SlideShare uma empresa Scribd logo
QUADRO DE REFERÊNCIA
PARA O ENSINO PORTUGUÊS
NO ESTRANGEIRO
TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS
E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO
Maria José Grosso (coord.)
António Soares
Fernanda de Sousa
José Pascoal

2011
SUGESTÕES DE TRABALHO
ÍNDICE

PÁG.

NOTAS PARA O UTILIZADOR3
Estrutura e Organização

3

Realização de Tarefas 

3

Para a Compreensão do Público-Alvo 

4

FICHAS MODULARES 5
SUGESTÕES DE TRABALHO21
RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO 50

QuaREPE
TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 

2
SUGESTÕES DE TRABALHO
Notas para o Utilizador
O Quadro de Referência para o Ensino Português no Estrangeiro: Tarefas, Actividades, Exercícios e
Recursos para a Avaliação é composto por fichas modulares, sugestões de tarefas e exercícios, bem como
recursos para avaliação. O seu principal objectivo é exemplificar a operacionalização da competência
de comunicação, apresentando o funcionamento da língua, tendo em conta competências, conteúdos
gramaticais, campo lexical, realizações linguísticas e textos.
Os professores, educadores e agentes educativos, com larga experiência, certamente já terão reflectido
sobre o público, os contextos, os conteúdos e os materiais e, para esses, o QuaREPE será mais um
reforço da sua prática pedagógica. Voltado, pois, para a prática, não foi concebido nem como programa
nem como material, mas sim como amostra exemplificativa.
Estrutura e organização
A proficiência de uma língua depende de muitos factores e pode não estar relacionada directamente
com a idade. Isto significa que os níveis A1 e A2 não estão apenas ligados às faixas etárias mais baixas.
Já os níveis B2 e C1 não serão adequados para a faixa etária de 8-10 anos, pois a competência em língua,
como macrocompetência, envolve competências que reflectem o conhecimento do mundo e aspectos
mais elaborados do desenvolvimento psicocognitivo do indivíduo. Assim, tendo consciência de que
dificilmente se pode abranger o funcionamento da língua em todas as situações e em todos os níveis
etários, o que se apresenta terá de ser entendido como um exemplo parcelar de um uso determinado
da língua e, por isso, restrito às situações de comunicação.
Organizou-se a operacionalização do QuaREPE por fichas modulares com actividades, tarefas e recursos
avaliativos. As fichas não são sequenciais. Como exemplo, o grupo etário de 8-10 anos que tenha o nível
de proficiência A1 (ou A2) pode seguir ou não um tema como “Eu e a escola” (seleccionado na ficha 1)
que, como é óbvio, não abarca todos os conteúdos (gramaticais, lexicais…) do nível de proficiência. A
ficha referida deve, pois, em função do número de horas, ser completada com outras fichas modulares
acompanhadas de novas tarefas, elaboração ou selecção de materiais.
Por razões operatórias, exemplificámos o B1 com a faixa etária dos 11 aos 14 anos e o C1 com a faixa
etária mais alta.
Por se tratar de um denominador comum a todos os níveis e faixas etárias, considera-se importante a
abordagem de competências como a fonológica e a ortográfica em todas as fichas modulares.
Realização de Tarefas
As tarefas devem ser significativas para o público-aprendente e devem ter em conta a sua proficiência
em língua portuguesa, o que significa uma progressão de nível para nível respeitando o desenvolvimento
psicocognitivo da faixa etária do aprendente e promovendo o gosto pela aprendizagem do português. A
execução de tarefas (micro ou macro) é essencial na gestão da heterogeneidade dos grupos do público-alvo.
A língua portuguesa deve contribuir para o desenvolvimento pleno do indivíduo. Neste sentido, o
aprendente deve poder contactar com diferentes tipos de texto, isto é, a língua é apresentada não
só na perspectiva do utilizador (que a sabe usar em todos os domínios de comunicação, intervindo na
sociedade com raciocínio analítico, defendendo e justificando opiniões pessoais), mas também como
veículo de acesso a outros conhecimentos, o que implica uma maior atenção ao oral formal e ao escrito.
QuaREPE
TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 

3
SUGESTÕES DE TRABALHO
As amostras de recursos apresentadas neste volume, constituídas por fichas modulares, actividades,
tarefas e exercícios para desenvolver nos contextos de ensino e aprendizagem e por recursos para
avaliação, cobrem os cinco níveis previstos, A1 a C1, e estão organizadas por temas, subtemas e por faixa
etária. No quadro seguinte, exemplificamos a distribuição dos temas e subtemas (entre parêntesis,
nalguns casos à frente dos níveis) pelas faixas etárias e níveis de proficiência.
Distribuição de temas e subtemas
Temas

8 - 10

11 - 14

15 ou +

Eu e a escola

A1, A2

B1

B2 (vida escolar)
C1 (clubes escolares)

Tempos livres

A1, A2

B1 (turismo)

B2 (férias e turismo)
C1 (culturas e viagens)

Higiene e Saúde

A1, A2 (alimentação)

B1

B2 (vida saudável)
C1 (saúde pública)

Para a compreensão do público-alvo (características gerais)
Para uma melhor compreensão do público, apresentam-se algumas características gerais baseadas nos
resultados dum inquérito que envolveu 1885 informantes provenientes de dez países:
• A maior representatividade no escalão etário está compreendida entre os 11 e os 14 anos.
• A língua portuguesa é sobretudo usada em casa com destaque para o nível etário mais baixo (8-10 anos).
• Quanto às razões para estudar português, a principal razão apontada corresponde a uma decisão
familiar, a qual prevalece em qualquer escalão etário.
• O público-aprendente tem uma atitude positiva em relação à aprendizagem da língua portuguesa.
• O nível etário dos 8–10 anos considera as aulas interessantes e divertidas.
• Há uma atitude positiva em relação ao próprio professor de língua portuguesa.
• Regista-se uma atitude positiva em relação à língua portuguesa e à sua aprendizagem.
• Atitude menos positiva vai para os aspectos logísticos e horários das aulas de língua portuguesa.
• A maioria dos aprendentes, de todos os escalões etários indicados, quer continuar a estudar português
no país onde vive.
• Os seus principais problemas revelam-se na escrita.

QuaREPE
TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 

4
SUGESTÕES DE TRABALHO

FICHAS
MODULARES

QuaREPE
TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 

5
SUGESTÕES DE TRABALHO
TEMA:
EU E A ESCOLA

8 – 10 anos
A1

Competências

Conteúdos
gramaticais

Campo lexical

Exemplo de realizações
linguísticas

Textos

Saudar e apresentar (-se)
Falar de si próprio
Despedir-se

-	Pronomes pessoais

Formas
de saudação

- Bom dia/boa tarde...

Mapas

- Formas de
tratamento

Localizar no espaço
Compreender
instruções
Pedir e dar
informações

Formas
de tratamento

- Artigos definidos
e indefinidos

A escola

- Artigo definido com
nomes de pessoas

Objectos no espaço
aula/escola

- Olá!
- Eu sou...
- Como está(s)?

Instalações
Rua, aldeia, cidade,
região, país

- Até logo/até amanhã.
- Bom fim-de-semana!
- Por favor,…
- O senhor; a senhora…

Documentos
de identificação
Diálogos e outros
textos em vários
suportes

- Como se chama/ como te
chamas?

Morada

- A minha professora
chama-se...

Identificação

- O meu professor de
português é de...

- Possessivos
- Presente do indicativo
dos verbos ser, estar,
ter, haver, ir e verbos
regulares em -ar
(exemplo: morar)

Cartazes

- Estou bem, obrigado(a).

- Desculpe/desculpa,…
- Singular e plural
dos nomes e dos
adjectivos

Fotos

Datas: meses
e anos

- Quantos anos tens?
- Tenho dez anos.
- Quando fazes anos?

- Preposições/
contracções (no, na,
nos, nas, do, da, dos,
das…)

Numerais cardinais

- A minha escola fica em...,
na rua...

Animais
de estimação

- A minha escola é grande/
pequena.

- Interrogativos: Como?
Quem? Que? Onde?
Quando? Quantos/
quantas?

Cores

- A escola tem um recreio com
árvores e um campo de jogos.

Caracterização
física

- Adjectivos

- A minha sala é azul.
- Tenho uma mochila amarela
com desenhos do Homem
Aranha.
- Em casa tenho dois gatos
e um cão.
- Temos um quadro
interactivo.
- Na sala há (um)
computador(es).
- Fecha, (feche) a porta, por
favor!
- Silêncio!
- Ouve (Ouçam!)
- Diz! (Diga!) Escreve!
(Escrevam!)
- Gosto de jogar à bola/...
- O ginásio é grande/pequeno…

QuaREPE
TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 

6
SUGESTÕES DE TRABALHO
TEMA:
EU E A ESCOLA

8 – 10 anos
A2

Competências

Conteúdos
gramaticais

Campo lexical

Exemplo de realizações
linguísticas

Textos

Interagir com o(a)
professor(a) e
colegas

- Graus dos adjectivos

Caracterização de
colegas e amigos

- Por favor!

Mapas

Identificar/
caracterizar colegas e
amigos

Localizar a escola
Pedir/dar informações
sobre transportes
Pedir/dar
informações sobre os
horários
Emitir opiniões
pessoais

- Artigos definidos com
nomes de cidades
e países
- Advérbios e locuções
adverbiais de lugar
- Locuções
preposicionais
(perto de…)
- Advérbio muito
- Presente do indicativo
dos verbos regulares
e irregulares (sair, vir
fazer, poder...)
- Interrogativos:
Quando? Como?
Que?/A que...?/Em
que...?
- Passado:
pretérito perfeito
- Nomes colectivos

Nacionalidades
Países, capitais
e outras cidades
Nomes das áreas
disciplinares

- Desculpe/desculpa…
- Importa-se de repetir?
- Não percebi...
- Posso falar?
- Ele(a) tem os olhos azuis/o
cabelo louro...
- O mais alto da turma é o...
- Eu sou mais alto(a) do

Actividades
curriculares
e extracurriculares

que a...
- Na turma há dois colegas
alemães.
- A Marisa é brasileira.

Transportes para
a escola

- O António é de Lisboa.

Trajectos:
atravessar, virar,
seguir,...

- Na quarta-feira temos

Horários
(entrada e saída)
Localização
temporal: dias da
semana; meses do
ano
Localização
espacial, distâncias

Passe do transporte
público/bilhete de
transporte

- Eu estudo português.
natação.
- Na quinta-feira tivemos
Educação Física.
- A minha escola fica perto/
longe de casa.
- Vou de carro/ a pé.
- Saio de casa às...,
atravesso..., viro à esquerda/
direita..., vou em frente…
- Apanho o autocarro n.º...

Folhetos
informativos da rede
de transportes
Planta da cidade,
da escola
Horário da escola
Formulários
Pequenos textos
da literatura
infanto-juvenil
(adaptados)

- Chego à escola às 8 h.
- Saio da escola às 15 h.
- A que horas tens aula de
música?
- Quando começam as férias
grandes?
- Não tenho aulas na
quarta-feira à tarde.
- Acho que é bom fazer
Educação Física.
- Eu gosto muito de Ciências.
- Geralmente almoço na
cantina.
- Janto com os meus pais e o
meu irmão.
- Na minha turma, nós falamos
várias línguas.

QuaREPE
TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 

7
SUGESTÕES DE TRABALHO
TEMA:
EU E A ESCOLA

11 - 14 anos
B1

Competências

Conteúdos
gramaticais

Campo lexical

Exemplo de realizações
linguísticas

Textos

Compreender/
produzir textos
relacionados com a vida
escolar e cívica

- Pretérito imperfeito
e pretérito perfeito
simples

Regras de
comportamento no
espaço da escola:
autorizações
e proibições;
restrições de acesso

- Por favor…

Mapas

Exercícios
de protecção
civil: saídas de
emergência, pontos
de encontro

- Não ouvi/não vejo bem.

- Coloque os papéis no cesto.

Planta da cidade,
da escola

Instruções

- Não pisar a relva!

Horário da escola

- É proibida a entrada de
animais!

Formulários

Manifestar acordo
e desacordo
Interpretar instruções
e agir em conformidade
Relatar acontecimentos
e experiências

- Frase imperativa:
uso do infinitivo e do
imperativo

Regulamento
da Escola
Interacção na sala
de aula: uso da
palavra, pedidos
de esclarecimentos
Experiências
vividas
Acontecimentos
da vida escolar
Visitas de estudo
Desporto escolar

- Desculpe/desculpa…
- Posso falar?
- Pode falar mais devagar?/
Podia repetir?

- Não jogar à bola nos
corredores!

- Posso fechar a janela?
- Só um momento.
- No último sábado tivemos
provas de corta-mato.

Passe do transporte
público/bilhete de
transporte
Folhetos
informativos da rede
de transportes

Pequenos textos
da literatura
infanto-juvenil
(adaptados)

- No ano passado fizemos uma
grande festa na escola com
os professores e os nossos
pais e irmãos.
- Quando eu era pequeno, o
meu pai trazia-me à escola.
- Na escola do meu primo não
é permitido andar de calções.
- Os meus pais estão de acordo
com as regras da escola.
- Concordo com a proibição de
comer na sala de aula.
- Em Portugal, em caso de
emergência, ligue o 112.

QuaREPE
TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 

8
SUGESTÕES DE TRABALHO
TEMA:
VIDA ESCOLAR

15 anos ou +
B2

Competências

Conteúdos
gramaticais

Campo lexical

Exemplo de realizações
linguísticas

Textos

Recolher informação
pertinente e de acordo
com objectivos
pré-definidos

- A expressão de tempo:
Quando + futuro do
conjuntivo

Áreas curriculares
e opções
vocacionais

- Quando eu terminar os
estudos,...

- Depois de + infinitivo

Projectos
educativos
e profissionais

Testemunhos
de estudantes
e de profissionais
de várias áreas:
histórias de vida,
entrevistas

Sintetizar informação
Produzir textos fornecendo
explicações e argumentos

- Expressão da condição:
se + futuro conjuntivo;
se + imperfeito do
conjuntivo; no caso
de + infinitivo; caso +
presente conjuntivo.

- Depois de concluir os estudos
no ensino secundário, …
- Se eu conseguir entrar em
Medicina,...

Profissões
- Escolhi a área de... porque...
Tipos de formação

Folhetos
informativos sobre
sistemas educativos
e ensino superior

- Gostava de ser...
Artigos de imprensa

- Futuro do conjuntivo
dos verbos regulares e
irregulares
- Infinitivo pessoal

QuaREPE
TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 

- Tenciono fazer um estágio/
curso...
- Se eu estivesse em Portugal,
preferia viver no Sul.

Textos de sítios
da Internet
Textos (de rádio,
televisão, filmes)

9
SUGESTÕES DE TRABALHO
TEMA:
ESCOLA

15 anos ou +
C1

Competências

Conteúdos
gramaticais

Campo lexical

Exemplo de realizações
linguísticas

Textos

Compreender
mensagens gravadas ou
radiodifundidas,
identificando pormenores,
mensagens implícitas
e linguagem metafórica

- Completivas verbais
com conjuntivo

Áreas lexicais
relacionadas
com actividades
de clubes na
escola: jornal,
rádio, fotografia,
teatro,…

- Acabo de chegar. Diga-me/
diz-me, por favor, que clube
há?

Jornais escolares

- Como posso fazer para me
inscrever?

Telejornais

Compreender textos
longos e complexos,
no domínio educativo
Interagir, dando
opiniões, concordando
ou discordando,
modalizando
as respostas, concluindo
e enfatizando
Interagir em entrevistas,
como entrevistador
ou entrevistado
Interagir em debates,
saber argumentar
a favor ou contra

- Formas de expressar
o futuro
- Sistematização da
colocação do clítico
- Sistematização dos
usos do adjectivo
- Sistematização dos
verbos auxiliares
- Completivas
adjectivais
- Preposições de regência
verbal e nominal

Áreas lexicais
relacionadas
com actividades
escolares
Campo lexical
de normas
e procedimentos
Horários
das actividades
dos clubes

- Sujeito
indeterminado
- Frases relativas
- Expressões fixas
e idiomáticas,
provérbios

- Tem/tens de ter autorização
dos teus pais.

Programas de rádio

Páginas de jornal
com a oferta cultural
Agendas municipais

- Há vários clubes, todos
muito interessantes/giros:
de rádio, do jornal da escola
e outros. Se ouvir/ouvires
dizer “Vou ter CF.”, isso quer
dizer que se trata do Clube de
Fotografia.

Reportagens
Poesia
Teatro
Canções

- Aprende-se muito nos clubes.
Descobrem-se novos amigos,
fazem-se visitas.
	 É muito divertido fazer parte
do grupo REFO (Repórter
fotográfico).
	 No clube do Jornal da Escola,
o CF, melhora-se muitíssimo
a escrita. E fazem-se
entrevistas e colabora-se com
o CF ou o grupo dos REFO.

Entrevistas
Anedotas
Provérbios e ditados

- Hei-de conseguir tirar o curso
que quero.
- Água mole em pedra dura
tanto dá até que fura.

QuaREPE
TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 

10
SUGESTÕES DE TRABALHO
TEMA:
TEMPOS LIVRES

8 - 10 anos
A1

Competências

Conteúdos
gramaticais

Campo lexical

Exemplo de realizações
linguísticas

Textos

Usar frases simples para
falar do seu quotidiano
e dos seus gostos

- Determinantes
possessivos

Os dias da semana
O fim-de-semana
As férias
As estações do ano

- Estou a pintar.

Cartazes

- O que fazes ao sábado?

Banda desenhada

- Vou à piscina com o meu
irmão.

Textos gravados
e emissões televisivas

- Vou passear.

DVD

- Gosto de andar de bicicleta.

Postais

- Eu prefiro andar de skate.

Diálogos e outros
textos em vários
suportes

Pedir e dar informações
Interagir sobre os tempos
livres

- V. gostar de
- Presente do
	 indicativo dos verbos
saber e fazer
- V. estar a + infinitivo

Escrever mensagens
simples e breves
Reconhecer palavras
e frases simples e curtas
que lhe sejam familiares

- Advérbios de tempo:
hoje, amanhã
	 (+ pres. ind.), agora
- Quantificador muito

Ocupação de tempos
livres: brincar,
passear, andar de
bicicleta/de
trotineta/de
patins/de skate,
saltar/saltar à
corda, correr, jogar
(à bola, jogos de
computador),
cantar

- Futuro próximo
- Presente do indicativo
do verbo ir + infinitivo
do verbo
- Preposições/
Contracções: a, em, de

- Preposições/ locuções
prepositivas: antes
de, depois de, por
cima de
- Interrogativos:
	 O que...? A que...?
Quando? Onde?

Canções
- Adoro ir à piscina.

Animais de
estimação
Desportos:
natação, ginástica,
judo, futebol,…
Ballet

- Preposições: sobre,
dentro, até, …

- Tenho aulas de natação com
a minha turma.

Locais de encontro
com os amigos:
parque infantil,
ginásio, piscina,
escuteiros, clubes
e ateliês (de
pintura, desenho,
xadrez,...), campos
de férias, colónias
de férias
Jogos tradicionais:
Jogo da macaca,
jogo do elástico,
jogar ao berlinde,
ao pião, jogar às
escondidas,...

- Sabes nadar?
- Sei, sim, mas não sei
mergulhar.
- No fim-de-semana vou ao
parque.
- O que fazes nos teus tempos
livres?
- Brinco e jogo à bola.
- Eu faço ballet com a minha
amiga Maria.
- Gosto de dançar e cantar.
- Tenho muitos amigos na
colónia de férias.
- Vou para um campo de férias
no Verão.
- Eu sei jogar à macaca.

Música: piano,
guitarra, violino,
flauta,...

Aspectos socioculturais:
- Portugueses que se destacam no desporto (jogadores de futebol, treinadores de futebol, atletismo, triatlo, ciclismo, judo,...).
- Jogos; lengalengas e travalínguas; canções tradicionais portuguesas/ canções infanto-juvenis conhecidas (“A saia da Carolina”, “O balão do João”).
QuaREPE
TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 

11
SUGESTÕES DE TRABALHO
TEMA:
TEMPOS LIVRES

8 - 10 anos
A2

Competências

Conteúdos
gramaticais

Campo lexical

Exemplo de realizações
linguísticas

Textos

Localizar informação
específica relacionada com
o tema

- Conectores:
	 e, mas, porque

As férias

- Amanhã vou acampar.
- O acampamento fica
junto ao rio.

Avisos

- No ano passado fui esquiar
com os meus colegas.

Prospectos

Compreender informação
essencial em gravações de
textos para este nível
Narrar, de forma breve e
simples, acontecimentos e
experiências pessoais
Escrever mensagens
simples e breves para
convites/
divulgação de eventos
Escrever textos simples de
correspondência pessoal

- Futuro próximo:
	verbo ir no presente
do indicativo + verbo
no infinitivo
- Advérbios de lugar:
próximo/longe/junto
de/perto de
- Pretérito imperfeito
do indicativo dos
verbos regulares
	 e dos irregulares
- Pretérito perfeito do
indicativo dos verbos
regulares e irregulares

As colónias de
férias
Campismo
Acampamento
O mar/o rio/o lago
A praia/o campo/a
montanha
Desportos: esqui,
natação, pesca,
ciclismo, marcha,...
Datas (mês, dia,
semana,…)
Festas e
acontecimentos
especiais: festas da
escola, sarau
desportivo,
representação,
exposição de
trabalhos
escolares,
representação em
eventos
desportivos, festa
de aniversário,
festa de Natal
Jogos

Mapas

Textos publicitários
- Foi a primeira vez que estive
uma semana longe dos
meus pais.
- A professora de Educação
Física foi connosco.

Notícias de jornais
Emissões televisivas
e de rádio
Pequenos DVD

- Quando ia para a praia,
encontrei o meu primo.
- Formas de iniciar e terminar
um postal, uma carta, um
mail. Ex.: Queridos pais/
Beijinhos/Abraço/Adeus/
Ciao.

Canções
Cartazes

- Estou a passar uns dias
	 fantásticos na praia.
- Os meus primos são muito
divertidos.
- A minha tia é muito fixe.
- Convido-te para a minha
festa, no dia...
	 a partir das... Vai ser
divertido! Conto contigo!
- Na festa da escola
representei com os meus
colegas.
- No ano passado ia com a
minha irmã ao ginásio, mas
agora não vou com ela.

Aspectos socioculturais:

- Festividades e comemorações.
- Dias de festa (dia da mãe, dia do pai, dia da criança, dia da árvore, dia de S. Martinho,...).
- Festas religiosas.
QuaREPE
TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 

12
SUGESTÕES DE TRABALHO
TEMA:
TEMPOS LIVRES - TURISMO

11 - 14 anos
B1

Competências

Conteúdos
gramaticais

Campo lexical

Exemplo de realizações
linguísticas

Textos

Localizar informação
específica relacionada
com o tema

- Voz activa/voz
passiva

Férias

- Na Páscoa, a minha turma vai
a Portugal com

Cartazes
Mapas

Cidades turísticas

	 os professores de Português
e de História. Também vai

Plantas da cidade

	 a nossa directora.

Direcções

- Na visita vamos a duas
cidades históricas.

Textos publicitários

- No Verão ficamos numa
pousada em frente ao mar.

Roteiros

- Esta cidade tem um centro
histórico muito bem
conservado.

Artigos de revistas

- V. haver + prep. de
Compreender informação
essencial em textos
gravados deste nível

- Futuro próximo
- Advérbios de lugar

Identificar os argumentos
num texto
Compreender textos
inseridos em sítios
da Internet
Compreender textos
literários sobre uma
cidade/país/…
Interagir para obter ou dar
informação, fornecer
e seguir instruções
Escrever textos simples
com instruções
(roteiros)
Descrever locais visitados
Relatar, num texto simples
e articulado, viagens
e visitas de estudo

- Locuções prepositivas
- Futuro do indicativo
Pretérito imperfeito
do indicativo dos
verbos regulares
	 e dos irregulares
- Pretérito perfeito do
indicativo dos verbos
regulares e irregulares

Visitas de estudo
Viagens

Máquina fotográfica
Câmara de filmar
Monumentos e
património
Lugares de interesse
histórico, cultural,
diversão,...
Agência de viagens
Viagens organizadas:
avião, barco,
autocarro, …
Passaporte
Bilhetes de avião
Aeroporto
Voo
Alojamento
Transportes
Hotel
Pousada de
juventude
Parque de
campismo
Guia turístico
Visitas guiadas
Espectáculos
Concertos
Eventos culturais
O tempo
meteorológico

- Eu gosto de visitar castelos
	 e fortalezas.
- As mais belas fotografias
foram tiradas pelo meu pai.
- Os meus pais querem
mostrar-me a terra natal dos
meus avós.

Prospectos

Emissões televisivas
e de rádio
Pequenos DVD
Sítios na Internet
Textos literários

- Por favor, pode dizer- me
onde fica o castelo...?
- Vire à esquerda/vire à direita/
siga em frente/ vá até à
próxima rotunda/ depois do
cruzamento/...
- Olá! Podes dizer-me onde fica
a pousada de juventude?
- Vais em frente até ao
cruzamento/ viras à direita,
depois segues em frente/...
- Eu fui com os meus pais
aos Açores numa viagem
organizada.
- Eles reservaram tudo numa
agência de viagens.
- No aeroporto estava um
senhor à nossa espera com
um grande cartaz que dizia...
- Tivemos de nos levantar
muito cedo.
- Li muitas coisas sobre as ilhas.

Aspectos socioculturais:
- As principais cidades de Portugal (Continente e Ilhas).
- Património emblemático português (Mosteiro dos Jerónimos, Cristo-Rei, Torre dos Clérigos, pinturas rupestres de Foz Côa,...).
- Alguns rios portugueses.
- Visitas de interesse científico.

QuaREPE
TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 

13
SUGESTÕES DE TRABALHO
TEMA:
TEMPOS LIVRES - FÉRIAS E TURISMO

15 anos ou +
B2

Competências

Conteúdos
gramaticais

Campo lexical

Exemplo de realizações
linguísticas

Textos

Sintetizar informações e
argumentos provenientes
de fontes diferentes

- Expressão da
finalidade, da
concessão, da causa

Férias

Cartazes

Desenvolver de
forma metódica uma
apresentação, destacando
aspectos e pormenores
importantes

- Expressão da
consequência:
	 tão/tal/tanto
- Infinitivo pessoal

Guia do viajante

Narrar e descrever
Acontecimentos

- Colocação dos clíticos

Documentação,
seguros, moeda,
clima, segurança,
vacinas,…

-	 Na Páscoa, a minha turma vai a
Portugal com os professores de
Português e de História. Também vai
a nossa directora.
-	 Na visita vamos a duas cidades
históricas.
-	 Embora estivéssemos perto do mar,
não o conseguíamos ver.
-	 No Verão ficamos numa pousa da em
frente ao mar.
-	 Na Agência deram-nos uma brochura
para que conhecêssemos a planta da
cidade.
-	 Esta região é tão bonita que
gostava de viver aqui.
-	 Eu gosto de visitar castelos
e fortalezas.
-	 Os meus pais querem mostrar-me
a terra natal dos meus avós.
-	 Ali perto organizaram um festival
sobre culturas, com várias
manifestações de dança e de música.
-	 Por favor, pode dizer-me
onde fica o castelo...?
-	 Informaram-nos/não nos
informaram de…
-	 No aeroporto estava um senhor à
nossa espera com um grande cartaz
que dizia...
-	 Tivemos de nos levantar muito cedo.
-	 O nosso itinerário começou em Ponta
Delgada.
-	 Quando fomos a Lisboa, visitámos a
Expo e fomos ao Oceanário.
-	 No Museu da Marinha, vimos
modelos de caravelas do tempo dos
Descobrimentos.
-	 Aqueles eram os barcos que iam para
Angola.
-	 Disseram-nos que os transportes
aéreos portugueses fizeram o seu
primeiro voo comercial em 1946.
-	 Andava tão contente em Lisboa que
queria ficar mais uns dias.
-	 No Museu lemos que, em 1415, os
portugueses conquistaram aos
mouros a cidade de Ceuta, no Norte de
África. Considera-se esta data como o
início da expansão portuguesa.

- Pronomes relativos
Compreender e seleccionar
informação em textos
extensos e complexos
Escrever texto expositivo,
apresentando informação
e justificando pontos de
vista
Escrever textos
informativos, simples e
articulados, sobre locais
turísticos
Descrever locais visitados
Relatar, num texto simples
e articulado, viagens e
visitas de estudo

- Uso do discurso
directo/indirecto

Viagens
Brochuras de
viagens
Escolha de viagens

Gostos e
tendências
Programação
cultural
Festivais de
música, de cinema,
de artes,
gastronómicos,...
Feiras medievais,
feiras do livro, de
banda desenhada,...
Centros culturais
Centros de ciência/
aquários/
parques com
animais/
monumentos
(igrejas, palácios,
castelos,...)
As origens de
Portugal
Descobrimentos
Expansão

Mapas
Prospectos
Textos publicitários
Fotos
Roteiros
Artigos de revistas
Gravações de
emissões televisivas
e de rádio
Pequenos DVD
Sítios na Internet
Pequenos textos
literários

Aspectos socioculturais:
- Identificar património emblemático português (Mosteiro dos Jerónimos, Cristo-Rei, Torre dos Clérigos, pinturas rupestres de Foz Côa,...).
- Locais em Portugal património da UNESCO.
- Países de Língua Oficial Portuguesa (PALOP).
- Origens de Portugal e expansão portuguesa.
QuaREPE
TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 

14
SUGESTÕES DE TRABALHO
TEMA:
TEMPOS LIVRES - CULTURAS E VIAGENS

15 anos ou +
C1

Competências

Conteúdos
gramaticais

Campo lexical

Exemplo de realizações
linguísticas

Textos

Compreender o essencial de
mensagens orais (debates,
documentários, emissões
de rádio e de televisão)

- A expressão da
concessão

Deslocações

- Os portugueses andaram
pelos quatro cantos
do mundo.

Cartazes

- Hoje, temos as viagens virtuais.
	 À distância de um clique, já
estamos noutro sítio.

Prospectos

- A minha deslocação àquele
canto remoto do planeta
levou-me a viajar também no
tempo.

Avisos

- Uso do discurso
directo/indirecto

Viagens no espaço/
no tempo

Apresentar, descrever ou
narrar assuntos complexos

Viagens reais/
imaginárias

Sintetizar informação ou
argumentos

Eixos Norte/Sul
e Ocidente/Oriente
Sociedades
contemporâneas
As grandes
metrópoles
Os eixos de
comunicação
Europa multilingue

Mapas

Textos publicitários

Fotos
Roteiros

- Parecia que tinha voltado ao
tempo dos romanos/celtas...
- Ande eu por onde andar,
nunca mais me esquecerei
daquele momento.

Diversidade de
Estados

- À saída dos aeroportos da
Europa que pertencem ao
espaço Schengen, existe a
indicação “Nada a declarar!”

A cultura local e a
importância das
províncias e regiões

- Tenho amigos que fazem
milhares de quilómetros para
jogar golfe.

Mundialização da
cultura

Emissões televisivas
e de rádio

- A Páscoa é diferente de
região para região.

O Oriente

Artigos e notícias
de jornais e revistas

DVD

- O português é falado por mais
de 200 milhões de pessoas.

Sítios na Internet
Textos literários
Narrativas de viagens

Interculturalidade
Sociedade de
comunicação e
tecnologia
As relações
culturais de
Portugal com os
PALOP

Aspectos socioculturais:
- Itinerários dos Descobrimentos Portugueses.
- Colonização/descolonização.
- Países de Língua Oficial Portuguesa (PALOP).

QuaREPE
TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 

15
SUGESTÕES DE TRABALHO
TEMA:
HIGIENE E SAÚDE

8 - 10 anos
A1

Competências

Conteúdos
gramaticais

Campo lexical

Exemplo de realizações
linguísticas

Textos

Pedir e dar informações

- O plural de nomes
terminados em -ão

As refeições

- Eu tomo o pequeno-almoço
às 7 horas.

Puzzle

O refeitório da
escola/cantina

- Eu gosto de cereais com leite.

Adivinhas

- Presente do indicativo
dos verbos comer,
beber, tomar

- Detesto queijo.

Receitas

Usar frases simples para
falar do seu quotidiano
e dos seus gostos
Compreender instruções
sobre tarefas a realizar
Identificar o essencial
de textos informativos
Fazer um pedido

- Presente do
indicativo do verbo
querer
- Eu queria... (forma de
delicadeza)
- Gostar de...
- Advérbios de tempo:
hoje, amanhã
	 (presente indicativo),
agora
- Preposições/
contracções: em, de;
preposições sobre,
dentro, até
- Preposições/locuções
prepositivas: antes
de, depois de, por
cima de
- Interrogativos:
	 A que...? Quando?
	Quanto...?
	Quantos/quantas?
Onde?

As horas

Os nomes dos
alimentos
A receita
Os ingredientes
A lista das compras
As compras
no comércio
tradicional: a
padaria, o talho,
a peixaria, a
pastelaria, o café
tradicional

- Prefiro...
- Ao meio-dia, como no
refeitório da escola.

Fotos
Cartazes

- Eu lancho às...
- A que horas jantas em casa?
- Hoje...
- Por favor, pode dar-me um
copo de água?
- Eu quero...
- O pêssego é o meu fruto
preferido.

Cartões com
desenhos e letras
Ementas de
restaurante
Diálogos e outros
textos em vários
suportes

- Gosto muito de ananás.

As compras no
mercado

- Gosto também de...

As medidas e os
pesos (um quilo,
um litro)

- Junta/Junte/
	mistura/misture/
	deita/deite/
	mexe/mexa...

O restaurante
A ementa

- Por favor, eu queria um
quilo de cerejas.

Pratos, sobremesas,
bebidas

- Quanto custa?

A confecção dos
alimentos (cozidos,
grelhados,

- A fruta é muito cara.

assados,...)

- Adjectivos:
	 grande/pequeno(a),
caro/barato(a)

Doces tradicionais
portugueses:
pastéis de nata,
arroz doce,...

- Graus dos adjectivos

Pratos tradicionais
portugueses:
pratos de
bacalhau,...

- São dois euros o quilo.
- É caríssima.
- Na padaria compro dois pães.
- Faz favor, o que deseja
comer?
- Eu queria...
- Eu não gosto de peixe
assado.

Aspectos socioculturais:
- Hábitos dos portugueses.
- Os horários das refeições.
- Pratos tradicionais portugueses.

QuaREPE
TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 

16
SUGESTÕES DE TRABALHO
TEMA:
HIGIENE E SAÚDE - ALIMENTAÇÃO

8 - 10 anos
A2

Competências

Conteúdos
gramaticais

Campo lexical

Exemplo de realizações
linguísticas

Textos

Compreender aspectos
essenciais de informações

- O imperfeito
do indicativo
(delicadeza)

As horas

- É importante comer cereais.

Puzzle

Os nomes dos
alimentos

- A laranja tem vitamina C.

Cartazes

- Gosto imenso de ananás.

A roda dos alimentos

- Gosto mais de/prefiro…

Textos publicitários

- Deve-se beber água várias
vezes por dia.

Emissões televisivas
gravadas

- Eu é que vou comer peixe.

Pequenos vídeos

- Este peixe parece mais fresco.

Canções

Compreender instruções
- Verbo gostar de
Localizar informação
específica e previsível
em documentos simples

- Preposições/
contracções: em, de

Grupos de alimentos
saudáveis
A roda dos alimentos

Compreender informação
essencial de emissões
de televisão

- Preposições: para, por

Fazer breves apresentações

- É que em frases
interrogativas
	 e enfáticas

Manifestar preferências

- Locuções prepositivas

- Determinantes
demonstrativos

As vitaminas, os
sais minerais, as
fibras, os hidratos
de carbono, os
açúcares
O pão (cereais,
formas)

- Como muita fruta, porque faz
bem.

O restaurante
- Conectores: e, mas,
porque

A ementa
entradas, pratos,
sobremesas

Aspectos socioculturais:
- Os doces e pratos tradicionais para épocas festivas em Portugal e nos países onde vivem os alunos (Ex.: Natal - bolo-rei; Páscoa - folar;
S. Martinho - castanhas;…).

QuaREPE
TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 

17
SUGESTÕES DE TRABALHO
TEMA:
HIGIENE E SAÚDE

11 - 14 anos
B1

Competências

Conteúdos
gramaticais

Campo lexical

Exemplo de realizações
linguísticas

Textos

Localizar informação
específica em textos
extensos

- Pretérito perfeito do
indicativo dos verbos
regulares e irregulares

A roda dos
alimentos

- Todos os dias como fruta.

Puzzles

- Ontem, fui a um restaurante
muito bom.

Cartazes

Identificar os pontos
essenciais de textos
extensos para o nível
indicado
Compreender relatos
de acontecimentos
e impressões
Exprimir opiniões,
concordância
ou discordância

- Pretérito imperfeito
do indicativo
- Emprego do pretérito
imperfeito/pretérito
perfeito
- Emprego do pretérito
perfeito simples/
pretérito perfeito
composto

As vitaminas, os
sais minerais, as
fibras, os hidratos
de carbono, os
açúcares

Textos publicitários
- Comemos bem e pagámos
pouco.
- A sopa era de legumes.

Uma alimentação
variada: carne,
peixe, leite, ovos,
pão,…

- Graus dos advérbios

Higiene oral:
ir ao dentista, lavar
os dentes

- Quantificadores
indefinidos

Vida saudável
Prática de desporto

- Quando íamos para o
restaurante, encontrámos
alguns amigos.
- Temos visto cartazes contra
o tabaco.

Panfletos ligados a
campanhas de saúde
pública
Textos de
informação/
divulgação
farmacêutica
Emissões televisivas
gravadas

- Ontem, fui ao dentista.

Os benefícios do
sol e da praia
A protecção solar
As regras para o
banhista
O tabagismo
Perigos do álcool

Vídeos
- O médico aconselhou-me
	 a andar a pé todos os dias.
- Na praia, é preciso muito
cuidado com o sol. É preciso
usar protector solar.

Poesias
Canções

- Não devemos ir à praia nas
horas de muito calor.
- O tabaco faz muito mal
	 à saúde.

Aspectos socioculturais:
- As praias de Portugal – algumas das mais turísticas, mais frequentadas; a bandeira azul.
- A gastronomia portuguesa.
- Bebidas.

QuaREPE
TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 

18
SUGESTÕES DE TRABALHO
TEMA:
HIGIENE E SAÚDE - VIDA SAUDÁVEL

15 anos ou +
B2

Competências

Conteúdos
gramaticais

Campo lexical

Exemplo de realizações
linguísticas

Textos

Interagir oralmente sobre
temas conhecidos

- Expressão de proibição:
infinitivo com valor
de imperativo

Alimentação
saudável
Opções de
alimentação:
comida
vegetariana,
comida
macrobiótica,...
Dietas

- Não fumar!

Publicidade
institucional sobre a
saúde e a higiene

- Faça desporto.

Textos literários
(sobre a vida no
campo, nas cidades)

Perigos do álcool

- Vá até ao campo ou à praia.

Artigos de opinião

O campo, a praia

- Não me sinto bem, porque
estou constipado(a).

Produzir textos
relacionados com
as aprendizagens
Reconhecer o ponto de
vista e a atitude dos
interlocutores
Apresentar e justificar
opiniões
Apresentar informação
e argumentos

- Expressão de condição:
- Se + futuro do
conjuntivo… presente
do indicativo
- Se + imperfeito
do conjuntivo…
imperfeito do
indicativo
- Expressão de causa:
porque…
	 por + infinitivo
- Expressão de opinião

Benefícios do
desporto
Correr, saltar,
nadar, fazer
desporto, jogar
voleibol/futebol…
Tabagismo
Doenças
respiratórias
Os medicamentos
As drogas

- Não fumar em espaços
fechados!

Notícias de jornal
- Faça uma alimentação
variada.

- Se conduzir, não beba.
- Se tivesse mais tempo livre,
fazia mais desporto.
- Está bronzeada por ter ido à
praia.
- Não concordo, porque…
- Acho/penso/parece-me/
Julgo que…

Vida saudável:
o trabalho, o
estudo, o repouso,
o contacto com a
natureza

Aspectos socioculturais:
Hábitos dos portugueses no Verão: a ida para as praias no Verão; as praias portuguesas; os piqueniques.

QuaREPE
TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 

19
SUGESTÕES DE TRABALHO
TEMA:
HIGIENE E SAÚDE - SAÚDE PÚBLICA

15 anos ou +
C1

Competências

Conteúdos
gramaticais

Campo lexical

Compreender textos longos
e complexos, no domínio
educativo e público

- Pretérito perfeito
composto do conjuntivo

A erradicação de
doenças

- Infinitivo pessoal
composto

Evolução das taxas
de natalidade e
mortalidade

Participar em debates,
argumentando a favor ou
contra
Sintetizar informação ou
argumentos, valorizando os
pontos que considera mais
importantes
Escrever textos
descritivos ou narrativos,
claros e estruturados,
adequados ao fim em vista
Usar provérbios,
adjectivação comparativa e
expressões idiomáticas

- Verbos auxiliares
(tempo, aspecto
e modo)
- Processos de
enfatização
- Nomes massivos
- Futuro do Indicativo

Exemplo de realizações
linguísticas
- Considera-se erradicado um
certo número de doenças, que
dizimaram populações inteiras
no século XIX e também no
século XX.

- A taxa de mortalidade tem vindo
a diminuir. A esperança de vida
O Serviço
é maior, o que coloca desafios às
Nacional de Saúde
sociedades do nosso tempo.
em Portugal
	 Contrariamente, não me parece
que a taxa de natalidade tenha
Implantação
regional dos serviços vindo a aumentar.
hospitalares
- Em Portugal, existe um sistema
de saúde pública, a que se deve
Como aceder a
recorrer em caso de necessidade.
cuidados públicos
de saúde
- É muito importante estar
atento aos rastreios e fazer os
O médico de
que se consideram necessários.
família
Campanhas de
vacinação
Rastreios
Saúde e ambiente.
Efeitos negativos
da poluição

- As crianças e jovens têm acesso
a cuidados de higiene oral.
Devem também ser vacinadas.
	 Será que as crianças foram
vacinadas?

