life Support – Provider Manual.
2012.
• SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. Reanimação do recém-nascido ≥34 semanas
em sala de parto: Diretrizes da Sociedade Brasileira de Pediatria, de 2016.

Mais conteúdo relacionado

PPT
Aula de reanimação pediatrica
PPTX
Suporte basico de vida em pediatria
PPT
Aula de emergencia pediatrica 1
PDF
Reanimação neonatal
PDF
Suporte bã¡sico de vida em pediatria
PPT
Reanimacao Neonatal
PPTX
Suporte básico de vida em Pediatria 2023
PPT
Pediatria Aula Emergencias Pediatricas[ Revisado]
Aula de reanimação pediatrica
Suporte basico de vida em pediatria
Aula de emergencia pediatrica 1
Reanimação neonatal
Suporte bã¡sico de vida em pediatria
Reanimacao Neonatal
Suporte básico de vida em Pediatria 2023
Pediatria Aula Emergencias Pediatricas[ Revisado]

Mais procurados (20)

PPTX
Oxigenoterapia
PPTX
02 aula Assistência de enfermagem ao recém-nascido normal.
PPTX
Exame do Recém-Nascido
PPT
Oxigenioterapia2
PPT
Emergência Obstétrica
PPTX
Acidentes com perfurocortantes
PPT
Oxigenoterapia
PPTX
Reanimação Neonatal
PPTX
Saúde da criança e do adolescente.pptx
PPTX
Reanimação Neonatal em Sala de Parto
PPT
PPTX
Fundamentos de enfermagem
PPT
Enfermagem em Uti neonatal e pediátrica
PPT
Monitorização Hemodinâmica Não-Invasiva
PDF
Primeiro atendimento em urgências obstétricas
PPT
Aula PCR
PPT
Aula atendimento ao_paciente_critico.ppt-iraja edison
PPT
Aula higienização das mãos
PDF
Enfermagem em Urgência Emergência
Oxigenoterapia
02 aula Assistência de enfermagem ao recém-nascido normal.
Exame do Recém-Nascido
Oxigenioterapia2
Emergência Obstétrica
Acidentes com perfurocortantes
Oxigenoterapia
Reanimação Neonatal
Saúde da criança e do adolescente.pptx
Reanimação Neonatal em Sala de Parto
Fundamentos de enfermagem
Enfermagem em Uti neonatal e pediátrica
Monitorização Hemodinâmica Não-Invasiva
Primeiro atendimento em urgências obstétricas
Aula PCR
Aula atendimento ao_paciente_critico.ppt-iraja edison
Aula higienização das mãos
Enfermagem em Urgência Emergência
Anúncio

Semelhante a Novas diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar Neopediátrica (20)

PDF
Suporte básico de vida em pediatria 2013
PPTX
intrahospitalar pacientes em PCR.pptxrcp
PPTX
AULA 0007 RCP racussitação 2015.pptx
PDF
REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR-RCP.pdf
PPT
Atendimento a PCR
PDF
Reanimação cardiopulmonar 2013
PPT
Atendimento a PCR
PDF
Reanimação cardiopulmonar avançada 2015
PPTX
slide-sbv.pptx
PPTX
aula jornada.pptx
PDF
RCP_ACE_2020.pdf
PPTX
parada cardio respiratoria na pediatria-
PPTX
Reanimação cardiopulmonar em pediatria para medicina
PDF
PARADA CARDIORRESPIRATORIA - SUPORET BASICO
PDF
5- Parada cardiorrespiratória (PCR), Suporte básico de vida (DEA)
PDF
Aula 5 Primeiros Socorros.pdf
PPTX
RCP NO ADULTO reanimação cardiorespiratoria .pptx
PDF
PCR1.pdf primeiros socorros atendeimentos
PDF
Suporte básico de vida na PCR pra estudo
PDF
Novas diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar em Adultos
Suporte básico de vida em pediatria 2013
intrahospitalar pacientes em PCR.pptxrcp
AULA 0007 RCP racussitação 2015.pptx
REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR-RCP.pdf
Atendimento a PCR
Reanimação cardiopulmonar 2013
Atendimento a PCR
Reanimação cardiopulmonar avançada 2015
slide-sbv.pptx
aula jornada.pptx
RCP_ACE_2020.pdf
parada cardio respiratoria na pediatria-
Reanimação cardiopulmonar em pediatria para medicina
PARADA CARDIORRESPIRATORIA - SUPORET BASICO
5- Parada cardiorrespiratória (PCR), Suporte básico de vida (DEA)
Aula 5 Primeiros Socorros.pdf
RCP NO ADULTO reanimação cardiorespiratoria .pptx
PCR1.pdf primeiros socorros atendeimentos
Suporte básico de vida na PCR pra estudo
Novas diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar em Adultos
Anúncio

