UNIVERSIDADE ZAMBEZE
FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AGRO-
PECUÁRIA
CURSO DE ENGENHARIA AGRO-PEUÁRIA
PROJECTO DE PESQUISA: ENGENHARIA AGRO-PECUÁRIA
DESEMPENHO PRODUTIVO DAS DIFERENTES VARIEDADES DE GERGELIM
(Sesamum indicum L.) NAS CONDIÇÕES AGROECOLÓGICAS
DE ANGÓNIA.
Discentes: Docente:
António Samo Pedro Dr. Manuel António Dina Talacuece
Úlongué, Junho de 2024
INTRODUÇÃO
 O Gergelim (Sesamum indicum L.), é uma planta produtora de óleo de excelente
qualidade, sendo uma das oleaginosas mais antigas e em utilização pela humanidade, com
registros superiores a 4.300 anos antes da era cristã. Pertence à família Pedaliaceae
(QUEIROGA, et al., 2007).
 A planta do gergelim é cultivada desde a antiguidade; no Egito, tempo dos faraós, já se
aproveitava o gergelim para obtenção do óleo, os impérios entre os rios Tigre e Eufrates
(Ásia Menor) cultivavam comercialmente o gergelim, os orientais - notadamente os
indianos- consideravam as sementes do gergelim quase sagradas. A África é considerada o
continente de origem porque ali existe a maioria das espécies silvestres do gênero
Sesamum, ao passo que na Ásia encontra-se uma riqueza de formas e variedades das
espécies cultivadas (QUEIROGA, et al., 2007).
 .
Problematização
 Existem estudos relacionados com a cultura de Gergelim em Moçambique com mais
registros feito no Posto Agronómico de Nampula, onde encontra-se por exemplo o ensaio
de resistência genética das variedades (CHITIO, 2009).
 No ensaio acima mencionado relata que a variedade ZIADA foi que teve em médio um
rendimento maior e significativo, quando comparada com as variedades ICEASE 00013,
LOCAL e ICEASE 00018 respectivamente. Observou-se também diferenças significativas
quando se comparou as variedades ICEASE 00010, ICEASE 00020, LINDI que tiveram
um rendimento maior em relação as variedades LOCAL e ICEASE 00018 que tiveram um
rendimento baixo respectivamente (FAO, 2004).
 No Posto Agrário de Mutuali, fez-se a multiplicação de 1/4 ha de variedade
NICARAGUA e a produção foi de 100 kg de sementes. O Centro de Investigação Agrária
de Mapupulo, não realizou ensaios on-station. Na estacão foi montado o campo de
multiplicação de sementes de variedade NICARAGUA onde conseguiram uma produção
de 1.000 kgs de sementes neste Centro (FAO, 2004).
 Notar-se ainda que entre as variedades ICEASE 00020, Ziada e Nicaragua, não são
observadas diferenças significativas. Igualmente não foram observadas diferenças
significativas entre Lindi e ICEASE 00020 e Ziada. Entre os locais notou-se que o maior
rendimento foi obtido em Natere (Distrito de Angoche) e Nacaroa e os menores
rendimentos foram observados em Itoculo (Monapo) e Fuine (Angoche) (CHITIO, 2009).
 Com as descrições acimas relatadas surge como questão de partida: Qual é a variedade de
Gergelim (Sesamum indicum L.) que pode apresentar maior desempenho produtivo nas
condições agroecológicas de Angónia.
Justificativa
 As variedades podem ser diferenciadas por vários atributos da planta como altura, ciclo,
coloração- do caule, das folhas e das sementes - tipo de ramificação e resistência às pragas
(MALAVOLTA & ROMERO, 2015).
 Variedades que apresentem cor da semente branca ou creme possuem maior valor
comercial (sementes escuras tem demanda restrita ao uso caseiro e medicinal). Há registos
que as melhores variedades de Gergelim são Venezuela 51 e Morada (MAZZANI &
LAYRISSE, 1998).
 Não foram observadas diferenças significativas entre o factor variedades, bem como
nenhuma interacção em todas as observações (BELTRÃO, 1994). O fraco rendimento
observado em algumas variedades produzidas ao nível nacional pode ter sido derivado da
falta de precipitação registada nas Províncias produtoras desta oleaginosa nos meses de
Março até ao fim do ciclo da cultura, influenciando no desenvolvimento normal da cultura
(LYRA & ARAÚJO1992).
 Um outro factor que pode ter influenciado a produtividade, é a aplicação tardia dos
químicos após a germinação da cultura, provavelmente algumas plantas tenham sido
danificadas por Flea Beetle durante os primeiros estágios do seu desenvolvimento, facto
que também deve ter contribuído para o número de plantas estabelecidas (BELTRÃO,
1989). Isto sugere que a ocorrência do Flea Beetle foi diferente entre os locais de condução
dos ensaios e que foram igualmente notadas também diferenças entre os produtores nos
danos ou níveis de ataque desta praga. Sugere também que as variedades comportaram-se
da mesma maneira, não existindo evidências de alguma ser mais ou menos resistente do
que outras em termos estatísticos (FIRMINO et al., 2005).
 Com a informação acima citada, torna-se necessária a realização de uma pesquisa que
possibilite a caracterização das variedades da cultura de Gergelim (Sesamum indicum L.)
nas condições agro-ecológicas de Angónia.
Hipóteses
 H0: Todas as variedades de Gergelim (Sesamum indicum L.) têm baixa produtividade nas
condições agro-ecológicas de Angónia.
 H1: Há pelo menos uma variedade de Gergelim (Sesamum indicum L.) com melhor
produtividade nas condições agro-ecológicas de Angónia.
 .
Relevância e Viabilidade do Projecto
 Com o resultado desta pesquisa, espera-se que seja utilizado para definir e
estruturar a cadeia produtiva dessa cultura no Distrito de Angónia.
 O resultado desta pesquisa espera-se que seja aprovada e posteriormente autorizada
a sua utilização por estudantes e pesquisadores que pretendam confirmar ou ainda, testar o
desempenho produtivo e viabilidade económica desta cultura em outras regiões do país
servindo como um subsídio sobre o conhecimento científico;
 O conhecimento e a divulgação dos resultados permitirão que os produtores
escolhem correctamente a variedade que melhor se adapta às condições produtivas do
Distrito de Angónia capaz de maximizar a produtividade com o mínimo de custos de
produção contribuindo assim para o progresso agrícola;
 Os resultados desta pesquisa deverão ser apresentados como parte das exigências
para a obtenção do grau de Licenciatura em Engenharia Agro-pecuária ao autor, na
comissão científica da Faculdade de Ciências Agrárias, Universidade Zambeze, área de
produção Vegetal.
 .
Objectivos
 2.5.1. Geral
 Avaliar a produtividade das diferentes variedades de Gergelim (Sesamum indicum
L.) nas condições agro-ecológicas de Angónia.