- Nunca é demais discutir certos
temas de saúde pública,
nomeadamente os efeitos da
Doenças frequentes poluição, os cuidados a ter no
trabalho, a higiene pública, por
(ex. a gripe)
exemplo.
Prevenção,
sintomas, tratamento
- Para a gripe, pode haver muitos
A sabedoria popular remédios caseiros, mas é
fundamental o repouso.
em matéria de
doenças e curas
- Doente do peito cura-se no leito.
Mezinhas
- Quem tiver doença abra a bolsa
Efeitos secundários e tenha paciência.
dos medicamentos
- A doença e a dor conhecem-se
Cuidados a ter com
na cor.
os medicamentos
- A doença vem a cavalo e vai a pé.
Defender as
crianças no acesso - Doente que espirra, fora do
a medicamentos
hospital.

Textos

Programas de rádio
Telejornais
Artigos/notícias
de jornais e revistas
Informação
radiofónica e
televisiva
Folhetos de
publicidade
institucional/
campanhas públicas
no âmbito da saúde
Bulas de
medicamentos
Entrevistas
Textos narrando
casos clínicos
Provérbios e ditados

Aspectos socioculturais:

- Serviço Nacional de Saúde em Portugal; oferta hospitalar.
- Faculdades de Medicina.
- As campanhas de vacinação.
- Dados sobre a evolução da saúde em Portugal.
QuaREPE
TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 

20
SUGESTÕES DE TRABALHO

SUGESTÕES DE
TRABALHO

QuaREPE
TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 

21
SUGESTÕES DE TRABALHO

PÚBLICO: 8 – 10 anos

TEMA: Eu e a Escola
1. Preencher o seguinte Boletim de Inscrição em Tempos Livres.
BOLETIM DE INSCRIÇÃO EM TEMPOS LIVRES
IDENTIFICAÇÃO
Nome
Morada
Localidade
Telemóvel

Código Postal
Telefone
E–mail

Nacionalidade
Nome do encarregado
de educação:
Data de Nascimento

OUTRAS INFORMAÇÕES
Escola
Morada
Localidade

Telemóvel

Turma

Sala

TEMPOS LIVRES EM QUE SE INSCREVE (assinale com X)
Horário da Disciplina
de Português

Data

2.ª Feira

3.ª Feira

4.ª Feira

5.ª Feira

6.ª Feira

Sábado

Assinatura

QuaREPE
TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 

22
SUGESTÕES DE TRABALHO
Tarefas A1 e A2 (exemplos)

PÚBLICO: 8 – 10 anos

A1

2.	Observar e descrever espaços.
ESCOLA A.
a.	Descrever a escola A.
b.	Descrever a escola B.
c.	Imaginar e descrever a escola C.

ESCOLA B.

ESCOLA C.

(a) porta, (a) janela, (a) chaminé, (o) tecto, (o) caminho, (o) jardim, (a) árvore, (a) escada,
grande, pequeno/a...

3. Descrever o interior e o exterior de uma casa.
	 Estás a passar uma semana em casa dos teus tios, numa pequena cidade no Norte de Portugal.
	 Envia à tua amiga um mail, em que descreves a casa (por exemplo: no rés-do-chão, há uma grande
sala com lareira,...). Menciona alguns dos equipamentos que podes utilizar (ar condicionado, TV
cabo,...). Diz como é o espaço à volta da casa.

QuaREPE
TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 

23
SUGESTÕES DE TRABALHO
Tarefas A1 e A2 (exemplos)

PÚBLICO: 8 – 10 anos

A1

4.	Descrever imagens.
1.	 Seleccionar cinco imagens (se preferires, podes desenhar) e descrever um dia na tua escola.
2.	Fazer a comparação com os trabalhos dos outros colegas.
3.	Fazer uma exposição de todos os trabalhos.
a.

b.

c.

d.

e.

f.

g.

h.

i.

j.

k.

QuaREPE
TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 

24
SUGESTÕES DE TRABALHO
5. Identificar Pessoas.
a. Identificar os nomes dos colegas que estão na sala de aula.
b.	Escolher três colegas e fazer um pequeno questionário escrito (4 perguntas sobre identificação)
de acordo com o vocabulário e os recursos gramaticais aprendidos. (Os questionários só devem
ser conhecidos por quem responde. Depois de corrigidos, devem ser divulgados no jornal de
turma.)
6. Localizar, no mapa, Portugal e os países onde se fala português.
	 Com auxiliares de apoio, fazer um pequeno quadro informativo com os dados recolhidos.
	 Fazer a mesma tarefa para outros países.
7.	Fazer um quadro com frases necessárias na sala de aula.
	 (Exemplo: Não compreendo. Se faz favor, pode repetir?)
8. Procurar na Internet características dos animais de que gosta mais. Fazer um dossiê de turma
com a pesquisa elaborada.

a.

b.

c.

d.

e.

f.

QuaREPE
TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 

25
SUGESTÕES DE TRABALHO
9.	 Desenhar o retrato da família, legendar com características físicas e psicológicas.
	 Com esses trabalhos, fazer uma exposição para a comunidade escolar.
10.	Perguntar aos colegas a sua data de aniversário e fazer um quadro com esses dados
para expor na sala.
11. Responder às perguntas do inquérito. Depois, com as respostas ao inquérito, escrever
um pequeno texto. O texto pode ter uma ilustração (desenho ou fotografia).
INQUÉRITO
1- Como te chamas?

2- Onde moras?

3- A tua casa é perto ou longe da escola?

4- Como é que vais para a escola? Com quem?

5- Quantos anos tens?

6- Tens irmãos?

7- Quantos irmãos tens?

8- Qual é a tua comida preferida?

9- Gostas de estudar Português?

10- Qual a tua disciplina favorita?

11- O que é que fazes nos tempos livres?

12- Praticas desporto?

QuaREPE
TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 

26
SUGESTÕES DE TRABALHO
12. Adivinhas.

Qual é a coisa, qual é ela, que:
É redonda como o

,

tem mais raios do que uma

e anda sempre aos pares?

Resposta: a roda da

.

13. Preencher a adivinha e a resposta com as palavras que se encontram no rectângulo.
Qual é a
uma perna mais
e noite e

, qual é ela, que
que a outra
anda

Resposta:

parar?



dia

sem
gio

comprida

tem

coisa

reló

Fonte: http://sotaodaines.chrome.pt/Sotao/O%20SOTAO%20DA%20INES%20-%20So%20Texto/adivinhas_1.html

14. Reorganizar o texto da adivinha com a resposta.

que põe o

é a música

ançar,

o?

inheir

oéd
s e nã

ota

tem n

mundo a d

al é ela,

Qual é a coisa, qu






Fonte: http://sotaodaines.chrome.pt/Sotao/O%20SOTAO%20DA%20INES%20-%20So%20Texto/adivinhas_1.html
QuaREPE
TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 

27
SUGESTÕES DE TRABALHO

A2

PÚBLICO: 8 – 10 anos

TEMA: Eu e a Escola
1. Concurso sobre “eu e a escola”: fazer a apresentação (escrita e visual) da escola; localização,
professores, colegas.
2. Preparar o itinerário com diferentes transportes para a escola que frequenta.
3. Preparar um cartão com a localização da escola (ou da cantina, ginásio) com informações úteis.
4. Preencher formulários para a escola (cartão, formulário de inscrição, requisição para o centro
de recursos/biblioteca da escola) com dados de identificação – nome, idade, nome da escola onde
estuda...— e traduzir o cartão da escola para português (ou outros elementos de identificação).
5. Completar com os elementos que faltam no convite.
No próximo
convidado
A minha
Rua

é

meu
festa

a
é a seguinte:
Rosas,
10 Lisboa.

e estás
anos.

Não faltes!

minha

de
o

das

para

número

sábado

morada

aniversário

6. Falar da rotina diária.

O que é que fazes
a esta hora?

O que é que fazes
à tarde?

QuaREPE
TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 

Geralmente o que fazes
a esta hora?

28
SUGESTÕES DE TRABALHO
7. Com base no calendário escolar, fazer um plano do que pretendes fazer nas férias
do Natal, da Páscoa, do Verão,...
8. Escrever uma carta ou mail.
Na sua última carta (no seu último mail), o teu correspondente português faz perguntas sobre a forma
como está organizada a escola que frequentas. Tu vais escrever-lhe uma carta (ou mail) (60
a 80 palavras) em que dás informações sobre:
- os dias em que tens aulas;
- a que horas começas as aulas e a que horas terminas;
- quantas horas de aulas tens por dia;
- quantas disciplinas estudas e quais são;
- quais são as tuas disciplinas preferidas;
- há quantos anos estudas português e em que ano começaste a estudar esta língua;
- quais os períodos em que há férias escolares.

QuaREPE
TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 

29
SUGESTÕES DE TRABALHO

B1

PÚBLICO: 11 - 14 anos

TEMA: Eu e a Escola
1. Fazer um mapa dos principais acontecimentos da vida escolar. Além de estar escrito em
português, o texto deve ser também traduzido nas outras línguas e afixado.
2. Trabalho de grupo: O homem da figura A quer ir à vossa escola: Quem é? Como está vestido?
O que é que faz? O que é que vai fazer? O que é que tem dentro da mala?

Fig. A

3. Cada grupo escreve uma pequena história sobre esta personagem que posteriormente será
lida à turma/turmas.

QuaREPE
TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 

30
SUGESTÕES DE TRABALHO

Fig. B
4.	Conversa telefónica.
• Dizer qual será o tema da conversa na Fig. B.
• Seleccionar a, b ou c para continuar a conversa.
a. O professor disse que…
b. O director mandou que...
c. Sabes o que é que aconteceu?...
5. Com a ajuda do professor ou de outros suportes de apoio, seleccionar uma canção portuguesa.
a.	Fazer o levantamento do vocabulário que ocorre na canção. Ilustrá-la através de imagens fotográficas.
b.	Formar um pequeno coro e cantar a canção estudada (e outras canções portuguesas).
6.	A partir da imagem (Fig. C) contar uma história.
	 Descrever as pessoas, o acontecimento, as emoções e os sentimentos.

Fig. C
QuaREPE
TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 

31
SUGESTÕES DE TRABALHO
7. Com base na imagem (Fig. D), contar uma história.
Reorganizar todas as informações para uma peça de teatro.

Fig. D
8. Descrever e comentar a última visita de estudo que tenhas feito. Propor novas visitas de estudo.

QuaREPE
TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 

32
SUGESTÕES DE TRABALHO

PÚBLICO: 15 anos ou +

TEMA: Vida escolar
1.	Informar-se do que é necessário para ter a profissão que deseja, ou fazer o curso que pretende.
	 Elabore juntamente com os outros colegas uma pequena brochura que inclua as actividades
	 e profissões seleccionadas.
2.	Discutir as qualidades necessárias para exercer as seguintes profissões: professor, actor, bombeiro,
médico, enfermeiro, controlador aéreo, empregado de café....
3.	Escolher uma profissão. Responder, por escrito, a um anúncio de oferta de emprego.
4.	Com base na imagem, e com os apoios que considere necessários, descreva o sistema educativo
português e compare-o com outro sistema que conheça.

5. Com base nas pesquisas realizadas, descrever uma história de vida (pode ser real ou retirada da
leitura de um livro ou do visionamento de um filme).

6. Este é um princípio de uma história tradicional. Continuar a escrevê-la e dar-lhe um final.
“Era uma vez uma velhinha que vivia só, na sua casinha de aldeia.
Certo dia, recebeu uma carta da sua neta, que vivia numa terra distante.
A carta trazia-lhe uma grande alegria – a neta ia casar-se e convidava a avozinha
para assistir ao seu casamento.
Tão contente ficou que se pôs logo a caminho, para não chegar atrasada.......”
Adaptado de: http://www.minerva.uevora.pt/contos/corre.htm
QuaREPE
TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 

33
SUGESTÕES DE TRABALHO

PÚBLICO: 15 anos ou +

C1

TEMA: Projectos escolares
1.	Organizar um projecto cuja finalidade seja a construção de um guia para a mediação intercultural na
escola que frequenta.
2.	Organizar um debate e apresentar conclusões sobre a identificação e resolução de conflitos entre
pessoas de culturas ou gerações diferentes.
3. Seleccionar um tema actual, ver na imprensa o seu tratamento e apresentar conclusões.
4.	Seleccionar três grandes temas que constituam uma questão global, como as alterações
climáticas e catástrofes naturais. Pesquisar sobre os temas seleccionados e apresentá-los
	 de forma reflexiva com propostas para mudança da situação.
5. Preencher a árvore dos amigos com as palavras que faltam.

PALAVRAS
aqueles, querer,
ficam,
encontro, antigos,
longe, bolas, árvore,
Natal,
amigos, dia, difíceis,
conheço, importantes,
vida, raízes, coração,
agradáveis, amizade.

Adaptado de: http://web.educom.pt/pr1305/natal_quisera.senhor.htm

6. Preparar uma festa intercultural na escola, onde estejam representados os países de todos os alunos.
7. Pesquisar na Internet mapas, tradições dos países representados. Organizar o espaço onde haja comida
típica e também representação de símbolos, objectos, etc.

QuaREPE
TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 

34
SUGESTÕES DE TRABALHO

PÚBLICO: 8 – 10 anos

TEMA: Tempos livres
1. Tempos livres:
O que é que eles estão a fazer?

a.

b.

c.

d.

a. O Paulo está a ouvir música.
b. A Maria e a Joana 

.

c. O António e a Ana 

.

d. A Sara 

.

e.

f.

g.

h.

e. O João 

.

f. A Sofia 

.

g. O Miguel 

.

h. O Luís 

.

2. Fazer um quadro com os tempos livres de cada elemento da turma e expor na sala de aula.

QuaREPE
TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 

35
SUGESTÕES DE TRABALHO
3. Consultar a agenda da Fernanda.
a. Completar os espaços em branco com o que acharem necessário.
b. Responder ao seguinte pedido de informações:
• Em que dias e a que horas ela tem a aula de língua portuguesa?
• Em que dia é a consulta do dentista?
• Quando é o teste de matemática?
• Quanto tempo dura o teste de matemática?
• Quantas vezes tem natação por semana?
• Em que dia a Fernanda vai sair com os amigos?
• A que horas vai lanchar com os avós?
A Agenda da Fernanda

Educação Físic
a, 9-11h
Língua Portuguesa, 11h-1
3h
Teste de Matemática, 15h
-17h. Lanchar
com os
avós, 17.30h. Estudar, 19h
. Jantar, 20h
Ciências, 9-11h
Estudar, 15h-17h

s, 9-11h
Ciência

esa, 11h-13h
a Portugu
Língu
-17h
entista, 15h
Ida ao d
h
17.30
Natação,

11h-13h
Natação,
Matemática, 9-11
h
Ir ao cinema, 15h-17h
Sair com os amigos, 17.
30h

4. Organizar a própria agenda e sublinhar o tempo para estudar e o espaço para os tempos livres.
5. Escrever o que fizeste de mais importante no fim-de-semana passado e comparar com o dos colegas.

QuaREPE
TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 

36
SUGESTÕES DE TRABALHO

PÚBLICO: 8 – 10 anos

A2

TEMA: Tempos livres
1. Fazer uma banda desenhada sobre os tempos livres da turma.
2. Fazer um pequeno inquérito aos pais ou amigos mais velhos sobre a forma como passam os tempos
livres, organizar a informação e comparar com os tempos livres dos colegas da escola. Apresentar os
resultados em quadro.
3. Organizar um pequeno roteiro ilustrado (com base na Internet ou outras fontes) sobre os locais em
Portugal que queres visitar.
4. Escrever uma lista das roupas que vais levar para umas férias na neve ou para umas férias na praia.

QuaREPE
TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 

37
SUGESTÕES DE TRABALHO

PÚBLICO: 11 - 14 anos

TEMA: Tempos livres
1. Descobrir os lugares que a Lúcia vai ver nas próximas férias em Portugal, identificá-los e fazer uma
breve pesquisa sobre eles, apresentando, de seguida, o texto oralmente.

d.

a.

c.

 

 

b.
e.
2. Organizar uma viagem virtual ao Norte ou ao Sul de Portugal e procurar locais de interesse.
Informar-se acerca do preço da viagem, das pousadas, dos hotéis e das festas que há na zona.
3. Fazer uma exposição dos planos de viagem.
4. Escrever um postal.
Estás finalmente de férias. Escreve um postal a contar a tua chegada (hora e local), qual o meio de
transporte utilizado para chegar ao local de férias e as tuas primeiras impressões.

QuaREPE
TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 

38
SUGESTÕES DE TRABALHO

PÚBLICO: 15 anos ou +

TEMA: Tempos livres
1. Pesquisar os eventos culturais em Lisboa durante o mês de Abril.
2. Sugerir um evento semelhante na escola, fazer um orçamento e um programa do evento.
3. Organizar um pequeno festival de cinema português. Seleccionar os filmes e fazer um pequeno
resumo de cada um deles.
4. Fazer o levantamento, através de questionário, do que as pessoas sabem de Portugal e dos
portugueses.

QuaREPE
TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 

39
SUGESTÕES DE TRABALHO

PÚBLICO: 15 anos ou +

C1

TEMA: Tempos livres
1. Ler a lenda que se transcreve, fazer um resumo com uma linguagem mais acessível e ilustrá-la para
que possa ser lida e apresentada aos níveis etários mais baixos.
Lenda das Sete Cidades
Conta a lenda que o arquipélago dos Açores é o que hoje resta de uma ilha maravilhosa e estranha onde
vivia um rei possuidor de um grande tesouro e uma imensa tristeza por não ter um filho que lhe sucedesse
no trono. Esta dor tornava-o amargo com a sua rainha estéril e cruel com o seu povo. Mas uma noite, perante os seus olhos, desceu uma estrela muito brilhante dos céus que, aos poucos, se foi materializando
numa mulher de beleza irreal, envolta em luz prateada. Com uma voz que mais parecia música, essa mulher prometeu-lhe uma filha bela como o sol, sob a condição que o rei expiasse a sua crueldade e injustiça
através da paciência. O rei teria que construir um palácio, rodeado por sete cidades cercadas por muralhas
de bronze, que ninguém poderia transpor. A princesinha ficaria aí guardada durante trinta anos, longe dos
olhos e do carinho do rei. O rei aceitou o desafio. Decorreram 28 anos e com eles cresceram a impaciência
e o sofrimento do rei, que um dia não aguentou mais. Apesar de ter sido avisado que morreria e que o seu
reino seria destruído, o rei dirigiu-se às muralhas, desembainhou a espada e nelas descarregou a sua fúria.
A terra estremeceu num ruído terrível e das suas entranhas saíram línguas de fogo, enquanto que o mar
se levantou sobre a terra e a engoliu. No fim de tudo, restaram apenas as nove ilhas dos Açores e o palácio
da princesa, transformado agora na Lagoa das Sete Cidades, dividida em duas lagoas: uma verde como o
vestido da princesa e a outra azul da cor dos seus sapatos.
2. Pesquisar histórias, lendas e fábulas e construir um dossiê temático.
3. Seleccionar quatro provérbios em português e tentar ver a sua correspondência noutras línguas, fazer
a mesma actividade para quatro expressões idiomáticas, compará-las linguística e culturalmente.

QuaREPE
TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 

40
SUGESTÕES DE TRABALHO

PÚBLICO: 8 – 10 anos

TEMA: Higiene e Saúde - Alimentação
1.	Com a ajuda do vocabulário e de outros suportes de apoio, escrever o que é que a Wang, o Taisir,
o Arlindo, o Pedro, a Francisca e a Isabel gostam de comer ao pequeno-almoço.

Wang

Arlindo

Taisir

leite

queijo

fruta
bolacha

s

Francisca e Isabel

Pedro

arroz

o
iogurte
camarã
torradas

2. Registar algumas das coisas que fazes durante um dia de aulas.
Completar as frases com a ajuda dos elementos da caixa.

Levanto-me _________________.

às 17h30

Tomo o ____________________ às 8h00.

almoço

Começo as _________________ às 8h30.

deito-me

___________________________ às 12h30.

às 7h30

Chego a ____________________ às 16h45.
Faço os trabalhos de casa _____________.
___________________________ às 20h00.

aulas
janto
pequeno-almoço
casa

___________________________ às 21h30.

QuaREPE
TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 

41
SUGESTÕES DE TRABALHO
3. Depois de ler a receita, sublinhar os ingredientes necessários para fazer arroz doce.
Ingredientes
1 chávena de chá de arroz, arroz lavado
3 ovos
farinha
pão
4 chávenas de chá de leite
1 chávena de açúcar
1 colher de sopa de canela
Receita
Misturar o arroz com o leite numa panela, levar ao lume e deixar ferver. Baixar o lume e cozinhar,
mexendo sempre com uma colher de pau por cerca de 50 minutos. Acrescentar mais leite se necessário.
Acrescentar o açúcar, misturar bem e tirar do lume. Colocar o arroz doce numa travessa, pôr canela
e servir.
4. Geralmente onde é que podemos comprar? Seguir o exemplo.
livros
cadernos

papelaria

flores

sapataria

sapatos

padaria

perfumes

florista

canetas

livraria

pão

perfumaria

borrachas
5. Com a ajuda do professor e de recursos auxiliares, seleccionar três pratos tradicionais portugueses.
Seleccionar pratos tradicionais das culturas presentes e apresentar ementas mistas.
6. Com base nas imagens, dizer a fruta preferida e fazer uma salada de fruta.
a.

b.

c.

d.

f.

g.

h.

e.

i.

7. Seleccionar alimentos para fazer o prato favorito. Fazer um quadro de toda a turma com as
preferências alimentares ou pratos favoritos.
QuaREPE
TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 

42
SUGESTÕES DE TRABALHO

PÚBLICO: 8 – 10 anos

TEMA: Higiene e Saúde - Alimentação
1. Ler o quadro Q1 e, com a ajuda do dicionário, compreender as palavras novas, pesquisar o valor
nutritivo de outros frutos e fazer um quadro semelhante.
Q1 Curiosidades sobre frutas e suas indicações

Fonte: Embrapa/Ceagepe http://www.casadolavrador.com.pt/view/134.html

2. As imagens simbolizam festas tradicionais celebradas em muitos países europeus. Identificar
as épocas festivas e propor um prato para cada uma delas.
b.

a.

QuaREPE
TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 

c.

d.

43
SUGESTÕES DE TRABALHO
3. Ler o texto. Explicar oralmente como se faz o doce de abóbora. Procurar na Internet outras
receitas e fazer dossiês temáticos de sopas, doces, peixe, carne. Cada grupo deve ficar responsável
por um prato no final do ano.
Na segunda-feira levámos para a escola 
abóboras, nozes, açúcar e frascos para
fazermos doce de abóbora na sala de aula.
Cortámos a abóbora aos bocadinhos,
tirámos-lhe a casca e fomos pesá-la.
Deitámos água na panela e a abóbora
ficou a cozer até a hora da saída.
  
No dia seguinte, juntámos o açúcar e o
pau de canela à abóbora, mexemos e
deixámos ferver durante muito tempo.
Por fim, adicionámos as nozes. Quando o doce
ficou pronto, enchemos os frascos e comemos
um bocadinho cada um. O doce ficou delicioso.
Juntar 600g de açúcar.
Juntar os pauzinhos de canela.
Adicionar as nozes.
Pôr o doce nos frascos.
Colocar as tampas nos frascos.

Ingredientes:
abóbora;
açúcar;
nozes;
um pau de canela.

Doce de abóbora (pesquisar na Internet): http://web.educom.pt/pr1305/outono07.htm)

4. Sopa de letras.
Encontrar os nomes de alimentos na sopa de letras.
C
H
O
C
O
L
A
T
E
M

P
A
O
Q
A
M
T
A
G
A

M
C
L
U
Q
A
O
M
C
N

O
U
A
E
N
B
M
E
E
T

R
C
R
I
I
A
A
N
N
E

A
A
A
J
P
T
T
D
O
I

N
R
N
O
H
A
E
O
U
G

G
E
J
E
I
T
E
A
R
A

O
M
A
C
A
A
L
H
A
V

A
Z
E
I
T
E
R
F
C
B

 
(Soluções: chocolate, pão, morango, açúcar, laranja, queijo, batata, tomate, amêndoa,
cenoura, manteiga, azeite, leite.)
QuaREPE
TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 

44
SUGESTÕES DE TRABALHO

PÚBLICO: 11-14 anos

TEMA: Higiene e Saúde
1. Observar a imagem da nova roda de alimentos. Especificar o nome de três ou quatro alimentos
dos grupos em que é necessário consumir mais de três porções diárias. Com base nesta roda de
alimentos, estabelecer uma ementa diária.
2. Fazer em grupo uma ementa saudável e variada que possa ser afixada na cantina da escola.
A roda dos alimentos é composta por sete grupos
 
de alimentos de diferentes dimensões que indicam,
precisamente, a proporção de peso com que cada um
deles deve estar presente na alimentação diária:

Fonte: http://www.esramada.pt/pt/alunos/alimsau/principais_erros.htm
Consultar: http://www.min-saude.pt/portal/conteudos
	

3. O quadro (Q2) indica os principais erros na alimentação de alguns jovens. Escolher quatro dos
erros que considerar mais graves e dar alguns conselhos para uma alimentação mais equilibrada.
Q2 Principais erros na alimentação dos jovens:
• A maior parte dos inquiridos raramente come sopa.
• Um quarto dos alunos raramente consome fruta após as refeições.
• A grande maioria dos alunos inquiridos, que lancham na escola, escolhe bolos ou comida das máquinas.
• Os refrigerantes são a segunda bebida mais consumida pelos jovens da nossa comunidade escolar.
• Segundo a roda dos alimentos, o sector que deve ser mais consumido é o dos cereais, seus derivados e
tubérculos. Contudo, o sector mais consumido é o da carne, pescado e ovos.
• Um dos sectores menos consumidos é o das hortícolas, o qual deveria ser um dos mais consumidos.


QuaREPE
TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 

45
SUGESTÕES DE TRABALHO
4. Ler o texto O Tabagismo e a Saúde.
	 Resumir os malefícios do tabaco e construir um cartaz.
O Tabagismo e a Saúde

O tabaco é um dos maiores inimigos da sua saúde.
A saúde é um estado de bem-estar e não apenas a ausência de doença ou incapacidade.
O estado de saúde é determinado por quatro factores:
a biologia humana, o ambiente, o sistema de saúde e o estilo de vida - comportamento saudável.
O estado de saúde depende em muito de comportamentos saudáveis:
não utilizar drogas (lícitas ou ilícitas), alimentar-se correctamente, conduzir com prudência,
controlar o stress, praticar exercício físico.
O impacto negativo do tabaco está bem estabelecido, na medida em que afecta directamente
a qualidade de vida.
Os primeiros cigarros fumados têm consequências negativas para a saúde, bastam sete
segundos para a nicotina atingir o cérebro, estimulando os neurónios.
As complicações incluem: a ocorrência de vertigens, olhos a chorar, as mãos a tremer, os
músculos tensos, enjoo, alteração no gosto e no cheiro, aumento da pressão sanguínea.
Investigações comprovam que fumar, mesmo que seja só um cigarro, pode trazer graves
consequências para a “saúde do seu coração”, podendo, inclusivamente, resultar numa diminuição
da capacidade respiratória.
Fumar, mesmo que seja apenas um cigarro, pode provocar uma mudança na função principal
de bombeamento do coração.
As vantagens de não fumar incluem: bem-estar, respirar sem problemas e sem tosse, hálito
agradável, dentes e dedos sem manchas amarelas, cheirar a limpo.
Fumar é um dos principais comportamentos perniciosos para a saúde.

Fonte: http://www.minerva.uevora.pt/publicar/wq_fumar/tabagismo.htm
QuaREPE
TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 

46
SUGESTÕES DE TRABALHO

PÚBLICO: 11-14 anos

TEMA: Higiene e Saúde
Minipalavras cruzadas
	Verticais
1.	 É utilizado para fazer cerveja.
2.	 É um fruto; é vermelho.
5.	 As crianças bebem-no desde
o nascimento; é branco.
6.	 É um fruto tropical, também
produzido nos Açores.
10. É uma bebida muito
apreciada em Portugal e no
Brasil, país onde é produzido
em grande quantidade.
	Horizontais
3.	 É um fruto grande e amarelo,
parecido com a laranja.
4.	 É produzido pelas abelhas
	 e é muito doce.
7.	 É o fruto da oliveira; quando
está madura é preta, mas
	 as de Elvas são verdes.
8.	 Vou dar-te isto; é para...
9.	 É feito com leite e comemos
com pão.
11. 	Frutos do pomar; são verdes,
amarelas ou vermelhas.

Soluções

QuaREPE
TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 

47
SUGESTÕES DE TRABALHO

B2

PÚBLICO: 15 anos ou +

TEMA: Higiene e Saúde - Vida Saudável
1. Apresentar um desporto favorito, falar das regras desportivas e das características de quem o pratica.
Apresentar alguém que seja conhecido no desporto seleccionado.
2. Identificar os desportos de a) a d).

a.

b.

c.

d.

3. Ler os “Benefícios da Actividade Física” para o organismo. Fazer um cartaz apelativo e convincente
para a prática de desporto.
Benefícios da Actividade Física
A actividade física realizada na maioria dos dias da semana melhora a saúde nos seguintes aspectos,
segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS):
• Reduz o risco de morte prematura.
• Reduz o risco de morte por doença cardíaca.
• Reduz o risco do desenvolvimento de diabetes.
• Reduz o risco do desenvolvimento de hipertensão arterial.
• Auxilia na redução do nível de hipertensão nas pessoas que já a possuem.
• Reduz o risco do desenvolvimento do cancro de cólon.
• Reduz sentimentos de depressão e ansiedade.
• Auxilia o controlo de peso.
• Ajuda a construir e manter saudáveis ossos, músculos e articulações.
• Ajuda os idosos a tornarem-se mais fortes e mais aptos a locomoverem-se sem cair.
• Promove bem-estar psicológico.
Fonte: http://www.hoops.pt/desporto/saudedesp.htm
Consultar: http://sitio.dgidc.min-edu.pt/saude

4. Com base em suportes de apoio, fazer a história duma modalidade de desporto.
5. A partir da biografia de atletas portugueses, seleccionar um atleta e apresentá-lo aos outros colegas.

QuaREPE
TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 

48
SUGESTÕES DE TRABALHO

PÚBLICO: 15 anos ou +

TEMA: Higiene e Saúde - Saúde Pública
1. Ler o texto sobre a prevenção da gripe. Sintetizar o texto e completar com outras informações
sobre a importância da vacinação na gripe.
A melhor maneira de se proteger da gripe é fazer a vacinação anual antes de iniciar o Inverno, época em que
ocorrem mais casos. Ela pode ajudar a prevenir os casos de gripe ou, pelo menos, diminuir a gravidade da
doença. A sua efectividade entre adultos jovens é de 70-90%. Cai para 30-40% em idosos muito frágeis –
isso porque estes têm pouca capacidade de desenvolver anticorpos protectores após a imunização (vacinação). Contudo, mesmo nesses casos, a vacinação conseguiu proteger contra complicações graves da doença,
como as hospitalizações e as mortes.
2. Com base na informação do quadro, construir um folheto informativo sobre a importância da vacinação.
todas as pessoas com 50 anos ou mais
pessoas adultas ou com mais de 6 meses de idade portadoras de doenças crónicas do coração,
pulmões ou rins
diabéticos e pessoas com doenças da hemoglobina (do sangue)

pessoas com cancro, infecção pelo HIV, transplantados de órgãos ou que receberam corticóides,
quimioterapia ou radioterapia
trabalhadores da área da saúde
familiares e pessoas que lidam com indivíduos com alto risco de ficarem doentes
gestantes no segundo ou terceiro trimestre durante época do ano em que a gripe é frequente
ou grávidas que tenham alguma condição médica que represente um maior risco de complicação
após uma gripe
crianças entre 6 meses e 18 anos que fazem uso de ácido acetilsalicílico a longo prazo.
3. Seleccionar três países para visitar e ver se são necessárias medidas especiais de saúde.
4. A partir do texto, organizar uma mesa redonda sobre natalidade e envelhecimento da população.
Escrever as conclusões e expô-las a outros grupos.
“O índice de natalidade em Portugal atingiu, no ano passado, um valor mínimo, acentuando, ainda mais, a
tendência de envelhecimento da população. Embora o saldo entre nascimentos e óbitos ainda seja positivo”.
Adaptado de: http://jn.sapo.pt/paginainicial/interior.aspx?content_id=515497
QuaREPE
TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 

49
SUGESTÕES DE TRABALHO

RECURSOS PARA
A AVALIAÇÃO

QuaREPE
TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 

50
SUGESTÕES DE TRABALHO
COMPREENSÃO DA LEITURA
I - Lê os avisos A, B, C, D e E.

Aviso
A

PROIBIDO BEBER ÁGUA

Aviso
B

PROIBIDO NADAR NO LAGO

Aviso
C

Museu dos Coches
Abertura – 10h00
Última entrada – 19h00
Encerramento – 20h00

BIBLIOTECA MUNICIPAL

Aviso
D

Aviso
E

NOVOS HORÁRIOS
HORÁRIOS PARA TODOS

Cinemas Lusomundo
Fórum Almada
Sala 3: Amália
Maiores de 16 anos

Lê as frases 1, 2, 3, 4 e 5. Os avisos e as frases têm a mesma informação, mas escrita de forma diferente.

Tens de escrever à frente de cada frase a letra do aviso que diz a mesma coisa.
Frase 1
Frase 2	
Frase 3	
Frase 4
Frase 5

Este filme não é para crianças.
Não podes entrar depois das 19h.	
Não podes beber esta água.	
Não podes nadar aqui.	
Há novos horários.	

QuaREPE
TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 

AVISO: ____
AVISO: ____
AVISO: ____
AVISO: ____
AVISO: ____

51
SUGESTÕES DE TRABALHO
II - Lê o seguinte texto.
Olá! O meu nome é Joana. Tenho 8 anos. Moro em Lisboa com os meus pais e o meu irmão Rodrigo.
A minha escola fica perto da minha casa. Estou no 3º ano. A minha professora chama-se Ana.
Eu gosto de estudar. Gosto muito de Matemática.
Na minha escola, praticamos Educação Física e aprendemos Música e Inglês.
Escolhe a resposta correcta.
1.	 O nome da menina é
	A. Ana.
	B. Maria.
	C. Joana.

2. A menina mora com
	A. os pais.
	B. os pais e o irmão.
	C. os avós.

3. A menina está no
	A. 2.º ano.
	B. 3.º ano.
	C. 4.º ano.

4. A menina tem
	A. seis anos.
	B. oito anos.
	C. nove anos.

5. A escola da menina fica
	A. perto da sua casa.
	B. longe da sua casa.
	C. ao lado da sua casa.

6. A menina gosta muito de estudar:
	A. Matemática.
	B. Português.
	C. Ciências.

7. Na escola os alunos também aprendem:
	A. Inglês e Música.
	B. Francês.
	C. Olaria
III - Ao lado de cada texto há três frases.
Lê cada um dos textos. Depois lê as frases sobre os textos e escreve a letra da frase certa na linha.
Praia do Baleal - Peniche
Manhãs de Julho
Ginástica
Ginástica de manutenção.
Praia do Baleal – Peniche
Aos sábados também há futebol de praia.

1.	 Qual é a frase certa?
	A. Podes fazer ginástica na praia à tarde.
	B. Aos sábados há um campeonato de natação.
	C. Podes fazer ginástica na praia aos sábados de manhã.
A frase certa é

Fins-de-semana com
Ecologia e Multimédia (FSEM)
Programa de ocupação de tempos livres, durante
os fins-de-semana, destinado a jovens dos 12 aos
15 anos.
Locais de Inscrição:
Centros da Juventude
Informações: 707 20 30 30

2.	Qual é a frase certa?
A.	O programa FSEM é destinado a jovens com mais
de 16 anos.
B.	As inscrições para o programa FSEM são feitas por
telefone.
C.	O FSEM é um programa de ocupação de tempos
livres.
A frase certa é

AVENTURAS EM VIAGENS - RTP 2
As aventuras em viagens contadas a todos.
O que fazer quando o dinheiro acaba?
Como pedir ajuda?

3.	Qual é a frase certa?
	A.“Aventuras em vIagens” é um programa da RTP2.
	B. “Aventuras em viagens” é um programa transmitido 	
	 só às 6.ª feiras.
	C. “Aventuras em viagens” são contadas a alguns.
A frase certa é

de 2.ª a 6.ª feira das 19h às 19.30h

QuaREPE
TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 

52
SUGESTÕES DE TRABALHO
IV - Lê o texto.
A minha escola tem um Clube de Línguas. Podem fazer parte do clube todos as pessoas que gostam
de línguas.
Eu já me inscrevi e agora sou membro de um grupo que se chama “Detectives”. Todos os alunos deste
grupo falam pelo menos três línguas. O nosso trabalho é encontrar pessoas que falam línguas diferentes
do português. Depois, algumas dessas pessoas podem ensinar línguas no Clube e noutras escolas.
O Clube também vai fazer uma festa na escola em Junho: a Festa das Línguas. Vamos convidar muitas
pessoas: os professores, os alunos de toda a escola e os pais. Vai haver um concurso com comida típica
de vários países.
O Clube convidou alguns cantores que vão ensinar aos alunos da escola canções em várias línguas.
No Clube de Línguas, eu gosto de falar sobre o meu país. Posso falar a minha língua e também posso
aprender outras línguas.
Completa as frases 1 a 5 com a resposta certa. Escreve A, B ou C no

.

1. Na escola da Catarina há 
A. um clube de vídeo.
B. um clube de línguas.
C. um clube de teatro.
2. Os alunos que fazem parte do grupo “Detectives” 
A. só falam uma língua.
B. falam duas línguas.
C. falam três ou mais línguas.
3. A Festa das Línguas vai ser 
A. em Maio.
B. em Junho.
C. em Julho.
4. A Festa das Línguas 
A. é só para os alunos do Clube de Línguas.
B. é só para os alunos da escola.
C. é para os alunos, para os pais e para os professores.
5. No dia da festa, os alunos vão aprender 
A. a dançar.
B. a cozinhar.
C. a cantar canções em várias línguas.

QuaREPE
TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 

53
SUGESTÕES DE TRABALHO
V - Lê o texto.
No Jardim Zoológico, os animais têm cada vez melhores condições: dormem em lugares muito limpos,
têm uma boa alimentação, têm bons veterinários que os tratam quando eles têm algum problema de
saúde e quase nunca estão sozinhos. Esta é a opinião da Joana. Os amigos dela pensam a mesma coisa.
A Joana e os amigos trabalham no Jardim Zoológico, na zona dos golfinhos. Ela faz este trabalho desde
os 15 anos sem ganhar nada. É voluntária. Quando os visitantes chegam, a Joana e os amigos explicam
o espectáculo: o que os golfinhos fazem e como as crianças podem participar. Todos acham que este
grupo de jovens tem um trabalho muito importante.
Mas há um problema: tratar bem dos animais é muito caro e o Jardim Zoológico não tem dinheiro.
Por isso, pensaram em várias actividades para chamar a atenção das pessoas para este problema.
Por exemplo: os visitantes, adultos ou crianças, podem adoptar um dos animais do Jardim Zoológico.
Pagam 5€ por mês e podem estar com o animal adoptado uma hora por semana. Muitas pessoas já
adoptaram um animal. Agora, os animais estão mais contentes.
Completa as frases 1 a 5 com a resposta certa. Escreve A, B ou C no

.

1. No Jardim Zoológico, 
A. os animais têm uma vida má.
B. há uma zona com golfinhos.
C. os animais são mal tratados.
2. A Joana 
A. ajuda a tratar dos golfinhos.
B. tem um golfinho.
C. recebe dinheiro para tratar dos animais.
3. O Jardim Zoológico tem um problema 
A. não tem espaço suficiente para os animais.
B. não tem dinheiro para tratar bem dos animais.
C. não pode fazer nada para chamar a atenção das pessoas.
4. Numa das actividades, os visitantes 
A. podem vender os animais.
B. podem comprar os animais.
C. podem adoptar um animal.
5. Agora, os animais do Jardim Zoológico 
A. andam mais felizes.
B. estão mais tempo sozinhos.
C. estão muito doentes.

QuaREPE
TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 

54
SUGESTÕES DE TRABALHO
COMPREENSÃO DA LEITURA
I - Lê o texto que a Joana escreveu.
Este ano, a minha escola organizou um projecto que se chama Ler, Escrever, Inspirar. Este projecto é
para alunos e professores e a ideia é trazer adultos à escola para melhorar o contacto entre os alunos, os
professores e as pessoas que trabalham em empresas da nossa cidade. Estas pessoas têm profissões
diferentes e lêem para os alunos uma vez por semana. São os leitores. Cada aluno tem um leitor. O
aluno escolhe um texto e o leitor lê.
O projecto incluiu a realização de um filme. Em cada turma, os alunos escreveram uma história. A
seguir, veio um realizador de cinema que explicou como se faz um filme. Como na nossa turma há
alunos de países diferentes, fizemos cinco filmes com histórias dos nossos países.
Na próxima semana, vai haver um espectáculo para apresentação dos filmes e para escolher os
melhores. Os alunos que ganharem vão passar um fim-de-semana numa escola de cinema e vão
conhecer actores famosos da televisão e do cinema.
Este projecto vai continuar no próximo ano e, durante as férias, vou escrever algumas histórias para
apresentar aos meus amigos e professores. Acho que não vou ficar muito tempo em casa. Quero fazer
muitas coisas durante as férias para depois ter muitas histórias para contar a todos.
Completa as frases 1 a 5 com a resposta certa. Escreve A, B ou C no

.

1. Na escola da Joana, 
A. vai haver novos professores que vêm de empresas.
B. há um projecto novo para ligar a escola às empresas da zona da escola.
C. o projecto Ler, Escrever, Inspirar é só para alunos.
2. No projecto Ler, Escrever, Inspirar, 
A. participam pessoas que têm a mesma profissão.
B. as pessoas das empresas vão à escola duas vezes por semana.
C. as pessoas lêem os textos que os alunos escolhem.
3. A turma da Joana 
A. fez um filme.
B. fez cinco filmes.
C. não fez nenhum filme.
									
4. Os alunos que ganharem os primeiros prémios 
A. vão fazer um filme com actores da televisão.
B. vão fazer um curso com actores do cinema.
C. vão passar um fim-de-semana numa escola de cinema.
										
5. Nas férias, a Joana 
A. quer escrever algumas histórias.
B. quer ficar em casa.
C. vai passear com os amigos e professores.

