Palestra com os CREIS - PMJP

PREFEITURA MUNICIPAL DE JOÃO PESSOA
DIRETORIA DE GESTÃO CURRICULAR

AMAR, PROTEGER E EDUCAR: AFETIVIDADE NA
AMAR, PROTEGER E EDUCAR: AFETIVIDADE NA
PRÁTICA PEDAGÓGICA
PRÁTICA PEDAGÓGICA

João Pessoa
2012

O INSTRUMENTO DE TRABALHO DO PROFESSOR

O INSTRUMENTO DE TRABALHO DO PROFESSOR

 É um dos meios de interação entre o indivíduo e o meio,
denominado comunicação;

 Voz é emoção , é pessoal e intransferível;

 A voz do professor acalma, transmite, orienta e ensina!

“Através da voz conseguimos transmitir diversos tipos
de mensagens. Chamamos atenção, mostramos que
estamos contentes, bravos, felizes, tristes. Colocamos
ordem, fazemos carinho. É uma ferramenta de
trabalho, um instrumento musical, um cântico do
coração”.

COMO A VOZ É PRODUZIDA?
 Ar dos pulmões;
 Vibração das Pregas
Vocais;
 Som “moldado”
– Faringe
– Língua
– Dentes
– Lábios

RESSONÂNCIA
- É a modificação e amplificação do som laríngeo. Estas.
modificações do som ocorrem por todo o caminho do trato
vocal, passando por estruturas que formam obstáculos ou
aberturas, até atingir a saída para o ambiente, pela boca
e/ou nariz.

ARTICULAÇÃO
- O objetivo da voz falada é a transmissão da
mensagem, por tanto a articulação deve ser precisa e a
intensidade dos sons deve ser mantida.

CARACTERÍSTICAS ENCONTRADAS
 Falam muito;
 Gritam;
 mantém intensidade aumentada na tentativa de
superar o ruído ambiental;
 Tencionam a região cervical ;
- Apresentam:
 Postura corporal inadequada;
 Frequência vocal elevada (grito);
 Voz abafada, presa e sem projeção.

Abuso Vocal Sugestões
 Falar em grande  Reduzir a intensidade;
intensidade;
 Falar agudo demais;  Falar em frequência mais
grave;
 falar com os dentes
 Articular bem os sons;
travados;
 Falar com esforços;
 Soltar a emissão e manter a
sensação de relaxamento
 Falar sem respirar; enquanto fala;
 Fazer pausas respiratórias
constantes e não usar o
final do ar;

 Falar rápido demais;  Reduzir a velocidade articulando
bem;
 Respeitar a mudança dos turnos
 Falar junto com os outros;
entre os interlocutores;

 Falar muito tempo sem  Habituar-se a ingerir Líquidos;
hidratar-se;
 Falar muito no carro ou  Evitar Conversas Longas;
ônibus;
 Gritar demais;  Controlar a intensidade;usar o
grito apenas em situações de
emergência; usar gestos,apitos;

 Usar a voz em posturas  Controlar a postura,
inadequadas; mantendo a coluna
reta;
 dormir pouco.  Estabelecer uma rotina
que inclua um mínimo
de sete hrs de repouso.

ALONGAMENTO

Rotação de cabeça;
 Movimentos de sim/não/talvez;
 Girar ombros (ant/post)

AQUECIMENTO

 Inspirar pelo nariz(expandindo as costelas), soltar pela
boca;
 Vibração sonora de língua;
 vvvzzzjjj... vvvzzzjjj... vvvzzzjjj...
 Estalo de língua associado ao som nasal;
.

A VOZ é comparável a uma criança que necessita de afago,
colo, descanso. Solicita ajuda, pede socorro, implora por
educação”

Voz Educada é Saúde Cuidada.

ESTÍMULO AO DESENVOLVIMENTO
NEUROPSICOMOTOR INFANTIL

1° AO 3° MÊS DE VIDA

ESTIMULAR:

 RECONHECIMENTO CORPORAL E SENSORIAL;

 SUSTENTO CEFÁLICO;

 ROLAR;

RECONHECIMENTO CORPORAL E SENSORIAL

4°AO 6° MÊS DE VIDA

 ESTIMULAR:

 SENTAR;

 LEVAR OS BRINQUEDOS PARA O CENTRO DO SEU
CORPO;

 INICIAR O ARRASTAR

7°AO 9° MÊS DE VIDA

- ESTIMULAR:

 MANUSEIO DE OBJETOS;