 2.5.2. Específicos
 Determinar os parâmetros produtivos da cultura de Gergelim;
 Comparar a produtividade em diferentes variedades de Gergelim nas condições
agro-ecológicas de Angónia.
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
 3.1. Descrição Geral da Cultura de Gergelim, Sesamum Indicum L.
 Gergelim, Sesamum indicum L. Pedaliaceae , é uma cultura oleaginosa cultivada a vários anos em várias
partes do mundo, e que se acredita ser originária do continente Africano (RAM et al., 1990). A planta de
gergelim tem um crescimento erecto e pode atingir entre 1 a 2 metros de altura, com folhas com uma
pubescência suave, flores cor-de-rosa clara ou branca e frutos em forma de cápsulas, dos quais se obtêm
as sementes (MAZZANI, 1999).
 O Gergelim (Sesamum indicum L.), é uma planta produtora de óleo de excelente qualidade, sendo uma
das oleaginosas mais antigas e em utilização pela humanidade, com registros superiores a 4.300 anos
antes da era cristã. Pertence à família Pedaliaceae, e foi possivelmente originária do continente Africano
(BARROS, 2001). É uma cultura de fácil condução de baixo custo e de razoável rentabilidade, tendo
mercado interno e externo, desde que o produtor obtenha um produto com qualidade (EMBRAPA,
2014)
 A importância do óleo de gergelim reside no facto deste possuir um baixo teor de colesterol, e uma
elevada proporção de ácidos gordos não saturados, sendo portanto usado para o fabrico de margarinas,
óleos para saladas, e óleo de cozinha (TAVARES, 2000). Para além do uso do óleo extraído, sementes do
gergelim são usadas como condimento em pastelarias e confeitarias. Gergelim tem também aplicação
medicinal e agrícola. Na medicina o óleo é usado como um solvente farmacêutico, e na agricultura como
sinergista de insecticidas a base de piretrum (ARRIEL, 2007).
 .
 3.2. Clima e Solos Preferências da Cultura
 O Gergelim é uma planta de grande adaptabilidade quanto ao clima, sendo que as maiores
produtividades são obtidas em condições tropicais e até mesmo subtropicais, necessitando
boa umidade e temperaturas em torno de 250C a 270C para o crescimento máximo, e em
média, necessita de pelo menos 2.7000C/dias de unidades de calor, não suportando frio,
sendo que abaixo de 100C, o metabolismo é paralisado. Para produzir bem, em termos de
sequeiro, necessita de pelo menos 400mm de chuvas (4.000m3/ha), dos quais de 160 a
180mm no primeiro mês do ciclo (BELFORT, 2000). Tem preferência por solos de textura
média (sílico-argilosos) e com boa fertilidade natural e profundidade de pelo menos 50cm
(ARRIBA, 2011).
 3.2.1. Preparo do Solo
 O Gergelim é uma planta que por ter sementes muito pequenas e leves (1000 delas pesam
em média 3,0 g), necessita de solo bem preparado, sem impedimentos físicos. Além disso, o
crescimento inicial das plântulas é muito lento, necessitando que o preparo do solo já seja
um bom controlador de plantas daninhas e que se utilize métodos complementares para
livrar as plantas da competição inicial das plantas infestantes. O solo deve ser preparado
com aração e gradagem ou pode-se utilizar o cultivo mínimo com uso de herbicidas
apropriados (BELTRÃO & VIEIRA, 2000).
 3.2.2. Calagem e Adubação
 O Gergelim é uma planta que tem preferência por solos de pH próximo a neutralidade, não
suportando acidez elevada, nem alcalinidade excessiva, sendo muito sensível à salinidade.
Caso haja acidez, deve-se corrigir o solo com o uso de calcáreo, de preferência dolomítico,
colocado no solo, pelo menos três meses antes do plantio em solo úmido, ou no ano
anterior. Para a adubação, deve-se fazer, também, a análise do solo e seguir as sugestões de
adubação para cada unidade da Federação (BELTRÃO et al., 2001).
 3.3. Variedades
 No mundo já existe registro de melhoramento genético do gergelim com vista a encontrar
variedade que melhor adaptam-se a diversidades climáticas mundiais. No Brasil, tanto a
Embrapa, quanto o Instituto Agronômico de Campinas (IAC), trabalham com o melhoramento
genético do gergelim, havendo diversas variedades disponíveis no mercado (AUGSTBURGER
et al., 2000).
 Para as condições de clima e solos do Nordeste brasileiro, sugere-se as variedades CNPA G3 ou
a CNPA G4. Esta última é 13,0% mais produtiva do que a primeira, sendo tolerante à murcha
de macrophomina, a mancha angular, causada pelo fungo Cylindrosporium sesami e a
cercosporiose, tendo sementes com teor de óleo em média de 50%, 90 dias de ciclo, crescimento
ramificado e um fruto por axila foliar (AUGSTBURGER et al., 2000).
 CNPAG2: obtida no CPATSA/Embrapa, tem porte mediano, ciclo médio (100 dias), 3
frutos/axila, sementes coloração creme, tolerância à mancha angular e susceptibilidade à
cercosporiose e à murcha de macrophomina. É recomendada para plantio de sequeiro ou
irrigado em todo o Nordeste (NAIM, 2010).
 CNPAG3: porte mediano (altura até 160cm), ciclo médio (100 dias), hábito de crescimento
ramificado, possui resistência à mancha angular e susceptibilidade à cercosporiose e murcha de
macrophomina. Indicada para regiões nordestinas onde a mancha angular tornou-se problema
(AHMED, 2012).
 3.4. Sementeira
 3.4.1. Época de Sementeira
 Os estudos sobre o zoneamento para a cultura do Gergelim no Nordeste brasileiro, ainda
estão em andamento, e na atualidade recomenda-se o plantio no início da estação chuvosa,
quando a precipitação pluvial permite a umidade no solo necessária para seu preparo e a
germinação das plântulas. Nas demais regiões do país, deve-se seguir as recomendações
dos órgãos de pesquisa e extensão rural de cada Estado (ARRIEL et al., 2009).
 3.4.2. Métodos e Profundidade de Plantio
 Em função do pequeno tamanho das sementes do Gergelim, a semeadura deve ser rasa, no
máximo 3,0 cm de profundidade como já foi comentado anteriormente e o plantio pode ser
manual ou mecânico, via máquinas simples, que consta de uma haste de madeira de 1,2 m
de comprimento e 35 cm de diâmetro, com uma fenda de 0,5cm de profundidade na
extremidade inferior, sendo que há um chanfro de madeira, de 0,3 cm profundidade e de
comprimento igual a da lata. A lata tem um furo na base inferior, próximo a lateral, de 0,4
cm de diâmetro e em cima é aberto parcialmente onde coloca-se as sementes. O
instrumento abre a cova e faz a semeadura (SILVA & ALMEIDA, 2010).