QuaREPE
TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 

55
SUGESTÕES DE TRABALHO
II - Lê o texto.
O gato Horácio um dia deixou a casa onde vivia e foi viver para a rua. Agora tem outra vez uma casa.
Quando vivia na rua, andava atrás das pessoas para ver quem queria ficar com ele.
Um dia, seguiu uma senhora, entrou com ela em casa e sentou-se numa cadeira da sala. Não dormiu
lá em casa, mas, no dia seguinte, voltou e já havia comida e um cesto só para ele. O Horácio foi dormir
e ficou a viver naquela casa.
Uma vez, os donos saíram durante o fim-de-semana e deixaram-no sozinho. A janela da varanda
ficou aberta para ele poder apanhar sol. No sábado à noite, o Horácio saltou para a rua e só apareceu de
manhã. Começou a miar à porta do prédio. Queria entrar. Uma senhora que mora no prédio abriu a porta
e ele correu para o tapete da porta da casa dele. Como os donos não estavam, deitou-se no tapete à
espera. No domingo à noite, os donos tiveram uma grande surpresa quando chegaram a casa: o Horácio
não estava dentro de casa, mas estava a dar as boas-vindas na escada!

Responde às perguntas sobre o texto.
1. Por que razão é que o Horácio andava atrás das pessoas?


2. O que é que o Horácio fez quando entrou em casa da senhora?


3. Porque é que o Horácio estava na rua quando os donos não estavam em casa?


4. Onde é o que Horácio estava quando os donos chegaram do fim-de-semana?



QuaREPE
TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 

56
SUGESTÕES DE TRABALHO
III - Lê o texto.
Eu sou o Francisco. Ando numa escola que não é longe de casa. De manhã, vou para a escola a pé
com o meu pai e depois ele vai trabalhar. A minha sala é no 1.º andar da escola. Na minha turma há 22
alunos.
A Joana e o Pedro são os meus melhores amigos. Eles são irmãos e passo muito tempo em casa
deles. Gosto de aprender português e inglês. Também gosto de Matemática e de Ciências.
O que acho mais divertido é ajudar no projecto da escola: “VAMOS APOIAR O Jardim Zoológico”. Na
escola, temos aulas com uma pessoa do Jardim Zoológico que nos explica como vivem os animais, o
que comem, há quanto tempo lá estão, como são tratados. Depois destas aulas, uma vez por semana,
os alunos da escola vão ao Jardim Zoológico fazer visitas guiadas com os turistas e explicam-lhes o
que aprenderam na escola. Os turistas podem ser acompanhados por um aluno da escola numa visita
guiada ao Zoo e pagam um euro por essa visita. Também dizemos algumas coisas em inglês, quando
os visitantes não falam português. No fim das visitas, os turistas escolhem o animal de que mais
gostaram e o euro vai para o cofre do animal. Esse dinheiro é para cada animal ter uma casa melhor e
melhor comida.
Completa as frases 1 a 5 com a resposta certa. Escreve A, B ou C no

.

1. O Francisco mora 
A. perto da escola.
B. longe da escola.
C. no 1.º andar da escola.
2. O Francisco 
A. é irmão da Joana e do Pedro.
B. é amigo da Joana e do Pedro.
C. é pai da Joana e do Pedro.
3. O que o Francisco acha mais divertido é 
A. aprender português e inglês.
B. ensinar palavras na língua dele.
C. ajudar no projecto “Vamos apoiar o Jardim Zoológico”.
4. Os alunos da escola do Francisco 
A. têm as aulas no Jardim Zoológico.
B. aprendem como vivem os animais.
C. têm aulas uma vez por semana.
5. No Jardim Zoológico, 
A. os alunos da escola fazem visitas guiadas com os turistas.
B. os turistas explicam aos alunos como vivem os animais.
C. os alunos escolhem o animal de que mais gostam

QuaREPE
TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 

57
SUGESTÕES DE TRABALHO
IV - Lê as 5 mensagens. Ao lado há 3 frases para cada mensagem. Só uma é verdadeira.
Escreve a letra da frase verdadeira no quadro de respostas.
Mensagem 1
Mãe,
Fui para casa do Bruno. Acho que vou jantar
lá. Até que horas posso lá ficar?
Também vão o Pedro e a Ana.
Vamos estudar e depois jogamos.
João

A.	O João não vai jantar em casa do Bruno.

Mensagem 2
Olá João, no mês passado emprestei-te o
meu livro de exercícios de Inglês. Mas na
próxima 6.ª feira vou ter um teste e preciso
de estudar. Podes dar-me o livro amanhã?
Ana

A.	A Ana emprestou o livro de Inglês ao João no
ano passado.

Mensagem 3
Pedro,
Não há nada para comer em casa. Vai à loja e
compra cenouras, couve e feijão. Vou fazer sopa.
Podes convidar o teu amigo Jorge para jantar.
Mãe

A.	A mãe do Pedro quer cozinhar.

Mensagem 4
Teresinha,
Saíste de casa de manhã e esqueceste-te das
chaves. Eu não vou estar em casa todo o dia.
Deixei as chaves para ti na casa da Dona
Odete. Ela sabe que voltas às 4.
Mãe

A.	A Teresinha saiu de casa e levou as chaves
com ela.

Mensagem 5
Mafalda,
O teu quarto está muito desarrumado.
Arruma tudo ainda hoje à tarde. Quero a
casa limpa porque à noite vem a tia. Vai ficar
connosco cinco dias.

A.	No quarto da Mafalda nada está em ordem.

Mensagens

B.	O João vai dormir em casa do Bruno.
C.	O João e o Bruno vão estudar e também vão
jogar.

B.	A Ana vai ter um teste de Inglês.
C.	A Ana pede para o João lhe dar o livro depois do
teste.

B.	Na casa do Pedro existem todos os produtos
necessários para fazer a sopa.
C.	A mãe do Pedro não quer o Jorge em casa.

B.	A mãe da Teresinha vai estar em casa da Dona
Odete.
C.	A mãe deu as chaves à D. Odete para a
Teresinha poder entrar em casa.

B.	A tia da Mafalda chega à tarde.
C.	A tia fica em casa da Mafalda durante uma
semana.
Frase verdadeira

1
2
3
4
5
QuaREPE
TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 

58
SUGESTÕES DE TRABALHO
COMPREENSÃO DA LEITURA
I - Lê o texto.
Era uma vez um esquilo que vivia em grupo, numa floresta onde os animais eram amigos dos seus
amigos. Naquela floresta nunca tinha havido problemas, até que um dia apareceram uns caçadores
que começaram a caçar. Os animais fugiram. Alguns dias depois de os caçadores se irem embora, os
esquilos e os outros animais voltaram a aparecer. Passados alguns meses, foi a vez de surgirem umas
pessoas para fazerem obras. Começaram a derrubar todas as árvores, mas o esquilo e os outros animais
reuniram forças e iniciaram o ataque aos homens. Claro que tudo tinha sido ideia do esquilo corajoso.
Assim, nenhum homem voltou lá para destruir a floresta e os animais nunca mais tiveram problemas.
Adaptado de: http://amagiadaescrita.blogspot.com/

Lê as frases sobre o texto e identifica as que são verdadeiras e falsas de acordo com o sentido
do texto.

V

F

1. O esquilo vivia com os amigos dele.
2. Quando os caçadores apareceram, os esquilos não fugiram.
3. Os esquilos não fizeram nada aos homens.
4. A ideia do esquilo corajoso salvou a floresta.

QuaREPE
TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 

59
SUGESTÕES DE TRABALHO
COMPREENSÃO DA LEITURA
II - Lê o texto. Cada parte tem uma letra.

A

O comboio já partiu: 120 jovens, entre os 14 e os 17 anos, vão ter a oportunidade de
visitar algumas cidades em Portugal, de comboio e veleiro. Uma iniciativa no âmbito do
Ano Europeu do Diálogo Intercultural.

B

Vieram de Angola, Bielorússia, Brasil, Cabo Verde, Dinamarca, Estados Unidos da América,
Guiné-Bissau, Hungria, Luxemburgo, Moçambique, Moldávia, Portugal, Reino Unido,
Rússia, Senegal, Ucrânia, Venezuela.

C

Esta iniciativa inovadora chama-se Expresso das Nações e prende-se com o conceito de
fazer de um comboio e de um veleiro a casa dos participantes, durante 6 dias, permitindo a
convivência através do diálogo intercultural.

D

O Expresso das Nações leva o grupo de comboio até ao Porto, parando em Óbidos, Leiria e
Aveiro. O regresso inicia-se em Matosinhos, com uma paragem em Coimbra e, finalmente,
na Figueira da Foz, onde o grupo troca de casa para se dirigir a Lisboa por mar, num veleiro.

E

Durante a viagem, os jovens participantes (12 instituições juvenis, 32 associações de
imigrantes e 20 escolas), liderados por um grupo de 30 monitores, podem participar em
inúmeras actividades lúdicas, visitas turísticas, debates, jogos e animação, em conjunto
com grupos de jovens locais.

Lê as frases seguintes e identifica a parte do texto que está relacionada com cada frase.
Escreve a letra da parte do texto à frente da frase.
Frases

Parte do texto

1. A viagem de regresso não se realizou sempre no mesmo meio de transporte.
2. Os jovens vieram de muitos países.
3. O objectivo era promover o convívio entre os jovens.
4. Os jovens eram liderados por três dezenas de monitores.
5. Os jovens eram mais de uma centena.

QuaREPE
TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 

60
SUGESTÕES DE TRABALHO
III - Lê as opiniões de seis pessoas sobre as vantagens e desvantagens de viver em lugares diferentes.
Depois lê as frases sobre as opiniões. Liga cada opinião a uma frase. Completa o quadro com
as letras e os números que faltam.
Vantagens e desvantagens de viver em lugares diferentes
A. Patrícia
Eu acho que só há vantagens: não nos cansamos
dos lugares e podemos conhecer muitas pessoas. Podemos escrever relatos para publicar em
revistas e toda a gente pode viajar connosco.

B. Jorge
Eu vejo algumas desvantagens: deixamos de ter
um lugar que é o nosso. Como é com as línguas?
Se mudamos sempre de país, em que língua
vamos comunicar? É bom viajar, mas viver em
lugares diferentes, não sei.

C. Francisco
Podemos ter várias experiências profissionais e
assim ganhar mais dinheiro. É bom saber como
é que se trabalha em países diferentes. Além
disso, as viagens são muito importantes para as
famílias.

D. Catarina
Para mim, viajar é sinónimo de férias. Gosto de
viver onde vivo e não quero mudar de país. Viajo
sempre que posso. Há pessoas que vivem num
sítio e trabalham noutro. Eu acho isso muito
complicado.

E. Maria
Eu sempre disse que queria viver onde cresci.
Depois apaixonei-me e agora vivo num país
diferente. É muito difícil, mas é uma experiência
muito enriquecedora. E “quem corre por gosto
não cansa”.

F. Pedro
Agora vivo num país diferente. Também falo
a língua e tenho a minha família aqui. Posso
dizer que sempre soube que não queria viver
onde nasci. Há pessoas que dizem que podemos
nascer no país errado.

1. Outras pessoas podem viajar com as nossas experiências.
2. Lugares diferentes só nas férias. Não era capaz de viver num sítio e trabalhar noutro.
3. Viver em lugares diferentes é bom para a profissão e para a família.
4. Tenho dúvidas sobre viver em lugares diferentes.
5. O lugar onde se nasce nem sempre é o lugar onde queremos estar.
6. O amor pode transformar a nossa vida.
OPINIÕES

FRASES

A
B
C
D
E
F

QuaREPE
TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 

61
SUGESTÕES DE TRABALHO
COMPREENSÃO DA LEITURA

I - Lê a carta. Esta carta tem cinco parágrafos que estão identificados com as letras A, B, C, D e E.
Para cada parágrafo da carta apresenta-se um resumo. Identifica o resumo que corresponde a cada 	
parágrafo.
Escreve o número do resumo ao lado da letra do parágrafo.
Número
do resumo

Letra do
parágrafo

A

B

Carta
Olá Martinho!
Estou a escrever-te para te dizer que não consegui ir à tua festa. Quando
estávamos a sair de casa, telefonou o meu pai a pedir que fôssemos ter
com ele para tratar de uma coisa urgente.
Espero que tenhas tido uma festa excelente! Não é todos os dias que se
faz 18 anos. Fiquei mesmo chateado com o meu pai. Afinal, não era nada
de extraordinário e por causa do que disse ao telefone perdemos
a tua festa.

C

Já sei o que vou fazer: vou organizar uma festa de anos cá em casa e tu
podes trazer os teus amigos que estiveram na tua festa. Eu convido os
meus amigos da escola. Tu tens outra festa de anos e eu ganho uma
festa!

D

Só há um pequeno problema que é necessário resolver: quem faz a
comida? Aposto qe a tua mãe fez uma comida óptima! É possível que a
minha mãe consiga fazer alguma coisa. Ela ultimamente não faz nada cá
em casa. Só trabalha. Dia e noite.

E

E porque é que não tentamos nós fazer alguma coisa? No pior dos
casos, fica tudo queimado. E depois em vez de comer, vamos comprar
a comida. Vamos fazer a festa no próximo fim-de-semana. Passa a
palavra. Cá em casa às 9h.
Pedro

Resumos dos parágrafos:
1. Além de ter perdido a oportunidade de ver toda a gente na tua festa, o que ele queria podia ter ficado
para outro dia.
2. O Pedro espera que alguma coisa possa ser feita em casa dele, apesar de parecer que o trabalho tira o
tempo para todo o resto.
3. O Pedro teve um imprevisto e acabou por não conseguir estar na festa do Martinho.
4. Mesmo que tudo o que cozinharem acabe por sair mal, têm uma boa desculpa para irem às compras.
5. Nada como ter ideias: perde-se uma festa, arranja-se outra!
QuaREPE
TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 

62
SUGESTÕES DE TRABALHO
II – Lê o seguinte texto.

Quénia, 9 de Fevereiro 2012
Querida Mãe e querido Pai,
Estou com imensas saudades vossas. Já passaram três dias e ainda faltam outros
três para voltar para casa. Isto aqui tem sido o máximo! Acampámos todos num
pequeno parque muito giro. Ao todo, estão cá cerca de 80 pessoas. Estivemos aqui
durante toda a semana. Que pena estar a acabar. Quem me dera ficar cá mais
tempo!
O primeiro dia foi o pior. Fizemos um voo muito desconfortável. O avião era velho e
cheirava a musgo. Sabem aquele cheiro a velho? O avião tresandava a isso. Quando chegámos, fomos montar as tendas. Depois arrumámos tudo (tudo quer dizer
as bagagens!) lá dentro, fizemos uma refeição leve e fomos dormir. Tirando aquela
parte do avião, correu tudo bem.
No segundo dia fomos caçar com os membros de uma tribo local que são pagos
para caçar com os turistas. Aprendi a fazer lanças com eles. Quando chegar a casa
também vos ensino.
No terceiro dia fomos caçar. Emprestaram-me uma lança e cacei quatro leões, cinco
leoas e dez pássaros. Estou a brincar! Emprestaram-me a lança, mas não cacei nada.
No dia a seguir, o quarto, fomos só passear de jipe. Disseram que íamos encontrar
leões, leoas e aves muito giras. De facto, no passeio vi os leões, as leoas e as aves, mas
também vi uma zebra.
No quinto dia conheci a pessoa que nos irá levar de avião, de volta para casa;
chama-se Angie e é uma rapariga muito simpática.
Hoje fomos passear de novo de jipe, mas desta vez, para além dos leões, leoas e aves, vi
também muitas zebras, elefantes, tigres e cobras. Voltámos já tarde para o acampamento. Foi um dia em cheio e ainda faltam as arrumações. Estamos esgotados. Mas
valeu a pena!
Adoro-vos!
Vasco
P.S. – Junto a foto dos macacos que tentaram
invadir o nosso acampamento.

Adaptado de: http://amagiadaescrita.blogspot.com/
QuaREPE
TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 

63
SUGESTÕES DE TRABALHO

As colunas I e II têm partes de frases. Tens de as juntar de modo a formares frases certas de acordo com o
sentido do texto. Escreve as letras A, B, C, D, E na coluna do meio.
Coluna I
1.	 O Vasco está com muitas
saudades dos pais

Respostas	

Coluna II

1. 

A.	não lamentam nada do
que fizeram.

2. 

B.	para ensinar os pais a
fazer lanças.

2.	Se não fosse o avião,

3.	O Vasco vai aproveitar as
lições que teve com os
membros de uma tribo local
4.	A zebra que vi foi um bom
presente
5. Embora estejam muito
cansados,

C.	uma vez que não estava
no programa.
3. 

4. 

D.	por estar fora de casa há
algum tempo.

5. 

E. o primeiro dia teria sido
óptimo.

Escolhe a frase que significa a mesma coisa que as expressões 1 e 2. Escreve a letra A, B ou C na
coluna das Respostas.
Frase do texto	
1.	Quem me dera ficar cá
mais tempo!

Frase com o mesmo significado

Respostas

A.	Preciso de ficar mais tempo!
B.	Gostava de ficar mais tempo!
C.	Dêem-me mais tempo!

1. 

2.	O avião tresandava a isso.

A.	O cheiro era insuportável.
B.	O avião já não funcionava.
C.	O cheiro sentia-se mal.

2. 

3.	Mas valeu a pena!

A.	Foi uma experiência óptima!
B.	Que pena!
C.	Não correu bem.

3. 

QuaREPE
TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 

64
SUGESTÕES DE TRABALHO
COMPREENSÃO DA LEITURA
I - Leia o texto.
Espaços de diálogo
Nome do programa: Actividades internacionais para jovens realizadas em colaboração com os Centros
Europeus da Juventude
Há alturas e lugares para tudo! Por isso, se o grupo de jovens a que pertences quiser realizar sessões
de estudo e/ou reuniões interculturais mas não dispuser de um local, o Conselho da Europa pode
ajudar. Os Centros Europeus da Juventude em Estrasburgo e Budapeste estão disponíveis para serem
utilizados por organizações juvenis que comprovadamente têm participado na construção da Europa.
Se tiveres uma fórmula para uma sessão de estudo de 4 dias, pelo menos, para um grupo de 20 a 35
participantes, considera a hipótese de aceitar a oferta do Conselho da Europa. Por mais que te possa
parecer que a tua ideia não é boa, não a deites fora. Fala connosco primeiro!
Próximo passo: veres se a actividade que planeaste se enquadra nos critérios do Conselho da Europa.
Escreva V (verdadeira) ou F (falsa) para cada frase. No caso de a frase ser falsa, transcreva do
texto para as linhas a informação verdadeira relativa ao conteúdo da frase.

V

F

1.	Para o Conselho da Europa ajudar é preciso que o grupo tenha um espaço para a
realização da reunião intercultural.

2. Todas as organizações juvenis com ou sem provas dadas na construção da Europa
podem utilizar os Centros Europeus da Juventude.

3. A oferta do Conselho da Europa só é considerada no caso de a reunião ter a duração e o
nº de participantes requerido.

4. O Conselho da Europa deve ser contactado apenas nos casos em que haja certeza de que
as ideias correspondem ao que se espera.

5. O passo seguinte consiste em verificar se a actividade cabe no quadro definido pelo
Conselho da Europa.

QuaREPE
TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 

65
SUGESTÕES DE TRABALHO
II - Leia o texto.
A maioria dos jovens, e em especial as raparigas, não estão contentes com o seu corpo. Um inquérito feito
por técnicos de saúde da consulta de comportamento alimentar do Hospital de Santa Maria, que incluiu
770 universitárias, verificou que cerca de 55% da amostra queria perder peso, 12% encontrava-se a fazer
dieta e cerca de 49% já tinha feito dieta. O que pode causar grandes desequilíbrios ao nível da saúde e da
personalidade dos adolescentes e jovens adultos.
Há muitos anos que a rotina das cidades, a falta de tempo e a necessidade de tornar mais barata a refeição
fora de casa, transformaram a refeição num acto rápido e desvirtuado das suas funções nutritivas e sociais.
A comida rápida é nefasta para a saúde. Isto é, come-se depressa, sem saborear a comida e sem dar tempo
para o convívio. É muito centrada em calorias e em gorduras, não tem vegetais e portanto não tem fibras.
Também é pobre em vitaminas e sais minerais.
Destes desequilíbrios alimentares resultam crises de compulsividade ou de recusa alimentar que podem
trazer graves implicações para a saúde. Porque te queremos com boa saúde, “olha” por aquilo que comes!

Faça a correspondência entre frases da coluna 1 e as da coluna 2 de modo a formar frases com sentido de
acordo com o texto. Escreva a letra da frase que completa as frases da coluna da esquerda.

Frase 1
O descontentamento com o seu próprio
corpo incide sobretudo...
Frase 2
Um estudo realizado no Hospital de
Santa Maria revela...

1. _________

2. _________

Frase A
...que a maioria das jovens está a fazer
dieta ou já tinha feito anteriormente.
Frase B
...a abundância de gorduras e de calorias.

Frase 3
Factores como a falta de tempo e
a necessidade de gastar pouco em
refeições fora de casa...

3. _________

Frase 4
Entre os aspectos nefastos da comida
rápida encontram-se...

Frase D
...crises de compulsividade ou de recusa
4. _________ em comer.

Frase 5
Estão ligados aos desequilíbrios
alimentares as situações problemáticas
de...

5. _________

QuaREPE
TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 

Frase C
... em elementos do sexo feminino.

Frase E
...explicam o surgimento e o sucesso da
comida rápida.

66
SUGESTÕES DE TRABALHO
III - Leia o texto.
O Ribatejo é provavelmente uma das regiões mais esquecidas no panoram turístico nacional. Com excepção
dos dias em que decorre a famosa Feira do Cavalo da Golegã, poucos são os que optam por esta região
na hora de seguir viagem para uma aventura de férias ou uns simples dias de descanso. Como explicar o
anonimato de uma região culturalmente tão rica e diversa a menos de uma hora de viagem da capital?
Este é um território que sempre se dedicou muito mais à produção agrícola do que ao turismo, como pode
comprovar a Estrada Nacional 118, junto às grandes herdades e praticamente colada ao longo do Tejo,
construída especificamente para escoar os produtos agrícolas. Mas é precisamente no percurso dessa
estrada que nasce agora um novo pólo turístico.
Uma quinta, que fica a poucos quilómetros de Almeirim, é um excelente exemplo da nova realidade do
turismo ribatejano. Embora se encontre numa fase inicial, este projecto assenta numa realidade nova: a
de ter adicionado à produção de vinhos uma vertente totalmente direccionada para os turistas, com uma
ideia e um plano de actuação próprios. A remodelação da adega, ocorrida em 2006, revelou-se fundamental,
permitindo criar outras condições para receber os visitantes, como uma loja e um pequeno restaurante,
também utilizado como local de prova de vinhos.
In Visão: Vida  Viagens. Nº 29, Fevereiro 2011 (texto adaptado)

Na coluna da direita indique a letra da frase correcta para cada um dos seguintes grupos.
1. O Ribatejo é uma região de Portugal...
A. ...conhecida pela sua grande oferta turística.
B. ...pouco pro curada pelos turistas.
C. ...que fica longe da capital do país.
D. ...que se dedicou apenas ao turismo.

1. _____

2. No início, a Estrada Nacional 118 teve como principal função...
A. ...ligar a capital à Golegã onde anualmente se realiza a Feira do Cavalo.
B. ...servir, desde o século XIX, o pólo turístico.
C. ...ligar as grandes cidades do ribatejo.
D. ...fazer passar os produtos agrícolas para outras zonas.

2. _____

3. O exemplo do novo turismo no Ribatejo...
A. ...está ligado a uma rota de arte.
B. ...tem como base o enoturismo em quintas.
C. ...ainda está por descobrir.
D. ...tem uma estreita ligação com espaços urbanos.

3. _____

4. Na quinta que fica perto de Almeirim...
A. ...surgiu um projecto novo que liga a produção de vinhos a uma parte destinada aos turistas.
B. ...há muito tempo que tem uma parte ligada ao turismo.
4. _____
C. ...há uma adega que foi construída há dez anos.
D. ...verifica-se apenas a área da produção de vinhos.
5. A remodelação da adega foi fundamental porque...
A. ...permitiu dar melhores condições aos turistas que a visitam.
B. ...agora é possível produzir mais vinho.
C. ...é o sítio mais importante na quinta.
D. ...era necessária ao fim de muitos anos.
QuaREPE
TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 

5. _____

67
SUGESTÕES DE TRABALHO

EXPRESSÃO ESCRITA
NOTA: Os itens que apresentamos estão organizados por níveis.
Prevemos, contudo, que algumas tarefas para a avaliação da
expressão escrita de cada um dos níveis (A1-C1) possam também
ser aplicadas no nível abaixo ou acima daquele em que a tarefa
é apresentada, sobretudo porque servem um público de uma
faixa etária bastante abrangente.
Assim, os textos que os aprendentes vierem a produzir
determinarão o nível de proficiência. Caberá, pois, ao ensinante
ou ao avaliador dos textos, mediante aplicação de grelhas para
avaliação da produção escrita, identificar o texto com um dos
níveis. Um bom exemplo são as tarefas apresentadas em B1-B2.

QuaREPE
TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 

68
SUGESTÕES DE TRABALHO
EXPRESSÃO ESCRITA
I - Lê o texto e completa o quadro com a informação que falta.
A Isabel e o Telmo são professores e têm 2 filhos: o Pedro e a Inês. Todos gostam de fazer desporto e de
viajar. Moram em Aveiro. Normalmente, andam a pé.

NOME DOS PAIS

Isabel e Telmo

NOMES DOS FILHOS
PROFISSÃO DOS PAIS
TEMPOS LIVRES
CIDADE

II - Escreve uma mensagem de correio electrónico ao João sobre o teu fim-de-semana: o que vais estu	
dar, com quem vais brincar e o que vais fazer com os teus pais.

joao@mail.com

Olá João,

QuaREPE
TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 

69
SUGESTÕES DE TRABALHO
III - A escola já acabou e as férias de Verão já começaram.
O que é que vais fazer nas férias? Com quem vais estar? E onde vais passar as férias? Queres fazer
alguma coisa especial? Conta as tuas ideias para as férias.
Escreve o texto nas linhas abaixo. O título já lá está. Não escrevas menos de 5 linhas.

Os meus planos para as férias








QuaREPE
TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 

70
SUGESTÕES DE TRABALHO
IV - A escola está quase a acabar e as férias de Verão quase a chegar.
Estás a gostar de ir à escola durante este ano? O que é que gostas mais de aprender? Porquê?
Conta como está a ser o teu ao escolar. Podes escrever sobre a tua escola, os teus colegas, os teus
professores e o que aprendeste.
Escreve o texto nas linhas abaixo. O título já lá está. Não escrevas menos de 5 linhas.

O meu ano escolar

QuaREPE
TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 

71
SUGESTÕES DE TRABALHO
EXPRESSÃO ESCRITA
I - O que é que fizeste durante as férias de Natal? Onde é que foste? Com quem estiveste?
Escreve um texto sobre as férias de Natal. Escreve o texto nas linhas abaixo. Não escrevas
menos de 5 linhas.
As minhas férias de Natal







II - A Leonor passou as férias da Páscoa em casa dos avós. Ela deu muitos passeios com os primos
e gostou muito das férias.
E tu? O que fizeste nas tuas férias? Escreve um texto sobre as tuas últimas férias.
Podes escrever sobre os lugares onde foste, o que viste, com quem estiveste, o que leste.
Escreve o texto nas linhas abaixo. O título já lá está. Não escrevas menos de 5 linhas.
As minhas férias







III - O teu cão correu atrás de um gato na rua e desapareceu.
Escreve um anúncio descrevendo o teu cão. O anúncio vai estar afixado no veterinário.

QuaREPE
TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 

72
SUGESTÕES DE TRABALHO
IV - Estás a passar uma semana com os teus amigos e um professor num acampamento.
Escreve um postal aos teus avós a contar o que fazes e se estás a gostar.








V - Convidaste um amigo para passar um fim-de-semana na casa de praia da tua tia. A tua tia concordou
e quer saber coisas sobre ele. Faz uma descrição do teu amigo à tua tia: como ele é, o que gosta de
fazer, o que ele gosta de comer, etc.

QuaREPE
TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 

73
SUGESTÕES DE TRABALHO
EXPRESSÃO ESCRITA
I - Tens algum animal de estimação? Qual? Um gato? Um cão? Um pássaro?
E os teus amigos também têm animais de estimação? Quais?
Escreve um texto com 8 a 10 linhas sobre o teu animal de estimação ou sobre o animal de estimação de um dos teus amigos. Descreve como ele é, o que ele sabe fazer, quais são os hábitos
que tem e outras coisas importantes sobre ele.











QuaREPE
TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 

74
SUGESTÕES DE TRABALHO
II - A tua página do Facebook foi lida por vários colegas da tua escola que gostaram muito do texto de 	
apresentação que lá está.
Um deles escreveu-te a seguinte mensagem:
“Olá! Gostei imenso do que escreveste! E ainda não sei nada de ti. Escreve a contar como és, o que
gostas de fazer, que música ouves, como gostas de te vestir, etc. Fico à espera.”
Agora escreve-lhe uma mensagem de resposta. O teu texto deve ter entre 60 a 80 palavras.

QuaREPE
TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 

75
SUGESTÕES DE TRABALHO
III - Combinaste com um amigo fazer uma viagem de comboio durante três dias. Tudo estava decidido.
Mas ontem o teu amigo mandou-te uma mensagem a dizer que já não quer fazer a viagem de comboio.

bruno@mail.pt
Olá!
Tudo bem? Sobre a nossa viagem de Verão, achas mesmo que é uma boa ideia? Andar tanto de
comboio deve ser super cansativo, não achas? São 4 horas para ir e 4 para voltar. Não será melhor
irmos ao Algarve e ficarmos na praia calmamente sem nos preocuparmos com malas, hotéis,
restaurantes? Não será também mais barato assim? Além disso, o meu pai reduziu a mesada e
tenho menos dinheiro este mês.
Bruno

Escreve a resposta ao teu amigo. Se queres manter a viagem, tens de o convencer a não desistir
do que planearam!

bruno@mail.pt

Olá Bruno!








QuaREPE
TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 

76
SUGESTÕES DE TRABALHO

IV - Escreve sobre um passeio que fizeste com os teus amigos. Conta como foi, o que gostaste
e não gostaste. Apresenta sugestões para as coisas de que não gostaste.










QuaREPE
TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 

77
SUGESTÕES DE TRABALHO
EXPRESSÃO ESCRITA
I - Escreve a continuação da história que se segue.
O Director da escola tinha informado que hoje havia uma surpresa. Ninguém sabia o que era. As
aulas começaram. A professora e os alunos já estavam na sala. De repente,…















II - Vais participar num concurso com um texto sobre como fazer com que a tua escola seja mais verde
e ecológica. Apresenta as tuas ideias e propostas para a melhorar.
O melhor texto vai ser publicado por uma revista que é distribuída pelas escolas. Tens de apresentar o tema, dar a tua opinião, apresentar aspectos positivos e negativos.

QuaREPE
TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 

78
SUGESTÕES DE TRABALHO
EXPRESSÃO ESCRITA
I - Escreve um texto sobre um livro que tenhas lido. O teu texto deve ter uma extensão de 150-180
palavras.
II - Escreve um texto sobre uma viagem que tenhas feito. O teu texto deve ter uma extensão de 150180 palavras.
III	- Escreve um texto sobre uma coisa que te tenha acontecido/aconteceu e que te tenha marcado/
marcou positiva ou negativamente. O teu texto deve ter uma extensão de 100-120 (B1)/150-180
(B2) palavras.

EXPRESSÃO ESCRITA

C1

I - A Câmara Municipal vai encerrar dois campos de jogos que existem no parque. Estes campos são
muito frequentados por alunos das escolas, pelos amigos que vêm de outras localidades e ainda por
famílias que vêm ver os jogos.
Lidera um movimento de protesto contra o encerramento dos campos.Teve reuniões com muitas pessoas
e reuniu informação para a carta que vai escrever ao Presidente da Câmara.
Escreva a carta de protesto. A carta deve ter cerca de 200-220 palavras.

QuaREPE
TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 

79
SUGESTÕES DE TRABALHO

RECURSOS PARA
A AVALIAÇÃO
TESTES DE DIAGNÓSTICO

QuaREPE
TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 

80
SUGESTÕES DE TRABALHO
TESTE DE DIAGNÓSTICO
PARTE I
Assinala com um X a resposta correcta.
1. O João e a Sara fazem compras no supermercado. Chegam a casa e mostram à mãe as compras.
Qual o alimento que falta?
A. bananas
B. pão
C. laranjas
D. batatas

2. Qual é o lanche da Sara?
A. iogurte
B. pão com manteiga
C. leite com bolachas
D. cereais
3. Naminha mochila levo:
A. lápis.
B. moldura.
C. lâmpada. 
D. anel.
4. Na minha escola há
A. árvores. 
B. uma piscina.
C. uma praia.
D. um campo de jogos.
5. O meu pai gosta de
A. nadar.
B. andar de bicicleta.
C. correr.
D. ler.

QuaREPE
TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 

81
SUGESTÕES DE TRABALHO
PARTE II
Faz corresponder cada número da coluna da esquerda a uma letra da coluna da direita.
1. A cola

A. servem para desenhar.

1

2. A tesoura

B. serve para colar.

2

3. A borracha

C. serve para apagar.

3

4. A caneta

D. serve para cortar e recortar.

4

5. Os lápis de cor

E. serve para escrever.

5

PARTE III
Assinala com V (Verdadeiro) ou F (Falso).
a. Na padaria compro pão. _____
b. No talho a minha mãe compra arroz e massa. _____
c. Na peixaria a minha tia compra sardinha e pescada._____
d. Na pastelaria o meu pai bebe o café. _____
e. Na frutaria compro carne. _____
f. Na papelaria compro um lápis, uma régua e um caderno. _____
g. Na livraria a minha mãe compra maçãs._____
h. Na mercearia compro açúcar._____

QuaREPE
TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 

82
SUGESTÕES DE TRABALHO
PARTE IV
Completa o texto com as palavras que estão dentro do quadro.

dança

sua

piscina

a

biciclet

alun

a

muito

escola

A Inês é uma

do 3.º ano. Ela gosta

são escrever e

. Tem

transporta a turma à

ar

desenh

aulas

faz

das actividades na escola; as suas preferidas

de natação com os colegas. O autocarro da
.

Nos tempos livres, a Inês anda de
com a

campo

, vai ao

de jogos e

ballet

amiga Catarina.

PARTE V
Preenche o formulário para a biblioteca com os teus dados pessoais.
Nome e apelido:
Idade:
Ano:
Local de nascimento:
Data de nascimento:
Nome da mãe:
Nome do pai:
Número de irmãos:
Morada:
Passatempos preferidos:
Livros preferidos:

QuaREPE
TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 

83
SUGESTÕES DE TRABALHO
TESTE DE DIAGNÓSTICO
PARTE I
Lê o seguinte texto.
Cuidados de Saúde - Protecção solar
Evita expor-te ao sol nas horas de maior calor. As crianças devem ficar à sombra entre as 11 horas e as 17 horas.
Os bebés com menos de um ano devem estar sempre à sombra.
O sol permite adquirir um aspecto bronzeado e saudável.
Mas o sol tem radiações nocivas das quais é necessário protegermo-nos, porque penetram
profundamente na pele e podem provocar queimaduras.
Não deixes de apanhar sol, mas usa sempre protectores solares.
Sítio do Museu da Farmácia – http://www.anf.pt/sara/folheto_sol
(texto adaptado)

Assinala com V (Verdadeiro) ou F (Falso) as seguintes afirmações.
1. Os bebés com menos de um ano não devem ter exposição directa ao sol. __
2. Na praia, as crianças podem brincar e apanhar sol durante todo o dia, sem problemas. __
3. O sol dá-nos um aspecto bronzeado e bonito, mas é preciso ter cuidados. __
4. Os raios solares e a pele sem protecção não se dão bem. __
5. Os médicos dizem para não apanhar sol. __

QuaREPE
TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 

84
SUGESTÕES DE TRABALHO
PARTE II
Faz corresponder o número do texto da esquerda a uma letra do texto da direita:
1.
Concurso de jovens dançarinos
Se tens entre 8 e 14 anos, gostas de dançar e tens
aulas de dança, traz os teus amigos e colegas e
vem concorrer! Inscreve-te já!

A.
- Olá, João! Hoje, na Figueira da Foz, vais ao
jogo de futebol?... Vou pedir ao meu pai para ir
comigo.

2.
Prova de corta-mato
Em Lisboa, no Estádio Nacional, realiza-se no dia
8 de Junho uma prova corta-mato para atletas
juniores, dos 10 aos 14 anos. Concorre! Contamos
contigo!

B.
- Bom dia, chamo-me Sara. Venho inscrever-me
para o concurso de dança. Por favor, pode darme uma ficha de inscrição?

3.
Campeonato Nacional de Futebol de Praia
Se estás a passar férias nesta zona de Portugal
vem assistir aos campeonatos de futebol de
praia! Traz a tua família e os teus amigos!
Vem juntar-te a nós! Apoia a tua equipa!

C.
Caros Senhores,
Sou um jovem de 10 anos, chamo-me Manuel
Pereira e gosto muito de fotografia.
Como passei férias nos Açores, envio as fotos
mais bonitas das ilhas. Foi um Verão fantástico!

4.
Concurso de fotografia
Se gostas de fotografar, tens entre 8 e 12 anos,
aproveita as férias para ser repórter por um dia.
Envia-nos as tuas melhores fotos e os textos
com comentários. Concorre! Há muitos prémios
para os dez melhores!

D.
- Olá, Paulo! Vai haver uma prova de corta
- mato no Estádio Nacional. Queres participar?
- Quero, sim, Pedro. Gosto muito de participar
neste tipo de provas.

1
2
3
4

QuaREPE
TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 

85
SUGESTÕES DE TRABALHO
PARTE III
Hoje o João e a Susana estão a cozinhar. Pedem ajuda à avó Maria. Decidem fazer uma sobremesa
para o jantar.
Oh! Como vão preparar a sobremesa?... Eles não conseguem ler a receita...
Queres ajudar o João e a Susana? Então completa o texto com as palavras que estão dentro do seguinte quadro:

as

o

bate

ovos
boli

nha

com

s

muito

minut

os

gramas

não

e

BEIJINHOS DE COCO
Ingredientes:
100 gramas de açúcar
100

de coco ralado

5 gemas de
o açúcar com as gemas. Mistura depois
bem durante uns

amassa tudo muito

.

Faz à mão umas bolinhas. Envolve estas

(Atenção: Passa também os dedos

coco

em açúcar.

o açúcar quando enrolas

bolinhas para

as

desfazer.)

QuaREPE
TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 

86
SUGESTÕES DE TRABALHO
PARTE IV
Lê o seguinte texto.
Domingo de manhã
Acordar com o canto dos pássaros nas árvores do jardim em frente de casa.
Ouvir o relógio muito longe e murmurar “ainda não, ainda não”.
Sonhar no quente da cama com o mar de Agosto, a chuva de Setembro, o sol de Janeiro, e tudo ter um sabor
a chocolate e morango na minha boca.
Pensar em palavras felizes como “alegria”, “claridade”, “jardim”, “bicicleta”, “praia”.
Folhear lentamente um livro, e imaginar-me no meio de príncipes de olhos azuis e de princesas...


Alice Vieira, Livro com Cheiro a Morango
(texto adaptado)

Escolhe a resposta correcta:
1.	 A manhã de que fala o texto ocorre
	A. não sabemos em que dia.
	B. no domingo.
	C. num dia de semana.
2.	A menina acorda com
	A. o despertador no quarto.
	B. a mãe a chamá-la.
	C. o som dos pássaros a cantar.
3.	Ela
	A. está a dormir na sua cama.
	B. sonha de olhos abertos.
	C. sonha ir ao mar de Agosto.
4.	“Um sabor a chocolate e a morango na minha boca” quer dizer que:
	A. a menina está a comer chocolate e morango.
	B. ela está a recordar-se dos sabores de que gosta muito.
	C. ela vai comprar chocolate com morango.
5.	As palavras “felizes”, como “bicicleta” e “praia”, referem-se a
	A. coisas de que ela gosta de fazer.
	B. pertencem a um grupo de palavras.
	C. a menina não sabe porque se chamam assim.
	
6.	A menina folheia o livro e, ao mesmo tempo
	A. lê o livro.
	B. adormece.
	C. imagina que está entre príncipes e princesas.

QuaREPE
TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 

87
SUGESTÕES DE TRABALHO
TESTE DE DIAGNÓSTICO
PARTE I
Lê o seguinte texto.
Num cálculo por alto, o rapaz que falou à Pública no supermercado arrisca que “90 por cento dos alunos saem da
escola à hora do almoço” e uns 10 por cento ficam a comer no refeitório. “Não é que a comida seja má”, explica.
“Antigamente sim, havia uns hambúrgueres que eram uma coisa branca, pálida e fria. Mas agora mudaram
e a comida até é boa.2 Boa, mais barata do que nos cafés à volta, e no entanto… é evidente que está longe de
constituir uma atracção irresistível.
A obesidade está a aumentar – “é talvez o maior problema de saúde pública em Portugal”, alerta
Pedro Graça, coordenador da Plataforma Nacional Contra a Obesidade. Calcula-se que o numero de
crianças em situação de pré-obesidade e obesidade atinja os 36,2 por cento (rapazes entre os dois e
os cinco anos) e os 34,8 por cento (raparigas, com as mesmas idades). Portugal é já um dos países
da Europa com maior prevalência de obesidade infantil.
in Revista “Pública”

Assinala com V (Verdadeiro) ou F (Falso) as seguintes afirmações.
1. Há estatísticas rigorosas relativas ao número de almoços dentro e fora da escola. __
2. A comida na escola melhorou. __
3. Há cafés próximo da escola. __
4. A obesidade é o maior problema de saúde em Portugal. __
5. Portugal é o país da Europa com mais casos de crianças obesas. __

PARTE II
Coloca pela ordem (assinala com 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7) em que se realizam as seguintes acções da rotina diária:
______ •	Levantar-se
______ •	Lanchar
______ •	Acordar
______ •	Deitar
______ •	Ir para as aulas
______ •	Almoçar
______ •	Tomar banho

QuaREPE
TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 

88
SUGESTÕES DE TRABALHO
PARTE III
Completa com:.

que

quand

o

quem

porque

mas
onde

se

Há um provérbio _________ diz: _________ canta seus males espanta.
_________ chego a casa, costumo ver as notícias na internet.
Muitas vezes, as pessoas dizem o que fariam _________ ganhassem o euromilhões.
_________ aprendo português é na escola.
Não conheço o último livro da Mafalda, _________ ainda não o li, _________ penso lê-lo em breve.