 ENGATINHAR

A importância do lúdico no
despertar das emoções

FORMA DE OLHAR

TEORIAS

 Piaget - Valoriza o termo afetividade, em vez de emoção, e diz que ela
influencia positiva ou negativamente os processos de aprendizagem,
acelerando ou atrasando o desenvolvimento intelectual;
 Vygotsky – Afirma que para compreender o funcionamento
cognitivo(razão e inteligência), é preciso entender o aspecto emocional. A
motivação para aprender está associada a uma base afetiva.
 Wallon - Defende que a pessoa é resultado da integração entre
afetividade, cognição e movimento. E que acontece o eclipse entre o
brincar e o conhecer.

 Afetividade no ambiente escolar significa preocupar-se
com o educando, é reconhecê-los e valorizá-los como
indivíduos autônomos, tendo experiência de vida diferente
da sua. Com direito a ter preferências e desejos nem
sempre iguais ao do professor.
Concebemos então, a afetividade, assim como o
conhecimento construído através da vivência da interação
com o outro e todo seu contexto.

CLASSIFICAÇÃO DOS JOGOS SEGUNDO TEÓRICOS
PIAGET
 Jogo de exercício sensório-motor: a característica principal do deste
jogo é a repetição de movimentos e ações que exercitam as funções
tais como andar, correr, saltar e outras pelo simples prazer
funcional. EX: andar de bicicleta, amarelinha, pula corda...

 Jogo simbólico (de ficção, imaginação, imitação): um dos marcos da
função simbólica é a habilidade de estabelecer a diferença entre
alguma coisa usada como símbolo e o que ela representa seu
significado, possibilita à criança a realização de sonhos e fantasias.
Ex: faz-de-conta, imitar animais, pessoas, brincar de casinha...

PIAGET
 Jogo de regras: possibilita a criança adquirir um
pensamento mais socializado, ou seja, não irá brincar ao
lado do outro e sim brincar com o outro, onde as regras
têm uma aplicação efetiva e na qual as relações de
cooperação entre jogadores são fundamentais. EX:
dominó, boliche, bolas de gude, amarelinha, esportes...

VYGOSTSKY
 Esclarece que a brincadeira é a atividade predominante e constitui
fonte de desenvolvimento ao criar zonas de desenvolvimento proximal.
Ao prover uma situação imaginativa por meio da atividade livre, a criança
desenvolve a iniciativa, expressa seus desejos e internaliza as regras
sociais. Assim quando a criança brinca de médico, busca agir de modo
muito próximo daquele que ela observou nos médicos do contexto real. A
criança cria e se submete às regras do jogo ao representar diferentes
papéis.

VYGOSTSKY
 O jogo a brincadeira, é uma atividade específica da
infância, em que a criança recria a realidade usando sistemas
simbólicos. Essa é uma atividade social, com contexto
cultural e social.

WALLON
 Jogos funcionais: A criança descobre o prazer de executar as funções
que a evolução da motricidade lhe possibilite e sente a necessidade de
pôr em ação as novas aquisições, tais como: os sons, quando ela grita,
a exploração dos objetos, o movimento do seu corpo. Esta atividade
lúdica identifica-se com a “lei do efeito”. Quando a criança percebe os
efeitos agradáveis e interessantes obtidos nas suas ações gestuais, sua
tendência é procurar o prazer repetindo suas ações;
 Jogos de ficção: caracteriza-se pela ênfase no faz-de-conta, na
presença da situação imaginária. Ela surge com o aparecimento da
representação e a criança assume papéis presentes no seu contexto
social, brincando de imitar adultos, casinha, escolinha, e outros.

WALLON
 Jogos de aquisição: Desde que o bebê, “todo olhos, todo ouvidos”,
como descreve Wallon, se empenha para compreender, conhecer,
imitar canções, gestos, sons, imagens e histórias, começam os jogos de
aquisição;
 Jogos de fabricação: são jogos onde a criança se entretém com
atividades manuais de criar, combinar, juntar e transformar objetos.
Os jogos de fabricação são quase sempre as causas ou consequências
do jogo de ficção , ou se confundem num só. Quando a criança cria e
improvisa o seu brinquedo: a boneca, os animais que podem se
modelados, isto é , transforma matéria real em objetos dotados de
vida fictícia.

MOMENTO REFLEXÃO

“Oprincipal objetivo da educação é criar indivíduos
capazes de fazer coisas novas e não simplesmente
repetir o que as outras gerações fizeram”.

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