Mais de resenfe2013 (20)

PPT
Doenças da Aorta
PPTX
Crises Hipertensivas
PPT
Cirurgia de Revascularização do Miocárdio e de Troca de Válvulas
PDF
Hemodiálise
PPT
Caso clínico Febre Reumática
PPT
Caso clínico Endocardite
PPT
Caso clínico Hipertensão Arterial Pulmonar
PPTX
Insuficiência Respiratória
PPTX
Gasometria Arterial
PPT
Hipertensão Arterial Pulmonar
PPT
Exames Diagnósticos em Cardiologia II
PPT
Edema Agudo de Pulmão
PPT
Estimulação Cardíaca Artificial
PPT
Monitorização Hemodinâmica não invasiva
PPT
Coagulação Sanguínea
PPTX
Exame Físico Neurologico
PPTX
Doença de chagas
PPT
Valvopatias semilunares
PPT
Drogas vasoativas
PPT
Pós-operatório de cirurgia cardíaca pediátrica
Doenças da Aorta
Crises Hipertensivas
Cirurgia de Revascularização do Miocárdio e de Troca de Válvulas
Hemodiálise
Caso clínico Febre Reumática
Caso clínico Endocardite
Caso clínico Hipertensão Arterial Pulmonar
Insuficiência Respiratória
Gasometria Arterial
Hipertensão Arterial Pulmonar
Exames Diagnósticos em Cardiologia II
Edema Agudo de Pulmão
Estimulação Cardíaca Artificial
Monitorização Hemodinâmica não invasiva
Coagulação Sanguínea
Exame Físico Neurologico
Doença de chagas
Valvopatias semilunares
Drogas vasoativas
Pós-operatório de cirurgia cardíaca pediátrica

Último (20)

