Política de desenvolvimento urbano: um campo de atuação
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O documento discute a política de desenvolvimento urbano em Belo Horizonte, destacando os desafios do crescimento desordenado e a segregação socioespacial. Apresenta o trabalho técnico social (TTS) como uma ferramenta vital para promover a participação comunitária e a integração das práticas de desenvolvimento urbano. Além disso, enfatiza a importância da interdisciplinaridade e parcerias para a sustentabilidade e eficácia dos projetos sociais.
Política de desenvolvimento urbano: um campo de atuação
- 1. Belo Horizonte - MG Outubro 2011
- 2. Política de Desenvolvimento Urbano: Um campo de atuação social
- 3. O aumento da população urbana gerou um quadro de crescimento desordenado, com grandes demandas sociais Processo de urbanização: predatório, desigual e injusto A cidade: lugar de contrastes - formal X informal segregação sócio-espacial
- 4. Ocupações áreas risco Falta de infra-estrutura e serviços básicos Degradação ambiental Assentamentos precários Os centros urbanos : maiores desafios do século que se inicia
- 5. É neste contexto que a área de desenvolvimento urbano se abre para um vasto campo de atuação do Assistente Social
- 6. O TRABALHO SOCIAL COMO INSTRUMENTO DA POLÍTICA NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO URBANO
- 7. TTS: um componente das intervenções urbanas O Trabalho Técnico Social é componente obrigatório em diversos programas de desenvolvimento urbano, notadamente naqueles voltados para obras de habitação, saneamento, infra-estrutura, regularização fundiária e preservação ambiental .
- 8. DEFINIÇÃO Instrumento de participação, promoção e controle social integrado à política de desenvolvimento urbano, por meio de um conjunto de ações planejadas visando o desenvolvimento e a organização comunitária, em função de uma intervenção urbanística ou de planejamento urbano.
- 9. O TTS na área de desenvolvimento urbano deve ser entendido como um conjunto de ações que visam ao DESENVOLVIMENTO SÓCIO-ORGANIZATIVO (direcionado a grupos, ao coletivo)
- 10. OBJETIVOS Fomentar a participação da comunidade em todas as etapas da intervenção – antes, durante e após as obras e na elaboração de planos (PHIS – PGE – PD , etc.) Fortalecer os laços sociais e de convivência comunitária Contribuir para a autonomia e representatividade da comunidade - EMANCIPAÇÃO Estimular os mecanismos de promoção social, geração de trabalho e renda Contribuir para a sustentabilidade dos benefícios implantados (gestão/uso/manutenção) e a preservação ambiental Compartilhar responsabilidades em uma concepção de gestão participativa e da auto-gestão
- 11. PREMISSAS Interdisciplinariedade; Intersetorialidade e a integração interinstitucional; interação das equipes técnicas: social e engenharia. Parcerias com a iniciativa privada, a sociedade civil organizada e população; Apropriação de bens e serviços implantados – sustentabilidade das intervenções; Transparência na gestão dos recursos públicos Potencialização na aplicação dos recursos públicos A participação comunitária como um método de trabalho; A busca pela autonomia dos grupos envolvidos; Rspeito ao conhecimento da comunidade sobre a realidade local , seus valores e cultura;
- 12. PREMISSAS inclusão social; questões de gênero; busca do resgate dos valores étnicos; maximização de recursos; valorização do potencial produtivo da comunidade beneficiária; respeito ao meio ambiente; busca de parcerias;
- 13. EIXOS BÁSICOS DO TTS √ participação comunitária e desenvolvimento sócio-organizativo √ mobilização e comunicação social √ educação sanitária, ambiental, patrimonial, para a saúde e para a mobilidade urbana, √ remoção e reassentamento √ empreendedorismo
- 14. FRENTES DO TRABALHO SOCIAL
- 15. O técnico social como planejador urbano PLANEJAMENTO
- 16. Estudos de Viabilidade Técnica de empreendimento; Estudos de Impacto Ambiental – EIA; Elaboração do Projeto de Trabalho Técnico Social PTTS), com cinco eixos de intervenção: participação comunitária e desenvolvimento sócio-organizativo, mobilização e comunicação social,educação sanitária e ambiental, remoção e reassentamento, empreendedorismo. FRENTES DE TRABALHO
- 17. PROJETO DE TRABALHO SOCIAL Balizado pelo diagnóstico social cria-se proposta de trabalho equacionada às demandas Ausculta e observação são fundamentais durante o desenvolvimento das atividades propostas, possibilitando abertura e flexibilização do projeto
- 18. Elaboração participativa de Plano Global Específico – PGE; Elaboração de Planos de Remoção e Reassentamento –PRR e mutirão;
- 19. Elaboração dos Planos Setoriais; Diagnóstico Sócio econômico e ambiental; Elaboração de Planos Diretores.
- 20. O técnico social compondo equipe multidisciplinar na execução de planos locais de desenvolvimento urbano EXECUÇÃO Fomento, formação e consolidação de Núcleos de Defesa Civil; FRENTES DE TRABALHO
- 21. Fomento, formação e consolidação de Grupos de Referência, grupos operativos de acompanhamento de obra, de comissão de educação ambiental, geração de trabalho e renda, Execução de Planos de Remoção e Reassentamento – PRR e mutirão; Elaboração de material educativo;
- 22. Acompanhamento de processo de licenciamento ambiental; Execução do PTTS – Plano de Trabalho Técnico Social; Acompanhamento das famílias( pós morar/ pós ocupação); Desenvolvimento sócio-organizativo; Articulação de parcerias (associações, parcerias, etc);
- 23. Atendimento familiar; Mediação de conflitos;
- 24. INTERVENÇÃO TÉCNICO SOCIAL O técnico social desempenha papel ativo no equacionamento dos problemas encontrados, no acompanhamento e na avaliação das ações suscitadas em função dos problemas. Busca a co-participação do técnico e do público alvo implicado nos problemas investigados, contribuindo para a atividade transformadora da situação.
- 25. Acompanhamento das famílias( pós morar/ pós ocupação) com acompanhamento de indicadores de melhoria de qualidade de vida; Sistematização, registro e avaliação de atividades . MONITORAMENTO FRENTES DE TRABALHO
- 26. Bairro Jova Rural – Zona Norte de São Paulo – Foto de Tuca Vieira
- 27. Caderno de Orientação Técnico Social COTS www.caixa.gov.br/download/Trabalho Técnico Social/ Manuais de Orientações Técnicas Caderno de Textos Núcleo de Assistentes Sociais – NAS DU
- 28. Belo Horizonte-MG OUTUBRO DE 2011