PARTE IV
Regista o teu ponto de vista sobre a importância de saber falar e escrever várias línguas.
Num texto de 130-150 palavras, diz que línguas conheces, as que gostarias de conhecer, que uso
delas pensas fazer, que dificuldades encontras na sua aprendizagem, …

QuaREPE
TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 

89
QuaREPE - Quadro de Referência para o Ensino Português no Estrangeiro
QUADRO DE REFERÊNCIA
PARA O ENSINO PORTUGUÊS
NO ESTRANGEIRO
DOCUMENTO ORIENTADOR
Maria José Grosso (coord.)
António Soares
Fernanda de Sousa
José Pascoal

2011

QuaREPE | DOCUMENTO ORIENTADOR

1
ÍNDICE

PÁG.

AGRADECIMENTOS	

3

NOTA INTRODUTÓRIA	

4

SINOPSE	

5

1. O ENSINO PORTUGUÊS NO ESTRANGEIRO 
	1.1. Enquadramento do EPE	
	

6

1.2. Quadro de Referência para o Ensino Português no Estrangeiro
		 – fundamentação e metodologia	

7

	

1.3. Princípios do QuaREPE	

9

	

1.4. Finalidades	

9

	

1.5. Utilizadores	

10

2. DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS EM LÍNGUA PORTUGUESA
	

2.1. Competências gerais	

11

	

2.2. Competências relacionadas com outras áreas curriculares	

12

	

2.3. Consciência intercultural	

13

	

2.4. Competências comunicativas em língua	

14

	

2.5. O uso da língua	

15



3. PROFICIÊNCIA E AVALIAÇÃO
	

3.1. Organização do ensino-aprendizagem	

18

	

3.2. Níveis de proficiência	

18

	

3.3. Avaliação do desempenho dos alunos nos cursos	

19

	

3.4. Avaliação para o reconhecimento da proficiência dos alunos:

		
	

uma proficiência com competências parciais diferenciadas	

3.5. Descritores	

BIBLIOGRAFIA	

QuaREPE | DOCUMENTO ORIENTADOR

20
21
31

2
AGRADECIMENTOS

Agradecemos aos Coordenadores e aos docentes do Ensino Português no Estrangeiro que, a
partir do ano lectivo de 2002-2003 até 2007, nos acompanharam no processo de diagnóstico
e de experimentação do Quadro de Referência para o Ensino Português no Estrangeiro, com
propostas e sugestões decorrentes da sua experiência.
Agradecemos também à Equipa de Português da DGIDC todo o trabalho que exigiu o
acompanhamento e a revisão do documento.
Na impossibilidade de enumerar todos os intervenientes neste processo, aqui fica expresso o
nosso sincero reconhecimento.
Os Autores

QuaREPE | DOCUMENTO ORIENTADOR

3
NOTA INTRODUTÓRIA

O Quadro de Referência para o Ensino Português no Estrangeiro (QuaREPE) é o resultado do estudo
dos públicos e contextos do Ensino Português no Estrangeiro (doravante designado EPE), da
investigação nas áreas do ensino do português (PLM/PLE/PL2)1. No diagnóstico de situação do
ensino, aprendizagem e avaliação dos cursos do EPE, participaram de forma activa professores
dos diferentes contextos, coordenadores pedagógicos, formadores no âmbito desta modalidade
especial de ensino e, como informantes, os alunos dos diferentes cursos. As informações obtidas,
em que se incluem os dados recolhidos por inquéritos através de questionários, contribuíram
para a compreensão da heterogeneidade do público-aprendente e das variáveis contextuais dos
cursos do EPE.
O QuaREPE integra, ainda, a reflexão e as conclusões do trabalho desenvolvido no âmbito da
formação de professores do EPE, particularmente a formação realizada a partir de 2003, com
incidência na divulgação e experimentação do mesmo, na qual se circunscreveram aspectos
essenciais para a sua implementação, nomeadamente: identificação das necessidades do
público-aprendente, definição de objectivos, selecção de conteúdos e métodos adequados ao
público e aos contextos, construção de tarefas e consequentemente produção de materiais,
avaliação e certificação.

1. Os conceitos de língua materna, língua estrangeira, língua segunda são conceitos polissémicos que não correspondem a uma definição
linear. O conceito de Língua Materna apela ao de língua da socialização, que, por definição, transmite à criança a mundividência de uma
determinada sociedade, cujo principal transmissor é geralmente a família. O conceito de Língua Estrangeira facilmente se define como a língua
que não faz parte dessa socialização primária, estando subjacente uma série de princípios metodológicos. Na tradição da didáctica das línguas,
o conceito de Língua Segunda ocorre frequentemente como a língua que, não sendo materna, é oficial (ou tem um estatuto especial) sendo
também a língua de ensino e da socialização secundária. Há, no entanto, alguns autores que consideram que é Língua Segunda desde que os
aprendentes estejam em imersão linguística, num contexto em contacto com os falantes nativos da língua que aprendem. Cf. Grosso (2005:
608).

QuaREPE | DOCUMENTO ORIENTADOR

4
SINOPSE

O Quadro de Referência para o Ensino Português no Estrangeiro (QuaREPE) que agora se apresenta
tem como finalidade dar cumprimento ao estabelecido no ponto 4, do Despacho n.º 21 787/2005
(2.ª série), de 28 de Setembro de 2005, do Gabinete do Secretário de Estado Adjunto e da
Educação, publicado no Diário da República – II Série, n.º 200, de 18 de Outubro de 2005, em
que se aprovou o Quadro de Referência para o Ensino Português no Estrangeiro (QuaREPE) e surge
na sequência da publicação da Portaria n.º 914/2009, de 17 de Agosto.
O Quadro de Referência para o Ensino Português no Estrangeiro é constituído por três capítulos,
bibliografia e descritores.
No primeiro capítulo, após a contextualização sobre o Ensino Português no Estrangeiro (EPE), o
documento introduz a metodologia utilizada para a elaboração do QuaREPE, os seus fundamentos
e o esquema conceptual subjacente. São igualmente referidos os princípios que enformam este
Quadro, as finalidades e os utilizadores.
No segundo capítulo, apresentam-se as competências gerais a desenvolver. Incluem-se
as competências relacionadas com o conhecimento do mundo e o conhecimento sociocultural
(traços distintivos da sociedade e da cultura portuguesas). Tem-se em conta a importância da
interculturalidade no processo pedagógico e a dimensão social e cívica na educação e na formação do
público-aprendente. Apresentam-se ainda competências comunicativas no ensino, aprendizagem
e avaliação. A activação dessas competências depende do uso de estratégias, da selecção de
domínios e temas, e concretizam-se através da realização de tarefas e duma escolha criteriosa
de textos, adequados ao nível etário e às características do público-aprendente bem como à sua
proficiência em língua.
O terceiro capítulo é dedicado essencialmente à avaliação da proficiência em língua portuguesa dos
públicos do EPE.
Este último capítulo, relativo aos níveis de proficiência em língua portuguesa, apresentam-se
os descritores num sistema de cinco níveis (A1, A2, B1, B2 e C1), tendo como referência e base
de trabalho os níveis do Quadro Europeu Comum de Referência (QECR). Esta área tem em conta
os contributos dos resultados da formação contínua de professores, efectuada nos diferentes
contextos do EPE, no período compreendido entre 2003 e 2007. São enunciados, para além da
caracterização geral por nível, descritores para cada componente:

• compreensão oral;
• leitura;
• produção/interacção oral;
• produção/interacção escrita.
Este documento constitui a primeira parte do QuaREPE, a que se seguirá o Quadro de Referência
para o Ensino Português no Estrangeiro: Tarefas, Actividades, Exercícios e Recursos para Avaliação,
com orientações para os diferentes níveis de proficiência, organizado por módulos e
integrando sugestões de actividades e tarefas.

QuaREPE | DOCUMENTO ORIENTADOR

5
1. O ENSINO PORTUGUÊS NO ESTRANGEIRO
1.1. Enquadramento do Ensino Português no Estrangeiro
O EPE, modalidade de ensino não superior, cuja génese remonta à década de sessenta, direccionado
então para a assunção, por parte do Estado português, de cursos de língua e cultura a filhos de
portugueses em contexto de emigração, passou a adoptar, ao longo dos anos, uma dimensão mais
ampla. Num esforço para valorizar a sua importância estratégico-política no quadro internacional,
o EPE estabelece a ligação às comunidades portuguesas e aos países de língua oficial portuguesa,
concede apoio e reconhecimento às escolas portuguesas, a par da promoção da língua e da cultura
portuguesa junto de falantes de outras línguas e de outros sistemas educativos. A importância
e prestígio da língua e da cultura portuguesa como veículo de formação e comunicação são
actualmente vectores fundamentais da acção política portuguesa no âmbito internacional2.
Decorrente das acentuadas transformações económicas, sociais, técnicas e educativas, o EPE
abarca realidades distintas, tendo vindo a sofrer alterações significativas.
No âmbito deste ensino, os primeiros programas de Língua e Cultura Portuguesas, de 1978, foram
concebidos em função da equivalência ao currículo português e tinham como público-alvo as crianças
e jovens no seio das comunidades portuguesas. Passadas três décadas, verifica-se que o perfil do
público-aprendente de português é cada vez mais diversificado, contemplando as crianças e jovens
filhos de trabalhadores portugueses em situação de mobilidade recente, os luso descendentes que
já pertencem à segunda ou terceira geração, bem como falantes de outras línguas.
O EPE é, pois, uma realidade polissémica, que actualmente envolve um conjunto
de situações diferenciadas:
a) 	ensino da língua e cultura portuguesa aos luso-descendentes;
b) 	ensino da língua e cultura portuguesa em cursos integrados nos sistemas 		
educativos dos países de acolhimento;
c) 	 ensino da língua e cultura portuguesa a falantes de outras línguas;
d) 	apoio curricular em casos de mobilidade de cidadãos portugueses para outros 		
países da União Europeia3;
e) 	experiências de ensino bilingue;
f) 	 ensino da língua portuguesa nos países da África sub-sahariana;
g) 	perspectiva de ensino da língua portuguesa em alguns dos países do Mercosul.

2. Preâmbulo da Resolução do Conselho de Ministros n.º188/2008, de 16 de Julho, publicado no Diário da República, 1.ª série, N.º 231, de
27 de Novembro.
3. Nos últimos anos, têm-se registado fluxos numericamente significativos de cidadãos portugueses em Andorra, Espanha, França,
Luxemburgo, Reino Unido, Suíça. CF. Relatório da OCDE de 2007 e 2008 sobre Migrações (http://www.oecd.org/els/migration).

QuaREPE | DOCUMENTO ORIENTADOR

6
1.2. Quadro de Referência para o Ensino Português no Estrangeiro
– fundamentação e metodologia
A dimensão transnacional da língua portuguesa levou a que se tomassem como referência para a
planificação do seu ensino-aprendizagem: o Quadro Europeu Comum de Referência para as Línguas:
Aprendizagem, Ensino, Avaliação (QECR), o Portfolio Europeu das Línguas, os portfolios do sistema
educativo português e os portfolios dos sistemas educativos onde existe uma rede de cursos EPE,
os documentos para o ensino e aprendizagem de línguas referentes ao Nível de Iniciação, Nível
Elementar, Nível Limiar, Nível Vantagem4.
Além dos documentos acima mencionados, assinalam-se ainda como elementos de referência:
• normativos que enquadram legalmente o EPE;
• Currículo Nacional do Ensino Básico — Competências Essenciais;
• níveis de proficiência no Quadro da Association of Language Testers in Europe (ALTE);
• orientações curriculares para a Língua Portuguesa para o ensino básico e 		
secundário do sistema educativo português.
Tal como o QECR, o QuaREPE fornece uma base comum para a elaboração de programas, definição de
linhas de orientação curriculares, construção de materiais pedagógico-didácticos e de instrumentos
de avaliação, explicitando objectivos, sugerindo conteúdos, mostrando-se flexível em relação aos
métodos, reforçando a transparência para todos os utilizadores do QuaREPE, designadamente
em relação aos cursos, programas e qualificações, promovendo a cooperação entre sistemas
educativos e intervenientes no próprio processo de formação. Esta promoção visa a rentabilidade
dos cursos do EPE, através do seu reconhecimento e acreditação junto dos outros sistemas
educativos a fim de a aprendizagem da língua portuguesa ser considerada significativa nos
percursos escolares dos alunos.
Com vista à caracterização do público-alvo e dos contextos de ensino-aprendizagem, procurou-se
confirmar as informações disponíveis (provenientes de coordenadores, professores, formadores,
etc.) através de inquéritos por questionário junto dos agentes educativos e dos alunos, tendo saído
reforçada, pela análise efectuada, a ideia da grande heterogeneidade do público e dos contextos
do EPE. Para além deste momento de investigação, o grupo de trabalho contou com períodos de
observação/investigação, aquando da realização de acções de formação para os docentes do
EPE, que possibilitaram o contacto com a realidade contextual e a recolha de dados relevantes para
a referida caracterização.
Face à situação atrás enunciada, o público-alvo objecto deste QuaREPE são os alunos dos sistemas
escolares do ensino não superior, a viver em países cuja língua oficial não é o português, servidos
ou não pela actual rede de cursos de Língua e Cultura Portuguesas (LCP).
O ensino e a aprendizagem das línguas, numa sociedade em transformação, multilingue e
multicultural, gerem a heterogeneidade como riqueza, apontando para a construção de uma
competência plurilingue e pluricultural. É neste contexto que surge o QuaREPE, documento que
apresenta linhas de orientação para elaboração de conteúdos de ensino e aprendizagem numa


4. Estes documentos foram produzidos no âmbito da Divisão de Projectos Linguísticos do Conselho da Europa, nomeadamente o Projecto
“Políticas Linguísticas para uma Europa Multilingue e Multicultural”, criado na sequência das recomendações emandas da Conferência Permanente
dos Ministros Europeus da Educação (Noruega, Junho de 1997) e do Plano de Acção estabelecido por ocasião da 2.ª Cimeira de Chefes de Estado e
do Governo dos Estados Membros do Conselho da Europa.

QuaREPE | DOCUMENTO ORIENTADOR

7
perspectiva de abertura e flexibilidade suficientemente abrangentes para que a grande diversidade
de públicos e de contextos possa ser contemplada. O reconhecimento da variedade linguística e
cultural implica compreender a língua no seu continuum, língua materna – língua estrangeira,
redescobrindo diversas abordagens e renovados processos de ensino-aprendizagem.
Na elaboração do QuaREPE privilegiou-se um conceito de currículo construído por etapas, assente
num plano que inclui as competências e as aprendizagens consideradas essenciais para todo o
público-aprendente, mas que possa contemplar igualmente todas as ocasiões que surjam como
oportunidades significativas de aprendizagem não planeadas.
A flexibilização sugerida permite aos professores organizarem o processo de ensino-aprendizagem
em relação a programas, métodos e materiais, de acordo com os diversos contextos em que se
desenvolvem.



QuaREPE | DOCUMENTO ORIENTADOR

8
1.3. Princípios do QuaREPE
Os princípios que orientaram a concepção e o desenvolvimento do QuaREPE são os seguintes:
a) Inclusão e sustentabilidade
O EPE é uma modalidade especial de educação do sistema educativo português. Apesar de a sua
acção estar definida nos normativos em vigor, o seu impacto e reconhecimento serão reforçados
se forem articulados com outros sistemas educativos.Assim, a sua inclusão (exequível em
formatos vários), reconhecida pelas autoridades educativas regionais ou nacionais, nos projectos
educativos e nas ofertas curriculares das escolas, nos programas e nas orientações, é decisiva
para a sua sustentabilidade.
b) Transparência, abertura, coerência
O seu reconhecimento decorrerá da sua transparência, da sua abertura à colaboração de
intervenientes vários e da coerência na aplicação das orientações.
c) Autonomia do ensino e da aprendizagem
Pretende-se legitimar um conjunto variado de práticas a partir de um quadro comum. As
orientações deste Quadro estimulam a participação activa do público-aprendente no processo de
desenvolvimento das suas competências em português, através do envolvimento da comunidade
familiar e social mais próxima, bem como da ligação do espaço formal de ensino e aprendizagem
com utilizadores da língua de outros contextos. Também a auto-avaliação e a possibilidade de
certificar competências adquiridas podem ser um estímulo importante para alunos, famílias,
escolas e professores (de português e de outras áreas curriculares).

1.4. Finalidades
São finalidades do QuaREPE:

• Contribuir para a integração com sucesso do público-alvo do EPE nos sistemas educativos
em que estão inseridos, independentemente do seu momento de entrada;

• Desenvolver competências gerais em língua portuguesa;
• Contribuir para a promoção da cidadania democrática;
• Dotar a rede de EPE de um instrumento que permita a todos os seus utilizadores descrever
e reflectir sobre a sua prática pedagógica e educativa, apresentar opções e tomar decisões
conscientes, coerentes e consequentes;


• Desenvolver a identidade plurilingue e pluricultural dos públicos do EPE, nomeadamente

através do intercâmbio e da exploração das tecnologias de informação e comunicação;

• Contribuir para uma mudança de paradigma da prática pedagógica e para um perfil de
ensinante mais reflexivo.

QuaREPE | DOCUMENTO ORIENTADOR

9
1.5. Utilizadores

São potenciais utilizadores do QuaREPE:

• 	professores;
• 	organizadores de cursos;
• 	conceptores de currículos;
• 	autores de materiais pedagógicos;
• 	examinadores;
•	 encarregados de educação;
•	 autoridades educativas (locais, regionais e nacionais) dos sistemas educativos dos países
onde existe oferta do EPE.



QuaREPE | DOCUMENTO ORIENTADOR

10
2. DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS EM LÍNGUA PORTUGUESA
2.1. Competências gerais
O processo de ensino e aprendizagem de uma língua implica o desenvolvimento de competências
gerais, tal como estão definidas no QECR, de carácter transversal, que integram atitudes e
saberes, saber-fazer e saber-aprender. Deste conjunto de competências faz parte o conhecimento
declarativo (conhecimento do mundo, conhecimento sociocultural e consciência intercultural).
Língua, cultura e sociedade são indissociáveis, cabendo à língua o papel de transmissor da cultura
e de representação de uma imagem do mundo em que se espelham diferentes realidades.
Neste sentido, a história de um país, as normas sociais e os fundamentos históricos da sociedade
não são somente factores necessários para compreender a cultura, mas possibilitam também que o
público-aprendente use a língua de forma mais adequada.
No contexto do EPE, a abordagem da cultura coloca a problemática complexa da relação entre
indivíduos e entre culturas, implicando uma dialéctica da afirmação de si próprio, da sua
identidade, o (re)conhecimento do outro, independentemente de terem ou não a mesma língua
materna ou a mesma nacionalidade.
Neste âmbito, tendo em conta que, numa grande parte dos contextos do EPE, o público-alvo
continua a ser maioritariamente de origem portuguesa, a interacção entre os conhecimentos
formal e informal, adquirido no domínio privado da família e da comunidade em que se encontra,
evidencia a importância da abordagem das competências gerais de índole sociocultural.
De facto, os conhecimentos prévios, inerentes a uma cultura de pertença, por vezes bastante
parciais, são frequentemente questionados, sendo, por isso, útil que referências como as do
espaço, do tempo histórico e da pertença social sejam explicitadas, de modo claro, de forma a
anularem o poder do estereótipo.
O conhecimento sociocultural é um dos aspectos do conhecimento do mundo que contribui
para o enriquecimento pessoal do indivíduo. É neste contexto que, no conjunto de saberes, se
incluem os referentes ao conhecimento dos traços distintivos da sociedade portuguesa e que
estão estreitamente ligados ao ensino e aprendizagem do português, relacionados com a vida
quotidiana (os ritmos de trabalho e hábitos), condições de vida (condições de alojamento), as
relações interpessoais, os valores, as crenças, as atitudes, as tradições, as convenções sociais
(QECR, 2001: 148-149).
Com base no QECR, apresentam-se alguns exemplos:

• vida quotidiana: hábitos alimentares em Portugal e noutros países; hábitos de
de trabalho; horários...;

leitura e

• relações interpessoais, por exemplo, as relações que se estabelecem entre as gerações: a

juventude e os seniores; relações entre grupos sociais; relações entre sexos nas diferentes
esferas sociais e formas de tratamento;

• 	valores,

crenças e atitudes em relação à história e tradições, à mudança social, às
minorias, aos estereótipos, à literatura e artes;

QuaREPE | DOCUMENTO ORIENTADOR

11
•

linguagem verbal e não verbal: conhecimento de convenções sociais que regulam a
articulação entre estas duas linguagens;

• convenções sociais: pontualidade, hospitalidade; convenções e tabus de conversação e de
comportamento; modos de saudar e de se despedir;

• comportamentos em áreas como: práticas religiosas e ritos; nascimento, casamento;
doença.

2.2. Competências relacionadas com outras áreas curriculares
No conjunto das competências definidas para o EPE, apresentamos as competências relacionadas
com o conhecimento do mundo, particularmente (e como exemplo) nas áreas disciplinares de
História e Geografia, através das quais o aprendente acede a referências fundamentais da vida,
história e cultura portuguesas.
É dentro desta perspectiva que alguns materiais sugerem que o aprendente, ao iniciar o estudo
de uma língua, seja familiarizado com elementos simbólicos identificativos do(s) país(es) cuja
língua passa a ser objecto de estudo.
Baseado no exposto, sugerimos dois blocos de competências para serem desenvolvidas nos
primeiros três níveis (A1, A2 e B1) e nos níveis mais avançados (B2 e C1). No entanto, esta
distribuição é flexível, ficando a gestão destas competências por níveis ao critério do(a) ensinante,
que terá a preocupação de as adequar ao nível etário dos seus aprendentes bem como à sua
maturação intelectual e sociocognitiva, à sua motivação e interesses, necessidades e grau de
proficiência em língua.

2.2.1.Competências relacionadas com outras áreas curriculares
para os níveis A1, A2 e B1
• 	Localizar (no mapa) Portugal na Península Ibérica, na Europa e no Mundo.
• 	Localizar os arquipélagos portugueses (Açores e Madeira).
• 	Identificar as fronteiras de Portugal.
• 	Localizar (em mapas) rios de Portugal e as maiores elevações.
• 	Localizar (no mapa) os Países de Língua Oficial Portuguesa.
• 	Identificar, caso tenham origem portuguesa, o local de origem e de habitação de familiares.
• 	Identificar localidades portuguesas que conhecem ou que gostariam de visitar.
• 	Relacionar datas e locais com factos históricos.
• 	Utilizar unidades de referência temporal (milénio, século, década, …).
• 	Pesquisar dados sobre o património cultural português.
• 	Identificar Portugal como uma república e uma democracia.

• 	Identificar nomes de políticos de Portugal (como o Presidente da República
	e o Primeiro Ministro).
•	 Observar, com base em textos e suportes diversificados, as características do meio em	
diferentes locais e regiões de Portugal.
•	 Identificar património emblemático português (Mosteiro dos Jerónimos, Cristo-Rei, Torre	
dos Clérigos, pinturas rupestres de Foz Côa,...).

QuaREPE | DOCUMENTO ORIENTADOR

12
• 	Identificar símbolos ligados à cultura portuguesa.
• Identificar estereótipos ligados aos portugueses e à cultura portuguesa.
• Identificar personalidades portuguesas ilustres.
• Reconhecer marcas culturais (espaços, lendas, comportamentos) e traços de
identidade (gastronomia, música, artesanato, …).

2.2.2.Competências relacionadas com outras áreas curriculares
para os níveis B2 e C1
•	Distinguir entre freguesia, concelho, distrito.
•	Indicar itinerários em mapas de estradas de Portugal, sugerindo pontos de interesse no

itinerário escolhido.
•	 Pesquisar informação sobre as características físicas (clima, relevo e rios) e
socioeconómicas do território português (distribuição da população, actividades
económicas, …).
Reflectir sobre casos concretos do impacto dos fenómenos humanos no meio ambiente,
•
sugerindo acções específicas com vista à melhoria da qualidade de vida.
	Reconhecer a importância da preservação e conservação do ambiente.
•
•	Reflectir sobre aspectos da vida da sociedade portuguesa em diferentes épocas (aspectos
culturais, actividades económicas, estrutura social, …) com base em documentos vários.
•	Identificar as diferentes religiões existentes em Portugal.
•	Identificar as línguas da diversidade cultural em Portugal e no país em que vive.
•	Pesquisar sobre temas da história nacional ou regional comparando com o país em
que vive.

2.3. Consciência intercultural
O conhecimento, a consciência e a compreensão da relação (semelhanças e diferenças distintivas)
entre “o mundo de onde se vem” e “o mundo da comunidade-alvo” produzem uma tomada de
consciência intercultural (QECR, 2001: 150). Esta vertente transversal do currículo, assumindo-se
como um dos vectores essenciais das políticas educativas na Europa, pressupõe uma perspectiva
ética e cívica na área da educação, em que valores como a convivência social constituem uma
orientação pedagógica no combate à xenofobia e ao etnocentrismo, bem como aos preconceitos
e à discriminação. O ensino e aprendizagem de uma língua afirma-se como uma área privilegiada
para que o aprendente tenha outras percepções, descubra outras perspectivas da realidade, outro
modus vivendi, tome consciência e interaja não só com as culturas do seu país, mas também com
a diversidade cultural de falantes de outras línguas.


Também no ensino do português a abordagem intercultural é fulcral no sentido de favorecer o
desenvolvimento harmonioso da personalidade do aprendente e da sua identidade, que não
raramente está dividida entre duas culturas, dando uma resposta à experiência enriquecedora
da alteridade em matéria da língua e da cultura. Esta perspectiva é defendida no QECR que
considera que a abordagem intercultural é um dos objectivos essenciais da educação em

QuaREPE | DOCUMENTO ORIENTADOR

13
língua (2001: 19). Além disso, através da aprendizagem e aquisição de uma ou mais línguas,
as competências linguísticas e culturais são transformadas pelo conhecimento do outro e
contribuem para a tomada de consciência intercultural, incentivando igualmente a capacidade
de aprender mais línguas.

2.4. Competências comunicativas em língua
Hoje em dia, a evolução constante de conhecimentos e saberes faz com que a centragem no ensinoaprendizagem de uma língua privilegie o desenvolvimento da competência comunicativa, noção que
tem sido estudada e aprofundada ao longo dos anos, não cabendo neste documento descrever o
percurso diacrónico conceptual desta competência.
As competências de comunicação são fundamentais no ensino, aprendizagem e avaliação de
uma língua, justificando-se a importância que é dada à sua descrição no QECR. Neste Quadro,
as competências comunicativas em língua abrangem quatro grupos de competências que aqui
retomamos: competências linguísticas (lexical, gramatical, semântica, fonológica, ortográfica e
ortoépica), competências sociolinguísticas e competências pragmáticas (competência discursiva e
competência funcional) e competência estratégica (QECR, 2001: 156-184).
Tal como já foi referido, o QuaREPE procura ser uma adequação do QECR aos contextos do EPE,
sobressaindo a importância de operacionalizar estas competências em função das necessidades
e características dos diferentes públicos e contextos. As competências a desenvolver passam
essencialmente pela análise diagnóstica do público-aprendente, designadamente dos diversos
factores (biológicos, sociocognitivos, socioculturais, afectivos, linguísticos e outros) que influenciam
o ensino e a aprendizagem da língua.
Das competências linguísticas, optámos pela apresentação das competências lexical e gramatical.

2.4.1. Competência lexical
Nos contextos de não imersão linguística, em que a língua portuguesa se restringe a usos pontuais ou
educativos, as competências comunicativas em língua diminuem, sendo disso exemplo a competência
lexical. Relativamente a esta competência, que consiste no conhecimento e na capacidade de utilizar
o vocabulário de uma língua, há que distinguir elementos lexicais e elementos gramaticais.
Os elementos lexicais incluem:
a) 	Expressões fixas:
	 Expressões feitas: saudações do tipo Como está(s)?, provérbios, …
	 Expressões idiomáticas: Pôr/não pôr as mãos no fogo, Chover a cântaros,...
	 Estruturas fixas: Com licença..., Seria possível...?,...
	 Outras expressões fixas: verbais tais como interessar-se por e locuções preposicionais
	 por exemplo a respeito de, em frente de;
	 Combinatórias fixas (dar erros).
b) 	
Palavras isoladas, cuja polissemia é necessário ter em consideração, compreendendo
palavras das classes abertas (nome, adjectivo, verbo, advérbio) e conjuntos lexicais fechados
(dias da semana, meses do ano, ...).
QuaREPE | DOCUMENTO ORIENTADOR

14
Os elementos gramaticais incluem: artigos, quantificadores, demonstrativos, pronomes
pessoais, pronomes interrogativos e relativos, possessivos, preposições, verbos
auxiliares, conjunções e partículas.

2.4.2. Competência gramatical
Definida como o conhecimento dos recursos gramaticais da língua e a capacidade para os utilizar, a
competência gramatical implica o entendimento da gramática da língua como o conjunto de princípios
que regem a combinação dos elementos da frase. Importa, neste caso, chamar a atenção para a
importância de comparar ou de tornar compatíveis as gramáticas no ensino-aprendizagem das
línguas em contacto, nos diferentes contextos do EPE.
Os recursos gramaticais da língua, designadamente da língua portuguesa, são fundamentais não
só para a sua utilização, mas também para a consciencialização do seu funcionamento e eventual
comparação com as línguas do contexto em que se encontra.
As competências sociolinguísticas dizem respeito às condições socioculturais do uso da língua.
Incluem-se, nesta competência, os marcadores linguísticos de relações sociais (por exemplo, uso e
escolha de formas de tratamento), as regras de delicadeza, as expressões de sabedoria popular, as
diferenças de registo, os dialectos e os sotaques.
As competências pragmáticas englobam outras competências como a discursiva (por exemplo, coesão
e coerência textual), a funcional (as microfunções, as macrofunções, os esquemas interaccionais) e a de
concepção (conhecimento dos princípios segundo os quais as mensagens são organizadas, sequenciadas
e usadas para fins funcionais específicos).
A competência estratégica reporta-se à capacidade mental para gerir e implementar as
componentes da competência linguística e das outras competências em contexto de comunicação.

2.5. O uso da língua
A activação das competências comunicativas depende do uso de estratégias adequadas aos
contextos de uso da língua e realiza-se no desempenho das actividades linguísticas de recepção,
produção, interacção e mediação, oralmente e por escrito, de textos relacionados com temas
pertencentes a domínios específicos.
A selecção dos domínios (privado, público, educativo, profissional) nos quais os aprendentes actuam,
ou poderão actuar no futuro, tem implicações directas na selecção das situações de comunicação, nos

temas, textos, tarefas e actividades com os quais os aprendentes se vão deparar e consequentemente
na elaboração de materiais.
Poderão emergir, num primeiro momento de contacto com a língua portuguesa, as esferas de
acção ou áreas de interesse mais familiares para o aprendente, como são, nos contextos do EPE, os
domínios privado, público e educativo.

QuaREPE | DOCUMENTO ORIENTADOR

15
Dentro dos domínios, e como aglutinadores do discurso, surgem temas, à volta dos quais se
desenvolvem os actos de comunicação. A selecção de uma área temática que motive e interesse os
aprendentes e que seja adequada ao seu nível etário e ao contexto é uma das questões fulcrais na
organização do processo de ensino e aprendizagem.

2.5.1. Temas
A escolha dos temas deverá obedecer aos critérios de flexibilidade e abertura, tendo em atenção
as necessidades comunicativas dos diversos grupos de aprendentes e a eventual articulação com
outras áreas curriculares.
A título meramente indicativo (e tal como ocorre no Nível Limiar e no QECR), propõe-se um
conjunto de catorze temas, designadamente:

• identificação e caracterização pessoais;
• vida privada;
• casa;
• ambiente;
• escola;
• alimentação;
• compras e serviços;
• tempos livres;
• viagens e transportes;
• higiene e saúde;
• trabalho e profissões;
• percepções;
• relações sociais;
• actualidades.
Em cada um destes temas poderão estabelecer-se subtemas. Por exemplo, o tema “Ambiente”
poderá incluir os subtemas seguintes:

• fauna;
• flora;
• rios, mares, lagos;
• poluição/não poluição;
• áreas protegidas/reservas naturais;
• higiene ambiental;
• Homem e ambiente.

QuaREPE | DOCUMENTO ORIENTADOR

16
Para cada subtema, o ensinante identificará um conjunto de noções específicas. Por exemplo,
para Homem e ambiente, poderá especificar-se do seguinte modo:

• perigos: efeito estufa, camada de ozono, aquecimento global;
• medidas: medidas de política, cidadania, educação;
• agentes poluidores: transportes poluentes; níveis de poluição do ar; maré negra;
• protecção civil: fogos florestais, catástrofes naturais, nível de resposta.
Tanto a enumeração de temas e subtemas, como a sugestão de áreas de noções específicas,
dependem, em última análise, da decisão dos ensinantes, que, nas suas planificações, terão em
conta o nível etário, os interesses, as necessidades, os níveis de referência do público-aprendente.

2.5.2. Tarefas e textos
Dado que o público é heterogéneo, podendo ser tendencialmente público de português língua
materna, português língua estrangeira e português língua segunda, o ensino-aprendizagem da
língua pode privilegiar a prática comunicativa, a reflexão sobre a língua ou a língua de acesso aos
saberes das diversas áreas disciplinares. Nesta perspectiva, adopta-se uma abordagem orientada
para a acção, em que o público aprendente será sobretudo actor social e utilizador da língua.
Os aprendentes realizarão tarefas nos domínios em que ocorre a comunicação. A realização
de tarefas significativas permite um modelo flexível e dinâmico capaz de abranger diferentes
competências e respeitar o desenvolvimento psicocognitivo, implicando materiais modulares,
flexíveis e criativos e contribuindo para uma aprendizagem pró-activa em português.
Veiculados através de suportes vários (voz, impressão, áudio, vídeo, …), os tipos de textos podem
incluir:
Na oralidade
• instruções;
• anúncios públicos;
• conversas em presença;
• noticiários na rádio e na televisão;
• conversas telefónicas;
• espectáculos;
• teatro, leituras públicas, canções,...;
• comentários desportivos;
• outros.



Na escrita
• instruções;
• manuais escolares;
• livros;
• textos literários;
• banda desenhada;
• publicidade;
• revistas;
• jornais;
• cartas e postais;
• mensagens de correio electrónico;
• mensagens de telemóvel;
• folhetos e prospectos;
• dicionários;
• impressos e questionários;
• bases de dados (notícias,
literatura, informações);
outros.
•

5. Entende-se aqui por texto qualquer enunciado, oral ou escrito, objecto de recepção, produção ou troca.

QuaREPE | DOCUMENTO ORIENTADOR

17
3. PROFICIÊNCIA E AVALIAÇÃO
3.1. Organização do ensino-aprendizagem
A organização do ensino, aprendizagem e avaliação decorre da análise das necessidades em
língua do público-aprendente. Deve, por isso, contemplar uma avaliação diagnóstica inicial (no
início do ano ou no momento de entrada do aprendente nos cursos de português). Os dados
obtidos, que terão em consideração a idade do aprendente bem como o seu desenvolvimento
cognitivo e o seu grau de maturação, permitem seguidamente identificar as competências a
desenvolver, seleccionar os conteúdos e as situações de aprendizagem mais adequadas de acordo
com as características do aprendente. Os conteúdos são seleccionados a partir dos descritores
dos níveis de referência e das competências (gerais e em língua). As competências orientam o
trabalho do(a) ensinante na medida em que, tendo conhecimento de como se desenvolve uma
competência de comunicação, em qualquer domínio, poderá fazer opções mais conscientes que
contribuirão para o sucesso de todos.
Esta abordagem à organização do ensino-aprendizagem-avaliação dos cursos (avaliação
diagnóstica, conteúdos organizados por níveis/competências/domínios de comunicação)
permite o desenvolvimento da autonomia da aprendizagem e do ensino. Como a identificação
dos conteúdos é feita a partir das mesmas referências, a heterogeneidade do ensino e da
aprendizagem torna-se transparente e potencia a intercompreensão entre todos os intervenientes
no processo educativo. A abordagem ao ensino em todos os contextos diferentes passa a ser
coerente e mais flexível, mais de acordo com as necessidades dos aprendentes e menos com os
objectivos estabelecidos anualmente em função de referências muito diversificadas.
A organização do ensino, da aprendizagem e da avaliação dos cursos em níveis de proficiência
possibilita uma articulação com outros sistemas de ensino de línguas. Desta forma, pode
cumprir-se o princípio da inclusão e da sustentabilidade. Os sistemas educativos europeus
utilizam actualmente o QECR como referência para a identificação dos níveis em língua que os
aprendentes devem ter no fim dos ciclos de escolaridade. Também os conteúdos de ensino e
aprendizagem e as competências dos aprendentes em língua curricular 6, em alguns sistemas
educativos, estão indexados a níveis de actuação. Ora, o recurso às mesmas referências no EPE
beneficia todos os intervenientes.
O QuaREPE contempla os casos de alunos bilingues (na acepção de que usam duas línguas e
não necessariamente que o seu uso é igual ou de que dispõem de um repertório linguístico de
nível elevado), uma vez que foram adaptados descritores apresentados no QECR de forma a que
pudessem incluir utilizadores com muito bom domínio de duas ou mais línguas e, por outro lado,
a avaliação do desempenho do público-alvo nos cursos; para o reconhecimento da proficiência o
QuaREPE prevê que os aprendentes possam ter níveis diferentes no oral e no escrito, na produção
e na recepção. Também a auto-avaliação se faz com recurso aos mesmos níveis de referência, com
descritores, que poderão também ser elaborados pelos professores ensinantes para verificação
dos conteúdos de ensino-aprendizagem dos cursos, organizados por competências e domínios.

3.2. Níveis de proficiência



A proficiência em português dos alunos dos cursos EPE é bastante heterogénea, espelhando a
diversidade de perfis sociolinguísticos e pessoais/familiares. Esta heterogeneidade reflecte-se na
constituição e gestão pedagógica dos cursos. Da investigação que realizámos, concluímos que a

6. Nem sempre é a língua materna ou a única língua materna do público-aprendente.

QuaREPE | DOCUMENTO ORIENTADOR

18
organização do ensino-aprendizagem e da avaliação melhoraria se os ensinantes seleccionassem os
conteúdos a partir de descritores para competências e níveis diferentes em português. Os cursos do
EPE realizam-se em circunstâncias muito diferentes quanto à localização, articulação com o sistema
educativo frequentado, duração, horário, constituição de grupos. Da caracterização dos públicos
emerge uma grande diversidade de percursos pessoais/familiares e sociolinguísticos dos alunos.
A gestão desta diversidade não é consentânea com programas rígidos. Pelo contrário, o sucesso
do ensino-aprendizagem passa por uma identificação de conteúdos adequados às necessidades
comunicativas e expectativas do público. Esta abordagem decorre da aplicação dos princípios da
flexibilidade, transparência e coerência.
Os descritores do QuaREPE caracterizam genericamente os níveis e deverão ser desenvolvidos
pelos ensinantes em função dos perfis dos aprendentes. As descrições apresentadas não
se referem a nenhum contexto específico, de modo a que todos os contextos de ensino-aprendizagem (mais ou menos formais, para públicos de idades diferentes) se possam rever
nelas. No entanto, a descrição dos níveis deve ser adequada a cada potencial contexto de ensino-aprendizagem. Tal assunção implica que esta descrição, através de indicadores de actuação que
descrevem o que os aprendentes são capazes de fazer em contextos diferentes de uso da língua,
deve ser relacionável com os contextos de uso dos diferentes grupos da população-alvo.
Os níveis apresentados descrevem cinco proficiências, orais e escritas, de recepção e produção/
interacção e reflectem progressão em diferentes domínios sociais de comunicação.

3.3. Avaliação do desempenho dos aprendentes
A avaliação do desempenho dos aprendentes nos cursos, que também podemos designar de
avaliação interna, realiza-se com o objectivo de fornecer aos ensinantes, aos aprendentes, e
eventualmente também aos encarregados de educação e às escolas, informação actualizada sobre
a aquisição de competências. Deverá incidir sobre o que foi ensinado, que será parte de um conjunto
de conteúdos de aprendizagem programados para um ano lectivo.
Esta avaliação do desempenho dos alunos nos cursos poderá ter o formato de uma ferramenta
avaliativa elaborada pelo(a) ensinante e aplicada durante uma aula, com posterior comunicação do
resultado e entrega das respostas corrigidas, ou de uma ferramenta que estimule a participação
do público-aprendente na tomada de consciência das suas competências em língua. Assim, esta
ferramenta tenderá a incluir-se no grupo de instrumentos de auto-avaliação.
Enquanto o teste elaborado pelo(a) ensinante é constituído por tarefas e questões com o objectivo de
obter respostas relativas a compreensão da leitura, compreensão do oral, expressão oral ou expressão

escrita, a auto-avaliação poderá ser composta por descritores do tipo sou capaz de, com vários tipos de
resposta possível, como, por exemplo, já sou capaz de, ainda não sou capaz de, etc., ou ser elaborada
num formato semelhante ao teste do(a) ensinante, por exemplo, solicitando ao aprendente que
informe sobre se é capaz de participar nas situações de comunicação que lhe são apresentadas. Desta
forma, pode obter-se resultados similares aos dos questionários sobre capacidades.

QuaREPE | DOCUMENTO ORIENTADOR

19
Esta avaliação interna, com o objectivo de avaliação formativa, no formato teste ou questionário
de auto-avaliação, deverá ser integrada no Portfolio pessoal do aprendente. O conjunto destes
materiais contribuirão para enriquecer o Portfolio e são exemplos das competências do públicoaprendente quando as comprovar, se necessário, para efeitos de mobilidade entre cursos de
português, sistemas educativos ou para creditação no seu percurso escolar.
No QuaREPE - Tarefas, Actividades, Exercícios e Recursos para a Avaliação apresentamos algumas
questões relativas a tipos e formatos de avaliação e damos exemplos de itens que podem compor
estas ferramentas avaliativas.