 Uma pessoa planta 0,5ha em um dia de trabalho com ela. Existem outros equipamentos com maior
precisão e capacidade de trabalho para se fazer a semeadura, adaptados pela Embraga Algodão, de
tracção humana, bem como semeadoras a tracção animal ou tratorizado, sendo recomendado abrir-
se oito furos com diâmetro da 4,76 mm em cada disco cego e a profundidade de plantio deve ser em
torno de 3,0 cm. Em geral, gasta-se de 2,0 a 4,0kg de sementes/ha, dependendo do método
utilizado (ARRIEL, 2000)
 3.4.3. Espaçamento e Densidade de Plantio
 Para as condições do Nordeste brasileiro, tanto no plantio de sequeiro, quanto irrigado, recomenda-
se a utilização de população variando de 50.000 a 200.000 plantas/ha, espaçamento variando de 0,5
m a 1,0 m com cinco a dez plantas por metro de fileira, sendo as maiores populações para
variedades precoces e não ramificadas, e os menores, de 0,7 m a 1,0 m entre as fileiras para as
cultivares de hábitos de crescimento ramificado (EMBRAPA, 2014)
 Na região Norte de Moçambique semeia-se como cultura de 2ª época (Fevereiro-Março) e no Sul
(Outubro-Novembro). Deve-se semear em período tal que o amadurecimento/colheita das plantas
ocorra em período seco (sem incidência de chuvas sobre as cápsulas abertas). As chuvas na altura da
colheita podem depreciar a qualidade do gergelim (CHITIO, 2009).
 Ela abre a cova (ponta da bambu) e semeia (6-10 sementes) simultaneamente. Não utilizar covacho
com profundidade acima de 3 cm, segundo o espaçamento adoptado gasta-se 2 a 5 quilos de
sementes para semear um hectare. O compasso, 60-70 cm entre linhas e 10-15 Cm entre plantas
(MOLLER, 2006).
 3.5. Desbaste, controle de infestantes pragas e doenças
 Na semeadura manual ou com máquina simples, onde a precisão do fluxo de sementes é
baixa, sempre bem mais sementes caem nas covas ou sulcos e assim é preciso fazer o
raleamento ou desbaste para deixar a população de plantas na faixa recomendada. Em
geral, faz-se dois desbastes, o primeiro, denominado de pré-desbaste que deve ser feito
quando as plantas tiverem quatro folhas e deixa-se de quatro a cinco por unidade de
espaçamento e o segundo, quando as plantas estiverem com 12,0 a 15,0cm de altura
(MOLLER, 2006).
MÉTODOLOGIA
4.1. Localização da área de estudo
O experimento será conduzido no Distrito de Angónia, concretamente na vila Ulónguè, sendo este situado no
extremo norte-nordest da Província de Tete, sendo limitado a Norte, Nordeste e Este pelo território do vizinho
Malawi, a Sul pelo distrito de Tsangano, e a Noroeste pelo distrito de Macanga (MINAE, 2014).
O Distrito e caracterizado pela predominância de um clima tropical húmido, com a temperatura média anual a
rondar entre os 18ºC a 22ºC e humidade relativa de 70%. A precipitação média anual oscila entre 1100 a 1200 mm.
A topografia é dominantemente muito ondulada a dissecada nesta região de alta altitude, que ocorre de forma
fragmentada sendo geograficamente localizada nas zonas do complexo de Marávia - Angónia. As principais
formações montanhosas são: o Monte Dómuè - 2.095m, Macungua - 1.797m e Chirobwé - 2.021m de altitude
(MINAE, 2014).
4.1.1. Solos
Quanto aos solos o Distrito é identificado por solos do tipo Ferralítico, vermelhos a castanhos avermelhados, de
textura pesada, profundos e moderadamente bem drenados, ligeira a fortemente lixiviado, apresentando, contudo
boas capacidades de retenção de água (Ministério de Administração Estatal, Perfis Distritais, 2014).
4.2. Delineamento experimental
O delineamento experimental será de blocos completamente casualizados (DBC) ocupando uma área de 200 m²,
sendo (comprimento 20 m e a largura de 10 m), com números de linhas iguais por cada parcela, assim como
números de plantas. Constituído de 3 tratamentos, constituído por três variedades destintas, tendo para cada
tratamento 3 repetições e totalizando assim 9 parcelas.
Metodologia
 O espaçamento estará variando de 0,5 m a 1,0 m com cinco a dez plantas por metro de
fileira, sendo as maiores populações para variedades precoces e não ramificadas, e os
menores, de 0,7 m a 1,0 m entre as fileiras para as variedades de hábitos de crescimento
ramificado. O compasso, 60-70 cm entre linhas e 15 Cm entre plantas, cada parcela terá
uma dimensão de 5m de comprimento e 2 m de largura, totalizando uma área de 10m2 e a
área útil total será de 200m2, distância de um Bloco a outro será de 1.5 m e de uma parcela
a outra será de 1 m. Cada parcela terá 8 linhas, contendo cada linha 8 plantas. E de acordo
com o número de parcelas que o experimento terá (9 parcelas), terá o total 64 plantas por
parcelas e 576 de plantas totais do experimento.
 4.2.1. Descrição de tratamentos
4.2.1 . Descrição de tratamentos
1 m 20 m
Bloco 1
Bloco 2
Bloco 3
5 m
2 m
1.5 m
1.5 m
T1 T2 T3
T3 T1 T2
T2 T3 T1
10 m
O croqui projectado está representando as diferentes variedades de gergelim onde serão
descritos os respectivos tratamentos a seguir: Tratamento 1 ou Controle: CNPA G3;
Tratamento 2: CNPA G4; Tratamento 3:BRS Seda.
4.3. Condução do experimento
4.3.1. Preparo do solo
A preparação do solo será realizada no final de mês de Dezembro e envolverá operações
como: lavoura e gradagem que serão mecanizadas, e camalhões serão levantados
manualmente com recurso ao uso de enxada. O objectivo principal dessas operações será de
proporcionar melhores condições para a sementeira, crescimento, desenvolvimento da cultura
e consequentemente possibilitará obtenção do bom rendimento.
4.3. 2. Sementeira
A sementeira será feita manualmente com ajuda de enxada, com um compasso de 60cm x
15cm e com uma profundidade de 5cm. Durante a sementeira será acompanhada com
adubação com NPK, com as doses pré estabelecida pra a cultura em estudo.
 4.3. 3. Controlo de infestantes
 O controlo de infestante será manual, com o uso de enxada para a remoção das infestantes, as
sachas serão realizadas sempre que necessário e durante o ciclo todo da cultura.
 4.3. 4. Colheita
 A colheita será feita manualmente, quando as vagens de gergelim atingir a maturação que se
distingue pela abertura da vagens, que para evitar-se as perdas económicas logo que se tingir uns
15% da abertura.
 4.5. Avariáveis analisadas
 4.5.1. Indicadores vegetativos
  Altura da planta (AP): será determinada através da distância entre a superfície do solo ate a
inserção da última folha com o auxílio de uma fita métrica, será realizada após o completo
florescimento.
