Pobreza_e_Exclusao_Social_Ana_Almeida_Valentina
- 1. Pobreza e exclusão social Práticas de Acção Social Ana Almeida nº4 Valentina Dionísio nº 24 10ºC
- 2. Introdução Neste trabalho propomo-nos a mostrar duas situações semelhantes de pobreza e exclusão social, e, ao mesmo tempo, um caso de combate à pobreza e à exclusão social. Assim, dirigimo-nos à Conferência Vicentina de Vagos a fim de encontrarmos uma situação de pobreza ou exclusão social. Esperamos que os nossos casos tenha impacto sobre as pessoas para que sintam que há “alguma coisa a fazer” pois hoje em dia o que não falta são “coisas para fazer” nesta área. Os casos de pobreza e exclusão social são cada vez mais e entidades para ajudar essas pessoas são cada vez menos. “Há trabalho a fazer!”
- 3. A instituição à qual fomos buscar informações A instituição em questão trata-se da Conferência Vicentina de Vagos, que faz parte da paróquia de Vagos. É uma instituição ligada à igreja sedeada na residência paroquial. Angariam fundos fazendo peditórios uma vez por mês à saída das missas e também por donativos feitos por particulares. Os alimentos que distribuem são fornecidos pelo Banco Alimentar Contra a Fome e também por alguns supermercados.
- 4. Os nossos casos Os casos que vamos apresentar aconteceram no município de Vagos e, por isso, estão situados numa zona não muito rica, com um ambiente social não muito problemático mas com bastantes casos de pobreza e exclusão social, apesar de não estarem à vista de toda a gente. Pobreza designa-se por situação de privação de rendimento não sendo este suficiente para a pessoa garantir a satisfação das suas necessidades e as das sua família. Por outro lado, exclusão social refere-se a situações em que a pessoa ou pessoas se encontram afastadas do pleno envolvimento social. Considera-se que está em situação de exclusão social toda a pessoa ou grupo que não usufrui das mesmas oportunidades que a maioria da população tem acesso.
- 5. O primeiro caso trata-se de: Uma senhora consideravelmente nova; Divorciada; Com um filho de 9 anos proveniente do primeiro casamento; Vivia com um senhor que era o seu companheiro; Tinha um emprego; Recebia o suficiente para sustentar as necessidades básicas daquela família; Tinha uma vida estável;
- 6. Certo dia … O companheiro, que até a ajudava, afastou-se, abandonando-a a ela e ao filho dela. Consequentemente, esta ficou sem o apoio do salário do companheiro que dava bastante jeito e, para além disso, perdeu também o seu emprego, ou seja, deixou de entrar qualquer tipo de dinheiro em casa desta família. A senhora começou a ficar bastante doente, depressiva, pois a sua situação estava lastimável.
- 7. Mas, havia uma coisa nesta senhora que, no nosso ponto de vista, mostra que ela é bastante humilde: ela não queria que lhe dessem o dinheiro, queria antes que lhe arranjassem um emprego onde pudesse ganhar o seu próprio dinheiro, fruto do seu trabalho.
- 8. Este caso chegou à Conferência Vicentina de Vagos e, após o terem estudado melhor, passaram a ajudar a senhora a pagar os medicamentos que esta precisava e também já pagaram uma mensalidade ao banco. Hoje em dia a senhora trabalha numa loja, mas mesmo assim não ganha o suficiente para pagar a conta da farmácia e tudo o resto e, por isso, a conferência continua a ajudar no pagamento dos medicamentos.
- 9. O segundo caso trata-se de: Uma família que vive numa casa de acolhimento; A senhora tem um emprego na zona industrial de Vagos; É divorciada; Tem duas filhas provenientes de dois maridos que teve;
- 10. O pai de uma das filhas não tem dificuldades absolutamente nenhumas; Mas, não é de confiança, sexualmente; Este abusava da filha cada vez que esta ia a casa dele; O pai da menina quer ficar com a filha; A menina, mesmo assim, tem que ir a casa do pai; A possibilidade deste fazer queixa por a menina não ir lá é bastante grande, o que traz problemas à mãe desta.
- 11. Quanto à outra criança não se sabe do pai pois este após se separar da mãe da menina desapareceu. Neste caso a conferência vicentina fornece alimentos à família e ajuda a senhora a tratar dos assuntos relacionados com a filha desta junto do tribunal.
- 12. Os aspectos positivos e negativos Um dos aspectos positivos destes casos é que tanto uma família como outra têm um apoio que as ajuda a combater alguns dos seus problemas. Esse apoio no primeiro caso é ajudar a senhora a pagar os medicamentos na farmácia e a ajuda no pagamento de uma mensalidade do apartamento ao banco. No segundo caso é fornecer alimentos à família e ajudar a senhora a tratar de assuntos no tribunal.
- 13. Como nos foi dito pela senhora que nos forneceu as informações, “Há casos onde nós ajudamos que hoje em dia já estão bem e já têm dinheiro para sustentar minimamente a família que é aquilo com que todos os dias sonhamos.”.
- 14. Por outro lado, os aspectos negativos destes casos são que as famílias estão numa crise tal que precisam de ajuda de outras entidades, e, também, que existem cada vez mais crianças envolvidas neste tipo de casos e isso provoca muita tristeza nelas, o que se pode vir a transformar numa revolta total.
- 15. A nossa opinião … Nós achamos que há muita falta de entidades que ajudem estas famílias. Hoje em dia pensa-se que já não existe pobreza, exclusão social, mas a verdade é que há, e cada vez mais! São precisas pessoas capazes de lidar com estes casos. Um projecto poderia ser a construção de uma espécie de aldeamento onde abrigassem as pessoas com mais dificuldades. Lá as pessoas pagavam uma mensalidade de acordo com os rendimentos que tinham.
- 16. Os responsáveis arranjavam empregos para essas pessoas e inscreviam todas as crianças na escola, disponibilizando um transporte para estas; O alojamento das famílias não era definitivo, as famílias apenas habitavam aquelas casas provisoriamente. Quando conseguissem orientar as suas vidas arranjariam uma casa própria para viver.
- 17. Conclusão Com este trabalho concluímos que apesar de haver muita gente que supostamente ajuda este tipo de famílias, afinal não é bem assim. Vejamos, estas senhoras já tinham exposto os seus casos à segurança social, mas, mesmo assim, não recebiam qualquer tipo de ajuda dessa entidade. É necessário gente para dinamizar as entidades responsáveis por estes casos pois assim bem que podemos pedir que nunca recebemos qualquer tipo de apoio.
- 18. Se tivermos novas perspectivas podemos causar uma grande Na vida de muitas pessoas !!! Felicidade
- 19. Pensem nisso … Somos os Homens e Mulheres do amanhã ! Não custa tentar !