3.4. 	Avaliação para o reconhecimento da proficiência do público-aprendente: uma proficiência com competências parciais
diferenciadas
A avaliação para o reconhecimento da proficiência é uma avaliação externa, conducente à certificação
das competências dos utilizadores do português por níveis e capacidades visadas na utilização
da língua. Valida as aprendizagens na medida em que o que é aprendido num curso (e também o
que é aprendido em ambientes não formais de aquisição da língua) contribui para a aquisição das
competências esperadas no final dos níveis A1-C1, oralmente e por escrito, produtiva e receptivamente.
Esta avaliação tem impactos positivos: confere um valor acrescido aos cursos e promove a sua
transparência junto dos encarregados de educação, alunos, autoridades educativas; facilita a
mobilidade entre cursos; valida os cursos do EPE nos percursos educativos dos alunos. Será assim
mais fácil para quem estuda português em formatos extracurriculares ver validadas competências
adquiridas porque todo o sistema de produção e gestão dos testes segue um conjunto de normas,
comuns a outras línguas, em prática nas escolas e do conhecimento de professores, alunos e
encarregados de educação. Além disso, intensifica o interesse de todos pelos cursos porque lhes
acrescenta um valor.
Esta abordagem valoriza as competências que o público-aprendente desenvolve dentro e fora de
sistemas formais de aprendizagem (da língua) e adapta-se às competências que têm nos usos
primários e secundários da língua, formais e não formais, decorrentes dos seus perfis.
Os alunos podem submeter-se a testes de nível diferente em cada uma das competências visadas.
Assim, um aluno pode fazer um teste de compreensão do oral de B1, um teste de expressão oral de
B1, um teste de compreensão de leitura de A2 e um teste de expressão escrita de A1. A escolha dos
níveis decorre de recomendações dos professores ou de negociação entre professor-aluno, com a
cooperação dos encarregados de educação e das autoridades educativas.
A certificação contém uma descrição do que o utilizador é capaz de fazer na competência visada e
do nível de desempenho, ajudando à melhor compreensão do valor e significado das competências
do público-aprendente. Para registo das competências deve ser utilizado o Portfolio adoptado. Aliás,
como já foi referido, este material é relevante para registo das competências gerais e em língua.

QuaREPE | DOCUMENTO ORIENTADOR

20
3.5. Descritores
Níveis de competência (cinco níveis – A1, A2, B1, B2 e C1)
COMPETÊNCIA
EM LÍNGUA

A1

A2

B1

B2

C1

CARACTERIZAÇÃO
GERAL

É capaz de compreender
e utilizar palavras e
expressões conhecidas
e simples para satisfazer
necessidades, de acordo
com o seu nível etário,
identificando tema e
conteúdo em textos
claros, com apoio de
imagens ou de outros
recursos.

É capaz de compreender
palavras, frases e
expressões frequentes
em situações de
comunicação sobre si
próprio, a família, amigos,
casa, animais, escola, outros
espaços familiares,
tempos livres, e outros
temas de importância
imediata.

É capaz de compreender
os pontos principais de
textos orais e escritos
sobre assuntos
relacionados com
a vida escolar e cívica,
os conteúdos
curriculares, e ainda
actividades dos tempos
livres e vida social.

É capaz de compreender
mensagens e intervenções
extensas sobre um
assunto relativamente
familiar ou já conhecido
ou da actualidade.

É capaz de compreender
textos orais marcados
por ritmos de elocução
relativamente rápidos
e/ou com muitas marcas
de oralidade susceptíveis
de tornarem o texto
menos claro, ou com
elementos culturais que
exijam compreensão de
implicitações.

É capaz de interagir
de forma muito simples
compreendendo e usando
as expressões mais
comuns do quotidiano
e frases muito simples
com o objectivo de
satisfazer necessidades
comunicativas, desde que
o interlocutor fale devagar
e de forma clara e seja
cooperativo.

É capaz de procurar
e compreender tópicos
informativos e do seu
interesse em interacções
quotidianas ou em
documentos lidos por si
próprio ou por outros.

QuaREPE | DOCUMENTO ORIENTADOR

É capaz de interagir em
breves debates sobre
saberes escolares com
recurso a suporte de
imagem.

É capaz de relatar
experiências,
acontecimentos,
desejos, e de apresentar
opiniões sobre assuntos
conhecidos no domínio
privado, escolar
e público.
É capaz de produzir
textos simples, coerentes
e coesos sobre assuntos
conhecidos ou de
interesse pessoal,
actuais ou do passado.

É capaz de compreender
as ideias principais
de textos complexos
versando tópicos
concretos ou abstractos,
principalmente sobre
assuntos do seu
interesse ou
da actualidade.
É capaz de interagir
com relativa fluência
e espontaneidade
com falantes nativos,
desde que o tema seja
relativamente conhecido.

É capaz de compreender
textos escritos complexos,
pela temática, pela
organização do texto,
apresentação de
argumentos e uso de
variedades linguísticas.

21
COMPETÊNCIA
EM LÍNGUA
CARACTERIZAÇÃO
GERAL

A1

É capaz de estabelecer
contactos sociais e
educativos, usando
adequadamente formas
de saudação e de
apresentação.
É capaz de pedir e dar
informações sobre si
próprio ou sobre outras
pessoas, tais como nome,
idade, profissão, aspecto
físico, morada local onde
mora, pessoas que conhece.
É capaz de trocar
informações de acordo
com os seus tópicos de
interesse, falando acerca
de factos e de hábitos
relacionados com o
domínio educativo ou
privado.
É capaz de resolver
as dificuldades de
comunicação, com recurso
a várias estratégias de
comunicação.

QuaREPE | DOCUMENTO ORIENTADOR

A2

B1

B2

C1

É capaz de comunicar em
situações dos domínios
em que actua e que
requerem troca de
informação simples
e directa, utilizando
expressões e enunciados
ligados por conectores
simples.

É capaz de comunicar
com razoável correcção,
em contextos habituais
de comunicação, apesar
das influências óbvias
da língua materna.
O que exprime é claro,
apesar da ocorrência
de alguns erros.

É capaz de produzir
textos sobre vários
assuntos do seu interesse
em vários domínios de
comunicação,
designadamente
os relacionados com
as suas áreas curriculares,
com apresentação de
pormenores e pontos
de vista.

É capaz de comunicar
espontânea e fluentemente,
evidenciando marcas
próprias do texto oral
nos domínios fonético,
morfológico, sintáctico
e na repetição de
“bordões linguísticos”.

É capaz de relatar,
em textos curtos ,
acontecimentos,
actividades e
experiências pessoais
passadas, no domínio
privado e educativo, bem
como de construir textos
sobre pessoas, objectos,
locais, imagens.

É capaz de comunicar
com um bom controlo
gramatical, embora
possam ocorrer lapsos
ou alguns erros não
sistemáticos ou na
estrutura da frase que
podem ser facilmente
corrigidos pelo próprio.

É capaz de manter
um nível elevado de
correcção gramatical
de forma constante;
os erros são raros
e fáceis de identificar.

É capaz de reproduzir as
ideias principais de textos
breves lidos ou ouvidos.
É capaz de dominar
o vocabulário básico
relacionado com
necessidades quotidianas
nos domínios educativo,
privado e público.
22
COMPETÊNCIA
EM LÍNGUA

A1

CARACTERIZAÇÃO
GERAL

É capaz de usar a sequência
alfabética para consultar
dicionários.
É capaz de dominar o
vocabulário básico e
frequente nos domínios
privado e educativo, com
recurso a estratégias de
comunicação, se necessário.

A2

B1

B2

C1

É capaz de usar com
correcção, estruturas
simples, mas ainda
comete erros
elementares de forma
sistemática.

É capaz de usar algumas
estruturas e formas
gramaticais simples, que
pertencem a um repertório
memorizado.

QuaREPE | DOCUMENTO ORIENTADOR

23
COMPETÊNCIA
EM LÍNGUA
COMPREENSÃO
ORAL

A1

A2

B1

B2

C1

É capaz de reconhecer
palavras e frases
simples e curtas que lhe
sejam familiares, quando
o interlocutor fala
pausadamente e de
forma clara.

É capaz de compreender
palavras e expressões
relativas a necessidades
de comunicação
consideradas prioritárias,
com a condição de o
interlocutor falar de forma
lenta e clara.

É capaz de compreender
informações sobre assuntos
da vida quotidiana,
designadamente os
relativos ao estudo,
regras de cidadania com
a condição de o
interlocutor falar de
forma lenta e clara.

É capaz de compreender
mensagens televisivas
e fílmicas em língua
padrão, sobre assuntos
conhecidos, concretos ou
abstractos.

É capaz de compreender,
com facilidade, textos
orais longos sobre
assuntos diversos.

É capaz de entender
instruções breves,
simples e claras sobre
tarefas a realizar e que
digam respeito a si
próprio ou à sua família,
desde que o interlocutor
fale pausadamente e de
forma clara (ou que
utilize outras
estratégias de
comunicação).
É capaz de compreender
enunciados simples
relacionados com a vida
escolar, com recurso
a várias estratégias de
comunicação.

QuaREPE | DOCUMENTO ORIENTADOR

É capaz de identificar o
assunto de uma conversa,
na sua presença, desde
que este seja adequado
aos seus interesses e
faixa etária.
É capaz de compreender
aspectos essenciais de
informações ou instruções
breves, simples e claras.
É capaz de compreender
mensagens curtas de
gravações telefónicas.
É capaz de compreender
informação essencial
de passagens curtas
de emissões de rádio,
televisão e de gravações
áudio ou vídeo sobre um
assunto corrente
previsível, por exemplo
informação
meteorológica.

É capaz de compreender
os aspectos principais
duma conversa, na sua
presença, desde que se
privilegie o que se
considera norma padrão.
É capaz de compreender,
na generalidade,
informação contida em
mensagens gravadas ou
compreender programas
de rádio e televisão que
refiram assuntos já
conhecidos ou de
interesse pessoal.

É capaz de compreender
conversas na sua
presença, embora possa
não compreender
vocabulário erudito ou
técnico especializado.
É capaz de compreender
mensagens gravadas em
língua padrão,
reconhecendo o
conteúdo informativo, o
ponto de vista e a atitude
do locutor.

É capaz de compreender
mensagens gravadas
ou radiodifundidas,
identificando pormenores,
atitudes implícitas e
linguagem metafórica.
É capaz de compreender
instruções com
vocabulário técnico
especializado, relacionado
com áreas que conhece.
É capaz de compreender
conversas longas sobre
assuntos do seu interesse.

24
COMPETÊNCIA
EM LÍNGUA

A1

A2

É capaz de ler um texto,
obedecendo às regras de
pontuação.

É capaz de ler um texto
dialogado com entoação
e ritmo.

É capaz de compreender
as palavras-chave de
textos curtos muito
simples, que lhe sejam
familiares e se refiram a
situações frequentes do
quotidiano.

LEITURA/
COMPREENSÃO

É capaz de ler um texto
dialogado com entoação
e ritmo.

É capaz de ler um texto,
obedecendo às regras de
pontuação.
É capaz de compreender
as palavras-chave de
textos curtos muito
simples, que lhe sejam
familiares e se refiram a
situações frequentes do
quotidiano.
É capaz de identificar
as personagens de uma
história.

QuaREPE | DOCUMENTO ORIENTADOR

É capaz de localizar
informação específica
e previsível em
documentos simples,
tais como: mapas,
verbete de dicionário,
prospectos, ementas,
horários, avisos, sinais
e painéis em locais
públicos, instruções.
É capaz de identificar o
essencial de textos
difundidos pela
imprensa e pela televisão.

B1

B2

C1

É capaz de compreender
textos sobre assuntos
relativos à vida quotidiana
e ainda os relativos aos
domínios educativos,
público e privado.

É capaz de ler com
grande grau de
autonomia,
adaptando o modo
e a rapidez a diferentes
textos e objectivos,
demonstrando
conhecimento de um
vocabulário amplo,
podendo ter dificuldades
com expressões pouco
frequentes.

É capaz de ler textos
longos e complexos, sobre
assuntos diversos, desde
que possa descodificar
o vocabulário erudito,
metafórico
e técnico.

É capaz de compreender
mensagens relatando
acontecimentos e
impressões nos domínios
privado e educativo.
É capaz de compreender
informação, em textos,
ou partes de textos,
razoavelmente
extensos,
seleccionando-a para
cumprimento duma
tarefa específica.
É capaz de identificar
os elementos que
constituem argumentos
num texto.
É capaz de identificar
os pontos essenciais de
notícias sobre assuntos
de interesse pessoal.

É capaz de ler com
grande grau de
autonomia, adaptando
o modo e a rapidez a
diferentes
textos e objectivos,
demonstrando
conhecimento de um
vocabulário amplo,
podendo ter dificuldades
com expressões pouco
frequentes.

É capaz de compreender
mensagens complexas,
com eventual apoio de
um dicionário ou de
outros auxiliares
É capaz de compreender
e seleccionar informação
em textos longos e
complexos, referentes
a uma vasta gama de
assuntos.

É capaz de compreender
o essencial da
correspondência corrente
no âmbito dos seus
interesses.
25
COMPETÊNCIA
EM LÍNGUA
LEITURA/
COMPREENSÃO

A1

A2

B1

B2

C1

É capaz de compreender e
seleccionar informação em
textos extensos
e complexos, referentes a
uma vasta gama de
assuntos do seu interesse
ou da actualidade.

É capaz de compreender
em pormenor uma vasta
gama de textos
principalmente nos
domínios privados,
educativos e públicos.

É capaz de identificar
o essencial de textos
informativos muito
simples, quando
acompanhados de
elementos paratextuais.

É capaz de compreender
o essencial de
mensagens simples
e breves de natureza
pessoal (postal, bilhete,
correio electrónico).

É capaz de compreender
textos inseridos na
programação televisiva
ou em sítios da Internet
(legendas de filmes,
textos publicitários,
jornais televisivos).

É capaz de seguir
instruções escritas
breves e simples, em
actividades escolares.

É capaz de seguir
instruções escritas
simples relativas a
assuntos do seu
interesse ou necessidades
imediatas.

É capaz de compreender
informações e instruções
pormenorizadas e
mensagens não pessoais,
como memo e aviso.
É capaz de compreender
mensagens de natureza
pessoal (carta ou correio
electrónico).

É capaz de compreender
artigos de imprensa,
no âmbito dos seus
interesses e de temas
actuais, com eventual
recurso ao dicionário.
É capaz de compreender
instruções longas.

É capaz de compreender
em pormenor instruções
longas, sem apoio de
auxiliares, desde que
estejam relacionadas
com áreas científicas/
técnicas conhecidas ou
do domínio do
quotidiano.

É capaz de compreender
textos lúdicos e
literários, de acordo com
a sua faixa etária.

QuaREPE | DOCUMENTO ORIENTADOR

26
COMPETÊNCIA
EM LÍNGUA
PRODUÇÃO/
INTERACÇÃO ORAL

A1

A2

É capaz de usar frases
simples para falar de si
próprio, da família, dos
amigos, do local onde
vive, dos tempos livres
e gostos, estados físicos
e psicológicos.

É capaz de formular
frases e de as
encadear para relatar
acontecimentos pessoais
ou do seu interesse no
presente ou no passado.

É capaz de falar sobre
assuntos do seu
interesse,
apresentados numa
sequência linear
de pontos.

É capaz de fazer breves
apresentações
previamente preparadas
com conteúdo previsível
relativo à vida
quotidiana, incluindo
breves explicações para
as suas opiniões e actos.

É capaz de relatar
experiências pessoais
ou acontecimentos,
dando conta dos seus
sentimentos e reacções.

É capaz de desenvolver
de forma metódica
uma apresentação ou
descrição, destacando
aspectos e pormenores
importantes sobre
assuntos relativos
à sua área de interesse,
justificando as ideias
através de elementos
complementares e de
exemplos.

É capaz de narrar uma
história, eventualmente
um livro ou um filme,
dando conta da sua
opinião.

É capaz de abordar um
problema, apresentando
a sua opinião, justificando-a,
ou corroborando a opinião
de outrem.

É capaz de expressar
emoções e sentimentos,
tais como: alegria,
surpresa, amizade,
tristeza, curiosidade
relativamente a factos.

É capaz de falar sobre um
assunto do seu
interesse, desde que
previamente preparado,
podendo afastar-se
espontaneamente
do esquema inicial,
demonstrando à-vontade
e facilidade de expressão.

É capaz de interagir
sobre assuntos
conhecidos e do seu
interesse, desde que o
interlocutor esteja
preparado para repetir ou
parafrasear a um ritmo
de elocução muito lento,
e ajude a reformular.
É capaz de dar instruções
breves e simples, com
recurso a estratégias de
comunicação.

QuaREPE | DOCUMENTO ORIENTADOR

É capaz de fazer perguntas
e de dar respostas, desde
que simples e directas,
sobre situações
previsíveis da vida
quotidiana (família,
amigos, casa, escola,
gostos, tempos livres,
matérias escolares), com
recurso, se necessário, à
ajuda do interlocutor ou
a outras estratégias de
comunicação.

B1

B2

C1
É capaz de apresentar,
descrever ou narrar
assuntos complexos,
com recurso a
argumentos
complementares e
desenvolvimento de
aspectos específicos,
terminando por uma
conclusão apropriada.
É capaz de fazer uma
exposição, de forma
clara e estruturada,
sobre um assunto
complexo, com eventual
recurso a justificações
e a exemplos, podendo
responder às
objecções com relativa
espontaneidade.
É capaz de participar
sem grande dificuldade
em conversas sobre
assuntos da actualidade
ou do seu interesse,
com eventual recurso
a expressões fixas ou
idiomáticas.

27
COMPETÊNCIA
EM LÍNGUA
PRODUÇÃO/
INTERACÇÃO ORAL

A1

A2
É capaz de solicitar
pedido de informação
ou esclarecimento para
aquilo que não sabe.
É capaz de interagir em
conversas curtas,
expressando a sua
vontade ou opinião,
recorrendo se necessário
a estratégias de
comunicação.

B1

B2

C1

É capaz de participar
em conversas sobre
assuntos relacionados
com a vida quotidiana
e escolar, exprimindo
opiniões, concordância
ou discordância sobre
questões de interesse
geral e educativo.

É capaz de interagir com
à vontade, correcção
e eficácia numa vasta
gama de assuntos seus
conhecidos, expondo as
suas opiniões
e defendendo-as,
fornecendo explicações
e argumentos.

É capaz de participar em
debates, argumentando
a favor ou contra mas
adequadamente com
relativo à vontade
e espontaneidade.

É capaz de interagir com
o objectivo de obter ou de
dar informação, fornecer
e seguir directivas
e instruções, para
fazer face a situações
imprevisíveis do
quotidiano.

É capaz de participar em
conversas razoavelmente
longas sobre a maior
parte dos assuntos do
seu interesse, fazendo
comentários, expondo
pontos de vista,
exprimindo emoções
sentimentos.

É capaz de trocar,
verificar e confirmar
informação do domínio
privado em situações
imprevisíveis,
explicando a razão dum
problema.

QuaREPE | DOCUMENTO ORIENTADOR

É capaz de sintetizar
informações
e argumentos
provenientes de fontes
diferentes.

É capaz de interagir,
dando opiniões,
concordando ou
discordando, modalizando
as respostas,
concluindo e enfatizando
os pontos principais.
É capaz de sintetizar
informação ou
argumentos,
valorizando os pontos
que considera mais
importantes.
É capaz de participar
em entrevistas, como
entrevistador ou como
entrevistado,
desenvolvendo
e valorizando
determinados aspectos,
com relativa fluência
e sem recurso a ajudas.
28
COMPETÊNCIA
EM LÍNGUA
PRODUÇÃO/
INTERACÇÃO
ESCRITA

A1

A2

B1

B2

C1

É capaz de pedir ou
transmitir informações
sobre si próprio, a família
e os amigos, utilizando
expressões e frases
simples com dados
ligados à identificação
e caracterização
pessoais, da família
ou das pessoas que
conhece.

É capaz de usar expressões
e frases simples ligadas
por conectores simples,
tais como “e”, “mas” e
“porque”, sobre assuntos
relativos ao seu quotidiano.

É capaz de escrever textos
simples e articulados numa
sequência linear sobre
vários assuntos no âmbito
dos seus interesses.

É capaz de fazer uma
breve e simples narração
de acontecimentos
e experiências pessoais.
É capaz de escrever, de
forma simples, biografias
reais ou imaginárias.

É capaz de fazer uma
descrição pormenorizada,
simples e directa, sobre
assuntos seus conhecidos,
nos domínios onde tem de
actuar (designadamente
privado e educativo).

É capaz de escrever
textos claros e
pormenorizados sobre
diversos temas no
âmbito dos seus
interesses, fazendo a
síntese e a avaliação
de informação e de
argumentos de origens
diversas.

É capaz de escrever notas
ou mensagens simples
e breves respeitantes a
necessidades concretas
e imediatas, podendo
recorrer, se
necessário à reformulação.

É capaz de relatar, num
texto simples e articulado,
acontecimentos e viagens
(reais ou imaginárias),
incluindo sentimentos e a
manifestação de opiniões,
acordo, desacordo e
justificação de acções.

É capaz de escrever
textos estruturados,
de forma clara, sobre
assuntos fora da sua
área de interesse,
salientando os pontos
mais relevantes
e defendendo um ponto
de vista, através de
exemplos pertinentes
para chegar a uma
conclusão apropriada,
utilizando os registos
linguísticos mais
adequados.

É capaz de escrever
mensagens simples
e breves (SMS, postal,
correio electrónico,...).
É capaz de responder
afirmativa ou
negativamente
a convites e pedidos.
É capaz de preencher
formulários com
referências à
identificação de si
próprio e dos outros
(nome, nacionalidade,
idade, morada,...).

QuaREPE | DOCUMENTO ORIENTADOR

É capaz de escrever
textos simples de
correspondência pessoal.
É capaz de preencher
inquéritos e formulários
simples, fornecendo dados
(identificação, saúde)
sobre si próprio ou outrem
(família, amigos).

É capaz de escrever, no
domínio educativo ou
privado, mensagens
(carta ou correio
electrónico) sobre
assuntos de natureza
curricular, pessoal e
cultural.

É capaz de escrever
textos descritivos
ou narrativos sobre
acontecimentos e
experiências, bem como
sobre uma variedade de
assuntos no âmbito dos
seus interesses ou da
actualidade.
É capaz de escrever um
texto expositivo,
apresentando
informação,
argumentação, ou
justificando pontos de
vista nos domínios onde
precisa de actuar.

É capaz de escrever
textos descritivos ou
narrativos, claros
e estruturados,
adequados ao fim
em vista
(designadamente com
fins estéticos
ou lúdicos).

29
COMPETÊNCIA
EM LÍNGUA
PRODUÇÃO/
INTERACÇÃO
ESCRITA

A1

A2

B1
É capaz de escrever, de
forma clara, notas com
informações simples, mas
relevantes, nos domínios
privado e educativo.
É capaz de expor, de
forma clara, problemas
e de colocar questões.

B2
É capaz de escrever
mensagens em que pode
exprimir diferentes graus
de emoção, destacar os
aspectos importantes
dum acontecimento ou
duma experiência e fazer
comentários.
É capaz de expor
problemas e levantar
questões num
determinado contexto que
implica a compreensão de
vários factores.
É capaz de preencher
inquéritos e formulários
sobre assuntos do
quotidiano ou do seu
interesse.

QuaREPE | DOCUMENTO ORIENTADOR

C1
É capaz de escrever
mensagens com clareza,
nos domínios em que tem
de actuar, com recurso
a diferentes registos
linguísticos (incluindo
os registos afectivo
e humorístico), ou os
provérbios, adjectivações
comparativas e
expressões idiomáticas.
É capaz de escrever,
de forma clara,
estruturada e com
vocabulário adequado,
sobre assuntos escolares
ou do seu interesse.
É capaz de escrever
pedidos, relatórios,
cartas de motivação,
currículos para
os domínios em que
precisa de actuar.

30
BIBLIOGRAFIA

ABRANTES, P. (coord.). (2001). Currículo Nacional do Ensino Básico – Competências Essenciais.
Lisboa: Ministério da Educação/ Departamento de Educação Básica.
BACHMAN, L. F. (1990). Fundamental considerations in language testing. Oxford: OUP.
BEACCO, J. C. (2000). Les dimensions culturelles des enseignements de langue. Paris: Hachette.
BEACCO, J. C. (2007). L’approche par compétences dans l’enseignement des langues. Paris: Didier.
BIZARRO, R. (org.). (2007). Eu e o Outro – Estudos Multidisciplinares sobre Identidade(s),
Diversidade(s) e Práticas Interculturais. Lisboa: Areal Editores.
BOAL, M. E. (Coord.) (1996). Para uma Pedagogia Diferenciada. Cadernos PEPT-2000. Lisboa:
Ministério da Educação.
BROWN, D. (2000). Principles of Language Learning and Teaching. San Francisco State University.
BYRAM, M. (1997). Teaching and Assessing Intercultural Competence. Clevedon: Multilingual Matters.
CARDOSO, C. (1998). Gestão Intercultural do Currículo. Ministério da Educação/Secretariado
Coordenador dos Programas de Educação Intercultural.
CASTELEIRO, J. M., MEIRA, A.  PASCOAL, J. (1988). Nível Limiar. Strasbourg: Conseil de l’Europe;
Lisboa: D.L.C.P., Instituto de Cultura e Língua Portuguesa (ICALP).
CONSELHO DA EUROPA (2001). Quadro Europeu Comum de Referência para as Línguas –
Aprendizagem, Ensino, Avaliação. Porto: Edições ASA.
CONSELHO DA EUROPA/MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO (2001). Portfolio Europeu das Línguas.
Educação Básica 10-15 anos. Lisboa: Ed. Lisma.
CONSELHO DA EUROPA/MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO (2001). Portfolio Europeu das Línguas.

Educação Básica + 16 anos. Lisboa: Ed. Lisma.
ELLIS, R. (1997). The Study of Second Language Acquisition. Hong Kong: OUP.

QuaREPE | DOCUMENTO ORIENTADOR

31
ELLIS, R. (2003). Task-based Language Learning and Teaching. Oxford: OUP.
FAVARO, G.  LUATTI, L. (a cura di). (2004). L’intercultura dalla A alla Z. Milano: FrancoAngeli.
FERNANDEZ, S. (1997). Interlengua y análisis de errores. Madrid: Edelsa.
FERNANDEZ, S. (2001). Tareas y proyectos en la clase de lengua. Madrid: Edinumen.
FERNANDEZ, S. (2003). Propuesta Curricular y Marco Común Europeo de Referencia. Madrid:
Edinumen.
GROSSO, M. J. (2005). “Língua Segunda/Língua Estrangeira”. In F. Cristóvão, (org). Dicionário
Temático da Lusofonia. Lisboa: Texto Editores. p.608.
GROSSO, M. J. (2006). “O perfil do professor de Português para falantes de outras línguas numa
sociedade multicultural”. In R. Bizarro  F. Braga (orgs.) Formação de Professores de Línguas
Estrangeiras. Porto: Porto Editora. pp. 262-266.
GROSSO, M. J. (2007a). “O papel do Quadro Europeu Comum de Referência na investigação do
Português a falantes de outras línguas”. In I. Mata  M. J. Grosso (coord.). Pelas Oito Partidas da
Língua Portuguesa. Universidade de Macau, Instituto Politécnico de Macau, Departamento de
Língua e Cultura Portuguesa, FLUL. pp. 244-251.
GROSSO, M. J. (2007b). “A Prática Pedagógica na Diversidade Multicultural”. In R. Bizarro. (Org.) Eu
e o Outro - Estudos Multidisciplinares sobre Identidade(s), Diversidade(s) e Práticas Interculturais.
Porto: Areal Editores. pp. 335-340.
GROSSO, M. J. CUMBRE, A.  TAVARES, M. (2008). O Português para Falantes de outras línguas, o
Utilizador Elementar. Lisboa: DGIDC/IEFP/ANQ.
HERINGER, H.  LIMA, J. P. (1987). Palavra Puxa Palavra. Lisboa: Ministério da Educação e Cultura.
LIMA, J. (org. e int.) (1983). Linguagem e Acção – da Filosofia Analítica à Linguística Pragmática.
Lisboa: Ed. Apáginastantas.
McNAMARA. (2000). Language Testing. Oxford: Oxford University Press.


NIZA, S. (coord.) (1998). Criar o gosto pela escrita, formação de professores. Lisboa: Ministério
da Educação/Departamento da Educação Básica.
NUNES, J. (2000). O professor e a acção reflexiva. Lisboa: Edições ASA.

QuaREPE | DOCUMENTO ORIENTADOR

32
PERRENOUD, P. (1997). Construire des compétences dès l’école. Paris: ESF.
PERRENOUD, P. (1997). Pédagogie différenciée: Des intentions à l’action. Paris: ESF.
REYZÁBAL, M. V. (dir.) (2004). Perspectivas Teóricas Y Metodológicas: Lengua de Acogida, Educácion
Intercultural y Contextos Inclusivos. Madrid: Comunidad de Madrid.
RICHTERICH, R. (1985). Besoins Langagiers et Objectifs d’Apprentissage. Paris: Hachette.
RIVENC, P. (Éd.) (2003). Apprentissage d´une langue étrangère/seconde. Bruxelles: De Boeck 
Larcier S.A.
ROLDÃO, M. C. (1999). Gestão Curricular. Fundamentos e Prática. Lisboa: Ministério da Educação/
Departamento de Educação Básica.
SKEHAN, P. (1987). Individual differences in second language learning. London: Arnold.
SOARES, A. (2007). “Os caminhos do português: adequação a novos públicos e novas necessidades”.
In Á. Marcos de Dios (Ed.). Aula Ibérica. Actas de los congresos de Évora e Salamanca. Salamanca:
Ediciones Universidad Salamanca.
SOUSA, F. (2010). “Ensino do Português Língua Estrangeira em Espanha e França: a dimensão
cultural dos textos programáticos”. In M. J. Marçalo. Et al. (Eds.). Língua Portuguesa: ultrapassar
fronteiras, juntar culturas. II Simpósio Mundial de Estudos de Língua Portuguesa. Évora:
Universidade de Évora. (http://www.simelp2009.uevora.pt/slgs/sl18.html)
SOUSA, O. (1999). Competência Ortográfica e Competências Linguísticas. Lisboa: ISPA.
STRECHT-RIBEIRO, O. (1998). Línguas estrangeiras no 1.º ciclo: razões, finalidades, estratégias.
Lisboa: Livros Horizonte.
VELTCHEF  HILTON (2003). L`Évaluation en FLE. Paris: Hachette.
ZABALZA, M. (1994). Planificação e desenvolvimento curricular na escola. 2.ª ed. Lisboa: Edições ASA.
ZARATE, G. (1986). Enseigner une culture étrangère. Coll. «F». Paris: Hachette.
ZARATE, G. (1995). Représentations de l’étranger et didactique des langues. Coll. «Crédit Essais». Paris:
Didier.

QuaREPE | DOCUMENTO ORIENTADOR

33
DICIONÁRIOS
AA. VV. (2001). Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea. Lisboa: Academia das Ciências,
Verbo.
CRYSTAL, D. (1992). Dictionary of Language and Languages. London: Penguin Books.
CUQ, J-P. (2003). Dictionnaire de Didactique du Français. Paris: CLE international.
GALISSON, R  COSTE, D. (1983). Dicionário de Didáctica das Línguas. Tradução portuguesa. Coimbra: Livraria Almedina.
XAVIER, M. F.  MATEUS, M. H. (org.) (1990). Dicionário de Termos Linguísticos. Associação Portuguesa de Linguística e Instituto de Linguística Teórica e Computacional. Vol. I. Lisboa: Ed. Cosmos.
XAVIER, M. F.  MATEUS, M. H. (org.) (1992). Dicionário de Termos Linguísticos. Associação Portuguesa de Linguística e Instituto de Linguística Teórica e Computacional. Vol. II. Lisboa: Ed. Cosmos.

GRAMÁTICAS E OUTROS AUXILIARES
CUNHA, C.  LINDLEY CINTRA (1984). Nova Gramática do Português Contemporâneo. Lisboa:
Edições João Sá da Costa.
DUARTE, I. (2000). Língua Portuguesa, Instrumentos de Análise. Lisboa: Universidade Aberta.
MATEUS, M. H. et al. (2003). Gramática da Língua Portuguesa. 5.ª Edição. Lisboa: Caminho.
PERES, J. A.  MÓIA, T. (1995). Áreas críticas da língua portuguesa. Lisboa: Caminho.
PERINI, M. A. (1995). Gramática descritiva do português. São Paulo: Editora Ática.

LEGISLAÇÃO
Resolução do Conselho de Ministros n.º 188/2008, de 16 de Julho, publicada no Diário da República,
1.ª série, N.º 231, de 27 de Novembro.
Despacho n.º 21 787/2005 (2.ª série), de 28 de Setembro de 2005, do Gabinete do Secretário de Estado

Adjunto e da Educação, publicado no Diário da República – 2.ª Série, n.º 200, de 18 de Outubro de 2005

QuaREPE | DOCUMENTO ORIENTADOR

34
SÍTIOGRAFIA*

DGIDC:
http://sitio.dgidc.min-edu.pt/Paginas/default.aspx
Portal das Escolas:
http://www.portaldasescolas.pt
Instituto Camões:
http://www.instituto-camoes.pt/
Plano Nacional de Leitura:
http://www.planonacionaldeleitura.gov.pt
Conselho da Europa:
http://www.coe.int
http://www.ecml.at
Relatórios da OCDE sobre os diversos países europeus:
http: //www.oecd.org
Miúdos Seguros na Net:
http://www.miudossegurosna.net/
Portal Infantil na RTP (Zig Zag) :
http://www.rtp.pt/wportal/infantil/
António Torrado escreve e conta a história do dia
e a Cristina Malaquias ilustra:
http://www.historiadodia.pt/pt/index.aspx
http://junior.te.pt
C@TRAIOS - O Portal dos Miúdos e Graúdos:
http://www.catraios.pt
Sesame Street:
http://www.sesameworkshop.org/sesamestreet/
Sítio dos miúdos:
http://www.sitiodosmiudos.pt/sitio.asp
Piuii Educação Infantil - Portal Brasileiro com Música para Crianças:
http://www.piuii.com.br/
O leme - Portal de busca:
http://www.leme.pt/criancas/

*acedida em 10 de Março de 2011

QuaREPE | DOCUMENTO ORIENTADOR

35
QuaREPE | DOCUMENTO ORIENTADOR

36

Mais conteúdo relacionado

PDF
Fichas de avaliação de Francês 8º ano
DOCX
tabela para apontar as Notas dos testes
PDF
Frase ativa e frase passiva
PPSX
Tipos de sujeito
PPT
Neologismos e os mecanismos de ressignificação de palavras
PDF
Ficha formativa_ Relação entre palavras
PDF
Adverbios e locuções adverbiais
PPT
epport10_arcaismos_neologismos.ppt
Fichas de avaliação de Francês 8º ano
tabela para apontar as Notas dos testes
Frase ativa e frase passiva
Tipos de sujeito
Neologismos e os mecanismos de ressignificação de palavras
Ficha formativa_ Relação entre palavras
Adverbios e locuções adverbiais
epport10_arcaismos_neologismos.ppt

Mais procurados (20)

PPSX
Oração subordinada adverbial temporal
DOC
Valores semânticos dos conectivos
PDF
Material de Laboratorio
DOCX
Coesão interfrásica
PDF
Como escrever artigos de opinião
PPTX
Conjunções e locuções conjuncionais (orações)
PPSX
Modalidades
PPT
Frei Luís de Sousa - Características trágicas
PPTX
Exemplos de Artigo de Opinião
PPTX
Quantificadores & Adjetivos
PDF
Os conetores 10 º
PDF
Palavras homófonas, homónimas, homógrafas e parónimas
PPTX
Sílabas Métricas
DOC
Ficha de leitura os lusiadas - concilio dos deuses
PDF
Nema11 manual res
PPT
Frase Simples. Frase Complexa
DOCX
Ficha de-gramatica-9º-ano
PDF
Teste crónica
DOCX
Comparação cantigas trovadorescas e musicas atuais
Oração subordinada adverbial temporal
Valores semânticos dos conectivos
Material de Laboratorio
Coesão interfrásica
Como escrever artigos de opinião
Conjunções e locuções conjuncionais (orações)
Modalidades
Frei Luís de Sousa - Características trágicas
Exemplos de Artigo de Opinião
Quantificadores & Adjetivos
Os conetores 10 º
Palavras homófonas, homónimas, homógrafas e parónimas
Sílabas Métricas
Ficha de leitura os lusiadas - concilio dos deuses
Nema11 manual res
Frase Simples. Frase Complexa
Ficha de-gramatica-9º-ano
Teste crónica
Comparação cantigas trovadorescas e musicas atuais
Anúncio

Destaque (20)

PPTX
Cultural studies chapter 9
PDF
Webinar: Empfehlungsstrategien zur Steigerung des Warenkorbwertes
PDF
Ascension parish bank owned homes
PDF
TRANSPORTATION & TRADE LOGISTICS
PDF
Abbey house sztuka i luksus
PDF
Ertzaintzaren XXVI. Promozioa
PPT
Actividades de Coeducacion
PDF
Working Session - Mobile Marketing - GROUPM
PDF
ELOHIM INDUSTRIAL SALES INC
PPTX
Erik homberger erikson
PDF
Guida completa ai corsi gratuiti di Lingua Italiana di Certifica il tuo Italiano
PPT
In 06 making inno work 2015
PPTX
Using Spatial Data Streams In Real-Time
PDF
Intel Software Android Webinar Series: Sviluppare le vostre app per Android, ...
PPS
1595 teide nevado-(menudospeques.net)
PPTX
Exposicion JSF
PDF
Exercises 1
PDF
Contabilidad Avanzada 3 - Impuestos Diferidos
PPTX
Minchan mundaca erick examen final
PDF
Ficha dos determinantes e pronomes possessivos
Cultural studies chapter 9
Webinar: Empfehlungsstrategien zur Steigerung des Warenkorbwertes
Ascension parish bank owned homes
TRANSPORTATION & TRADE LOGISTICS
Abbey house sztuka i luksus
Ertzaintzaren XXVI. Promozioa
Actividades de Coeducacion
Working Session - Mobile Marketing - GROUPM
ELOHIM INDUSTRIAL SALES INC
Erik homberger erikson
Guida completa ai corsi gratuiti di Lingua Italiana di Certifica il tuo Italiano
In 06 making inno work 2015
Using Spatial Data Streams In Real-Time
Intel Software Android Webinar Series: Sviluppare le vostre app per Android, ...
1595 teide nevado-(menudospeques.net)
Exposicion JSF
Exercises 1
Contabilidad Avanzada 3 - Impuestos Diferidos
Minchan mundaca erick examen final
Ficha dos determinantes e pronomes possessivos
Anúncio

Semelhante a QuaREPE - Quadro de Referência para o Ensino Português no Estrangeiro (20)

PDF
Manual QUaREPE tarefas
PDF
Manual quarepe_tarefas
PDF
Manual QuarEPE Documento Orientador
PDF
Manual orientador QUaREPE
PDF
Quarepe documento orientador
DOCX
Portugês Língua Não Materna para pré.docx
PDF
Falas portugues-b2 guia-do-professor
PPTX
2ª Sessão De Replicação
PDF
Aprendizagens Essencias Frances Iniciacao
PDF
Quadro europeu comum_referencia
PDF
Quadro europeu comum de referência para as línguas : Aprendizagem, ensino, av...
PDF
Quadro comum europeu de referências
PDF
Falas portugues-b2 guia-do-professor
PDF
Brochura
PDF
9 ano caderno do aluno - volume 1 - 9 ano ef
PDF
Auxiliares de Conversación Portugueses em Espanha
DOCX
Planificacao_PLNM_A1.docx
PDF
Aprendizagens e metas no ensino basico
DOCX
Dosificação dos conteúdos 5a Classe, primeiro trimestre de2024.docx
PDF
Portaria n.º 914/2009, de 17 de Agosto de 2009, publicada no Diário da Repúbl...
Manual QUaREPE tarefas
Manual quarepe_tarefas
Manual QuarEPE Documento Orientador
Manual orientador QUaREPE
Quarepe documento orientador
Portugês Língua Não Materna para pré.docx
Falas portugues-b2 guia-do-professor
2ª Sessão De Replicação
Aprendizagens Essencias Frances Iniciacao
Quadro europeu comum_referencia
Quadro europeu comum de referência para as línguas : Aprendizagem, ensino, av...
Quadro comum europeu de referências
Falas portugues-b2 guia-do-professor
Brochura
9 ano caderno do aluno - volume 1 - 9 ano ef
Auxiliares de Conversación Portugueses em Espanha
Planificacao_PLNM_A1.docx
Aprendizagens e metas no ensino basico
Dosificação dos conteúdos 5a Classe, primeiro trimestre de2024.docx
Portaria n.º 914/2009, de 17 de Agosto de 2009, publicada no Diário da Repúbl...