  Altura da inserção da primeira capsula (AIPC): será determinada através da distância
existente entre a superfície do solo até a inserção das capsula principais na planta, após o completo
florescimento.
  Diâmetro de colmo (DC): será determinado a partir da menção da parte mediana do caule
com auxílio de um paquímetro após o completo florescimento.
 4.5.2. Indicadores produtivos
  Número de Capsula por Planta (NCP): será obtido através da contagem das
capsula das plantas previamente seleccionadas, apos a colheita.
  Peso Medio de Graos (PMG): será determinada o peso de grãos na área útil da
parcela com auxílio de uma balança electrónica, após a colheita e a debulha.
  Peso de 1000 Sementes (M 1000): Em seguida, foram contadas aleatoriamente
1000 sementes e realizado passagem para determinação do P1000
  Produtividade do grão (PG): será determinado a partir da pesagem dos grãos
obtidos na área útil da parcela, após a secagem, debulha e limpeza, tomado com auxílio de
balança electrónica, medido em kg parcela-1 corrigido para o estande, conforme
SCHMILDT et al., (2001). Posteriormente convertido para kg há-1, utilizando a área útil
da parcela (20m2).
 4.6. Análise estatística
 Os dados serão processados utilizando uma análise de variância simples para cada uma das
variáveis analisadas, através de pacote estatístico do programa SPSS (Statistical productand
service solutions). Será efectuado o teste de análise de variância (ANOVA) e as médias
serão comparadas pelo teste de Tukey à 5% de probabilidade
CRONOGRAMA DE ACTIVIDADES
Ordem Actividades
2024
2025
Fev Mar Abri Agos Set Out Nov Dez
1 Elaboração e apresentação
do projecto de pesquisa
2 Limpeza da área
3 Demarcação da área
4 Sementeira
5 Monitoria
6 Colecta de dados
7 Processamento dos dados
estatísticos
8 Elaboração do relatório
final
9 Defesa da pesquisa
RESULTADOS ESPERADOS
 Espera-se no final do experimento identificar e recomendar as variáveis de
gergelim que melhor se adapte às condições agro-ecológicas do Distrito de Angónia;
 Espera-se que após a apresentação e defesa dos resultados desta pesquisa seja
usada pelos produtores a variedade mais adaptada com o mínimo de custos de produção,
mais resistente a secas, pragas e doenças frequentes nessa região, e servirá como base para a
tomada de decisão tanto para os produtores que desejam entrar na produção desta cultura.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA
 AHMED M. EL NAIM, ENTISAR M. El DEY, ABDELRHIM A. J., SALAHELDEEN E. A., AWAD A.
A Determination of suitable variety and seed rate of sesame (Sesamum indicum L) in sandy dunes of
Kordofan, Sudan. Inter. J. Of Agric. and Fores. 2(4): 175-179, DOI: 10.5923/j.ijaf.20120204.08. 2012.
 2. ARAÚJO. E. Qualidade de Sementes de Gergelim (Sesamum indicum L.) produzido sob condições de
estresse salino. Revista Brasileira de Sementes, v 14, n 2, Set. 1992.
 3. ARRIBA,V. MARTHA, A. Multiplicação de plantas / Propagação de Plantas: Conhecer os diferentes
tipos de multiplicação e sua correcta aplicação, no inicio de uma cultu. (2011). ra/ Uma guía essencial para
aprender. Jardinagem prática. Albatros Editorial, 2011.
 4. ARRIEL, N. H. C.; N. H. C.; Gondim, T. M. S.; Firmino, P. T.; Beltrão, N. E. M.; Vasconcelos, R. A.;
Costa, I. L.; Silveira, N. A.; Sousa, S. L.; Dantas, Batista, E. S.; Pereira, J. R. Gergelim BRS Seda. 3. ed.
Campina Grande: Embrapa Algodão, 2009, não paginado. (Embrapa Algodão - Folder).
 5.ARRIEL, N.H. C. ANDRADE, F. P.; VIEIRA, D. J.; COUTINHO, J. L. B. OLIVEIRA, J.S. AMABILE,
R.; DANTAS, E. S. B. PEREIRRA, J. R. Análise de adaptabilidade e estabilidade de produção de sementes
em gergelim. Revista de oleaginosas e fibrosas. Campina Grande, v.4, n.3, 2000.
 6. ARRIEL, N.H.C; FIRMINO, P.T; BELTÃO, N.E. M; SOARES, J.J; ARAÚJO, A.E; SILVA,A.C;
FERREIRA, G.B. Gergelim. Colecção Plantar. Embrapa Informação Tecnológica. Campina Grande, 2007.
 7. AUGSTBURGER, F.; Berger, J.; Censkowsky, U.; Heid, P.; Milz, J.; Streit, C. Agricultura orgánica
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 8. BARROS, M.A.L. SANTOS, R.F. BENATI, T. FIRMINO, P.T. Importância económica e social.
In: BELTRÃO, N.E.M. VIEIRA, D.J. O agro negócio do gergelim no Brasil. Brasília: EMBRAPA
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 9. BELFORT, C.C. GOMES, M.S.F.D. Avaliação da idade de transplantio para mudas de melancia.
Horticultura Brasileira, Brasília, v.18, p.468-469, jul.
 10. BELTRÃO, N. E. de M.; FREIRE, E. C. LIMA, F. E. Gergelim cultura no Trópico Semi-árido
nordestino: Sistema de Cultivo. Campina Grande – PB: EMBRAPACNPA,. (Circular Técnico, 18),
1994.
 11. BELTRÃO, N. E. de M.; NÓBREGA, L. B. da; SOUZA, R. P. de; SOUZA, J. E. G. de. (1989).
Efeitos da adubação, configuração de plantio e cultivares na cultura do gergelim no Nordeste do
Brasil. Campina Grande: EMBRAPA CNPA, 1989, (EMBRAPA-CNPA, Boletim de Pesquisa, 21).
 12. BELTRÃO, N. E. de M.; SOUZA, J.G.de.; PEREIRA,J.R. Fitologia.In: BELTRÃO,N.E.de
M.;VIEIRA, D.J.eds. O agronegócio do Gergelim no Brasil. Brasília:Embrapa Comunicações para
transferência de Tecnologia, 2001.cap.357.
APÊNDICES
 ORÇAMENTO DO PROJECTO
Materiais Preços Quantidades Valores total/Mtn
Sementes 200 2 kg 400.00
Corda 50 2 rolos 100.00
Enxadas 150 2 300.00
Fita métrica 100 1 100.00
Balança 450 1 450.00
Esferográfica 10 2 20.00
Bloco de anotação 20 1 20.00
Equipamento do campo 650 1 650.00
Sacos 20 10 200.00
Impressão do trabalho 5 50 pag x 4 1000.00
Encadernação 50 4 200.00
Total ----------------- -------------------- 3440.00
Contingências (10%) 344.00
Total ---------------- -------------------- 3784.00
ANEXOS
FIM!