PDF
Criança indígena também tem Caderneta / Passaporte da Cidadania
PDF
utissmo confronto da sociedade atual e o mundo
PPT
NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS (2).ppt
PDF
Aula Intoxicações em cães e gatos e o manejo adequado.
PPTX
Medicina Comunitária.pptxfhhjjjdsseetyikoih
PPT
Estudos de voz aplicada a fonoaudiologia
PDF
aula 2 farmacologia eterinária - turma 2025.pdf
PDF
Bioquímica-Básica-4-ed.-Marzzssoco.pdf
PPTX
Processo de Enfermagem e Avaliação física
PPTX
Disciplina de Anatomia Humana – 2025.pptx
PDF
FarmacoFlashCARDS 2022 - FARMACOLOGIA FL
PPTX
Herpes, TB, Tetano.pptxbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
PPTX
Seio camerular e produçao HA - Rafaela.pptx
PPT
Aula 01 - Aspectos Básicos do Atendimento em Primeiros Socorros.ppt
PPT
Vigilancia-das-Doencas-Evitáveis-por-vacina.ppt
PDF
organizações dos serviços de saúde .pdf.pdf
PPTX
1- POSICIONAMENTO DO PACIENTE PARA O PROCEDIMENTO ANESTÉSICO-CIRÚRGICO.pptx
PDF
Unicef: Cartilha pelo Parto Humanizado e contra as CESARIANAS desnecessárias
PPTX
Dungi.pptxfhiijdddssdyhhgfikmkgdsseryhiiii
PDF
Aula sobre as funções do córtex cerebral humano
Criança indígena também tem Caderneta / Passaporte da Cidadania
utissmo confronto da sociedade atual e o mundo
NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS (2).ppt
Aula Intoxicações em cães e gatos e o manejo adequado.
Medicina Comunitária.pptxfhhjjjdsseetyikoih
Estudos de voz aplicada a fonoaudiologia
aula 2 farmacologia eterinária - turma 2025.pdf
Bioquímica-Básica-4-ed.-Marzzssoco.pdf
Processo de Enfermagem e Avaliação física
Disciplina de Anatomia Humana – 2025.pptx
FarmacoFlashCARDS 2022 - FARMACOLOGIA FL
Herpes, TB, Tetano.pptxbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
Seio camerular e produçao HA - Rafaela.pptx
Aula 01 - Aspectos Básicos do Atendimento em Primeiros Socorros.ppt
Vigilancia-das-Doencas-Evitáveis-por-vacina.ppt
organizações dos serviços de saúde .pdf.pdf
1- POSICIONAMENTO DO PACIENTE PARA O PROCEDIMENTO ANESTÉSICO-CIRÚRGICO.pptx
Unicef: Cartilha pelo Parto Humanizado e contra as CESARIANAS desnecessárias
Dungi.pptxfhiijdddssdyhhgfikmkgdsseryhiiii
Aula sobre as funções do córtex cerebral humano