Mais de Ensinar Português Andaluzia (20)

PDF
O Ensino de Português Língua Estrangeira na Andaluzia
PDF
Despacho n.º 21 787/2005 (2.ª série), de 28 de Setembro de 2005, do Secretári...
PDF
O Português para Falantes de outras Línguas - O Utilizador Independente no P...
PDF
O Português para Falantes de outras Línguas - O Utilizador Elementar no País ...
PDF
Testes de Diagnóstico de Português Língua Não Materna
PDF
Português Língua Não Materna no Currículo Nacional - Orientações Nacionais
PDF
Português Língua Não Materna no Currículo Nacional - Documento Orientador
PDF
Orientações Programáticas de Português Língua Não Materna
PDF
PDF
Auxiliares de conversación ana margarida laranjeira viegas - 29 jun13
ODP
Sistema educativo português
PDF
Saudação e expressão de gostos
ODP
Profissões de portugueses famosos
ODP
PDF
Pretérito perfeito composto
ODP
Páscoa em Portugal
PDF
O meu coração não tem corluciamoniz
O Ensino de Português Língua Estrangeira na Andaluzia
Despacho n.º 21 787/2005 (2.ª série), de 28 de Setembro de 2005, do Secretári...
O Português para Falantes de outras Línguas - O Utilizador Independente no P...
O Português para Falantes de outras Línguas - O Utilizador Elementar no País ...
Testes de Diagnóstico de Português Língua Não Materna
Português Língua Não Materna no Currículo Nacional - Orientações Nacionais
Português Língua Não Materna no Currículo Nacional - Documento Orientador
Orientações Programáticas de Português Língua Não Materna
Auxiliares de conversación ana margarida laranjeira viegas - 29 jun13
Sistema educativo português
Saudação e expressão de gostos
Profissões de portugueses famosos
Pretérito perfeito composto
Páscoa em Portugal
O meu coração não tem corluciamoniz

Último (20)

PDF
Metabolismo_energético_3ano_pre_vest_2026.pdf
PPTX
MENDEL - Aula sobre Mendel - Genética EM
PPTX
biossegurança e segurança no trabalho (6).pptx
PPTX
Trabalho Cidades sustentáveis ou Utopia.pptx
PPT
História e Evolução dos Computadores domésticos
PDF
Formação politica brasil_2017.pptx.pdf
PDF
A relação entre funções executivas e desempenho acadêmico em crianças com Tra...
PDF
[Slides] A Literatura no ENEM 2017 (1).pdf
PDF
Uma Introdução às Ciências do Alcorão (Islam)
PPTX
GUERRAFRIA.pptdddddddddddddddddddddddddx
PPTX
QuestõesENEMVESTIBULARPARAESTUDOSEAPRENDIZADO.pptx
PDF
Combate a Incêndio - Estratégias e Táticas de Combate a Incêndio por Francis...
PPTX
disciplulado curso preparatorio para novos
PPTX
ACIDOS NUCLEICOS - REPLICAÇÃO DO DNA - E.M.
PDF
Um dia na casa do Mensageiro (que a paz e benção de Deus estejam com ele)
PDF
O retorno a origem (islã Islamismo)
PDF
DAQUISIÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA FALA 12 A 24 MESES
PDF
A provisão de jojuador (ramadã) islamismo
DOC
PPP 2024 (2) (2) feito EM REELABORAÇÃO MORENA ( ABRIL 2024).doc
PDF
embriologia_animal_aula_share_2026_semestre
Metabolismo_energético_3ano_pre_vest_2026.pdf
MENDEL - Aula sobre Mendel - Genética EM
biossegurança e segurança no trabalho (6).pptx
Trabalho Cidades sustentáveis ou Utopia.pptx
História e Evolução dos Computadores domésticos
Formação politica brasil_2017.pptx.pdf
A relação entre funções executivas e desempenho acadêmico em crianças com Tra...
[Slides] A Literatura no ENEM 2017 (1).pdf
Uma Introdução às Ciências do Alcorão (Islam)
GUERRAFRIA.pptdddddddddddddddddddddddddx
QuestõesENEMVESTIBULARPARAESTUDOSEAPRENDIZADO.pptx
Combate a Incêndio - Estratégias e Táticas de Combate a Incêndio por Francis...
disciplulado curso preparatorio para novos
ACIDOS NUCLEICOS - REPLICAÇÃO DO DNA - E.M.
Um dia na casa do Mensageiro (que a paz e benção de Deus estejam com ele)
O retorno a origem (islã Islamismo)
DAQUISIÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA FALA 12 A 24 MESES
A provisão de jojuador (ramadã) islamismo
PPP 2024 (2) (2) feito EM REELABORAÇÃO MORENA ( ABRIL 2024).doc
embriologia_animal_aula_share_2026_semestre