Obrigado pela atenção dispensada!

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  • 1. UNIVERSIDADE ZAMBEZE FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AGRO- PECUÁRIA CURSO DE ENGENHARIA AGRO-PEUÁRIA PROJECTO DE PESQUISA: ENGENHARIA AGRO-PECUÁRIA DESEMPENHO PRODUTIVO DAS DIFERENTES VARIEDADES DE GERGELIM (Sesamum indicum L.) NAS CONDIÇÕES AGROECOLÓGICAS DE ANGÓNIA. Discentes: Docente: António Samo Pedro Dr. Manuel António Dina Talacuece Úlongué, Junho de 2024
  • 2. INTRODUÇÃO  O Gergelim (Sesamum indicum L.), é uma planta produtora de óleo de excelente qualidade, sendo uma das oleaginosas mais antigas e em utilização pela humanidade, com registros superiores a 4.300 anos antes da era cristã. Pertence à família Pedaliaceae (QUEIROGA, et al., 2007).  A planta do gergelim é cultivada desde a antiguidade; no Egito, tempo dos faraós, já se aproveitava o gergelim para obtenção do óleo, os impérios entre os rios Tigre e Eufrates (Ásia Menor) cultivavam comercialmente o gergelim, os orientais - notadamente os indianos- consideravam as sementes do gergelim quase sagradas. A África é considerada o continente de origem porque ali existe a maioria das espécies silvestres do gênero Sesamum, ao passo que na Ásia encontra-se uma riqueza de formas e variedades das espécies cultivadas (QUEIROGA, et al., 2007).  .
  • 3. Problematização  Existem estudos relacionados com a cultura de Gergelim em Moçambique com mais registros feito no Posto Agronómico de Nampula, onde encontra-se por exemplo o ensaio de resistência genética das variedades (CHITIO, 2009).  No ensaio acima mencionado relata que a variedade ZIADA foi que teve em médio um rendimento maior e significativo, quando comparada com as variedades ICEASE 00013, LOCAL e ICEASE 00018 respectivamente. Observou-se também diferenças significativas quando se comparou as variedades ICEASE 00010, ICEASE 00020, LINDI que tiveram um rendimento maior em relação as variedades LOCAL e ICEASE 00018 que tiveram um rendimento baixo respectivamente (FAO, 2004).  No Posto Agrário de Mutuali, fez-se a multiplicação de 1/4 ha de variedade NICARAGUA e a produção foi de 100 kg de sementes. O Centro de Investigação Agrária de Mapupulo, não realizou ensaios on-station. Na estacão foi montado o campo de multiplicação de sementes de variedade NICARAGUA onde conseguiram uma produção de 1.000 kgs de sementes neste Centro (FAO, 2004).
  • 4.  Notar-se ainda que entre as variedades ICEASE 00020, Ziada e Nicaragua, não são observadas diferenças significativas. Igualmente não foram observadas diferenças significativas entre Lindi e ICEASE 00020 e Ziada. Entre os locais notou-se que o maior rendimento foi obtido em Natere (Distrito de Angoche) e Nacaroa e os menores rendimentos foram observados em Itoculo (Monapo) e Fuine (Angoche) (CHITIO, 2009).  Com as descrições acimas relatadas surge como questão de partida: Qual é a variedade de Gergelim (Sesamum indicum L.) que pode apresentar maior desempenho produtivo nas condições agroecológicas de Angónia.
  • 5. Justificativa  As variedades podem ser diferenciadas por vários atributos da planta como altura, ciclo, coloração- do caule, das folhas e das sementes - tipo de ramificação e resistência às pragas (MALAVOLTA & ROMERO, 2015).  Variedades que apresentem cor da semente branca ou creme possuem maior valor comercial (sementes escuras tem demanda restrita ao uso caseiro e medicinal). Há registos que as melhores variedades de Gergelim são Venezuela 51 e Morada (MAZZANI & LAYRISSE, 1998).  Não foram observadas diferenças significativas entre o factor variedades, bem como nenhuma interacção em todas as observações (BELTRÃO, 1994). O fraco rendimento observado em algumas variedades produzidas ao nível nacional pode ter sido derivado da falta de precipitação registada nas Províncias produtoras desta oleaginosa nos meses de Março até ao fim do ciclo da cultura, influenciando no desenvolvimento normal da cultura (LYRA & ARAÚJO1992).
  • 6.  Um outro factor que pode ter influenciado a produtividade, é a aplicação tardia dos químicos após a germinação da cultura, provavelmente algumas plantas tenham sido danificadas por Flea Beetle durante os primeiros estágios do seu desenvolvimento, facto que também deve ter contribuído para o número de plantas estabelecidas (BELTRÃO, 1989). Isto sugere que a ocorrência do Flea Beetle foi diferente entre os locais de condução dos ensaios e que foram igualmente notadas também diferenças entre os produtores nos danos ou níveis de ataque desta praga. Sugere também que as variedades comportaram-se da mesma maneira, não existindo evidências de alguma ser mais ou menos resistente do que outras em termos estatísticos (FIRMINO et al., 2005).  Com a informação acima citada, torna-se necessária a realização de uma pesquisa que possibilite a caracterização das variedades da cultura de Gergelim (Sesamum indicum L.) nas condições agro-ecológicas de Angónia.
  • 7. Hipóteses  H0: Todas as variedades de Gergelim (Sesamum indicum L.) têm baixa produtividade nas condições agro-ecológicas de Angónia.  H1: Há pelo menos uma variedade de Gergelim (Sesamum indicum L.) com melhor produtividade nas condições agro-ecológicas de Angónia.  .
  • 8. Relevância e Viabilidade do Projecto  Com o resultado desta pesquisa, espera-se que seja utilizado para definir e estruturar a cadeia produtiva dessa cultura no Distrito de Angónia.  O resultado desta pesquisa espera-se que seja aprovada e posteriormente autorizada a sua utilização por estudantes e pesquisadores que pretendam confirmar ou ainda, testar o desempenho produtivo e viabilidade económica desta cultura em outras regiões do país servindo como um subsídio sobre o conhecimento científico;  O conhecimento e a divulgação dos resultados permitirão que os produtores escolhem correctamente a variedade que melhor se adapta às condições produtivas do Distrito de Angónia capaz de maximizar a produtividade com o mínimo de custos de produção contribuindo assim para o progresso agrícola;  Os resultados desta pesquisa deverão ser apresentados como parte das exigências para a obtenção do grau de Licenciatura em Engenharia Agro-pecuária ao autor, na comissão científica da Faculdade de Ciências Agrárias, Universidade Zambeze, área de produção Vegetal.  .
  • 9. Objectivos  2.5.1. Geral  Avaliar a produtividade das diferentes variedades de Gergelim (Sesamum indicum L.) nas condições agro-ecológicas de Angónia.  2.5.2. Específicos  Determinar os parâmetros produtivos da cultura de Gergelim;  Comparar a produtividade em diferentes variedades de Gergelim nas condições agro-ecológicas de Angónia.