Novas diretrizes de Reanimação Cardiopulmonar Neopediátrica

  • 1. Reanimação cardiopulmonar neopediátrica: novas diretrizes Enfª R1 – Camila Abrantes Cordeiro Pronto Socorro Cardiológico de Pernambuco Profº Luiz Tavares Programa de Especialização em Cardiologia Modalidade Residência Julho,2016
  • 2. Objetivos • Descrever os procedimentos de reanimação cardiopulmonar neopediátrico baseados nas novas diretrizes da American Heart Associaton. • Elencar as modalidades de parada cardíaca. • Apresentar o Suporte Básico de Vida e o Suporte Avançado de Vida em pediatria.
  • 3. Introdução • A PCR hipóxica/por asfixia é a causa mais comum de PCR em bebês, crianças e adolescentes. • As taxas de sobrevivência á PCR pediátrica variam de acordo com o local da PCR e o ritmo de apresentação. • A taxa de sobrevivência á alta hospitalar será mais alta se a PCR ocorrer no hospital (33%), em comparação com a PCR extra-hospitalar (6% a 8%). • No Brasil, em 2013, a mortalidade neonatal correspondeu a 69% dos óbitos infantis e, dos 26.730 óbitos neonatais, 76% ocorreram entre 0-6 dias após o nascimento. • Entre 2005 e 2010, no Brasil, ocorreram de 5-6 mortes precoces por dia de neonatos, com peso ao nascer ≥2500g sem anomalias congênitas por causas associadas á asfixia perinatal, sendo duas delas, em cada dia, decorrentes de síndrome de aspiração de mecônio. A necessidade de procedimentos de reanimação é maior quanto menor a idade gestacional e/ou peso ao nascer. (PALS, 2012)
  • 4. Parada Cardiorrespiratória (PCR) Cessação súbita de batimentos cardíacos e movimentos respiratórios. Inconsciência Ausência de respiração ou gasping agônico Ausência de pulso (SBC,2013)
  • 5. Vias para a PCR em crianças: Insuficiência Respiratória Choque Insuficiência Cardiopulmonar PCR por hipóxia Arritmia Ventricular Súbita PCR súbita (PALS, 2012)
  • 6. Reanimação cardiopulmonar (RCP) Conjunto de procedimentos realizados pós PCR objetivando manter artificialmente a circulação de sangue arterial ao cérebro e outros órgãos vitais até a ocorrência do retorno da circulação espontânea (RCE). (AHA, 2015)
  • 7. Cadeia de sobrevivência 1. Possíveis causas de PCR em crianças (prevenção). 2. RCP imediata e de alta qualidade, com ênfase nas compressões torácicas. 3. Acionamento do serviço de emergência. 4. Suporte avançado de vida eficaz. 5. Cuidados pós- PCR integrados.
  • 8. Suporte básico de vida em pediatria e qualidade da RCP Sequência C-A-B C A B CIRCULAÇÃO ABERTURA DE VIA AÉREA BOA RESPIRAÇÃO (PALS, 2012; AHA, 2015)
  • 9. C - Circulação Iniciar RCP em bebês e crianças com compressões torácicas. Frequência de compressão: 100 a 120/min. Relação compressão/ventilação: 30:2 (um socorrista) e 15:2 (dois socorristas). Profundidade da compressão: pelo menos um terço do diâmetro anteroposterior do tórax cerca de 1,5 polegadas (4cm) em bebês e até 2 polegadas (5 cm) em crianças. Em adolescentes, utiliza-se a profundidade recomendada para compressões em adultos: pelo menos 2 polegadas (5cm), mas não superior a 2,4 polegadas (6cm). Permitir retorno total do tórax entre as compressões e minimizar a interrupção das compressões. * RCP comente com compressões torácicas. (PALS, 2012; AHA, 2015)
  • 10. C - Circulação ADOLESCENTE • Duas mãos sobre a metade inferior do esterno. CRIANÇAS – 1 ANO ATÉ A PUBERDADE • 2 mãos ou uma mão (opcional para crianças muito pequenas) sobre a metade inferior do esterno. BEBÊS – MENORES DE 1 ANO • Um socorrista: dois dedos no centro do tórax, abaixo da linha mamilar. • Dois socorristas: técnica dos dois polegares no centro do tórax, abaixo da linha mamilar. (PALS, 2012; AHA, 2015)
  • 11. A – Vias aéreas B – Boa respiração • Um socorrista: 30 compressões para 2 ventilações • Dois socorristas: 15 compressões para 2 ventilações • Ventilação com via aérea avançada: 1 ventilação a cada 6 segundos 910 respirações/min), assíncronas com as compressões torácicas, cerca de 1 segundo por ventilação, com elevação visível do tórax. (PALS, 2012; AHA, 2015)