QuaREPE - Quadro de Referência para o Ensino Português no Estrangeiro

  • 1. QUADRO DE REFERÊNCIA PARA O ENSINO PORTUGUÊS NO ESTRANGEIRO TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO Maria José Grosso (coord.) António Soares Fernanda de Sousa José Pascoal 2011
  • 2. SUGESTÕES DE TRABALHO ÍNDICE PÁG. NOTAS PARA O UTILIZADOR3 Estrutura e Organização 3 Realização de Tarefas 3 Para a Compreensão do Público-Alvo 4 FICHAS MODULARES 5 SUGESTÕES DE TRABALHO21 RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO 50 QuaREPE TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 2
  • 3. SUGESTÕES DE TRABALHO Notas para o Utilizador O Quadro de Referência para o Ensino Português no Estrangeiro: Tarefas, Actividades, Exercícios e Recursos para a Avaliação é composto por fichas modulares, sugestões de tarefas e exercícios, bem como recursos para avaliação. O seu principal objectivo é exemplificar a operacionalização da competência de comunicação, apresentando o funcionamento da língua, tendo em conta competências, conteúdos gramaticais, campo lexical, realizações linguísticas e textos. Os professores, educadores e agentes educativos, com larga experiência, certamente já terão reflectido sobre o público, os contextos, os conteúdos e os materiais e, para esses, o QuaREPE será mais um reforço da sua prática pedagógica. Voltado, pois, para a prática, não foi concebido nem como programa nem como material, mas sim como amostra exemplificativa. Estrutura e organização A proficiência de uma língua depende de muitos factores e pode não estar relacionada directamente com a idade. Isto significa que os níveis A1 e A2 não estão apenas ligados às faixas etárias mais baixas. Já os níveis B2 e C1 não serão adequados para a faixa etária de 8-10 anos, pois a competência em língua, como macrocompetência, envolve competências que reflectem o conhecimento do mundo e aspectos mais elaborados do desenvolvimento psicocognitivo do indivíduo. Assim, tendo consciência de que dificilmente se pode abranger o funcionamento da língua em todas as situações e em todos os níveis etários, o que se apresenta terá de ser entendido como um exemplo parcelar de um uso determinado da língua e, por isso, restrito às situações de comunicação. Organizou-se a operacionalização do QuaREPE por fichas modulares com actividades, tarefas e recursos avaliativos. As fichas não são sequenciais. Como exemplo, o grupo etário de 8-10 anos que tenha o nível de proficiência A1 (ou A2) pode seguir ou não um tema como “Eu e a escola” (seleccionado na ficha 1) que, como é óbvio, não abarca todos os conteúdos (gramaticais, lexicais…) do nível de proficiência. A ficha referida deve, pois, em função do número de horas, ser completada com outras fichas modulares acompanhadas de novas tarefas, elaboração ou selecção de materiais. Por razões operatórias, exemplificámos o B1 com a faixa etária dos 11 aos 14 anos e o C1 com a faixa etária mais alta. Por se tratar de um denominador comum a todos os níveis e faixas etárias, considera-se importante a abordagem de competências como a fonológica e a ortográfica em todas as fichas modulares. Realização de Tarefas As tarefas devem ser significativas para o público-aprendente e devem ter em conta a sua proficiência em língua portuguesa, o que significa uma progressão de nível para nível respeitando o desenvolvimento psicocognitivo da faixa etária do aprendente e promovendo o gosto pela aprendizagem do português. A execução de tarefas (micro ou macro) é essencial na gestão da heterogeneidade dos grupos do público-alvo. A língua portuguesa deve contribuir para o desenvolvimento pleno do indivíduo. Neste sentido, o aprendente deve poder contactar com diferentes tipos de texto, isto é, a língua é apresentada não só na perspectiva do utilizador (que a sabe usar em todos os domínios de comunicação, intervindo na sociedade com raciocínio analítico, defendendo e justificando opiniões pessoais), mas também como veículo de acesso a outros conhecimentos, o que implica uma maior atenção ao oral formal e ao escrito. QuaREPE TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 3
  • 4. SUGESTÕES DE TRABALHO As amostras de recursos apresentadas neste volume, constituídas por fichas modulares, actividades, tarefas e exercícios para desenvolver nos contextos de ensino e aprendizagem e por recursos para avaliação, cobrem os cinco níveis previstos, A1 a C1, e estão organizadas por temas, subtemas e por faixa etária. No quadro seguinte, exemplificamos a distribuição dos temas e subtemas (entre parêntesis, nalguns casos à frente dos níveis) pelas faixas etárias e níveis de proficiência. Distribuição de temas e subtemas Temas 8 - 10 11 - 14 15 ou + Eu e a escola A1, A2 B1 B2 (vida escolar) C1 (clubes escolares) Tempos livres A1, A2 B1 (turismo) B2 (férias e turismo) C1 (culturas e viagens) Higiene e Saúde A1, A2 (alimentação) B1 B2 (vida saudável) C1 (saúde pública) Para a compreensão do público-alvo (características gerais) Para uma melhor compreensão do público, apresentam-se algumas características gerais baseadas nos resultados dum inquérito que envolveu 1885 informantes provenientes de dez países: • A maior representatividade no escalão etário está compreendida entre os 11 e os 14 anos. • A língua portuguesa é sobretudo usada em casa com destaque para o nível etário mais baixo (8-10 anos). • Quanto às razões para estudar português, a principal razão apontada corresponde a uma decisão familiar, a qual prevalece em qualquer escalão etário. • O público-aprendente tem uma atitude positiva em relação à aprendizagem da língua portuguesa. • O nível etário dos 8–10 anos considera as aulas interessantes e divertidas. • Há uma atitude positiva em relação ao próprio professor de língua portuguesa. • Regista-se uma atitude positiva em relação à língua portuguesa e à sua aprendizagem. • Atitude menos positiva vai para os aspectos logísticos e horários das aulas de língua portuguesa. • A maioria dos aprendentes, de todos os escalões etários indicados, quer continuar a estudar português no país onde vive. • Os seus principais problemas revelam-se na escrita. QuaREPE TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 4
  • 5. SUGESTÕES DE TRABALHO FICHAS MODULARES QuaREPE TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 5
  • 6. SUGESTÕES DE TRABALHO TEMA: EU E A ESCOLA 8 – 10 anos A1 Competências Conteúdos gramaticais Campo lexical Exemplo de realizações linguísticas Textos Saudar e apresentar (-se) Falar de si próprio Despedir-se - Pronomes pessoais Formas de saudação - Bom dia/boa tarde... Mapas - Formas de tratamento Localizar no espaço Compreender instruções Pedir e dar informações Formas de tratamento - Artigos definidos e indefinidos A escola - Artigo definido com nomes de pessoas Objectos no espaço aula/escola - Olá! - Eu sou... - Como está(s)? Instalações Rua, aldeia, cidade, região, país - Até logo/até amanhã. - Bom fim-de-semana! - Por favor,… - O senhor; a senhora… Documentos de identificação Diálogos e outros textos em vários suportes - Como se chama/ como te chamas? Morada - A minha professora chama-se... Identificação - O meu professor de português é de... - Possessivos - Presente do indicativo dos verbos ser, estar, ter, haver, ir e verbos regulares em -ar (exemplo: morar) Cartazes - Estou bem, obrigado(a). - Desculpe/desculpa,… - Singular e plural dos nomes e dos adjectivos Fotos Datas: meses e anos - Quantos anos tens? - Tenho dez anos. - Quando fazes anos? - Preposições/ contracções (no, na, nos, nas, do, da, dos, das…) Numerais cardinais - A minha escola fica em..., na rua... Animais de estimação - A minha escola é grande/ pequena. - Interrogativos: Como? Quem? Que? Onde? Quando? Quantos/ quantas? Cores - A escola tem um recreio com árvores e um campo de jogos. Caracterização física - Adjectivos - A minha sala é azul. - Tenho uma mochila amarela com desenhos do Homem Aranha. - Em casa tenho dois gatos e um cão. - Temos um quadro interactivo. - Na sala há (um) computador(es). - Fecha, (feche) a porta, por favor! - Silêncio! - Ouve (Ouçam!) - Diz! (Diga!) Escreve! (Escrevam!) - Gosto de jogar à bola/... - O ginásio é grande/pequeno… QuaREPE TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 6
  • 7. SUGESTÕES DE TRABALHO TEMA: EU E A ESCOLA 8 – 10 anos A2 Competências Conteúdos gramaticais Campo lexical Exemplo de realizações linguísticas Textos Interagir com o(a) professor(a) e colegas - Graus dos adjectivos Caracterização de colegas e amigos - Por favor! Mapas Identificar/ caracterizar colegas e amigos Localizar a escola Pedir/dar informações sobre transportes Pedir/dar informações sobre os horários Emitir opiniões pessoais - Artigos definidos com nomes de cidades e países - Advérbios e locuções adverbiais de lugar - Locuções preposicionais (perto de…) - Advérbio muito - Presente do indicativo dos verbos regulares e irregulares (sair, vir fazer, poder...) - Interrogativos: Quando? Como? Que?/A que...?/Em que...? - Passado: pretérito perfeito - Nomes colectivos Nacionalidades Países, capitais e outras cidades Nomes das áreas disciplinares - Desculpe/desculpa… - Importa-se de repetir? - Não percebi... - Posso falar? - Ele(a) tem os olhos azuis/o cabelo louro... - O mais alto da turma é o... - Eu sou mais alto(a) do Actividades curriculares e extracurriculares que a... - Na turma há dois colegas alemães. - A Marisa é brasileira. Transportes para a escola - O António é de Lisboa. Trajectos: atravessar, virar, seguir,... - Na quarta-feira temos Horários (entrada e saída) Localização temporal: dias da semana; meses do ano Localização espacial, distâncias Passe do transporte público/bilhete de transporte - Eu estudo português. natação. - Na quinta-feira tivemos Educação Física. - A minha escola fica perto/ longe de casa. - Vou de carro/ a pé. - Saio de casa às..., atravesso..., viro à esquerda/ direita..., vou em frente… - Apanho o autocarro n.º... Folhetos informativos da rede de transportes Planta da cidade, da escola Horário da escola Formulários Pequenos textos da literatura infanto-juvenil (adaptados) - Chego à escola às 8 h. - Saio da escola às 15 h. - A que horas tens aula de música? - Quando começam as férias grandes? - Não tenho aulas na quarta-feira à tarde. - Acho que é bom fazer Educação Física. - Eu gosto muito de Ciências. - Geralmente almoço na cantina. - Janto com os meus pais e o meu irmão. - Na minha turma, nós falamos várias línguas. QuaREPE TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 7
  • 8. SUGESTÕES DE TRABALHO TEMA: EU E A ESCOLA 11 - 14 anos B1 Competências Conteúdos gramaticais Campo lexical Exemplo de realizações linguísticas Textos Compreender/ produzir textos relacionados com a vida escolar e cívica - Pretérito imperfeito e pretérito perfeito simples Regras de comportamento no espaço da escola: autorizações e proibições; restrições de acesso - Por favor… Mapas Exercícios de protecção civil: saídas de emergência, pontos de encontro - Não ouvi/não vejo bem. - Coloque os papéis no cesto. Planta da cidade, da escola Instruções - Não pisar a relva! Horário da escola - É proibida a entrada de animais! Formulários Manifestar acordo e desacordo Interpretar instruções e agir em conformidade Relatar acontecimentos e experiências - Frase imperativa: uso do infinitivo e do imperativo Regulamento da Escola Interacção na sala de aula: uso da palavra, pedidos de esclarecimentos Experiências vividas Acontecimentos da vida escolar Visitas de estudo Desporto escolar - Desculpe/desculpa… - Posso falar? - Pode falar mais devagar?/ Podia repetir? - Não jogar à bola nos corredores! - Posso fechar a janela? - Só um momento. - No último sábado tivemos provas de corta-mato. Passe do transporte público/bilhete de transporte Folhetos informativos da rede de transportes Pequenos textos da literatura infanto-juvenil (adaptados) - No ano passado fizemos uma grande festa na escola com os professores e os nossos pais e irmãos. - Quando eu era pequeno, o meu pai trazia-me à escola. - Na escola do meu primo não é permitido andar de calções. - Os meus pais estão de acordo com as regras da escola. - Concordo com a proibição de comer na sala de aula. - Em Portugal, em caso de emergência, ligue o 112. QuaREPE TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 8
  • 9. SUGESTÕES DE TRABALHO TEMA: VIDA ESCOLAR 15 anos ou + B2 Competências Conteúdos gramaticais Campo lexical Exemplo de realizações linguísticas Textos Recolher informação pertinente e de acordo com objectivos pré-definidos - A expressão de tempo: Quando + futuro do conjuntivo Áreas curriculares e opções vocacionais - Quando eu terminar os estudos,... - Depois de + infinitivo Projectos educativos e profissionais Testemunhos de estudantes e de profissionais de várias áreas: histórias de vida, entrevistas Sintetizar informação Produzir textos fornecendo explicações e argumentos - Expressão da condição: se + futuro conjuntivo; se + imperfeito do conjuntivo; no caso de + infinitivo; caso + presente conjuntivo. - Depois de concluir os estudos no ensino secundário, … - Se eu conseguir entrar em Medicina,... Profissões - Escolhi a área de... porque... Tipos de formação Folhetos informativos sobre sistemas educativos e ensino superior - Gostava de ser... Artigos de imprensa - Futuro do conjuntivo dos verbos regulares e irregulares - Infinitivo pessoal QuaREPE TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 - Tenciono fazer um estágio/ curso... - Se eu estivesse em Portugal, preferia viver no Sul. Textos de sítios da Internet Textos (de rádio, televisão, filmes) 9
  • 10. SUGESTÕES DE TRABALHO TEMA: ESCOLA 15 anos ou + C1 Competências Conteúdos gramaticais Campo lexical Exemplo de realizações linguísticas Textos Compreender mensagens gravadas ou radiodifundidas, identificando pormenores, mensagens implícitas e linguagem metafórica - Completivas verbais com conjuntivo Áreas lexicais relacionadas com actividades de clubes na escola: jornal, rádio, fotografia, teatro,… - Acabo de chegar. Diga-me/ diz-me, por favor, que clube há? Jornais escolares - Como posso fazer para me inscrever? Telejornais Compreender textos longos e complexos, no domínio educativo Interagir, dando opiniões, concordando ou discordando, modalizando as respostas, concluindo e enfatizando Interagir em entrevistas, como entrevistador ou entrevistado Interagir em debates, saber argumentar a favor ou contra - Formas de expressar o futuro - Sistematização da colocação do clítico - Sistematização dos usos do adjectivo - Sistematização dos verbos auxiliares - Completivas adjectivais - Preposições de regência verbal e nominal Áreas lexicais relacionadas com actividades escolares Campo lexical de normas e procedimentos Horários das actividades dos clubes - Sujeito indeterminado - Frases relativas - Expressões fixas e idiomáticas, provérbios - Tem/tens de ter autorização dos teus pais. Programas de rádio Páginas de jornal com a oferta cultural Agendas municipais - Há vários clubes, todos muito interessantes/giros: de rádio, do jornal da escola e outros. Se ouvir/ouvires dizer “Vou ter CF.”, isso quer dizer que se trata do Clube de Fotografia. Reportagens Poesia Teatro Canções - Aprende-se muito nos clubes. Descobrem-se novos amigos, fazem-se visitas. É muito divertido fazer parte do grupo REFO (Repórter fotográfico). No clube do Jornal da Escola, o CF, melhora-se muitíssimo a escrita. E fazem-se entrevistas e colabora-se com o CF ou o grupo dos REFO. Entrevistas Anedotas Provérbios e ditados - Hei-de conseguir tirar o curso que quero. - Água mole em pedra dura tanto dá até que fura. QuaREPE TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 10
  • 11. SUGESTÕES DE TRABALHO TEMA: TEMPOS LIVRES 8 - 10 anos A1 Competências Conteúdos gramaticais Campo lexical Exemplo de realizações linguísticas Textos Usar frases simples para falar do seu quotidiano e dos seus gostos - Determinantes possessivos Os dias da semana O fim-de-semana As férias As estações do ano - Estou a pintar. Cartazes - O que fazes ao sábado? Banda desenhada - Vou à piscina com o meu irmão. Textos gravados e emissões televisivas - Vou passear. DVD - Gosto de andar de bicicleta. Postais - Eu prefiro andar de skate. Diálogos e outros textos em vários suportes Pedir e dar informações Interagir sobre os tempos livres - V. gostar de - Presente do indicativo dos verbos saber e fazer - V. estar a + infinitivo Escrever mensagens simples e breves Reconhecer palavras e frases simples e curtas que lhe sejam familiares - Advérbios de tempo: hoje, amanhã (+ pres. ind.), agora - Quantificador muito Ocupação de tempos livres: brincar, passear, andar de bicicleta/de trotineta/de patins/de skate, saltar/saltar à corda, correr, jogar (à bola, jogos de computador), cantar - Futuro próximo - Presente do indicativo do verbo ir + infinitivo do verbo - Preposições/ Contracções: a, em, de - Preposições/ locuções prepositivas: antes de, depois de, por cima de - Interrogativos: O que...? A que...? Quando? Onde? Canções - Adoro ir à piscina. Animais de estimação Desportos: natação, ginástica, judo, futebol,… Ballet - Preposições: sobre, dentro, até, … - Tenho aulas de natação com a minha turma. Locais de encontro com os amigos: parque infantil, ginásio, piscina, escuteiros, clubes e ateliês (de pintura, desenho, xadrez,...), campos de férias, colónias de férias Jogos tradicionais: Jogo da macaca, jogo do elástico, jogar ao berlinde, ao pião, jogar às escondidas,... - Sabes nadar? - Sei, sim, mas não sei mergulhar. - No fim-de-semana vou ao parque. - O que fazes nos teus tempos livres? - Brinco e jogo à bola. - Eu faço ballet com a minha amiga Maria. - Gosto de dançar e cantar. - Tenho muitos amigos na colónia de férias. - Vou para um campo de férias no Verão. - Eu sei jogar à macaca. Música: piano, guitarra, violino, flauta,... Aspectos socioculturais: - Portugueses que se destacam no desporto (jogadores de futebol, treinadores de futebol, atletismo, triatlo, ciclismo, judo,...). - Jogos; lengalengas e travalínguas; canções tradicionais portuguesas/ canções infanto-juvenis conhecidas (“A saia da Carolina”, “O balão do João”). QuaREPE TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 11
  • 12. SUGESTÕES DE TRABALHO TEMA: TEMPOS LIVRES 8 - 10 anos A2 Competências Conteúdos gramaticais Campo lexical Exemplo de realizações linguísticas Textos Localizar informação específica relacionada com o tema - Conectores: e, mas, porque As férias - Amanhã vou acampar. - O acampamento fica junto ao rio. Avisos - No ano passado fui esquiar com os meus colegas. Prospectos Compreender informação essencial em gravações de textos para este nível Narrar, de forma breve e simples, acontecimentos e experiências pessoais Escrever mensagens simples e breves para convites/ divulgação de eventos Escrever textos simples de correspondência pessoal - Futuro próximo: verbo ir no presente do indicativo + verbo no infinitivo - Advérbios de lugar: próximo/longe/junto de/perto de - Pretérito imperfeito do indicativo dos verbos regulares e dos irregulares - Pretérito perfeito do indicativo dos verbos regulares e irregulares As colónias de férias Campismo Acampamento O mar/o rio/o lago A praia/o campo/a montanha Desportos: esqui, natação, pesca, ciclismo, marcha,... Datas (mês, dia, semana,…) Festas e acontecimentos especiais: festas da escola, sarau desportivo, representação, exposição de trabalhos escolares, representação em eventos desportivos, festa de aniversário, festa de Natal Jogos Mapas Textos publicitários - Foi a primeira vez que estive uma semana longe dos meus pais. - A professora de Educação Física foi connosco. Notícias de jornais Emissões televisivas e de rádio Pequenos DVD - Quando ia para a praia, encontrei o meu primo. - Formas de iniciar e terminar um postal, uma carta, um mail. Ex.: Queridos pais/ Beijinhos/Abraço/Adeus/ Ciao. Canções Cartazes - Estou a passar uns dias fantásticos na praia. - Os meus primos são muito divertidos. - A minha tia é muito fixe. - Convido-te para a minha festa, no dia... a partir das... Vai ser divertido! Conto contigo! - Na festa da escola representei com os meus colegas. - No ano passado ia com a minha irmã ao ginásio, mas agora não vou com ela. Aspectos socioculturais: - Festividades e comemorações. - Dias de festa (dia da mãe, dia do pai, dia da criança, dia da árvore, dia de S. Martinho,...). - Festas religiosas. QuaREPE TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 12
  • 13. SUGESTÕES DE TRABALHO TEMA: TEMPOS LIVRES - TURISMO 11 - 14 anos B1 Competências Conteúdos gramaticais Campo lexical Exemplo de realizações linguísticas Textos Localizar informação específica relacionada com o tema - Voz activa/voz passiva Férias - Na Páscoa, a minha turma vai a Portugal com Cartazes Mapas Cidades turísticas os professores de Português e de História. Também vai Plantas da cidade a nossa directora. Direcções - Na visita vamos a duas cidades históricas. Textos publicitários - No Verão ficamos numa pousada em frente ao mar. Roteiros - Esta cidade tem um centro histórico muito bem conservado. Artigos de revistas - V. haver + prep. de Compreender informação essencial em textos gravados deste nível - Futuro próximo - Advérbios de lugar Identificar os argumentos num texto Compreender textos inseridos em sítios da Internet Compreender textos literários sobre uma cidade/país/… Interagir para obter ou dar informação, fornecer e seguir instruções Escrever textos simples com instruções (roteiros) Descrever locais visitados Relatar, num texto simples e articulado, viagens e visitas de estudo - Locuções prepositivas - Futuro do indicativo Pretérito imperfeito do indicativo dos verbos regulares e dos irregulares - Pretérito perfeito do indicativo dos verbos regulares e irregulares Visitas de estudo Viagens Máquina fotográfica Câmara de filmar Monumentos e património Lugares de interesse histórico, cultural, diversão,... Agência de viagens Viagens organizadas: avião, barco, autocarro, … Passaporte Bilhetes de avião Aeroporto Voo Alojamento Transportes Hotel Pousada de juventude Parque de campismo Guia turístico Visitas guiadas Espectáculos Concertos Eventos culturais O tempo meteorológico - Eu gosto de visitar castelos e fortalezas. - As mais belas fotografias foram tiradas pelo meu pai. - Os meus pais querem mostrar-me a terra natal dos meus avós. Prospectos Emissões televisivas e de rádio Pequenos DVD Sítios na Internet Textos literários - Por favor, pode dizer- me onde fica o castelo...? - Vire à esquerda/vire à direita/ siga em frente/ vá até à próxima rotunda/ depois do cruzamento/... - Olá! Podes dizer-me onde fica a pousada de juventude? - Vais em frente até ao cruzamento/ viras à direita, depois segues em frente/... - Eu fui com os meus pais aos Açores numa viagem organizada. - Eles reservaram tudo numa agência de viagens. - No aeroporto estava um senhor à nossa espera com um grande cartaz que dizia... - Tivemos de nos levantar muito cedo. - Li muitas coisas sobre as ilhas. Aspectos socioculturais: - As principais cidades de Portugal (Continente e Ilhas). - Património emblemático português (Mosteiro dos Jerónimos, Cristo-Rei, Torre dos Clérigos, pinturas rupestres de Foz Côa,...). - Alguns rios portugueses. - Visitas de interesse científico. QuaREPE TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 13
  • 14. SUGESTÕES DE TRABALHO TEMA: TEMPOS LIVRES - FÉRIAS E TURISMO 15 anos ou + B2 Competências Conteúdos gramaticais Campo lexical Exemplo de realizações linguísticas Textos Sintetizar informações e argumentos provenientes de fontes diferentes - Expressão da finalidade, da concessão, da causa Férias Cartazes Desenvolver de forma metódica uma apresentação, destacando aspectos e pormenores importantes - Expressão da consequência: tão/tal/tanto - Infinitivo pessoal Guia do viajante Narrar e descrever Acontecimentos - Colocação dos clíticos Documentação, seguros, moeda, clima, segurança, vacinas,… - Na Páscoa, a minha turma vai a Portugal com os professores de Português e de História. Também vai a nossa directora. - Na visita vamos a duas cidades históricas. - Embora estivéssemos perto do mar, não o conseguíamos ver. - No Verão ficamos numa pousa da em frente ao mar. - Na Agência deram-nos uma brochura para que conhecêssemos a planta da cidade. - Esta região é tão bonita que gostava de viver aqui. - Eu gosto de visitar castelos e fortalezas. - Os meus pais querem mostrar-me a terra natal dos meus avós. - Ali perto organizaram um festival sobre culturas, com várias manifestações de dança e de música. - Por favor, pode dizer-me onde fica o castelo...? - Informaram-nos/não nos informaram de… - No aeroporto estava um senhor à nossa espera com um grande cartaz que dizia... - Tivemos de nos levantar muito cedo. - O nosso itinerário começou em Ponta Delgada. - Quando fomos a Lisboa, visitámos a Expo e fomos ao Oceanário. - No Museu da Marinha, vimos modelos de caravelas do tempo dos Descobrimentos. - Aqueles eram os barcos que iam para Angola. - Disseram-nos que os transportes aéreos portugueses fizeram o seu primeiro voo comercial em 1946. - Andava tão contente em Lisboa que queria ficar mais uns dias. - No Museu lemos que, em 1415, os portugueses conquistaram aos mouros a cidade de Ceuta, no Norte de África. Considera-se esta data como o início da expansão portuguesa. - Pronomes relativos Compreender e seleccionar informação em textos extensos e complexos Escrever texto expositivo, apresentando informação e justificando pontos de vista Escrever textos informativos, simples e articulados, sobre locais turísticos Descrever locais visitados Relatar, num texto simples e articulado, viagens e visitas de estudo - Uso do discurso directo/indirecto Viagens Brochuras de viagens Escolha de viagens Gostos e tendências Programação cultural Festivais de música, de cinema, de artes, gastronómicos,... Feiras medievais, feiras do livro, de banda desenhada,... Centros culturais Centros de ciência/ aquários/ parques com animais/ monumentos (igrejas, palácios, castelos,...) As origens de Portugal Descobrimentos Expansão Mapas Prospectos Textos publicitários Fotos Roteiros Artigos de revistas Gravações de emissões televisivas e de rádio Pequenos DVD Sítios na Internet Pequenos textos literários Aspectos socioculturais: - Identificar património emblemático português (Mosteiro dos Jerónimos, Cristo-Rei, Torre dos Clérigos, pinturas rupestres de Foz Côa,...). - Locais em Portugal património da UNESCO. - Países de Língua Oficial Portuguesa (PALOP). - Origens de Portugal e expansão portuguesa. QuaREPE TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 14
  • 15. SUGESTÕES DE TRABALHO TEMA: TEMPOS LIVRES - CULTURAS E VIAGENS 15 anos ou + C1 Competências Conteúdos gramaticais Campo lexical Exemplo de realizações linguísticas Textos Compreender o essencial de mensagens orais (debates, documentários, emissões de rádio e de televisão) - A expressão da concessão Deslocações - Os portugueses andaram pelos quatro cantos do mundo. Cartazes - Hoje, temos as viagens virtuais. À distância de um clique, já estamos noutro sítio. Prospectos - A minha deslocação àquele canto remoto do planeta levou-me a viajar também no tempo. Avisos - Uso do discurso directo/indirecto Viagens no espaço/ no tempo Apresentar, descrever ou narrar assuntos complexos Viagens reais/ imaginárias Sintetizar informação ou argumentos Eixos Norte/Sul e Ocidente/Oriente Sociedades contemporâneas As grandes metrópoles Os eixos de comunicação Europa multilingue Mapas Textos publicitários Fotos Roteiros - Parecia que tinha voltado ao tempo dos romanos/celtas... - Ande eu por onde andar, nunca mais me esquecerei daquele momento. Diversidade de Estados - À saída dos aeroportos da Europa que pertencem ao espaço Schengen, existe a indicação “Nada a declarar!” A cultura local e a importância das províncias e regiões - Tenho amigos que fazem milhares de quilómetros para jogar golfe. Mundialização da cultura Emissões televisivas e de rádio - A Páscoa é diferente de região para região. O Oriente Artigos e notícias de jornais e revistas DVD - O português é falado por mais de 200 milhões de pessoas. Sítios na Internet Textos literários Narrativas de viagens Interculturalidade Sociedade de comunicação e tecnologia As relações culturais de Portugal com os PALOP Aspectos socioculturais: - Itinerários dos Descobrimentos Portugueses. - Colonização/descolonização. - Países de Língua Oficial Portuguesa (PALOP). QuaREPE TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 15
  • 16. SUGESTÕES DE TRABALHO TEMA: HIGIENE E SAÚDE 8 - 10 anos A1 Competências Conteúdos gramaticais Campo lexical Exemplo de realizações linguísticas Textos Pedir e dar informações - O plural de nomes terminados em -ão As refeições - Eu tomo o pequeno-almoço às 7 horas. Puzzle O refeitório da escola/cantina - Eu gosto de cereais com leite. Adivinhas - Presente do indicativo dos verbos comer, beber, tomar - Detesto queijo. Receitas Usar frases simples para falar do seu quotidiano e dos seus gostos Compreender instruções sobre tarefas a realizar Identificar o essencial de textos informativos Fazer um pedido - Presente do indicativo do verbo querer - Eu queria... (forma de delicadeza) - Gostar de... - Advérbios de tempo: hoje, amanhã (presente indicativo), agora - Preposições/ contracções: em, de; preposições sobre, dentro, até - Preposições/locuções prepositivas: antes de, depois de, por cima de - Interrogativos: A que...? Quando? Quanto...? Quantos/quantas? Onde? As horas Os nomes dos alimentos A receita Os ingredientes A lista das compras As compras no comércio tradicional: a padaria, o talho, a peixaria, a pastelaria, o café tradicional - Prefiro... - Ao meio-dia, como no refeitório da escola. Fotos Cartazes - Eu lancho às... - A que horas jantas em casa? - Hoje... - Por favor, pode dar-me um copo de água? - Eu quero... - O pêssego é o meu fruto preferido. Cartões com desenhos e letras Ementas de restaurante Diálogos e outros textos em vários suportes - Gosto muito de ananás. As compras no mercado - Gosto também de... As medidas e os pesos (um quilo, um litro) - Junta/Junte/ mistura/misture/ deita/deite/ mexe/mexa... O restaurante A ementa - Por favor, eu queria um quilo de cerejas. Pratos, sobremesas, bebidas - Quanto custa? A confecção dos alimentos (cozidos, grelhados, - A fruta é muito cara. assados,...) - Adjectivos: grande/pequeno(a), caro/barato(a) Doces tradicionais portugueses: pastéis de nata, arroz doce,... - Graus dos adjectivos Pratos tradicionais portugueses: pratos de bacalhau,... - São dois euros o quilo. - É caríssima. - Na padaria compro dois pães. - Faz favor, o que deseja comer? - Eu queria... - Eu não gosto de peixe assado. Aspectos socioculturais: - Hábitos dos portugueses. - Os horários das refeições. - Pratos tradicionais portugueses. QuaREPE TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 16
  • 17. SUGESTÕES DE TRABALHO TEMA: HIGIENE E SAÚDE - ALIMENTAÇÃO 8 - 10 anos A2 Competências Conteúdos gramaticais Campo lexical Exemplo de realizações linguísticas Textos Compreender aspectos essenciais de informações - O imperfeito do indicativo (delicadeza) As horas - É importante comer cereais. Puzzle Os nomes dos alimentos - A laranja tem vitamina C. Cartazes - Gosto imenso de ananás. A roda dos alimentos - Gosto mais de/prefiro… Textos publicitários - Deve-se beber água várias vezes por dia. Emissões televisivas gravadas - Eu é que vou comer peixe. Pequenos vídeos - Este peixe parece mais fresco. Canções Compreender instruções - Verbo gostar de Localizar informação específica e previsível em documentos simples - Preposições/ contracções: em, de Grupos de alimentos saudáveis A roda dos alimentos Compreender informação essencial de emissões de televisão - Preposições: para, por Fazer breves apresentações - É que em frases interrogativas e enfáticas Manifestar preferências - Locuções prepositivas - Determinantes demonstrativos As vitaminas, os sais minerais, as fibras, os hidratos de carbono, os açúcares O pão (cereais, formas) - Como muita fruta, porque faz bem. O restaurante - Conectores: e, mas, porque A ementa entradas, pratos, sobremesas Aspectos socioculturais: - Os doces e pratos tradicionais para épocas festivas em Portugal e nos países onde vivem os alunos (Ex.: Natal - bolo-rei; Páscoa - folar; S. Martinho - castanhas;…). QuaREPE TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 17
  • 18. SUGESTÕES DE TRABALHO TEMA: HIGIENE E SAÚDE 11 - 14 anos B1 Competências Conteúdos gramaticais Campo lexical Exemplo de realizações linguísticas Textos Localizar informação específica em textos extensos - Pretérito perfeito do indicativo dos verbos regulares e irregulares A roda dos alimentos - Todos os dias como fruta. Puzzles - Ontem, fui a um restaurante muito bom. Cartazes Identificar os pontos essenciais de textos extensos para o nível indicado Compreender relatos de acontecimentos e impressões Exprimir opiniões, concordância ou discordância - Pretérito imperfeito do indicativo - Emprego do pretérito imperfeito/pretérito perfeito - Emprego do pretérito perfeito simples/ pretérito perfeito composto As vitaminas, os sais minerais, as fibras, os hidratos de carbono, os açúcares Textos publicitários - Comemos bem e pagámos pouco. - A sopa era de legumes. Uma alimentação variada: carne, peixe, leite, ovos, pão,… - Graus dos advérbios Higiene oral: ir ao dentista, lavar os dentes - Quantificadores indefinidos Vida saudável Prática de desporto - Quando íamos para o restaurante, encontrámos alguns amigos. - Temos visto cartazes contra o tabaco. Panfletos ligados a campanhas de saúde pública Textos de informação/ divulgação farmacêutica Emissões televisivas gravadas - Ontem, fui ao dentista. Os benefícios do sol e da praia A protecção solar As regras para o banhista O tabagismo Perigos do álcool Vídeos - O médico aconselhou-me a andar a pé todos os dias. - Na praia, é preciso muito cuidado com o sol. É preciso usar protector solar. Poesias Canções - Não devemos ir à praia nas horas de muito calor. - O tabaco faz muito mal à saúde. Aspectos socioculturais: - As praias de Portugal – algumas das mais turísticas, mais frequentadas; a bandeira azul. - A gastronomia portuguesa. - Bebidas. QuaREPE TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 18
  • 19. SUGESTÕES DE TRABALHO TEMA: HIGIENE E SAÚDE - VIDA SAUDÁVEL 15 anos ou + B2 Competências Conteúdos gramaticais Campo lexical Exemplo de realizações linguísticas Textos Interagir oralmente sobre temas conhecidos - Expressão de proibição: infinitivo com valor de imperativo Alimentação saudável Opções de alimentação: comida vegetariana, comida macrobiótica,... Dietas - Não fumar! Publicidade institucional sobre a saúde e a higiene - Faça desporto. Textos literários (sobre a vida no campo, nas cidades) Perigos do álcool - Vá até ao campo ou à praia. Artigos de opinião O campo, a praia - Não me sinto bem, porque estou constipado(a). Produzir textos relacionados com as aprendizagens Reconhecer o ponto de vista e a atitude dos interlocutores Apresentar e justificar opiniões Apresentar informação e argumentos - Expressão de condição: - Se + futuro do conjuntivo… presente do indicativo - Se + imperfeito do conjuntivo… imperfeito do indicativo - Expressão de causa: porque… por + infinitivo - Expressão de opinião Benefícios do desporto Correr, saltar, nadar, fazer desporto, jogar voleibol/futebol… Tabagismo Doenças respiratórias Os medicamentos As drogas - Não fumar em espaços fechados! Notícias de jornal - Faça uma alimentação variada. - Se conduzir, não beba. - Se tivesse mais tempo livre, fazia mais desporto. - Está bronzeada por ter ido à praia. - Não concordo, porque… - Acho/penso/parece-me/ Julgo que… Vida saudável: o trabalho, o estudo, o repouso, o contacto com a natureza Aspectos socioculturais: Hábitos dos portugueses no Verão: a ida para as praias no Verão; as praias portuguesas; os piqueniques. QuaREPE TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 19
  • 20. SUGESTÕES DE TRABALHO TEMA: HIGIENE E SAÚDE - SAÚDE PÚBLICA 15 anos ou + C1 Competências Conteúdos gramaticais Campo lexical Compreender textos longos e complexos, no domínio educativo e público - Pretérito perfeito composto do conjuntivo A erradicação de doenças - Infinitivo pessoal composto Evolução das taxas de natalidade e mortalidade Participar em debates, argumentando a favor ou contra Sintetizar informação ou argumentos, valorizando os pontos que considera mais importantes Escrever textos descritivos ou narrativos, claros e estruturados, adequados ao fim em vista Usar provérbios, adjectivação comparativa e expressões idiomáticas - Verbos auxiliares (tempo, aspecto e modo) - Processos de enfatização - Nomes massivos - Futuro do Indicativo Exemplo de realizações linguísticas - Considera-se erradicado um certo número de doenças, que dizimaram populações inteiras no século XIX e também no século XX. - A taxa de mortalidade tem vindo a diminuir. A esperança de vida O Serviço é maior, o que coloca desafios às Nacional de Saúde sociedades do nosso tempo. em Portugal Contrariamente, não me parece que a taxa de natalidade tenha Implantação regional dos serviços vindo a aumentar. hospitalares - Em Portugal, existe um sistema de saúde pública, a que se deve Como aceder a recorrer em caso de necessidade. cuidados públicos de saúde - É muito importante estar atento aos rastreios e fazer os O médico de que se consideram necessários. família Campanhas de vacinação Rastreios Saúde e ambiente. Efeitos negativos da poluição - As crianças e jovens têm acesso a cuidados de higiene oral. Devem também ser vacinadas. Será que as crianças foram vacinadas? - Nunca é demais discutir certos temas de saúde pública, nomeadamente os efeitos da Doenças frequentes poluição, os cuidados a ter no trabalho, a higiene pública, por (ex. a gripe) exemplo. Prevenção, sintomas, tratamento - Para a gripe, pode haver muitos A sabedoria popular remédios caseiros, mas é fundamental o repouso. em matéria de doenças e curas - Doente do peito cura-se no leito. Mezinhas - Quem tiver doença abra a bolsa Efeitos secundários e tenha paciência. dos medicamentos - A doença e a dor conhecem-se Cuidados a ter com na cor. os medicamentos - A doença vem a cavalo e vai a pé. Defender as crianças no acesso - Doente que espirra, fora do a medicamentos hospital. Textos Programas de rádio Telejornais Artigos/notícias de jornais e revistas Informação radiofónica e televisiva Folhetos de publicidade institucional/ campanhas públicas no âmbito da saúde Bulas de medicamentos Entrevistas Textos narrando casos clínicos Provérbios e ditados Aspectos socioculturais: - Serviço Nacional de Saúde em Portugal; oferta hospitalar. - Faculdades de Medicina. - As campanhas de vacinação. - Dados sobre a evolução da saúde em Portugal. QuaREPE TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 20
  • 21. SUGESTÕES DE TRABALHO SUGESTÕES DE TRABALHO QuaREPE TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 21
  • 22. SUGESTÕES DE TRABALHO PÚBLICO: 8 – 10 anos TEMA: Eu e a Escola 1. Preencher o seguinte Boletim de Inscrição em Tempos Livres. BOLETIM DE INSCRIÇÃO EM TEMPOS LIVRES IDENTIFICAÇÃO Nome Morada Localidade Telemóvel Código Postal Telefone E–mail Nacionalidade Nome do encarregado de educação: Data de Nascimento OUTRAS INFORMAÇÕES Escola Morada Localidade Telemóvel Turma Sala TEMPOS LIVRES EM QUE SE INSCREVE (assinale com X) Horário da Disciplina de Português Data 2.ª Feira 3.ª Feira 4.ª Feira 5.ª Feira 6.ª Feira Sábado Assinatura QuaREPE TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 22
  • 23. SUGESTÕES DE TRABALHO Tarefas A1 e A2 (exemplos) PÚBLICO: 8 – 10 anos A1 2. Observar e descrever espaços. ESCOLA A. a. Descrever a escola A. b. Descrever a escola B. c. Imaginar e descrever a escola C. ESCOLA B. ESCOLA C. (a) porta, (a) janela, (a) chaminé, (o) tecto, (o) caminho, (o) jardim, (a) árvore, (a) escada, grande, pequeno/a... 3. Descrever o interior e o exterior de uma casa. Estás a passar uma semana em casa dos teus tios, numa pequena cidade no Norte de Portugal. Envia à tua amiga um mail, em que descreves a casa (por exemplo: no rés-do-chão, há uma grande sala com lareira,...). Menciona alguns dos equipamentos que podes utilizar (ar condicionado, TV cabo,...). Diz como é o espaço à volta da casa. QuaREPE TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 23
  • 24. SUGESTÕES DE TRABALHO Tarefas A1 e A2 (exemplos) PÚBLICO: 8 – 10 anos A1 4. Descrever imagens. 1. Seleccionar cinco imagens (se preferires, podes desenhar) e descrever um dia na tua escola. 2. Fazer a comparação com os trabalhos dos outros colegas. 3. Fazer uma exposição de todos os trabalhos. a. b. c. d. e. f. g. h. i. j. k. QuaREPE TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 24
  • 25. SUGESTÕES DE TRABALHO 5. Identificar Pessoas. a. Identificar os nomes dos colegas que estão na sala de aula. b. Escolher três colegas e fazer um pequeno questionário escrito (4 perguntas sobre identificação) de acordo com o vocabulário e os recursos gramaticais aprendidos. (Os questionários só devem ser conhecidos por quem responde. Depois de corrigidos, devem ser divulgados no jornal de turma.) 6. Localizar, no mapa, Portugal e os países onde se fala português. Com auxiliares de apoio, fazer um pequeno quadro informativo com os dados recolhidos. Fazer a mesma tarefa para outros países. 7. Fazer um quadro com frases necessárias na sala de aula. (Exemplo: Não compreendo. Se faz favor, pode repetir?) 8. Procurar na Internet características dos animais de que gosta mais. Fazer um dossiê de turma com a pesquisa elaborada. a. b. c. d. e. f. QuaREPE TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 25
  • 26. SUGESTÕES DE TRABALHO 9. Desenhar o retrato da família, legendar com características físicas e psicológicas. Com esses trabalhos, fazer uma exposição para a comunidade escolar. 10. Perguntar aos colegas a sua data de aniversário e fazer um quadro com esses dados para expor na sala. 11. Responder às perguntas do inquérito. Depois, com as respostas ao inquérito, escrever um pequeno texto. O texto pode ter uma ilustração (desenho ou fotografia). INQUÉRITO 1- Como te chamas? 2- Onde moras? 3- A tua casa é perto ou longe da escola? 4- Como é que vais para a escola? Com quem? 5- Quantos anos tens? 6- Tens irmãos? 7- Quantos irmãos tens? 8- Qual é a tua comida preferida? 9- Gostas de estudar Português? 10- Qual a tua disciplina favorita? 11- O que é que fazes nos tempos livres? 12- Praticas desporto? QuaREPE TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 26
  • 27. SUGESTÕES DE TRABALHO 12. Adivinhas. Qual é a coisa, qual é ela, que: É redonda como o , tem mais raios do que uma e anda sempre aos pares? Resposta: a roda da . 13. Preencher a adivinha e a resposta com as palavras que se encontram no rectângulo. Qual é a uma perna mais e noite e , qual é ela, que que a outra anda Resposta: parar? dia sem gio comprida tem coisa reló Fonte: http://sotaodaines.chrome.pt/Sotao/O%20SOTAO%20DA%20INES%20-%20So%20Texto/adivinhas_1.html 14. Reorganizar o texto da adivinha com a resposta. que põe o é a música ançar, o? inheir oéd s e nã ota tem n mundo a d al é ela, Qual é a coisa, qu Fonte: http://sotaodaines.chrome.pt/Sotao/O%20SOTAO%20DA%20INES%20-%20So%20Texto/adivinhas_1.html QuaREPE TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 27
  • 28. SUGESTÕES DE TRABALHO A2 PÚBLICO: 8 – 10 anos TEMA: Eu e a Escola 1. Concurso sobre “eu e a escola”: fazer a apresentação (escrita e visual) da escola; localização, professores, colegas. 2. Preparar o itinerário com diferentes transportes para a escola que frequenta. 3. Preparar um cartão com a localização da escola (ou da cantina, ginásio) com informações úteis. 4. Preencher formulários para a escola (cartão, formulário de inscrição, requisição para o centro de recursos/biblioteca da escola) com dados de identificação – nome, idade, nome da escola onde estuda...— e traduzir o cartão da escola para português (ou outros elementos de identificação). 5. Completar com os elementos que faltam no convite. No próximo convidado A minha Rua é meu festa a é a seguinte: Rosas, 10 Lisboa. e estás anos. Não faltes! minha de o das para número sábado morada aniversário 6. Falar da rotina diária. O que é que fazes a esta hora? O que é que fazes à tarde? QuaREPE TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 Geralmente o que fazes a esta hora? 28
  • 29. SUGESTÕES DE TRABALHO 7. Com base no calendário escolar, fazer um plano do que pretendes fazer nas férias do Natal, da Páscoa, do Verão,... 8. Escrever uma carta ou mail. Na sua última carta (no seu último mail), o teu correspondente português faz perguntas sobre a forma como está organizada a escola que frequentas. Tu vais escrever-lhe uma carta (ou mail) (60 a 80 palavras) em que dás informações sobre: - os dias em que tens aulas; - a que horas começas as aulas e a que horas terminas; - quantas horas de aulas tens por dia; - quantas disciplinas estudas e quais são; - quais são as tuas disciplinas preferidas; - há quantos anos estudas português e em que ano começaste a estudar esta língua; - quais os períodos em que há férias escolares. QuaREPE TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 29
  • 30. SUGESTÕES DE TRABALHO B1 PÚBLICO: 11 - 14 anos TEMA: Eu e a Escola 1. Fazer um mapa dos principais acontecimentos da vida escolar. Além de estar escrito em português, o texto deve ser também traduzido nas outras línguas e afixado. 2. Trabalho de grupo: O homem da figura A quer ir à vossa escola: Quem é? Como está vestido? O que é que faz? O que é que vai fazer? O que é que tem dentro da mala? Fig. A 3. Cada grupo escreve uma pequena história sobre esta personagem que posteriormente será lida à turma/turmas. QuaREPE TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 30
  • 31. SUGESTÕES DE TRABALHO Fig. B 4. Conversa telefónica. • Dizer qual será o tema da conversa na Fig. B. • Seleccionar a, b ou c para continuar a conversa. a. O professor disse que… b. O director mandou que... c. Sabes o que é que aconteceu?... 5. Com a ajuda do professor ou de outros suportes de apoio, seleccionar uma canção portuguesa. a. Fazer o levantamento do vocabulário que ocorre na canção. Ilustrá-la através de imagens fotográficas. b. Formar um pequeno coro e cantar a canção estudada (e outras canções portuguesas). 6. A partir da imagem (Fig. C) contar uma história. Descrever as pessoas, o acontecimento, as emoções e os sentimentos. Fig. C QuaREPE TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 31
  • 32. SUGESTÕES DE TRABALHO 7. Com base na imagem (Fig. D), contar uma história. Reorganizar todas as informações para uma peça de teatro. Fig. D 8. Descrever e comentar a última visita de estudo que tenhas feito. Propor novas visitas de estudo. QuaREPE TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 32
  • 33. SUGESTÕES DE TRABALHO PÚBLICO: 15 anos ou + TEMA: Vida escolar 1. Informar-se do que é necessário para ter a profissão que deseja, ou fazer o curso que pretende. Elabore juntamente com os outros colegas uma pequena brochura que inclua as actividades e profissões seleccionadas. 2. Discutir as qualidades necessárias para exercer as seguintes profissões: professor, actor, bombeiro, médico, enfermeiro, controlador aéreo, empregado de café.... 3. Escolher uma profissão. Responder, por escrito, a um anúncio de oferta de emprego. 4. Com base na imagem, e com os apoios que considere necessários, descreva o sistema educativo português e compare-o com outro sistema que conheça. 5. Com base nas pesquisas realizadas, descrever uma história de vida (pode ser real ou retirada da leitura de um livro ou do visionamento de um filme). 6. Este é um princípio de uma história tradicional. Continuar a escrevê-la e dar-lhe um final. “Era uma vez uma velhinha que vivia só, na sua casinha de aldeia. Certo dia, recebeu uma carta da sua neta, que vivia numa terra distante. A carta trazia-lhe uma grande alegria – a neta ia casar-se e convidava a avozinha para assistir ao seu casamento. Tão contente ficou que se pôs logo a caminho, para não chegar atrasada.......” Adaptado de: http://www.minerva.uevora.pt/contos/corre.htm QuaREPE TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 33
  • 34. SUGESTÕES DE TRABALHO PÚBLICO: 15 anos ou + C1 TEMA: Projectos escolares 1. Organizar um projecto cuja finalidade seja a construção de um guia para a mediação intercultural na escola que frequenta. 2. Organizar um debate e apresentar conclusões sobre a identificação e resolução de conflitos entre pessoas de culturas ou gerações diferentes. 3. Seleccionar um tema actual, ver na imprensa o seu tratamento e apresentar conclusões. 4. Seleccionar três grandes temas que constituam uma questão global, como as alterações climáticas e catástrofes naturais. Pesquisar sobre os temas seleccionados e apresentá-los de forma reflexiva com propostas para mudança da situação. 5. Preencher a árvore dos amigos com as palavras que faltam. PALAVRAS aqueles, querer, ficam, encontro, antigos, longe, bolas, árvore, Natal, amigos, dia, difíceis, conheço, importantes, vida, raízes, coração, agradáveis, amizade. Adaptado de: http://web.educom.pt/pr1305/natal_quisera.senhor.htm 6. Preparar uma festa intercultural na escola, onde estejam representados os países de todos os alunos. 7. Pesquisar na Internet mapas, tradições dos países representados. Organizar o espaço onde haja comida típica e também representação de símbolos, objectos, etc. QuaREPE TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 34
  • 35. SUGESTÕES DE TRABALHO PÚBLICO: 8 – 10 anos TEMA: Tempos livres 1. Tempos livres: O que é que eles estão a fazer? a. b. c. d. a. O Paulo está a ouvir música. b. A Maria e a Joana . c. O António e a Ana . d. A Sara . e. f. g. h. e. O João . f. A Sofia . g. O Miguel . h. O Luís . 2. Fazer um quadro com os tempos livres de cada elemento da turma e expor na sala de aula. QuaREPE TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 35
  • 36. SUGESTÕES DE TRABALHO 3. Consultar a agenda da Fernanda. a. Completar os espaços em branco com o que acharem necessário. b. Responder ao seguinte pedido de informações: • Em que dias e a que horas ela tem a aula de língua portuguesa? • Em que dia é a consulta do dentista? • Quando é o teste de matemática? • Quanto tempo dura o teste de matemática? • Quantas vezes tem natação por semana? • Em que dia a Fernanda vai sair com os amigos? • A que horas vai lanchar com os avós? A Agenda da Fernanda Educação Físic a, 9-11h Língua Portuguesa, 11h-1 3h Teste de Matemática, 15h -17h. Lanchar com os avós, 17.30h. Estudar, 19h . Jantar, 20h Ciências, 9-11h Estudar, 15h-17h s, 9-11h Ciência esa, 11h-13h a Portugu Língu -17h entista, 15h Ida ao d h 17.30 Natação, 11h-13h Natação, Matemática, 9-11 h Ir ao cinema, 15h-17h Sair com os amigos, 17. 30h 4. Organizar a própria agenda e sublinhar o tempo para estudar e o espaço para os tempos livres. 5. Escrever o que fizeste de mais importante no fim-de-semana passado e comparar com o dos colegas. QuaREPE TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 36
  • 37. SUGESTÕES DE TRABALHO PÚBLICO: 8 – 10 anos A2 TEMA: Tempos livres 1. Fazer uma banda desenhada sobre os tempos livres da turma. 2. Fazer um pequeno inquérito aos pais ou amigos mais velhos sobre a forma como passam os tempos livres, organizar a informação e comparar com os tempos livres dos colegas da escola. Apresentar os resultados em quadro. 3. Organizar um pequeno roteiro ilustrado (com base na Internet ou outras fontes) sobre os locais em Portugal que queres visitar. 4. Escrever uma lista das roupas que vais levar para umas férias na neve ou para umas férias na praia. QuaREPE TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 37
  • 38. SUGESTÕES DE TRABALHO PÚBLICO: 11 - 14 anos TEMA: Tempos livres 1. Descobrir os lugares que a Lúcia vai ver nas próximas férias em Portugal, identificá-los e fazer uma breve pesquisa sobre eles, apresentando, de seguida, o texto oralmente. d. a. c.     b. e. 2. Organizar uma viagem virtual ao Norte ou ao Sul de Portugal e procurar locais de interesse. Informar-se acerca do preço da viagem, das pousadas, dos hotéis e das festas que há na zona. 3. Fazer uma exposição dos planos de viagem. 4. Escrever um postal. Estás finalmente de férias. Escreve um postal a contar a tua chegada (hora e local), qual o meio de transporte utilizado para chegar ao local de férias e as tuas primeiras impressões. QuaREPE TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 38
  • 39. SUGESTÕES DE TRABALHO PÚBLICO: 15 anos ou + TEMA: Tempos livres 1. Pesquisar os eventos culturais em Lisboa durante o mês de Abril. 2. Sugerir um evento semelhante na escola, fazer um orçamento e um programa do evento. 3. Organizar um pequeno festival de cinema português. Seleccionar os filmes e fazer um pequeno resumo de cada um deles. 4. Fazer o levantamento, através de questionário, do que as pessoas sabem de Portugal e dos portugueses. QuaREPE TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 39
  • 40. SUGESTÕES DE TRABALHO PÚBLICO: 15 anos ou + C1 TEMA: Tempos livres 1. Ler a lenda que se transcreve, fazer um resumo com uma linguagem mais acessível e ilustrá-la para que possa ser lida e apresentada aos níveis etários mais baixos. Lenda das Sete Cidades Conta a lenda que o arquipélago dos Açores é o que hoje resta de uma ilha maravilhosa e estranha onde vivia um rei possuidor de um grande tesouro e uma imensa tristeza por não ter um filho que lhe sucedesse no trono. Esta dor tornava-o amargo com a sua rainha estéril e cruel com o seu povo. Mas uma noite, perante os seus olhos, desceu uma estrela muito brilhante dos céus que, aos poucos, se foi materializando numa mulher de beleza irreal, envolta em luz prateada. Com uma voz que mais parecia música, essa mulher prometeu-lhe uma filha bela como o sol, sob a condição que o rei expiasse a sua crueldade e injustiça através da paciência. O rei teria que construir um palácio, rodeado por sete cidades cercadas por muralhas de bronze, que ninguém poderia transpor. A princesinha ficaria aí guardada durante trinta anos, longe dos olhos e do carinho do rei. O rei aceitou o desafio. Decorreram 28 anos e com eles cresceram a impaciência e o sofrimento do rei, que um dia não aguentou mais. Apesar de ter sido avisado que morreria e que o seu reino seria destruído, o rei dirigiu-se às muralhas, desembainhou a espada e nelas descarregou a sua fúria. A terra estremeceu num ruído terrível e das suas entranhas saíram línguas de fogo, enquanto que o mar se levantou sobre a terra e a engoliu. No fim de tudo, restaram apenas as nove ilhas dos Açores e o palácio da princesa, transformado agora na Lagoa das Sete Cidades, dividida em duas lagoas: uma verde como o vestido da princesa e a outra azul da cor dos seus sapatos. 2. Pesquisar histórias, lendas e fábulas e construir um dossiê temático. 3. Seleccionar quatro provérbios em português e tentar ver a sua correspondência noutras línguas, fazer a mesma actividade para quatro expressões idiomáticas, compará-las linguística e culturalmente. QuaREPE TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 40
  • 41. SUGESTÕES DE TRABALHO PÚBLICO: 8 – 10 anos TEMA: Higiene e Saúde - Alimentação 1. Com a ajuda do vocabulário e de outros suportes de apoio, escrever o que é que a Wang, o Taisir, o Arlindo, o Pedro, a Francisca e a Isabel gostam de comer ao pequeno-almoço. Wang Arlindo Taisir leite queijo fruta bolacha s Francisca e Isabel Pedro arroz o iogurte camarã torradas 2. Registar algumas das coisas que fazes durante um dia de aulas. Completar as frases com a ajuda dos elementos da caixa. Levanto-me _________________. às 17h30 Tomo o ____________________ às 8h00. almoço Começo as _________________ às 8h30. deito-me ___________________________ às 12h30. às 7h30 Chego a ____________________ às 16h45. Faço os trabalhos de casa _____________. ___________________________ às 20h00. aulas janto pequeno-almoço casa ___________________________ às 21h30. QuaREPE TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 41
  • 42. SUGESTÕES DE TRABALHO 3. Depois de ler a receita, sublinhar os ingredientes necessários para fazer arroz doce. Ingredientes 1 chávena de chá de arroz, arroz lavado 3 ovos farinha pão 4 chávenas de chá de leite 1 chávena de açúcar 1 colher de sopa de canela Receita Misturar o arroz com o leite numa panela, levar ao lume e deixar ferver. Baixar o lume e cozinhar, mexendo sempre com uma colher de pau por cerca de 50 minutos. Acrescentar mais leite se necessário. Acrescentar o açúcar, misturar bem e tirar do lume. Colocar o arroz doce numa travessa, pôr canela e servir. 4. Geralmente onde é que podemos comprar? Seguir o exemplo. livros cadernos papelaria flores sapataria sapatos padaria perfumes florista canetas livraria pão perfumaria borrachas 5. Com a ajuda do professor e de recursos auxiliares, seleccionar três pratos tradicionais portugueses. Seleccionar pratos tradicionais das culturas presentes e apresentar ementas mistas. 6. Com base nas imagens, dizer a fruta preferida e fazer uma salada de fruta. a. b. c. d. f. g. h. e. i. 7. Seleccionar alimentos para fazer o prato favorito. Fazer um quadro de toda a turma com as preferências alimentares ou pratos favoritos. QuaREPE TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 42
  • 43. SUGESTÕES DE TRABALHO PÚBLICO: 8 – 10 anos TEMA: Higiene e Saúde - Alimentação 1. Ler o quadro Q1 e, com a ajuda do dicionário, compreender as palavras novas, pesquisar o valor nutritivo de outros frutos e fazer um quadro semelhante. Q1 Curiosidades sobre frutas e suas indicações Fonte: Embrapa/Ceagepe http://www.casadolavrador.com.pt/view/134.html 2. As imagens simbolizam festas tradicionais celebradas em muitos países europeus. Identificar as épocas festivas e propor um prato para cada uma delas. b. a. QuaREPE TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 c. d. 43
  • 44. SUGESTÕES DE TRABALHO 3. Ler o texto. Explicar oralmente como se faz o doce de abóbora. Procurar na Internet outras receitas e fazer dossiês temáticos de sopas, doces, peixe, carne. Cada grupo deve ficar responsável por um prato no final do ano. Na segunda-feira levámos para a escola  abóboras, nozes, açúcar e frascos para fazermos doce de abóbora na sala de aula. Cortámos a abóbora aos bocadinhos, tirámos-lhe a casca e fomos pesá-la. Deitámos água na panela e a abóbora ficou a cozer até a hora da saída.    No dia seguinte, juntámos o açúcar e o pau de canela à abóbora, mexemos e deixámos ferver durante muito tempo. Por fim, adicionámos as nozes. Quando o doce ficou pronto, enchemos os frascos e comemos um bocadinho cada um. O doce ficou delicioso. Juntar 600g de açúcar. Juntar os pauzinhos de canela. Adicionar as nozes. Pôr o doce nos frascos. Colocar as tampas nos frascos. Ingredientes: abóbora; açúcar; nozes; um pau de canela. Doce de abóbora (pesquisar na Internet): http://web.educom.pt/pr1305/outono07.htm) 4. Sopa de letras. Encontrar os nomes de alimentos na sopa de letras. C H O C O L A T E M P A O Q A M T A G A M C L U Q A O M C N O U A E N B M E E T R C R I I A A N N E A A A J P T T D O I N R N O H A E O U G G E J E I T E A R A O M A C A A L H A V A Z E I T E R F C B   (Soluções: chocolate, pão, morango, açúcar, laranja, queijo, batata, tomate, amêndoa, cenoura, manteiga, azeite, leite.) QuaREPE TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 44