  • 10. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA  3.1. Descrição Geral da Cultura de Gergelim, Sesamum Indicum L.  Gergelim, Sesamum indicum L. Pedaliaceae , é uma cultura oleaginosa cultivada a vários anos em várias partes do mundo, e que se acredita ser originária do continente Africano (RAM et al., 1990). A planta de gergelim tem um crescimento erecto e pode atingir entre 1 a 2 metros de altura, com folhas com uma pubescência suave, flores cor-de-rosa clara ou branca e frutos em forma de cápsulas, dos quais se obtêm as sementes (MAZZANI, 1999).  O Gergelim (Sesamum indicum L.), é uma planta produtora de óleo de excelente qualidade, sendo uma das oleaginosas mais antigas e em utilização pela humanidade, com registros superiores a 4.300 anos antes da era cristã. Pertence à família Pedaliaceae, e foi possivelmente originária do continente Africano (BARROS, 2001). É uma cultura de fácil condução de baixo custo e de razoável rentabilidade, tendo mercado interno e externo, desde que o produtor obtenha um produto com qualidade (EMBRAPA, 2014)  A importância do óleo de gergelim reside no facto deste possuir um baixo teor de colesterol, e uma elevada proporção de ácidos gordos não saturados, sendo portanto usado para o fabrico de margarinas, óleos para saladas, e óleo de cozinha (TAVARES, 2000). Para além do uso do óleo extraído, sementes do gergelim são usadas como condimento em pastelarias e confeitarias. Gergelim tem também aplicação medicinal e agrícola. Na medicina o óleo é usado como um solvente farmacêutico, e na agricultura como sinergista de insecticidas a base de piretrum (ARRIEL, 2007).  .
  • 11.  3.2. Clima e Solos Preferências da Cultura  O Gergelim é uma planta de grande adaptabilidade quanto ao clima, sendo que as maiores produtividades são obtidas em condições tropicais e até mesmo subtropicais, necessitando boa umidade e temperaturas em torno de 250C a 270C para o crescimento máximo, e em média, necessita de pelo menos 2.7000C/dias de unidades de calor, não suportando frio, sendo que abaixo de 100C, o metabolismo é paralisado. Para produzir bem, em termos de sequeiro, necessita de pelo menos 400mm de chuvas (4.000m3/ha), dos quais de 160 a 180mm no primeiro mês do ciclo (BELFORT, 2000). Tem preferência por solos de textura média (sílico-argilosos) e com boa fertilidade natural e profundidade de pelo menos 50cm (ARRIBA, 2011).
  • 12.  3.2.1. Preparo do Solo  O Gergelim é uma planta que por ter sementes muito pequenas e leves (1000 delas pesam em média 3,0 g), necessita de solo bem preparado, sem impedimentos físicos. Além disso, o crescimento inicial das plântulas é muito lento, necessitando que o preparo do solo já seja um bom controlador de plantas daninhas e que se utilize métodos complementares para livrar as plantas da competição inicial das plantas infestantes. O solo deve ser preparado com aração e gradagem ou pode-se utilizar o cultivo mínimo com uso de herbicidas apropriados (BELTRÃO & VIEIRA, 2000).  3.2.2. Calagem e Adubação  O Gergelim é uma planta que tem preferência por solos de pH próximo a neutralidade, não suportando acidez elevada, nem alcalinidade excessiva, sendo muito sensível à salinidade. Caso haja acidez, deve-se corrigir o solo com o uso de calcáreo, de preferência dolomítico, colocado no solo, pelo menos três meses antes do plantio em solo úmido, ou no ano anterior. Para a adubação, deve-se fazer, também, a análise do solo e seguir as sugestões de adubação para cada unidade da Federação (BELTRÃO et al., 2001).
  • 13.  3.3. Variedades  No mundo já existe registro de melhoramento genético do gergelim com vista a encontrar variedade que melhor adaptam-se a diversidades climáticas mundiais. No Brasil, tanto a Embrapa, quanto o Instituto Agronômico de Campinas (IAC), trabalham com o melhoramento genético do gergelim, havendo diversas variedades disponíveis no mercado (AUGSTBURGER et al., 2000).  Para as condições de clima e solos do Nordeste brasileiro, sugere-se as variedades CNPA G3 ou a CNPA G4. Esta última é 13,0% mais produtiva do que a primeira, sendo tolerante à murcha de macrophomina, a mancha angular, causada pelo fungo Cylindrosporium sesami e a cercosporiose, tendo sementes com teor de óleo em média de 50%, 90 dias de ciclo, crescimento ramificado e um fruto por axila foliar (AUGSTBURGER et al., 2000).  CNPAG2: obtida no CPATSA/Embrapa, tem porte mediano, ciclo médio (100 dias), 3 frutos/axila, sementes coloração creme, tolerância à mancha angular e susceptibilidade à cercosporiose e à murcha de macrophomina. É recomendada para plantio de sequeiro ou irrigado em todo o Nordeste (NAIM, 2010).  CNPAG3: porte mediano (altura até 160cm), ciclo médio (100 dias), hábito de crescimento ramificado, possui resistência à mancha angular e susceptibilidade à cercosporiose e murcha de macrophomina. Indicada para regiões nordestinas onde a mancha angular tornou-se problema (AHMED, 2012).
  • 14.  3.4. Sementeira  3.4.1. Época de Sementeira  Os estudos sobre o zoneamento para a cultura do Gergelim no Nordeste brasileiro, ainda estão em andamento, e na atualidade recomenda-se o plantio no início da estação chuvosa, quando a precipitação pluvial permite a umidade no solo necessária para seu preparo e a germinação das plântulas. Nas demais regiões do país, deve-se seguir as recomendações dos órgãos de pesquisa e extensão rural de cada Estado (ARRIEL et al., 2009).  3.4.2. Métodos e Profundidade de Plantio  Em função do pequeno tamanho das sementes do Gergelim, a semeadura deve ser rasa, no máximo 3,0 cm de profundidade como já foi comentado anteriormente e o plantio pode ser manual ou mecânico, via máquinas simples, que consta de uma haste de madeira de 1,2 m de comprimento e 35 cm de diâmetro, com uma fenda de 0,5cm de profundidade na extremidade inferior, sendo que há um chanfro de madeira, de 0,3 cm profundidade e de comprimento igual a da lata. A lata tem um furo na base inferior, próximo a lateral, de 0,4 cm de diâmetro e em cima é aberto parcialmente onde coloca-se as sementes. O instrumento abre a cova e faz a semeadura (SILVA & ALMEIDA, 2010).