  • 12. (AHA, 2015) Algoritmo de PCR em Pediatria para profissionais de saúde de SBV - 2015
  • 13. Desfibrilador externo automático (DEA) • Carga inicial de energia utilizada: 2 J/Kg ( faixa aceitável de 2 – 4 J/Kg). • Cargas subsequentes: 4 J/Kg ou mais (não exceder 10 J/Kg ou carga adulta padrão). (PALS, 2012; AHA, 2015)
  • 14. Modalidades de Parada Cardíaca FIBRILAÇÃO VENTRICULAR TAQUICARDIA VENTRICULAR SEM PULSO (PALS, 2012; AHA, 2015)
  • 15. Modalidades de Parada Cardíaca ATIVIDADE ELÉTRICA SEM PULSO ASSISTOLIA (PALS, 2012; AHA, 2015)
  • 16. PCR em Pediatria Suporte Avançado de Vida RCP Oxigênio Monitor/Desfibrilador Assístole/AESP Ritmo organizado: verifique o pulso Pulso presente (RCE) (PALS, 2012; AHA, 2015)
  • 17. Suporte avançado de vida em Pediatria Resumo da Sequência para FV/TV sem pulso RCP RCP RCPRCP PCR Chegada do desfibrilador Verificação do Ritmo Verificação do Ritmo Verificação do Ritmo A A Ministrar Vasopressor Considerar Antiarritmico RCP 2 minutos de RCP RCP enquanto desfibrilador é carregado Ir para (PALS, 2012; AHA, 2015)
  • 18. Resumo da Sequência de tratamento de Assístole/AESP PCR RCP Chegada do desfibrilador Verificação do Ritmo RCP Ministrar vasopressor, Identificar fatores de contribuição Verificação do Ritmo RCP Verificação do Ritmo A A Ir para RCP 2 minutos de RCP (PALS, 2012; AHA, 2015)
  • 19. Tratamento medicamentoso Epinefrina Via Dose IV/IO Bolus de 0,01 mg/kg ( 0,1 ml/kg – 1: 10.000) ET Bolus de 0,1 mg/kg ( 0,1 ml/kg – 1: 1.000) Repita a epinefrina a cada 3 ou 5 minutos de PCR. *FV/TV sem pulso refratária Amiodarona Via Dose IV/IO Bolus de 5 mg/kg ( dose única máxima de 300 mg/kg) Pode ser repetido o bolus IV/IO de 5mg/kg até a dose total de 15 mg/kg (2,2 g em adolescentes) IV por 24 horas. Lidocaína Via Dose IV/IO 1 mg/kg (PALS, 2012; AHA, 2015)
  • 20. *Assistolia/AESP Epinefrina Via Dose IV/IO Bolus de 0,01 mg/kg ( 0,1 ml/kg – 1: 10.000) ET Bolus de 0,1 mg/kg ( 0,1 ml/kg – 1: 1.000) Repita a epinefrina a cada 3 ou 5 minutos de PCR. Tratamento medicamentoso (PALS, 2012; AHA, 2015)
  • 21. Causas reversíveis da PCR pediátrica Causas Hipovolemia Tensão do tórax (pneumotórax) Hipóxia Tamponamento cardíaco Hidrogênio (Acidose) Toxinas Hipoglicemia Trombose pulmonar Hipo/Hipercalemia Trombose coronária Hipotermia (PALS, 2012; AHA, 2015)
  • 22. Cuidados pós-pcr • Otimizar e estabilizar a função cardiopulmonar, com ênfase na restauração e manutenção da perfusão e da função dos órgãos vitais. • Prevenir lesão em órgãos secundários. • Identificar e tratar a causa da doença aguda. Avaliação e tratamento do Sistema Respiratório Avaliação e tratamento do Sistema Cardiovascular Monitorização contínua, exame físico, exames laboratoriais, outros exames (PALS, 2012; AHA, 2015)
  • 23. • Fornecer oxigenação e ventilação adequadas. • Fornecer suporte a perfusão tecidual e á função cardiovascular. • Corrigir desequilíbrios de ácido-base e eletrólitos. • Manter a concentração de glicose adequada. • Considerar o uso de hipotermia terapêutica após RCE. Cuidados pós-pcr (PALS, 2012; AHA, 2015)
  • 24. Destaques Administração EV rápida de fluidos isotônicos para tratamento de choque séptico 9bolus de 20 ml/kg). Não é recomendado a administração rotineira de atropina como pré-medicação para intubação traqueal de emergência. Amiodarona ou lidocaína (agentes antiarrítmicos aceitáveis para FV/TV sem pulso refratária). Epinefrina como droga de escolha. (AHA, 2015)
  • 25. Cuidados pós-Pcr • MANTER 5 DIAS DE NORMOTERMIA 36ºC A 37,5ºC ou • 2 DIAS DE HIPOTERMIA CONTÍNUA INICIAL. 32ºc a 34ºC • SEGUIDOS DE DIAS DE NORMOTERMIA 36ºC a 37,5ºC Monitorar a temperatura continuamente e tratar a febre agressivamente. * Crianças comatosas ressuscitadas de uma PCREH (AHA, 2015)
