PFNM - A Carnaúba.pptxdasgdffgcdfgfgkyhblnkn
- 1. CARNAÚBA E SEUS PRODUTOS NÃO MADEIREIROS Daniel Victor Anacleto Macedo, Graduando Eng. Florestal. Prof. Dr. Cair Rogério da Cruz Disciplina GCCA305 – TECNOLOGIA DA MADEIRA Cruz das Almas - Bahia Julho de 2024
- 2. A carnaúba (Copernícia prunífera (Miller) H. E. Moore) A carnaubeira, copernícia prunífera, é uma palmeira que habita as margens de rios da região nordeste e produz uma cera de alto valor econômico e social. O Decreto-Lei nº 27.413, de 30.03.2004, instituiu a carnaúba como símbolo do Estado. É protegida por lei e se encontra no brasão do Estado do Ceará. O artigo 2º diz que ficam a derrubada e o corte da carnaúba condicionados à autorização dos órgãos e entidades estaduais competentes.
- 3. A carnaúba (Copernícia prunífera (Miller) H. E. Moore)
- 4. A carnaúba (Copernícia prunífera (Miller) H. E. Moore) Carnaúba; é uma espécie de palmeira xerófita, nativa do Brasil; Nordeste - Estados do Ceará, Piauí, Maranhão e Rio Grande do Norte; O principal recurso que essa planta fornece é a cera, extraída de suas folhas e economicamente valiosa, usada na fabricação de cera dentre outro produtos. Outras partes da planta, estipe, pecíolo, fibra, frutos e raízes, são utilizadas para outros fins (Almeida et al. 2021) O Brasil é o único produtor de cera de carnaúba do Mundo; Estado do Piauí, é o importante influente.
- 6. O Habitat o qual a carnaubeira predomina são nos ambientes com solos argilosos, aluviões e margens de rios; Resistência: suporta lugares alagados e com elevados teores de salinidade, o que é comum na região da caatinga. HABITAT & CARÁCTERÍSSTICAS AMBIANTAIS
- 7. Manejo para produção de mudas Coleta das sementes : outubro e março; Tratamento das sementes: as sementes devem mergulhando dentro da água e secando na sombra. Armazenar: em depósitos (sacos plásticos, garrafas pets, tambores plásticos) e em locais secos e frescos. Sementes pré- germinadas: antes de plantar colocar as sementes dentro d’água, em temperatura ambiente, por 10 dias; Plantio: aconselha- se o plantio direto no solo em covas com 20 cm de profundidade, no espaçamento de 3m x 3m ou 3,5m x 3,5m;
- 8. Manejo Florestal da espécie O corte indiscriminado é proibido por lei (O Decreto-Lei nº 27.413, de 30.03.2004); Manter os frutos próximos a árvore após a retirada das palhas; Não atear fogo no material proveniente de roço e poda. Controlar a cryptostegia madagascariensis, planta trepadeira conhecida também como Boca-de-Leão, Unha-de-moça, Unha-do-diabo ( Atualmente essa é a praga que mais ameaça os carnaubais). A carnaúba sol > sombra; Ervas daninhas devem ser controladas com roço.
- 9. Fonte: Reprodução Associação Caatinga
- 10. ETAPAS Roçar; Destocar; Retirar os ramos; Fazer a queima; Reflorestamento; invasor. Manejo Integrado: O controle da Boca-de-Leão cryptostegia madagascariensis segue as etapas descritas ao lado: Uma planta que veio de fora do Brasil, e possui um comportamento invasor.
- 11. COMPONENTES PARA EXTRAÇÃO DAS FOLHAS DA CARNAÚBA Vareiro; Vara com uma foice na sua extremidade; 4 auxiliares; Cortar sempre o talo; Evitar cortar as folhas novas; As palhas adultas (verdes) são separadas das palhas novas (olho).