  • 15.  Uma pessoa planta 0,5ha em um dia de trabalho com ela. Existem outros equipamentos com maior precisão e capacidade de trabalho para se fazer a semeadura, adaptados pela Embraga Algodão, de tracção humana, bem como semeadoras a tracção animal ou tratorizado, sendo recomendado abrir- se oito furos com diâmetro da 4,76 mm em cada disco cego e a profundidade de plantio deve ser em torno de 3,0 cm. Em geral, gasta-se de 2,0 a 4,0kg de sementes/ha, dependendo do método utilizado (ARRIEL, 2000)  3.4.3. Espaçamento e Densidade de Plantio  Para as condições do Nordeste brasileiro, tanto no plantio de sequeiro, quanto irrigado, recomenda- se a utilização de população variando de 50.000 a 200.000 plantas/ha, espaçamento variando de 0,5 m a 1,0 m com cinco a dez plantas por metro de fileira, sendo as maiores populações para variedades precoces e não ramificadas, e os menores, de 0,7 m a 1,0 m entre as fileiras para as cultivares de hábitos de crescimento ramificado (EMBRAPA, 2014)  Na região Norte de Moçambique semeia-se como cultura de 2ª época (Fevereiro-Março) e no Sul (Outubro-Novembro). Deve-se semear em período tal que o amadurecimento/colheita das plantas ocorra em período seco (sem incidência de chuvas sobre as cápsulas abertas). As chuvas na altura da colheita podem depreciar a qualidade do gergelim (CHITIO, 2009).  Ela abre a cova (ponta da bambu) e semeia (6-10 sementes) simultaneamente. Não utilizar covacho com profundidade acima de 3 cm, segundo o espaçamento adoptado gasta-se 2 a 5 quilos de sementes para semear um hectare. O compasso, 60-70 cm entre linhas e 10-15 Cm entre plantas (MOLLER, 2006).
  • 16.  3.5. Desbaste, controle de infestantes pragas e doenças  Na semeadura manual ou com máquina simples, onde a precisão do fluxo de sementes é baixa, sempre bem mais sementes caem nas covas ou sulcos e assim é preciso fazer o raleamento ou desbaste para deixar a população de plantas na faixa recomendada. Em geral, faz-se dois desbastes, o primeiro, denominado de pré-desbaste que deve ser feito quando as plantas tiverem quatro folhas e deixa-se de quatro a cinco por unidade de espaçamento e o segundo, quando as plantas estiverem com 12,0 a 15,0cm de altura (MOLLER, 2006).
  • 17. MÉTODOLOGIA 4.1. Localização da área de estudo O experimento será conduzido no Distrito de Angónia, concretamente na vila Ulónguè, sendo este situado no extremo norte-nordest da Província de Tete, sendo limitado a Norte, Nordeste e Este pelo território do vizinho Malawi, a Sul pelo distrito de Tsangano, e a Noroeste pelo distrito de Macanga (MINAE, 2014). O Distrito e caracterizado pela predominância de um clima tropical húmido, com a temperatura média anual a rondar entre os 18ºC a 22ºC e humidade relativa de 70%. A precipitação média anual oscila entre 1100 a 1200 mm. A topografia é dominantemente muito ondulada a dissecada nesta região de alta altitude, que ocorre de forma fragmentada sendo geograficamente localizada nas zonas do complexo de Marávia - Angónia. As principais formações montanhosas são: o Monte Dómuè - 2.095m, Macungua - 1.797m e Chirobwé - 2.021m de altitude (MINAE, 2014). 4.1.1. Solos Quanto aos solos o Distrito é identificado por solos do tipo Ferralítico, vermelhos a castanhos avermelhados, de textura pesada, profundos e moderadamente bem drenados, ligeira a fortemente lixiviado, apresentando, contudo boas capacidades de retenção de água (Ministério de Administração Estatal, Perfis Distritais, 2014). 4.2. Delineamento experimental O delineamento experimental será de blocos completamente casualizados (DBC) ocupando uma área de 200 m², sendo (comprimento 20 m e a largura de 10 m), com números de linhas iguais por cada parcela, assim como números de plantas. Constituído de 3 tratamentos, constituído por três variedades destintas, tendo para cada tratamento 3 repetições e totalizando assim 9 parcelas.
  • 18. Metodologia  O espaçamento estará variando de 0,5 m a 1,0 m com cinco a dez plantas por metro de fileira, sendo as maiores populações para variedades precoces e não ramificadas, e os menores, de 0,7 m a 1,0 m entre as fileiras para as variedades de hábitos de crescimento ramificado. O compasso, 60-70 cm entre linhas e 15 Cm entre plantas, cada parcela terá uma dimensão de 5m de comprimento e 2 m de largura, totalizando uma área de 10m2 e a área útil total será de 200m2, distância de um Bloco a outro será de 1.5 m e de uma parcela a outra será de 1 m. Cada parcela terá 8 linhas, contendo cada linha 8 plantas. E de acordo com o número de parcelas que o experimento terá (9 parcelas), terá o total 64 plantas por parcelas e 576 de plantas totais do experimento.  4.2.1. Descrição de tratamentos
  • 19. 4.2.1 . Descrição de tratamentos 1 m 20 m Bloco 1 Bloco 2 Bloco 3 5 m 2 m 1.5 m 1.5 m T1 T2 T3 T3 T1 T2 T2 T3 T1 10 m
  • 20. O croqui projectado está representando as diferentes variedades de gergelim onde serão descritos os respectivos tratamentos a seguir: Tratamento 1 ou Controle: CNPA G3; Tratamento 2: CNPA G4; Tratamento 3:BRS Seda. 4.3. Condução do experimento 4.3.1. Preparo do solo A preparação do solo será realizada no final de mês de Dezembro e envolverá operações como: lavoura e gradagem que serão mecanizadas, e camalhões serão levantados manualmente com recurso ao uso de enxada. O objectivo principal dessas operações será de proporcionar melhores condições para a sementeira, crescimento, desenvolvimento da cultura e consequentemente possibilitará obtenção do bom rendimento. 4.3. 2. Sementeira A sementeira será feita manualmente com ajuda de enxada, com um compasso de 60cm x 15cm e com uma profundidade de 5cm. Durante a sementeira será acompanhada com adubação com NPK, com as doses pré estabelecida pra a cultura em estudo.
  • 21.  4.3. 3. Controlo de infestantes  O controlo de infestante será manual, com o uso de enxada para a remoção das infestantes, as sachas serão realizadas sempre que necessário e durante o ciclo todo da cultura.  4.3. 4. Colheita  A colheita será feita manualmente, quando as vagens de gergelim atingir a maturação que se distingue pela abertura da vagens, que para evitar-se as perdas económicas logo que se tingir uns 15% da abertura.  4.5. Avariáveis analisadas  4.5.1. Indicadores vegetativos   Altura da planta (AP): será determinada através da distância entre a superfície do solo ate a inserção da última folha com o auxílio de uma fita métrica, será realizada após o completo florescimento.   Altura da inserção da primeira capsula (AIPC): será determinada através da distância existente entre a superfície do solo até a inserção das capsula principais na planta, após o completo florescimento.   Diâmetro de colmo (DC): será determinado a partir da menção da parte mediana do caule com auxílio de um paquímetro após o completo florescimento.