  • 26. Cuidados pós-pcr Prognóstico durante e após a PCR Fluidos e inotrópicos/vasopressores após a PCR Normoxemia – evitar extremos de hipercapnia ou hipocapnia (AHA, 2015)
  • 27. Reanimação Neonatal • A PCR neonatal é predominantemente por asfixia. A ordem das perguntas de avaliação mudou para: 1- Gestação a termo? 2- Bom tônus? 3- Respira ou chora? O atraso na clipagem do cordão por mais de 30 segundos é aceitável para bebês a termo e prematuros que não necessitam de ressuscitação ao nascimento. Líquido meconial e tônus insatisfatório e esforços respiratórios inadequados  colocar em berço aquecido e iniciar VPP se necessário. (AHA, 2015)
  • 28. Reanimação Neonatal Destaques Minuto de ouro Avaliação da FC – Utilização de ECG de 3 derivações + oximetria. Iniciar a ressuscitação de bebês prematuros < 35 semanas com pouco O2 (21% a 30%). Uso de máscara laríngea como alternativa á IT, caso não se obtenha êxito na ventilação com máscara facial (recém nascidos com 34 semanas ou mais de gestação). Bebês prematuros que respiram espontaneamente, com desconforto respiratório, podem ser inicialmente auxiliados com VPP em vez de intubação de rotina. (AHA, 2015; SBP, 2016)
  • 29. Destaques A temperatura de recém-nascidos não asfixiados deve ser mantida entre 36,5ºC e 37,5ºC após o nascimento (evitar hipotermia e hipertermia). Técnica de compressão torácica ( 2 polegares ) e a relação compressão-ventilação ( 3:1 com 90 compressões e 30 respirações por minuto). Causa cardíaca = 15:2 Uso de epinefrina durante a RCP e a administração de volume permanecem em vigor (0,01-0,03 mg/kg a cada 3-5 min). Em áreas com abundância de recursos, a hipotermia terapêutica induzida para bebês com mais de 36 semanas, com evolução moderada a intensa de encefalopatia hipóxico-isquêmica permanece em vigor. Reanimação Neonatal (AHA, 2015; SBP, 2016)
  • 30. Cuidados de rotina junto á mãe: prover calor, manter VA pérvias e avaliar a vitalidade de maneira contínua Gestação a termo? Respirando ou chorando? Bom tônus? Intubação traqueal Massagem cardíaca coordenada com ventilação adequada (3:1) Considerar O2 a 100% Monitorar FC com ECG Considerar cateterismo venoso Prover calor Posicionar a cabeça Aspirar VA se necessário Secar Não Sim FC < 100 bpm, apneia ou respiração irregular? Ventilação com pressão positiva Monitorar SatO2 Considerar ECG para avaliar FC FC < 100 bpm? Sim Garantir adaptação face/máscara Assegurar ventilação adequada com movimento do tórax .Considerar intubação FC < 60 bpm? Sim FC < 60 bpm? Adrenalina endovenosa Considerar hipovolemia Sim Não Desconforto respiratório Não Sim Monitorar SatO2 pré-ductal Reanimação do prematuro < 34 semanas em sala de parto Nascimento 60 segundos Minutos de vida SatO2 pré- ductal Até 5 70-80% 5 – 10 80-90% > 10 85-95%
  • 31. Assistência de Enfermagem • Coordenar as ações e direcionar as atribuições da equipe de enfermagem. • Instalar o DEA e, se indicado, realizar a desfibrilação. • Auxiliar o médico nas manobras de RCP. • Checar os materiais necessários para reanimação. • Verificar a validade das medicações. • Garantir superfície rígida durante a RCP. • Providenciar acesso venoso. • Preparar e administrar as medicações. • Ajudar no transporte do paciente após a reanimação. • Manter vigilância pós-PCR.
  • 32. REFERÊNCIAS • AMERICAN HEART ASSOCIATION. Guidelines CPR ECC 2015. Destaques das diretrizes da American Heart Association 2010 para RCP e ACE, 2015. • GONZALEZ, M.M et al. I Diretriz de Ressuscitação Cardiopulmonar e Cuidados Cardiovasculares de emergência da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Arq Bras Cardiol, 2013. • American Heart Association, PALS – Pediatric Advanced Life Support – Provider Manual. 2012. • SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. Reanimação do recém-nascido ≥34 semanas em sala de parto: Diretrizes da Sociedade Brasileira de Pediatria, de 2016.