- 12. Extração das folhas da Carnaúba Fonte: Francisco Rosemiro Guimarães Ximenes Neto
- 13. FASE DE EXTRAÇÃO – VAREIRO (PFNM)
- 14. Secagem da palha • Após a colheita e transporte das palhas procede-se a secagem que pode ser realizada: • No chão batido (método tradicional)- leva de 8 a 10 dias; • Secagem em estaleiro- evita com tato com o solo; • Em secador solar- temperatura de 65° por 48h; um pó mais limpo e de maior qualidade; • Máquina derriçadeira- a qual possui palhetas vibratórias as quais entram em contato com as palhas derrubam o pó;
- 15. Secagem o chão batido Secagem em estaleiro Secador Solar Máquina de derriçadeira
- 16. Produção do Pó cerífero Uma carnaubeira madura produz, em média, de 35 a 40 palhas por ano; 28 a 32 são maduras e entre 7 ou 8 são novas; Dois tipos de pó; Classificados de acordo com a coloração: o Pó Tipo B, de coloração escura, originado das palhas mais maduras e o Pó Tipo A, de coloração esbranquiçada;
- 17. • Seu emprego industrial abrange diversas áreas devido às características da cera: Industrialização e aplicações do pó da carnaúba: O pó cerífero retirado das folhas está presente em uma película protetora existente em suas superfícies protegendo a planta da transpiração excessiva que ocorre em ambientes com longos períodos de estiagem e com baixa umidade relativa.
- 18. O pó retirado das folhas é utilizadas na fabricação de diversos produtos e composição de outros, como: Faz composição de: Revestimentos; Impermeabilizantes, Lubrificantes, vernizes, na confecção de chips, tonners, códigos de barras e na indústria alimentícia. Cera de carnaúba natural Farmacêuticos, cosméticos; Cera auto motiva Tintas
- 19. Aplicações dos produtos extraídos da carnaúba
- 20. A CERA DA CARAÚBA PELO MUNDO
- 21. Fabricação de papel artesanal O papel artesanal, a base de folhas de carnaúba, é uma tecnologia desenvolvida pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte que vem sendo difundida no Ceará pelo Instituto CENTEC. Fabricação de peças artesanais A produção do papel artesanal, de diferentes características, é uma alternativa promissora para o aproveitamento da palha de carnaúba, em novos produtos como abajures, rosáceas, capas de agendas, caixas redondas e quadradas, modelos de luminárias e arandelas, calendários, panos, entre outros.
- 22. Importância econômica para a Região Nordeste Foi observado que, só o mercado da cera da carnaúba, movimentou um montante total de R$29,97 milhões de reais na região nordeste, no ano de 2014, e o mercado de pó da carnaúba movimentou mais de R$195,6 milhões de reais, comprovando a importância econômica desta espécie para a região.
- 23. Carnaubeira: Tesouro Brasileiro Características da Carnaubeira • Espécie de grande potencial e importância socioeconômica. • Necessidade de estudos para aprimoramento e desenvolvimento de novos produtos. • Produção sustentável e manejo adequado garantem retorno econômico-social. Ações: • Investir em pesquisa e desenvolvimento. • Implementar práticas sustentáveis de produção e manejo. • Juntos, podemos garantir a preservação e o valor dessa riqueza natural!
- 24. OBRIGADO!
- 25. Referências • Acessado em 04/12/2019 : http://www.sfiec.org.br/portalv2/sites/sindicarnauba/files/Brochura_Carna%C3%BAba2.pdf • Acessado em 04/12/2019: https://cointer-pdvagro.com.br/wp-content/uploads/2018/02/CARNA%C3%9ABA-E-SEUS-PRO DUTOS-N%C3%83O-MADEIREIROS.pdf • Acessado em : http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-20032008000200006 • Acessado em 04/12/2019 : https://sites.google.com/site/profpedrofarias/home/PROCESSOS-QUMICOS/processo-de-obte ncao-da-cera-de-carnauba?tmpl=%2Fsystem%2Fapp%2Ftemplates%2Fprint%2F&showPrintDia log=1 • ALVES, M. O.; COÊLHO, J. A. Extrativismo da carnaúba: relações de produção, tecnologia e mercados. Série Documentos do ETENE – Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste. n. 20. Banco do Nordeste, 213p. Fortaleza – CE. 2008. • INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Produtos extrativos não madeireiros. 2015. • Site Miséria © Leia mais em: https://www.miseria.com.br/ultimas-noticias/cariri/especie-invasora-de-madagascar-ameac a-carnauba-e-bioma-da-caatinga /