  • 22.  4.5.2. Indicadores produtivos   Número de Capsula por Planta (NCP): será obtido através da contagem das capsula das plantas previamente seleccionadas, apos a colheita.   Peso Medio de Graos (PMG): será determinada o peso de grãos na área útil da parcela com auxílio de uma balança electrónica, após a colheita e a debulha.   Peso de 1000 Sementes (M 1000): Em seguida, foram contadas aleatoriamente 1000 sementes e realizado passagem para determinação do P1000   Produtividade do grão (PG): será determinado a partir da pesagem dos grãos obtidos na área útil da parcela, após a secagem, debulha e limpeza, tomado com auxílio de balança electrónica, medido em kg parcela-1 corrigido para o estande, conforme SCHMILDT et al., (2001). Posteriormente convertido para kg há-1, utilizando a área útil da parcela (20m2).
  • 23.  4.6. Análise estatística  Os dados serão processados utilizando uma análise de variância simples para cada uma das variáveis analisadas, através de pacote estatístico do programa SPSS (Statistical productand service solutions). Será efectuado o teste de análise de variância (ANOVA) e as médias serão comparadas pelo teste de Tukey à 5% de probabilidade
  • 24. CRONOGRAMA DE ACTIVIDADES Ordem Actividades 2024 2025 Fev Mar Abri Agos Set Out Nov Dez 1 Elaboração e apresentação do projecto de pesquisa 2 Limpeza da área 3 Demarcação da área 4 Sementeira 5 Monitoria 6 Colecta de dados 7 Processamento dos dados estatísticos 8 Elaboração do relatório final 9 Defesa da pesquisa
  • 25. RESULTADOS ESPERADOS  Espera-se no final do experimento identificar e recomendar as variáveis de gergelim que melhor se adapte às condições agro-ecológicas do Distrito de Angónia;  Espera-se que após a apresentação e defesa dos resultados desta pesquisa seja usada pelos produtores a variedade mais adaptada com o mínimo de custos de produção, mais resistente a secas, pragas e doenças frequentes nessa região, e servirá como base para a tomada de decisão tanto para os produtores que desejam entrar na produção desta cultura.
  • 26. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA  AHMED M. EL NAIM, ENTISAR M. El DEY, ABDELRHIM A. J., SALAHELDEEN E. A., AWAD A. A Determination of suitable variety and seed rate of sesame (Sesamum indicum L) in sandy dunes of Kordofan, Sudan. Inter. J. Of Agric. and Fores. 2(4): 175-179, DOI: 10.5923/j.ijaf.20120204.08. 2012.  2. ARAÚJO. E. Qualidade de Sementes de Gergelim (Sesamum indicum L.) produzido sob condições de estresse salino. Revista Brasileira de Sementes, v 14, n 2, Set. 1992.  3. ARRIBA,V. MARTHA, A. Multiplicação de plantas / Propagação de Plantas: Conhecer os diferentes tipos de multiplicação e sua correcta aplicação, no inicio de uma cultu. (2011). ra/ Uma guía essencial para aprender. Jardinagem prática. Albatros Editorial, 2011.  4. ARRIEL, N. H. C.; N. H. C.; Gondim, T. M. S.; Firmino, P. T.; Beltrão, N. E. M.; Vasconcelos, R. A.; Costa, I. L.; Silveira, N. A.; Sousa, S. L.; Dantas, Batista, E. S.; Pereira, J. R. Gergelim BRS Seda. 3. ed. Campina Grande: Embrapa Algodão, 2009, não paginado. (Embrapa Algodão - Folder).  5.ARRIEL, N.H. C. ANDRADE, F. P.; VIEIRA, D. J.; COUTINHO, J. L. B. OLIVEIRA, J.S. AMABILE, R.; DANTAS, E. S. B. PEREIRRA, J. R. Análise de adaptabilidade e estabilidade de produção de sementes em gergelim. Revista de oleaginosas e fibrosas. Campina Grande, v.4, n.3, 2000.  6. ARRIEL, N.H.C; FIRMINO, P.T; BELTÃO, N.E. M; SOARES, J.J; ARAÚJO, A.E; SILVA,A.C; FERREIRA, G.B. Gergelim. Colecção Plantar. Embrapa Informação Tecnológica. Campina Grande, 2007.
  • 27.  7. AUGSTBURGER, F.; Berger, J.; Censkowsky, U.; Heid, P.; Milz, J.; Streit, C. Agricultura orgánica en el trópico y subtrópico: guías de 18 cultivos: ajonjolí (sésamo).1. ed., Gräfelfing: Naturland, 2000.  8. BARROS, M.A.L. SANTOS, R.F. BENATI, T. FIRMINO, P.T. Importância económica e social. In: BELTRÃO, N.E.M. VIEIRA, D.J. O agro negócio do gergelim no Brasil. Brasília: EMBRAPA Informação Tecnológica, 2001.  9. BELFORT, C.C. GOMES, M.S.F.D. Avaliação da idade de transplantio para mudas de melancia. Horticultura Brasileira, Brasília, v.18, p.468-469, jul.  10. BELTRÃO, N. E. de M.; FREIRE, E. C. LIMA, F. E. Gergelim cultura no Trópico Semi-árido nordestino: Sistema de Cultivo. Campina Grande – PB: EMBRAPACNPA,. (Circular Técnico, 18), 1994.  11. BELTRÃO, N. E. de M.; NÓBREGA, L. B. da; SOUZA, R. P. de; SOUZA, J. E. G. de. (1989). Efeitos da adubação, configuração de plantio e cultivares na cultura do gergelim no Nordeste do Brasil. Campina Grande: EMBRAPA CNPA, 1989, (EMBRAPA-CNPA, Boletim de Pesquisa, 21).  12. BELTRÃO, N. E. de M.; SOUZA, J.G.de.; PEREIRA,J.R. Fitologia.In: BELTRÃO,N.E.de M.;VIEIRA, D.J.eds. O agronegócio do Gergelim no Brasil. Brasília:Embrapa Comunicações para transferência de Tecnologia, 2001.cap.357.
  • 28. APÊNDICES  ORÇAMENTO DO PROJECTO Materiais Preços Quantidades Valores total/Mtn Sementes 200 2 kg 400.00 Corda 50 2 rolos 100.00 Enxadas 150 2 300.00 Fita métrica 100 1 100.00 Balança 450 1 450.00 Esferográfica 10 2 20.00 Bloco de anotação 20 1 20.00 Equipamento do campo 650 1 650.00 Sacos 20 10 200.00 Impressão do trabalho 5 50 pag x 4 1000.00 Encadernação 50 4 200.00 Total ----------------- -------------------- 3440.00 Contingências (10%) 344.00 Total ---------------- -------------------- 3784.00