  • 45. SUGESTÕES DE TRABALHO PÚBLICO: 11-14 anos TEMA: Higiene e Saúde 1. Observar a imagem da nova roda de alimentos. Especificar o nome de três ou quatro alimentos dos grupos em que é necessário consumir mais de três porções diárias. Com base nesta roda de alimentos, estabelecer uma ementa diária. 2. Fazer em grupo uma ementa saudável e variada que possa ser afixada na cantina da escola. A roda dos alimentos é composta por sete grupos   de alimentos de diferentes dimensões que indicam, precisamente, a proporção de peso com que cada um deles deve estar presente na alimentação diária: Fonte: http://www.esramada.pt/pt/alunos/alimsau/principais_erros.htm Consultar: http://www.min-saude.pt/portal/conteudos 3. O quadro (Q2) indica os principais erros na alimentação de alguns jovens. Escolher quatro dos erros que considerar mais graves e dar alguns conselhos para uma alimentação mais equilibrada. Q2 Principais erros na alimentação dos jovens: • A maior parte dos inquiridos raramente come sopa. • Um quarto dos alunos raramente consome fruta após as refeições. • A grande maioria dos alunos inquiridos, que lancham na escola, escolhe bolos ou comida das máquinas. • Os refrigerantes são a segunda bebida mais consumida pelos jovens da nossa comunidade escolar. • Segundo a roda dos alimentos, o sector que deve ser mais consumido é o dos cereais, seus derivados e tubérculos. Contudo, o sector mais consumido é o da carne, pescado e ovos. • Um dos sectores menos consumidos é o das hortícolas, o qual deveria ser um dos mais consumidos.
 QuaREPE TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 45
  • 46. SUGESTÕES DE TRABALHO 4. Ler o texto O Tabagismo e a Saúde. Resumir os malefícios do tabaco e construir um cartaz. O Tabagismo e a Saúde O tabaco é um dos maiores inimigos da sua saúde. A saúde é um estado de bem-estar e não apenas a ausência de doença ou incapacidade. O estado de saúde é determinado por quatro factores: a biologia humana, o ambiente, o sistema de saúde e o estilo de vida - comportamento saudável. O estado de saúde depende em muito de comportamentos saudáveis: não utilizar drogas (lícitas ou ilícitas), alimentar-se correctamente, conduzir com prudência, controlar o stress, praticar exercício físico. O impacto negativo do tabaco está bem estabelecido, na medida em que afecta directamente a qualidade de vida. Os primeiros cigarros fumados têm consequências negativas para a saúde, bastam sete segundos para a nicotina atingir o cérebro, estimulando os neurónios. As complicações incluem: a ocorrência de vertigens, olhos a chorar, as mãos a tremer, os músculos tensos, enjoo, alteração no gosto e no cheiro, aumento da pressão sanguínea. Investigações comprovam que fumar, mesmo que seja só um cigarro, pode trazer graves consequências para a “saúde do seu coração”, podendo, inclusivamente, resultar numa diminuição da capacidade respiratória. Fumar, mesmo que seja apenas um cigarro, pode provocar uma mudança na função principal de bombeamento do coração. As vantagens de não fumar incluem: bem-estar, respirar sem problemas e sem tosse, hálito agradável, dentes e dedos sem manchas amarelas, cheirar a limpo. Fumar é um dos principais comportamentos perniciosos para a saúde. Fonte: http://www.minerva.uevora.pt/publicar/wq_fumar/tabagismo.htm QuaREPE TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 46
  • 47. SUGESTÕES DE TRABALHO PÚBLICO: 11-14 anos TEMA: Higiene e Saúde Minipalavras cruzadas Verticais 1. É utilizado para fazer cerveja. 2. É um fruto; é vermelho. 5. As crianças bebem-no desde o nascimento; é branco. 6. É um fruto tropical, também produzido nos Açores. 10. É uma bebida muito apreciada em Portugal e no Brasil, país onde é produzido em grande quantidade. Horizontais 3. É um fruto grande e amarelo, parecido com a laranja. 4. É produzido pelas abelhas e é muito doce. 7. É o fruto da oliveira; quando está madura é preta, mas as de Elvas são verdes. 8. Vou dar-te isto; é para... 9. É feito com leite e comemos com pão. 11. Frutos do pomar; são verdes, amarelas ou vermelhas. Soluções QuaREPE TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 47
  • 48. SUGESTÕES DE TRABALHO B2 PÚBLICO: 15 anos ou + TEMA: Higiene e Saúde - Vida Saudável 1. Apresentar um desporto favorito, falar das regras desportivas e das características de quem o pratica. Apresentar alguém que seja conhecido no desporto seleccionado. 2. Identificar os desportos de a) a d). a. b. c. d. 3. Ler os “Benefícios da Actividade Física” para o organismo. Fazer um cartaz apelativo e convincente para a prática de desporto. Benefícios da Actividade Física A actividade física realizada na maioria dos dias da semana melhora a saúde nos seguintes aspectos, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS): • Reduz o risco de morte prematura. • Reduz o risco de morte por doença cardíaca. • Reduz o risco do desenvolvimento de diabetes. • Reduz o risco do desenvolvimento de hipertensão arterial. • Auxilia na redução do nível de hipertensão nas pessoas que já a possuem. • Reduz o risco do desenvolvimento do cancro de cólon. • Reduz sentimentos de depressão e ansiedade. • Auxilia o controlo de peso. • Ajuda a construir e manter saudáveis ossos, músculos e articulações. • Ajuda os idosos a tornarem-se mais fortes e mais aptos a locomoverem-se sem cair. • Promove bem-estar psicológico. Fonte: http://www.hoops.pt/desporto/saudedesp.htm Consultar: http://sitio.dgidc.min-edu.pt/saude 4. Com base em suportes de apoio, fazer a história duma modalidade de desporto. 5. A partir da biografia de atletas portugueses, seleccionar um atleta e apresentá-lo aos outros colegas. QuaREPE TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 48
  • 49. SUGESTÕES DE TRABALHO PÚBLICO: 15 anos ou + TEMA: Higiene e Saúde - Saúde Pública 1. Ler o texto sobre a prevenção da gripe. Sintetizar o texto e completar com outras informações sobre a importância da vacinação na gripe. A melhor maneira de se proteger da gripe é fazer a vacinação anual antes de iniciar o Inverno, época em que ocorrem mais casos. Ela pode ajudar a prevenir os casos de gripe ou, pelo menos, diminuir a gravidade da doença. A sua efectividade entre adultos jovens é de 70-90%. Cai para 30-40% em idosos muito frágeis – isso porque estes têm pouca capacidade de desenvolver anticorpos protectores após a imunização (vacinação). Contudo, mesmo nesses casos, a vacinação conseguiu proteger contra complicações graves da doença, como as hospitalizações e as mortes. 2. Com base na informação do quadro, construir um folheto informativo sobre a importância da vacinação. todas as pessoas com 50 anos ou mais pessoas adultas ou com mais de 6 meses de idade portadoras de doenças crónicas do coração, pulmões ou rins diabéticos e pessoas com doenças da hemoglobina (do sangue) pessoas com cancro, infecção pelo HIV, transplantados de órgãos ou que receberam corticóides, quimioterapia ou radioterapia trabalhadores da área da saúde familiares e pessoas que lidam com indivíduos com alto risco de ficarem doentes gestantes no segundo ou terceiro trimestre durante época do ano em que a gripe é frequente ou grávidas que tenham alguma condição médica que represente um maior risco de complicação após uma gripe crianças entre 6 meses e 18 anos que fazem uso de ácido acetilsalicílico a longo prazo. 3. Seleccionar três países para visitar e ver se são necessárias medidas especiais de saúde. 4. A partir do texto, organizar uma mesa redonda sobre natalidade e envelhecimento da população. Escrever as conclusões e expô-las a outros grupos. “O índice de natalidade em Portugal atingiu, no ano passado, um valor mínimo, acentuando, ainda mais, a tendência de envelhecimento da população. Embora o saldo entre nascimentos e óbitos ainda seja positivo”. Adaptado de: http://jn.sapo.pt/paginainicial/interior.aspx?content_id=515497 QuaREPE TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 49
  • 50. SUGESTÕES DE TRABALHO RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO QuaREPE TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 50
  • 51. SUGESTÕES DE TRABALHO COMPREENSÃO DA LEITURA I - Lê os avisos A, B, C, D e E. Aviso A PROIBIDO BEBER ÁGUA Aviso B PROIBIDO NADAR NO LAGO Aviso C Museu dos Coches Abertura – 10h00 Última entrada – 19h00 Encerramento – 20h00 BIBLIOTECA MUNICIPAL Aviso D Aviso E NOVOS HORÁRIOS HORÁRIOS PARA TODOS Cinemas Lusomundo Fórum Almada Sala 3: Amália Maiores de 16 anos Lê as frases 1, 2, 3, 4 e 5. Os avisos e as frases têm a mesma informação, mas escrita de forma diferente. Tens de escrever à frente de cada frase a letra do aviso que diz a mesma coisa. Frase 1 Frase 2 Frase 3 Frase 4 Frase 5 Este filme não é para crianças. Não podes entrar depois das 19h. Não podes beber esta água. Não podes nadar aqui. Há novos horários. QuaREPE TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 AVISO: ____ AVISO: ____ AVISO: ____ AVISO: ____ AVISO: ____ 51
  • 52. SUGESTÕES DE TRABALHO II - Lê o seguinte texto. Olá! O meu nome é Joana. Tenho 8 anos. Moro em Lisboa com os meus pais e o meu irmão Rodrigo. A minha escola fica perto da minha casa. Estou no 3º ano. A minha professora chama-se Ana. Eu gosto de estudar. Gosto muito de Matemática. Na minha escola, praticamos Educação Física e aprendemos Música e Inglês. Escolhe a resposta correcta. 1. O nome da menina é A. Ana. B. Maria. C. Joana. 2. A menina mora com A. os pais. B. os pais e o irmão. C. os avós. 3. A menina está no A. 2.º ano. B. 3.º ano. C. 4.º ano. 4. A menina tem A. seis anos. B. oito anos. C. nove anos. 5. A escola da menina fica A. perto da sua casa. B. longe da sua casa. C. ao lado da sua casa. 6. A menina gosta muito de estudar: A. Matemática. B. Português. C. Ciências. 7. Na escola os alunos também aprendem: A. Inglês e Música. B. Francês. C. Olaria III - Ao lado de cada texto há três frases. Lê cada um dos textos. Depois lê as frases sobre os textos e escreve a letra da frase certa na linha. Praia do Baleal - Peniche Manhãs de Julho Ginástica Ginástica de manutenção. Praia do Baleal – Peniche Aos sábados também há futebol de praia. 1. Qual é a frase certa? A. Podes fazer ginástica na praia à tarde. B. Aos sábados há um campeonato de natação. C. Podes fazer ginástica na praia aos sábados de manhã. A frase certa é Fins-de-semana com Ecologia e Multimédia (FSEM) Programa de ocupação de tempos livres, durante os fins-de-semana, destinado a jovens dos 12 aos 15 anos. Locais de Inscrição: Centros da Juventude Informações: 707 20 30 30 2. Qual é a frase certa? A. O programa FSEM é destinado a jovens com mais de 16 anos. B. As inscrições para o programa FSEM são feitas por telefone. C. O FSEM é um programa de ocupação de tempos livres. A frase certa é AVENTURAS EM VIAGENS - RTP 2 As aventuras em viagens contadas a todos. O que fazer quando o dinheiro acaba? Como pedir ajuda? 3. Qual é a frase certa? A.“Aventuras em vIagens” é um programa da RTP2. B. “Aventuras em viagens” é um programa transmitido só às 6.ª feiras. C. “Aventuras em viagens” são contadas a alguns. A frase certa é de 2.ª a 6.ª feira das 19h às 19.30h QuaREPE TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 52
  • 53. SUGESTÕES DE TRABALHO IV - Lê o texto. A minha escola tem um Clube de Línguas. Podem fazer parte do clube todos as pessoas que gostam de línguas. Eu já me inscrevi e agora sou membro de um grupo que se chama “Detectives”. Todos os alunos deste grupo falam pelo menos três línguas. O nosso trabalho é encontrar pessoas que falam línguas diferentes do português. Depois, algumas dessas pessoas podem ensinar línguas no Clube e noutras escolas. O Clube também vai fazer uma festa na escola em Junho: a Festa das Línguas. Vamos convidar muitas pessoas: os professores, os alunos de toda a escola e os pais. Vai haver um concurso com comida típica de vários países. O Clube convidou alguns cantores que vão ensinar aos alunos da escola canções em várias línguas. No Clube de Línguas, eu gosto de falar sobre o meu país. Posso falar a minha língua e também posso aprender outras línguas. Completa as frases 1 a 5 com a resposta certa. Escreve A, B ou C no . 1. Na escola da Catarina há A. um clube de vídeo. B. um clube de línguas. C. um clube de teatro. 2. Os alunos que fazem parte do grupo “Detectives” A. só falam uma língua. B. falam duas línguas. C. falam três ou mais línguas. 3. A Festa das Línguas vai ser A. em Maio. B. em Junho. C. em Julho. 4. A Festa das Línguas A. é só para os alunos do Clube de Línguas. B. é só para os alunos da escola. C. é para os alunos, para os pais e para os professores. 5. No dia da festa, os alunos vão aprender A. a dançar. B. a cozinhar. C. a cantar canções em várias línguas. QuaREPE TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 53
  • 54. SUGESTÕES DE TRABALHO V - Lê o texto. No Jardim Zoológico, os animais têm cada vez melhores condições: dormem em lugares muito limpos, têm uma boa alimentação, têm bons veterinários que os tratam quando eles têm algum problema de saúde e quase nunca estão sozinhos. Esta é a opinião da Joana. Os amigos dela pensam a mesma coisa. A Joana e os amigos trabalham no Jardim Zoológico, na zona dos golfinhos. Ela faz este trabalho desde os 15 anos sem ganhar nada. É voluntária. Quando os visitantes chegam, a Joana e os amigos explicam o espectáculo: o que os golfinhos fazem e como as crianças podem participar. Todos acham que este grupo de jovens tem um trabalho muito importante. Mas há um problema: tratar bem dos animais é muito caro e o Jardim Zoológico não tem dinheiro. Por isso, pensaram em várias actividades para chamar a atenção das pessoas para este problema. Por exemplo: os visitantes, adultos ou crianças, podem adoptar um dos animais do Jardim Zoológico. Pagam 5€ por mês e podem estar com o animal adoptado uma hora por semana. Muitas pessoas já adoptaram um animal. Agora, os animais estão mais contentes. Completa as frases 1 a 5 com a resposta certa. Escreve A, B ou C no . 1. No Jardim Zoológico, A. os animais têm uma vida má. B. há uma zona com golfinhos. C. os animais são mal tratados. 2. A Joana A. ajuda a tratar dos golfinhos. B. tem um golfinho. C. recebe dinheiro para tratar dos animais. 3. O Jardim Zoológico tem um problema A. não tem espaço suficiente para os animais. B. não tem dinheiro para tratar bem dos animais. C. não pode fazer nada para chamar a atenção das pessoas. 4. Numa das actividades, os visitantes A. podem vender os animais. B. podem comprar os animais. C. podem adoptar um animal. 5. Agora, os animais do Jardim Zoológico A. andam mais felizes. B. estão mais tempo sozinhos. C. estão muito doentes. QuaREPE TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 54
  • 55. SUGESTÕES DE TRABALHO COMPREENSÃO DA LEITURA I - Lê o texto que a Joana escreveu. Este ano, a minha escola organizou um projecto que se chama Ler, Escrever, Inspirar. Este projecto é para alunos e professores e a ideia é trazer adultos à escola para melhorar o contacto entre os alunos, os professores e as pessoas que trabalham em empresas da nossa cidade. Estas pessoas têm profissões diferentes e lêem para os alunos uma vez por semana. São os leitores. Cada aluno tem um leitor. O aluno escolhe um texto e o leitor lê. O projecto incluiu a realização de um filme. Em cada turma, os alunos escreveram uma história. A seguir, veio um realizador de cinema que explicou como se faz um filme. Como na nossa turma há alunos de países diferentes, fizemos cinco filmes com histórias dos nossos países. Na próxima semana, vai haver um espectáculo para apresentação dos filmes e para escolher os melhores. Os alunos que ganharem vão passar um fim-de-semana numa escola de cinema e vão conhecer actores famosos da televisão e do cinema. Este projecto vai continuar no próximo ano e, durante as férias, vou escrever algumas histórias para apresentar aos meus amigos e professores. Acho que não vou ficar muito tempo em casa. Quero fazer muitas coisas durante as férias para depois ter muitas histórias para contar a todos. Completa as frases 1 a 5 com a resposta certa. Escreve A, B ou C no . 1. Na escola da Joana, A. vai haver novos professores que vêm de empresas. B. há um projecto novo para ligar a escola às empresas da zona da escola. C. o projecto Ler, Escrever, Inspirar é só para alunos. 2. No projecto Ler, Escrever, Inspirar, A. participam pessoas que têm a mesma profissão. B. as pessoas das empresas vão à escola duas vezes por semana. C. as pessoas lêem os textos que os alunos escolhem. 3. A turma da Joana A. fez um filme. B. fez cinco filmes. C. não fez nenhum filme. 4. Os alunos que ganharem os primeiros prémios A. vão fazer um filme com actores da televisão. B. vão fazer um curso com actores do cinema. C. vão passar um fim-de-semana numa escola de cinema. 5. Nas férias, a Joana A. quer escrever algumas histórias. B. quer ficar em casa. C. vai passear com os amigos e professores. QuaREPE TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 55
  • 56. SUGESTÕES DE TRABALHO II - Lê o texto. O gato Horácio um dia deixou a casa onde vivia e foi viver para a rua. Agora tem outra vez uma casa. Quando vivia na rua, andava atrás das pessoas para ver quem queria ficar com ele. Um dia, seguiu uma senhora, entrou com ela em casa e sentou-se numa cadeira da sala. Não dormiu lá em casa, mas, no dia seguinte, voltou e já havia comida e um cesto só para ele. O Horácio foi dormir e ficou a viver naquela casa. Uma vez, os donos saíram durante o fim-de-semana e deixaram-no sozinho. A janela da varanda ficou aberta para ele poder apanhar sol. No sábado à noite, o Horácio saltou para a rua e só apareceu de manhã. Começou a miar à porta do prédio. Queria entrar. Uma senhora que mora no prédio abriu a porta e ele correu para o tapete da porta da casa dele. Como os donos não estavam, deitou-se no tapete à espera. No domingo à noite, os donos tiveram uma grande surpresa quando chegaram a casa: o Horácio não estava dentro de casa, mas estava a dar as boas-vindas na escada! Responde às perguntas sobre o texto. 1. Por que razão é que o Horácio andava atrás das pessoas? 2. O que é que o Horácio fez quando entrou em casa da senhora? 3. Porque é que o Horácio estava na rua quando os donos não estavam em casa? 4. Onde é o que Horácio estava quando os donos chegaram do fim-de-semana? QuaREPE TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 56
  • 57. SUGESTÕES DE TRABALHO III - Lê o texto. Eu sou o Francisco. Ando numa escola que não é longe de casa. De manhã, vou para a escola a pé com o meu pai e depois ele vai trabalhar. A minha sala é no 1.º andar da escola. Na minha turma há 22 alunos. A Joana e o Pedro são os meus melhores amigos. Eles são irmãos e passo muito tempo em casa deles. Gosto de aprender português e inglês. Também gosto de Matemática e de Ciências. O que acho mais divertido é ajudar no projecto da escola: “VAMOS APOIAR O Jardim Zoológico”. Na escola, temos aulas com uma pessoa do Jardim Zoológico que nos explica como vivem os animais, o que comem, há quanto tempo lá estão, como são tratados. Depois destas aulas, uma vez por semana, os alunos da escola vão ao Jardim Zoológico fazer visitas guiadas com os turistas e explicam-lhes o que aprenderam na escola. Os turistas podem ser acompanhados por um aluno da escola numa visita guiada ao Zoo e pagam um euro por essa visita. Também dizemos algumas coisas em inglês, quando os visitantes não falam português. No fim das visitas, os turistas escolhem o animal de que mais gostaram e o euro vai para o cofre do animal. Esse dinheiro é para cada animal ter uma casa melhor e melhor comida. Completa as frases 1 a 5 com a resposta certa. Escreve A, B ou C no . 1. O Francisco mora A. perto da escola. B. longe da escola. C. no 1.º andar da escola. 2. O Francisco A. é irmão da Joana e do Pedro. B. é amigo da Joana e do Pedro. C. é pai da Joana e do Pedro. 3. O que o Francisco acha mais divertido é A. aprender português e inglês. B. ensinar palavras na língua dele. C. ajudar no projecto “Vamos apoiar o Jardim Zoológico”. 4. Os alunos da escola do Francisco A. têm as aulas no Jardim Zoológico. B. aprendem como vivem os animais. C. têm aulas uma vez por semana. 5. No Jardim Zoológico, A. os alunos da escola fazem visitas guiadas com os turistas. B. os turistas explicam aos alunos como vivem os animais. C. os alunos escolhem o animal de que mais gostam QuaREPE TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 57
  • 58. SUGESTÕES DE TRABALHO IV - Lê as 5 mensagens. Ao lado há 3 frases para cada mensagem. Só uma é verdadeira. Escreve a letra da frase verdadeira no quadro de respostas. Mensagem 1 Mãe, Fui para casa do Bruno. Acho que vou jantar lá. Até que horas posso lá ficar? Também vão o Pedro e a Ana. Vamos estudar e depois jogamos. João A. O João não vai jantar em casa do Bruno. Mensagem 2 Olá João, no mês passado emprestei-te o meu livro de exercícios de Inglês. Mas na próxima 6.ª feira vou ter um teste e preciso de estudar. Podes dar-me o livro amanhã? Ana A. A Ana emprestou o livro de Inglês ao João no ano passado. Mensagem 3 Pedro, Não há nada para comer em casa. Vai à loja e compra cenouras, couve e feijão. Vou fazer sopa. Podes convidar o teu amigo Jorge para jantar. Mãe A. A mãe do Pedro quer cozinhar. Mensagem 4 Teresinha, Saíste de casa de manhã e esqueceste-te das chaves. Eu não vou estar em casa todo o dia. Deixei as chaves para ti na casa da Dona Odete. Ela sabe que voltas às 4. Mãe A. A Teresinha saiu de casa e levou as chaves com ela. Mensagem 5 Mafalda, O teu quarto está muito desarrumado. Arruma tudo ainda hoje à tarde. Quero a casa limpa porque à noite vem a tia. Vai ficar connosco cinco dias. A. No quarto da Mafalda nada está em ordem. Mensagens B. O João vai dormir em casa do Bruno. C. O João e o Bruno vão estudar e também vão jogar. B. A Ana vai ter um teste de Inglês. C. A Ana pede para o João lhe dar o livro depois do teste. B. Na casa do Pedro existem todos os produtos necessários para fazer a sopa. C. A mãe do Pedro não quer o Jorge em casa. B. A mãe da Teresinha vai estar em casa da Dona Odete. C. A mãe deu as chaves à D. Odete para a Teresinha poder entrar em casa. B. A tia da Mafalda chega à tarde. C. A tia fica em casa da Mafalda durante uma semana. Frase verdadeira 1 2 3 4 5 QuaREPE TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 58
  • 59. SUGESTÕES DE TRABALHO COMPREENSÃO DA LEITURA I - Lê o texto. Era uma vez um esquilo que vivia em grupo, numa floresta onde os animais eram amigos dos seus amigos. Naquela floresta nunca tinha havido problemas, até que um dia apareceram uns caçadores que começaram a caçar. Os animais fugiram. Alguns dias depois de os caçadores se irem embora, os esquilos e os outros animais voltaram a aparecer. Passados alguns meses, foi a vez de surgirem umas pessoas para fazerem obras. Começaram a derrubar todas as árvores, mas o esquilo e os outros animais reuniram forças e iniciaram o ataque aos homens. Claro que tudo tinha sido ideia do esquilo corajoso. Assim, nenhum homem voltou lá para destruir a floresta e os animais nunca mais tiveram problemas. Adaptado de: http://amagiadaescrita.blogspot.com/ Lê as frases sobre o texto e identifica as que são verdadeiras e falsas de acordo com o sentido do texto. V F 1. O esquilo vivia com os amigos dele. 2. Quando os caçadores apareceram, os esquilos não fugiram. 3. Os esquilos não fizeram nada aos homens. 4. A ideia do esquilo corajoso salvou a floresta. QuaREPE TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 59
  • 60. SUGESTÕES DE TRABALHO COMPREENSÃO DA LEITURA II - Lê o texto. Cada parte tem uma letra. A O comboio já partiu: 120 jovens, entre os 14 e os 17 anos, vão ter a oportunidade de visitar algumas cidades em Portugal, de comboio e veleiro. Uma iniciativa no âmbito do Ano Europeu do Diálogo Intercultural. B Vieram de Angola, Bielorússia, Brasil, Cabo Verde, Dinamarca, Estados Unidos da América, Guiné-Bissau, Hungria, Luxemburgo, Moçambique, Moldávia, Portugal, Reino Unido, Rússia, Senegal, Ucrânia, Venezuela. C Esta iniciativa inovadora chama-se Expresso das Nações e prende-se com o conceito de fazer de um comboio e de um veleiro a casa dos participantes, durante 6 dias, permitindo a convivência através do diálogo intercultural. D O Expresso das Nações leva o grupo de comboio até ao Porto, parando em Óbidos, Leiria e Aveiro. O regresso inicia-se em Matosinhos, com uma paragem em Coimbra e, finalmente, na Figueira da Foz, onde o grupo troca de casa para se dirigir a Lisboa por mar, num veleiro. E Durante a viagem, os jovens participantes (12 instituições juvenis, 32 associações de imigrantes e 20 escolas), liderados por um grupo de 30 monitores, podem participar em inúmeras actividades lúdicas, visitas turísticas, debates, jogos e animação, em conjunto com grupos de jovens locais. Lê as frases seguintes e identifica a parte do texto que está relacionada com cada frase. Escreve a letra da parte do texto à frente da frase. Frases Parte do texto 1. A viagem de regresso não se realizou sempre no mesmo meio de transporte. 2. Os jovens vieram de muitos países. 3. O objectivo era promover o convívio entre os jovens. 4. Os jovens eram liderados por três dezenas de monitores. 5. Os jovens eram mais de uma centena. QuaREPE TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 60
  • 61. SUGESTÕES DE TRABALHO III - Lê as opiniões de seis pessoas sobre as vantagens e desvantagens de viver em lugares diferentes. Depois lê as frases sobre as opiniões. Liga cada opinião a uma frase. Completa o quadro com as letras e os números que faltam. Vantagens e desvantagens de viver em lugares diferentes A. Patrícia Eu acho que só há vantagens: não nos cansamos dos lugares e podemos conhecer muitas pessoas. Podemos escrever relatos para publicar em revistas e toda a gente pode viajar connosco. B. Jorge Eu vejo algumas desvantagens: deixamos de ter um lugar que é o nosso. Como é com as línguas? Se mudamos sempre de país, em que língua vamos comunicar? É bom viajar, mas viver em lugares diferentes, não sei. C. Francisco Podemos ter várias experiências profissionais e assim ganhar mais dinheiro. É bom saber como é que se trabalha em países diferentes. Além disso, as viagens são muito importantes para as famílias. D. Catarina Para mim, viajar é sinónimo de férias. Gosto de viver onde vivo e não quero mudar de país. Viajo sempre que posso. Há pessoas que vivem num sítio e trabalham noutro. Eu acho isso muito complicado. E. Maria Eu sempre disse que queria viver onde cresci. Depois apaixonei-me e agora vivo num país diferente. É muito difícil, mas é uma experiência muito enriquecedora. E “quem corre por gosto não cansa”. F. Pedro Agora vivo num país diferente. Também falo a língua e tenho a minha família aqui. Posso dizer que sempre soube que não queria viver onde nasci. Há pessoas que dizem que podemos nascer no país errado. 1. Outras pessoas podem viajar com as nossas experiências. 2. Lugares diferentes só nas férias. Não era capaz de viver num sítio e trabalhar noutro. 3. Viver em lugares diferentes é bom para a profissão e para a família. 4. Tenho dúvidas sobre viver em lugares diferentes. 5. O lugar onde se nasce nem sempre é o lugar onde queremos estar. 6. O amor pode transformar a nossa vida. OPINIÕES FRASES A B C D E F QuaREPE TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 61
  • 62. SUGESTÕES DE TRABALHO COMPREENSÃO DA LEITURA I - Lê a carta. Esta carta tem cinco parágrafos que estão identificados com as letras A, B, C, D e E. Para cada parágrafo da carta apresenta-se um resumo. Identifica o resumo que corresponde a cada parágrafo. Escreve o número do resumo ao lado da letra do parágrafo. Número do resumo Letra do parágrafo A B Carta Olá Martinho! Estou a escrever-te para te dizer que não consegui ir à tua festa. Quando estávamos a sair de casa, telefonou o meu pai a pedir que fôssemos ter com ele para tratar de uma coisa urgente. Espero que tenhas tido uma festa excelente! Não é todos os dias que se faz 18 anos. Fiquei mesmo chateado com o meu pai. Afinal, não era nada de extraordinário e por causa do que disse ao telefone perdemos a tua festa. C Já sei o que vou fazer: vou organizar uma festa de anos cá em casa e tu podes trazer os teus amigos que estiveram na tua festa. Eu convido os meus amigos da escola. Tu tens outra festa de anos e eu ganho uma festa! D Só há um pequeno problema que é necessário resolver: quem faz a comida? Aposto qe a tua mãe fez uma comida óptima! É possível que a minha mãe consiga fazer alguma coisa. Ela ultimamente não faz nada cá em casa. Só trabalha. Dia e noite. E E porque é que não tentamos nós fazer alguma coisa? No pior dos casos, fica tudo queimado. E depois em vez de comer, vamos comprar a comida. Vamos fazer a festa no próximo fim-de-semana. Passa a palavra. Cá em casa às 9h. Pedro Resumos dos parágrafos: 1. Além de ter perdido a oportunidade de ver toda a gente na tua festa, o que ele queria podia ter ficado para outro dia. 2. O Pedro espera que alguma coisa possa ser feita em casa dele, apesar de parecer que o trabalho tira o tempo para todo o resto. 3. O Pedro teve um imprevisto e acabou por não conseguir estar na festa do Martinho. 4. Mesmo que tudo o que cozinharem acabe por sair mal, têm uma boa desculpa para irem às compras. 5. Nada como ter ideias: perde-se uma festa, arranja-se outra! QuaREPE TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 62
  • 63. SUGESTÕES DE TRABALHO II – Lê o seguinte texto. Quénia, 9 de Fevereiro 2012 Querida Mãe e querido Pai, Estou com imensas saudades vossas. Já passaram três dias e ainda faltam outros três para voltar para casa. Isto aqui tem sido o máximo! Acampámos todos num pequeno parque muito giro. Ao todo, estão cá cerca de 80 pessoas. Estivemos aqui durante toda a semana. Que pena estar a acabar. Quem me dera ficar cá mais tempo! O primeiro dia foi o pior. Fizemos um voo muito desconfortável. O avião era velho e cheirava a musgo. Sabem aquele cheiro a velho? O avião tresandava a isso. Quando chegámos, fomos montar as tendas. Depois arrumámos tudo (tudo quer dizer as bagagens!) lá dentro, fizemos uma refeição leve e fomos dormir. Tirando aquela parte do avião, correu tudo bem. No segundo dia fomos caçar com os membros de uma tribo local que são pagos para caçar com os turistas. Aprendi a fazer lanças com eles. Quando chegar a casa também vos ensino. No terceiro dia fomos caçar. Emprestaram-me uma lança e cacei quatro leões, cinco leoas e dez pássaros. Estou a brincar! Emprestaram-me a lança, mas não cacei nada. No dia a seguir, o quarto, fomos só passear de jipe. Disseram que íamos encontrar leões, leoas e aves muito giras. De facto, no passeio vi os leões, as leoas e as aves, mas também vi uma zebra. No quinto dia conheci a pessoa que nos irá levar de avião, de volta para casa; chama-se Angie e é uma rapariga muito simpática. Hoje fomos passear de novo de jipe, mas desta vez, para além dos leões, leoas e aves, vi também muitas zebras, elefantes, tigres e cobras. Voltámos já tarde para o acampamento. Foi um dia em cheio e ainda faltam as arrumações. Estamos esgotados. Mas valeu a pena! Adoro-vos! Vasco P.S. – Junto a foto dos macacos que tentaram invadir o nosso acampamento. Adaptado de: http://amagiadaescrita.blogspot.com/ QuaREPE TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 63
  • 64. SUGESTÕES DE TRABALHO As colunas I e II têm partes de frases. Tens de as juntar de modo a formares frases certas de acordo com o sentido do texto. Escreve as letras A, B, C, D, E na coluna do meio. Coluna I 1. O Vasco está com muitas saudades dos pais Respostas Coluna II 1. A. não lamentam nada do que fizeram. 2. B. para ensinar os pais a fazer lanças. 2. Se não fosse o avião, 3. O Vasco vai aproveitar as lições que teve com os membros de uma tribo local 4. A zebra que vi foi um bom presente 5. Embora estejam muito cansados, C. uma vez que não estava no programa. 3. 4. D. por estar fora de casa há algum tempo. 5. E. o primeiro dia teria sido óptimo. Escolhe a frase que significa a mesma coisa que as expressões 1 e 2. Escreve a letra A, B ou C na coluna das Respostas. Frase do texto 1. Quem me dera ficar cá mais tempo! Frase com o mesmo significado Respostas A. Preciso de ficar mais tempo! B. Gostava de ficar mais tempo! C. Dêem-me mais tempo! 1. 2. O avião tresandava a isso. A. O cheiro era insuportável. B. O avião já não funcionava. C. O cheiro sentia-se mal. 2. 3. Mas valeu a pena! A. Foi uma experiência óptima! B. Que pena! C. Não correu bem. 3. QuaREPE TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 64
  • 65. SUGESTÕES DE TRABALHO COMPREENSÃO DA LEITURA I - Leia o texto. Espaços de diálogo Nome do programa: Actividades internacionais para jovens realizadas em colaboração com os Centros Europeus da Juventude Há alturas e lugares para tudo! Por isso, se o grupo de jovens a que pertences quiser realizar sessões de estudo e/ou reuniões interculturais mas não dispuser de um local, o Conselho da Europa pode ajudar. Os Centros Europeus da Juventude em Estrasburgo e Budapeste estão disponíveis para serem utilizados por organizações juvenis que comprovadamente têm participado na construção da Europa. Se tiveres uma fórmula para uma sessão de estudo de 4 dias, pelo menos, para um grupo de 20 a 35 participantes, considera a hipótese de aceitar a oferta do Conselho da Europa. Por mais que te possa parecer que a tua ideia não é boa, não a deites fora. Fala connosco primeiro! Próximo passo: veres se a actividade que planeaste se enquadra nos critérios do Conselho da Europa. Escreva V (verdadeira) ou F (falsa) para cada frase. No caso de a frase ser falsa, transcreva do texto para as linhas a informação verdadeira relativa ao conteúdo da frase. V F 1. Para o Conselho da Europa ajudar é preciso que o grupo tenha um espaço para a realização da reunião intercultural. 2. Todas as organizações juvenis com ou sem provas dadas na construção da Europa podem utilizar os Centros Europeus da Juventude. 3. A oferta do Conselho da Europa só é considerada no caso de a reunião ter a duração e o nº de participantes requerido. 4. O Conselho da Europa deve ser contactado apenas nos casos em que haja certeza de que as ideias correspondem ao que se espera. 5. O passo seguinte consiste em verificar se a actividade cabe no quadro definido pelo Conselho da Europa. QuaREPE TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 65
  • 66. SUGESTÕES DE TRABALHO II - Leia o texto. A maioria dos jovens, e em especial as raparigas, não estão contentes com o seu corpo. Um inquérito feito por técnicos de saúde da consulta de comportamento alimentar do Hospital de Santa Maria, que incluiu 770 universitárias, verificou que cerca de 55% da amostra queria perder peso, 12% encontrava-se a fazer dieta e cerca de 49% já tinha feito dieta. O que pode causar grandes desequilíbrios ao nível da saúde e da personalidade dos adolescentes e jovens adultos. Há muitos anos que a rotina das cidades, a falta de tempo e a necessidade de tornar mais barata a refeição fora de casa, transformaram a refeição num acto rápido e desvirtuado das suas funções nutritivas e sociais. A comida rápida é nefasta para a saúde. Isto é, come-se depressa, sem saborear a comida e sem dar tempo para o convívio. É muito centrada em calorias e em gorduras, não tem vegetais e portanto não tem fibras. Também é pobre em vitaminas e sais minerais. Destes desequilíbrios alimentares resultam crises de compulsividade ou de recusa alimentar que podem trazer graves implicações para a saúde. Porque te queremos com boa saúde, “olha” por aquilo que comes! Faça a correspondência entre frases da coluna 1 e as da coluna 2 de modo a formar frases com sentido de acordo com o texto. Escreva a letra da frase que completa as frases da coluna da esquerda. Frase 1 O descontentamento com o seu próprio corpo incide sobretudo... Frase 2 Um estudo realizado no Hospital de Santa Maria revela... 1. _________ 2. _________ Frase A ...que a maioria das jovens está a fazer dieta ou já tinha feito anteriormente. Frase B ...a abundância de gorduras e de calorias. Frase 3 Factores como a falta de tempo e a necessidade de gastar pouco em refeições fora de casa... 3. _________ Frase 4 Entre os aspectos nefastos da comida rápida encontram-se... Frase D ...crises de compulsividade ou de recusa 4. _________ em comer. Frase 5 Estão ligados aos desequilíbrios alimentares as situações problemáticas de... 5. _________ QuaREPE TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 Frase C ... em elementos do sexo feminino. Frase E ...explicam o surgimento e o sucesso da comida rápida. 66
  • 67. SUGESTÕES DE TRABALHO III - Leia o texto. O Ribatejo é provavelmente uma das regiões mais esquecidas no panoram turístico nacional. Com excepção dos dias em que decorre a famosa Feira do Cavalo da Golegã, poucos são os que optam por esta região na hora de seguir viagem para uma aventura de férias ou uns simples dias de descanso. Como explicar o anonimato de uma região culturalmente tão rica e diversa a menos de uma hora de viagem da capital? Este é um território que sempre se dedicou muito mais à produção agrícola do que ao turismo, como pode comprovar a Estrada Nacional 118, junto às grandes herdades e praticamente colada ao longo do Tejo, construída especificamente para escoar os produtos agrícolas. Mas é precisamente no percurso dessa estrada que nasce agora um novo pólo turístico. Uma quinta, que fica a poucos quilómetros de Almeirim, é um excelente exemplo da nova realidade do turismo ribatejano. Embora se encontre numa fase inicial, este projecto assenta numa realidade nova: a de ter adicionado à produção de vinhos uma vertente totalmente direccionada para os turistas, com uma ideia e um plano de actuação próprios. A remodelação da adega, ocorrida em 2006, revelou-se fundamental, permitindo criar outras condições para receber os visitantes, como uma loja e um pequeno restaurante, também utilizado como local de prova de vinhos. In Visão: Vida Viagens. Nº 29, Fevereiro 2011 (texto adaptado) Na coluna da direita indique a letra da frase correcta para cada um dos seguintes grupos. 1. O Ribatejo é uma região de Portugal... A. ...conhecida pela sua grande oferta turística. B. ...pouco pro curada pelos turistas. C. ...que fica longe da capital do país. D. ...que se dedicou apenas ao turismo. 1. _____ 2. No início, a Estrada Nacional 118 teve como principal função... A. ...ligar a capital à Golegã onde anualmente se realiza a Feira do Cavalo. B. ...servir, desde o século XIX, o pólo turístico. C. ...ligar as grandes cidades do ribatejo. D. ...fazer passar os produtos agrícolas para outras zonas. 2. _____ 3. O exemplo do novo turismo no Ribatejo... A. ...está ligado a uma rota de arte. B. ...tem como base o enoturismo em quintas. C. ...ainda está por descobrir. D. ...tem uma estreita ligação com espaços urbanos. 3. _____ 4. Na quinta que fica perto de Almeirim... A. ...surgiu um projecto novo que liga a produção de vinhos a uma parte destinada aos turistas. B. ...há muito tempo que tem uma parte ligada ao turismo. 4. _____ C. ...há uma adega que foi construída há dez anos. D. ...verifica-se apenas a área da produção de vinhos. 5. A remodelação da adega foi fundamental porque... A. ...permitiu dar melhores condições aos turistas que a visitam. B. ...agora é possível produzir mais vinho. C. ...é o sítio mais importante na quinta. D. ...era necessária ao fim de muitos anos. QuaREPE TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 5. _____ 67
  • 68. SUGESTÕES DE TRABALHO EXPRESSÃO ESCRITA NOTA: Os itens que apresentamos estão organizados por níveis. Prevemos, contudo, que algumas tarefas para a avaliação da expressão escrita de cada um dos níveis (A1-C1) possam também ser aplicadas no nível abaixo ou acima daquele em que a tarefa é apresentada, sobretudo porque servem um público de uma faixa etária bastante abrangente. Assim, os textos que os aprendentes vierem a produzir determinarão o nível de proficiência. Caberá, pois, ao ensinante ou ao avaliador dos textos, mediante aplicação de grelhas para avaliação da produção escrita, identificar o texto com um dos níveis. Um bom exemplo são as tarefas apresentadas em B1-B2. QuaREPE TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 68
  • 69. SUGESTÕES DE TRABALHO EXPRESSÃO ESCRITA I - Lê o texto e completa o quadro com a informação que falta. A Isabel e o Telmo são professores e têm 2 filhos: o Pedro e a Inês. Todos gostam de fazer desporto e de viajar. Moram em Aveiro. Normalmente, andam a pé. NOME DOS PAIS Isabel e Telmo NOMES DOS FILHOS PROFISSÃO DOS PAIS TEMPOS LIVRES CIDADE II - Escreve uma mensagem de correio electrónico ao João sobre o teu fim-de-semana: o que vais estu dar, com quem vais brincar e o que vais fazer com os teus pais. [email protected] Olá João, QuaREPE TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 69
  • 70. SUGESTÕES DE TRABALHO III - A escola já acabou e as férias de Verão já começaram. O que é que vais fazer nas férias? Com quem vais estar? E onde vais passar as férias? Queres fazer alguma coisa especial? Conta as tuas ideias para as férias. Escreve o texto nas linhas abaixo. O título já lá está. Não escrevas menos de 5 linhas. Os meus planos para as férias QuaREPE TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 70
  • 71. SUGESTÕES DE TRABALHO IV - A escola está quase a acabar e as férias de Verão quase a chegar. Estás a gostar de ir à escola durante este ano? O que é que gostas mais de aprender? Porquê? Conta como está a ser o teu ao escolar. Podes escrever sobre a tua escola, os teus colegas, os teus professores e o que aprendeste. Escreve o texto nas linhas abaixo. O título já lá está. Não escrevas menos de 5 linhas. O meu ano escolar QuaREPE TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 71
  • 72. SUGESTÕES DE TRABALHO EXPRESSÃO ESCRITA I - O que é que fizeste durante as férias de Natal? Onde é que foste? Com quem estiveste? Escreve um texto sobre as férias de Natal. Escreve o texto nas linhas abaixo. Não escrevas menos de 5 linhas. As minhas férias de Natal II - A Leonor passou as férias da Páscoa em casa dos avós. Ela deu muitos passeios com os primos e gostou muito das férias. E tu? O que fizeste nas tuas férias? Escreve um texto sobre as tuas últimas férias. Podes escrever sobre os lugares onde foste, o que viste, com quem estiveste, o que leste. Escreve o texto nas linhas abaixo. O título já lá está. Não escrevas menos de 5 linhas. As minhas férias III - O teu cão correu atrás de um gato na rua e desapareceu. Escreve um anúncio descrevendo o teu cão. O anúncio vai estar afixado no veterinário. QuaREPE TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 72
  • 73. SUGESTÕES DE TRABALHO IV - Estás a passar uma semana com os teus amigos e um professor num acampamento. Escreve um postal aos teus avós a contar o que fazes e se estás a gostar. V - Convidaste um amigo para passar um fim-de-semana na casa de praia da tua tia. A tua tia concordou e quer saber coisas sobre ele. Faz uma descrição do teu amigo à tua tia: como ele é, o que gosta de fazer, o que ele gosta de comer, etc. QuaREPE TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 73
  • 74. SUGESTÕES DE TRABALHO EXPRESSÃO ESCRITA I - Tens algum animal de estimação? Qual? Um gato? Um cão? Um pássaro? E os teus amigos também têm animais de estimação? Quais? Escreve um texto com 8 a 10 linhas sobre o teu animal de estimação ou sobre o animal de estimação de um dos teus amigos. Descreve como ele é, o que ele sabe fazer, quais são os hábitos que tem e outras coisas importantes sobre ele. QuaREPE TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 74
  • 75. SUGESTÕES DE TRABALHO II - A tua página do Facebook foi lida por vários colegas da tua escola que gostaram muito do texto de apresentação que lá está. Um deles escreveu-te a seguinte mensagem: “Olá! Gostei imenso do que escreveste! E ainda não sei nada de ti. Escreve a contar como és, o que gostas de fazer, que música ouves, como gostas de te vestir, etc. Fico à espera.” Agora escreve-lhe uma mensagem de resposta. O teu texto deve ter entre 60 a 80 palavras. QuaREPE TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 75
  • 76. SUGESTÕES DE TRABALHO III - Combinaste com um amigo fazer uma viagem de comboio durante três dias. Tudo estava decidido. Mas ontem o teu amigo mandou-te uma mensagem a dizer que já não quer fazer a viagem de comboio. [email protected] Olá! Tudo bem? Sobre a nossa viagem de Verão, achas mesmo que é uma boa ideia? Andar tanto de comboio deve ser super cansativo, não achas? São 4 horas para ir e 4 para voltar. Não será melhor irmos ao Algarve e ficarmos na praia calmamente sem nos preocuparmos com malas, hotéis, restaurantes? Não será também mais barato assim? Além disso, o meu pai reduziu a mesada e tenho menos dinheiro este mês. Bruno Escreve a resposta ao teu amigo. Se queres manter a viagem, tens de o convencer a não desistir do que planearam! [email protected] Olá Bruno! QuaREPE TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 76
  • 77. SUGESTÕES DE TRABALHO IV - Escreve sobre um passeio que fizeste com os teus amigos. Conta como foi, o que gostaste e não gostaste. Apresenta sugestões para as coisas de que não gostaste. QuaREPE TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 77
  • 78. SUGESTÕES DE TRABALHO EXPRESSÃO ESCRITA I - Escreve a continuação da história que se segue. O Director da escola tinha informado que hoje havia uma surpresa. Ninguém sabia o que era. As aulas começaram. A professora e os alunos já estavam na sala. De repente,… II - Vais participar num concurso com um texto sobre como fazer com que a tua escola seja mais verde e ecológica. Apresenta as tuas ideias e propostas para a melhorar. O melhor texto vai ser publicado por uma revista que é distribuída pelas escolas. Tens de apresentar o tema, dar a tua opinião, apresentar aspectos positivos e negativos. QuaREPE TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 78
  • 79. SUGESTÕES DE TRABALHO EXPRESSÃO ESCRITA I - Escreve um texto sobre um livro que tenhas lido. O teu texto deve ter uma extensão de 150-180 palavras. II - Escreve um texto sobre uma viagem que tenhas feito. O teu texto deve ter uma extensão de 150180 palavras. III - Escreve um texto sobre uma coisa que te tenha acontecido/aconteceu e que te tenha marcado/ marcou positiva ou negativamente. O teu texto deve ter uma extensão de 100-120 (B1)/150-180 (B2) palavras. EXPRESSÃO ESCRITA C1 I - A Câmara Municipal vai encerrar dois campos de jogos que existem no parque. Estes campos são muito frequentados por alunos das escolas, pelos amigos que vêm de outras localidades e ainda por famílias que vêm ver os jogos. Lidera um movimento de protesto contra o encerramento dos campos.Teve reuniões com muitas pessoas e reuniu informação para a carta que vai escrever ao Presidente da Câmara. Escreva a carta de protesto. A carta deve ter cerca de 200-220 palavras. QuaREPE TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 79
  • 80. SUGESTÕES DE TRABALHO RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO TESTES DE DIAGNÓSTICO QuaREPE TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 80
  • 81. SUGESTÕES DE TRABALHO TESTE DE DIAGNÓSTICO PARTE I Assinala com um X a resposta correcta. 1. O João e a Sara fazem compras no supermercado. Chegam a casa e mostram à mãe as compras. Qual o alimento que falta? A. bananas B. pão C. laranjas D. batatas 2. Qual é o lanche da Sara? A. iogurte B. pão com manteiga C. leite com bolachas D. cereais 3. Naminha mochila levo: A. lápis. B. moldura. C. lâmpada. D. anel. 4. Na minha escola há A. árvores. B. uma piscina. C. uma praia. D. um campo de jogos. 5. O meu pai gosta de A. nadar. B. andar de bicicleta. C. correr. D. ler. QuaREPE TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 81
  • 82. SUGESTÕES DE TRABALHO PARTE II Faz corresponder cada número da coluna da esquerda a uma letra da coluna da direita. 1. A cola A. servem para desenhar. 1 2. A tesoura B. serve para colar. 2 3. A borracha C. serve para apagar. 3 4. A caneta D. serve para cortar e recortar. 4 5. Os lápis de cor E. serve para escrever. 5 PARTE III Assinala com V (Verdadeiro) ou F (Falso). a. Na padaria compro pão. _____ b. No talho a minha mãe compra arroz e massa. _____ c. Na peixaria a minha tia compra sardinha e pescada._____ d. Na pastelaria o meu pai bebe o café. _____ e. Na frutaria compro carne. _____ f. Na papelaria compro um lápis, uma régua e um caderno. _____ g. Na livraria a minha mãe compra maçãs._____ h. Na mercearia compro açúcar._____ QuaREPE TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 82
  • 83. SUGESTÕES DE TRABALHO PARTE IV Completa o texto com as palavras que estão dentro do quadro. dança sua piscina a biciclet alun a muito escola A Inês é uma do 3.º ano. Ela gosta são escrever e . Tem transporta a turma à ar desenh aulas faz das actividades na escola; as suas preferidas de natação com os colegas. O autocarro da . Nos tempos livres, a Inês anda de com a campo , vai ao de jogos e ballet amiga Catarina. PARTE V Preenche o formulário para a biblioteca com os teus dados pessoais. Nome e apelido: Idade: Ano: Local de nascimento: Data de nascimento: Nome da mãe: Nome do pai: Número de irmãos: Morada: Passatempos preferidos: Livros preferidos: QuaREPE TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 83
  • 84. SUGESTÕES DE TRABALHO TESTE DE DIAGNÓSTICO PARTE I Lê o seguinte texto. Cuidados de Saúde - Protecção solar Evita expor-te ao sol nas horas de maior calor. As crianças devem ficar à sombra entre as 11 horas e as 17 horas. Os bebés com menos de um ano devem estar sempre à sombra. O sol permite adquirir um aspecto bronzeado e saudável. Mas o sol tem radiações nocivas das quais é necessário protegermo-nos, porque penetram profundamente na pele e podem provocar queimaduras. Não deixes de apanhar sol, mas usa sempre protectores solares. Sítio do Museu da Farmácia – http://www.anf.pt/sara/folheto_sol (texto adaptado) Assinala com V (Verdadeiro) ou F (Falso) as seguintes afirmações. 1. Os bebés com menos de um ano não devem ter exposição directa ao sol. __ 2. Na praia, as crianças podem brincar e apanhar sol durante todo o dia, sem problemas. __ 3. O sol dá-nos um aspecto bronzeado e bonito, mas é preciso ter cuidados. __ 4. Os raios solares e a pele sem protecção não se dão bem. __ 5. Os médicos dizem para não apanhar sol. __ QuaREPE TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 84
  • 85. SUGESTÕES DE TRABALHO PARTE II Faz corresponder o número do texto da esquerda a uma letra do texto da direita: 1. Concurso de jovens dançarinos Se tens entre 8 e 14 anos, gostas de dançar e tens aulas de dança, traz os teus amigos e colegas e vem concorrer! Inscreve-te já! A. - Olá, João! Hoje, na Figueira da Foz, vais ao jogo de futebol?... Vou pedir ao meu pai para ir comigo. 2. Prova de corta-mato Em Lisboa, no Estádio Nacional, realiza-se no dia 8 de Junho uma prova corta-mato para atletas juniores, dos 10 aos 14 anos. Concorre! Contamos contigo! B. - Bom dia, chamo-me Sara. Venho inscrever-me para o concurso de dança. Por favor, pode darme uma ficha de inscrição? 3. Campeonato Nacional de Futebol de Praia Se estás a passar férias nesta zona de Portugal vem assistir aos campeonatos de futebol de praia! Traz a tua família e os teus amigos! Vem juntar-te a nós! Apoia a tua equipa! C. Caros Senhores, Sou um jovem de 10 anos, chamo-me Manuel Pereira e gosto muito de fotografia. Como passei férias nos Açores, envio as fotos mais bonitas das ilhas. Foi um Verão fantástico! 4. Concurso de fotografia Se gostas de fotografar, tens entre 8 e 12 anos, aproveita as férias para ser repórter por um dia. Envia-nos as tuas melhores fotos e os textos com comentários. Concorre! Há muitos prémios para os dez melhores! D. - Olá, Paulo! Vai haver uma prova de corta - mato no Estádio Nacional. Queres participar? - Quero, sim, Pedro. Gosto muito de participar neste tipo de provas. 1 2 3 4 QuaREPE TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 85
  • 86. SUGESTÕES DE TRABALHO PARTE III Hoje o João e a Susana estão a cozinhar. Pedem ajuda à avó Maria. Decidem fazer uma sobremesa para o jantar. Oh! Como vão preparar a sobremesa?... Eles não conseguem ler a receita... Queres ajudar o João e a Susana? Então completa o texto com as palavras que estão dentro do seguinte quadro: as o bate ovos boli nha com s muito minut os gramas não e BEIJINHOS DE COCO Ingredientes: 100 gramas de açúcar 100 de coco ralado 5 gemas de o açúcar com as gemas. Mistura depois bem durante uns amassa tudo muito . Faz à mão umas bolinhas. Envolve estas (Atenção: Passa também os dedos coco em açúcar. o açúcar quando enrolas bolinhas para as desfazer.) QuaREPE TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 86
  • 87. SUGESTÕES DE TRABALHO PARTE IV Lê o seguinte texto. Domingo de manhã Acordar com o canto dos pássaros nas árvores do jardim em frente de casa. Ouvir o relógio muito longe e murmurar “ainda não, ainda não”. Sonhar no quente da cama com o mar de Agosto, a chuva de Setembro, o sol de Janeiro, e tudo ter um sabor a chocolate e morango na minha boca. Pensar em palavras felizes como “alegria”, “claridade”, “jardim”, “bicicleta”, “praia”. Folhear lentamente um livro, e imaginar-me no meio de príncipes de olhos azuis e de princesas... Alice Vieira, Livro com Cheiro a Morango (texto adaptado) Escolhe a resposta correcta: 1. A manhã de que fala o texto ocorre A. não sabemos em que dia. B. no domingo. C. num dia de semana. 2. A menina acorda com A. o despertador no quarto. B. a mãe a chamá-la. C. o som dos pássaros a cantar. 3. Ela A. está a dormir na sua cama. B. sonha de olhos abertos. C. sonha ir ao mar de Agosto. 4. “Um sabor a chocolate e a morango na minha boca” quer dizer que: A. a menina está a comer chocolate e morango. B. ela está a recordar-se dos sabores de que gosta muito. C. ela vai comprar chocolate com morango. 5. As palavras “felizes”, como “bicicleta” e “praia”, referem-se a A. coisas de que ela gosta de fazer. B. pertencem a um grupo de palavras. C. a menina não sabe porque se chamam assim. 6. A menina folheia o livro e, ao mesmo tempo A. lê o livro. B. adormece. C. imagina que está entre príncipes e princesas. QuaREPE TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 87
  • 88. SUGESTÕES DE TRABALHO TESTE DE DIAGNÓSTICO PARTE I Lê o seguinte texto. Num cálculo por alto, o rapaz que falou à Pública no supermercado arrisca que “90 por cento dos alunos saem da escola à hora do almoço” e uns 10 por cento ficam a comer no refeitório. “Não é que a comida seja má”, explica. “Antigamente sim, havia uns hambúrgueres que eram uma coisa branca, pálida e fria. Mas agora mudaram e a comida até é boa.2 Boa, mais barata do que nos cafés à volta, e no entanto… é evidente que está longe de constituir uma atracção irresistível. A obesidade está a aumentar – “é talvez o maior problema de saúde pública em Portugal”, alerta Pedro Graça, coordenador da Plataforma Nacional Contra a Obesidade. Calcula-se que o numero de crianças em situação de pré-obesidade e obesidade atinja os 36,2 por cento (rapazes entre os dois e os cinco anos) e os 34,8 por cento (raparigas, com as mesmas idades). Portugal é já um dos países da Europa com maior prevalência de obesidade infantil. in Revista “Pública” Assinala com V (Verdadeiro) ou F (Falso) as seguintes afirmações. 1. Há estatísticas rigorosas relativas ao número de almoços dentro e fora da escola. __ 2. A comida na escola melhorou. __ 3. Há cafés próximo da escola. __ 4. A obesidade é o maior problema de saúde em Portugal. __ 5. Portugal é o país da Europa com mais casos de crianças obesas. __ PARTE II Coloca pela ordem (assinala com 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7) em que se realizam as seguintes acções da rotina diária: ______ • Levantar-se ______ • Lanchar ______ • Acordar ______ • Deitar ______ • Ir para as aulas ______ • Almoçar ______ • Tomar banho QuaREPE TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 88
  • 89. SUGESTÕES DE TRABALHO PARTE III Completa com:. que quand o quem porque mas onde se Há um provérbio _________ diz: _________ canta seus males espanta. _________ chego a casa, costumo ver as notícias na internet. Muitas vezes, as pessoas dizem o que fariam _________ ganhassem o euromilhões. _________ aprendo português é na escola. Não conheço o último livro da Mafalda, _________ ainda não o li, _________ penso lê-lo em breve. PARTE IV Regista o teu ponto de vista sobre a importância de saber falar e escrever várias línguas. Num texto de 130-150 palavras, diz que línguas conheces, as que gostarias de conhecer, que uso delas pensas fazer, que dificuldades encontras na sua aprendizagem, … QuaREPE TAREFAS, ACTIVIDADES, EXERCÍCIOS E RECURSOS PARA A AVALIAÇÃO | 11 89
  • 91. QUADRO DE REFERÊNCIA PARA O ENSINO PORTUGUÊS NO ESTRANGEIRO DOCUMENTO ORIENTADOR Maria José Grosso (coord.) António Soares Fernanda de Sousa José Pascoal 2011 QuaREPE | DOCUMENTO ORIENTADOR 1
  • 92. ÍNDICE PÁG. AGRADECIMENTOS 3 NOTA INTRODUTÓRIA 4 SINOPSE 5 1. O ENSINO PORTUGUÊS NO ESTRANGEIRO 1.1. Enquadramento do EPE 6 1.2. Quadro de Referência para o Ensino Português no Estrangeiro – fundamentação e metodologia 7 1.3. Princípios do QuaREPE 9 1.4. Finalidades 9 1.5. Utilizadores 10 2. DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS EM LÍNGUA PORTUGUESA 2.1. Competências gerais 11 2.2. Competências relacionadas com outras áreas curriculares 12 2.3. Consciência intercultural 13 2.4. Competências comunicativas em língua 14 2.5. O uso da língua 15 3. PROFICIÊNCIA E AVALIAÇÃO 3.1. Organização do ensino-aprendizagem 18 3.2. Níveis de proficiência 18 3.3. Avaliação do desempenho dos alunos nos cursos 19 3.4. Avaliação para o reconhecimento da proficiência dos alunos: uma proficiência com competências parciais diferenciadas 3.5. Descritores BIBLIOGRAFIA QuaREPE | DOCUMENTO ORIENTADOR 20 21 31 2
  • 93. AGRADECIMENTOS Agradecemos aos Coordenadores e aos docentes do Ensino Português no Estrangeiro que, a partir do ano lectivo de 2002-2003 até 2007, nos acompanharam no processo de diagnóstico e de experimentação do Quadro de Referência para o Ensino Português no Estrangeiro, com propostas e sugestões decorrentes da sua experiência. Agradecemos também à Equipa de Português da DGIDC todo o trabalho que exigiu o acompanhamento e a revisão do documento. Na impossibilidade de enumerar todos os intervenientes neste processo, aqui fica expresso o nosso sincero reconhecimento. Os Autores QuaREPE | DOCUMENTO ORIENTADOR 3
  • 94. NOTA INTRODUTÓRIA O Quadro de Referência para o Ensino Português no Estrangeiro (QuaREPE) é o resultado do estudo dos públicos e contextos do Ensino Português no Estrangeiro (doravante designado EPE), da investigação nas áreas do ensino do português (PLM/PLE/PL2)1. No diagnóstico de situação do ensino, aprendizagem e avaliação dos cursos do EPE, participaram de forma activa professores dos diferentes contextos, coordenadores pedagógicos, formadores no âmbito desta modalidade especial de ensino e, como informantes, os alunos dos diferentes cursos. As informações obtidas, em que se incluem os dados recolhidos por inquéritos através de questionários, contribuíram para a compreensão da heterogeneidade do público-aprendente e das variáveis contextuais dos cursos do EPE. O QuaREPE integra, ainda, a reflexão e as conclusões do trabalho desenvolvido no âmbito da formação de professores do EPE, particularmente a formação realizada a partir de 2003, com incidência na divulgação e experimentação do mesmo, na qual se circunscreveram aspectos essenciais para a sua implementação, nomeadamente: identificação das necessidades do público-aprendente, definição de objectivos, selecção de conteúdos e métodos adequados ao público e aos contextos, construção de tarefas e consequentemente produção de materiais, avaliação e certificação. 1. Os conceitos de língua materna, língua estrangeira, língua segunda são conceitos polissémicos que não correspondem a uma definição linear. O conceito de Língua Materna apela ao de língua da socialização, que, por definição, transmite à criança a mundividência de uma determinada sociedade, cujo principal transmissor é geralmente a família. O conceito de Língua Estrangeira facilmente se define como a língua que não faz parte dessa socialização primária, estando subjacente uma série de princípios metodológicos. Na tradição da didáctica das línguas, o conceito de Língua Segunda ocorre frequentemente como a língua que, não sendo materna, é oficial (ou tem um estatuto especial) sendo também a língua de ensino e da socialização secundária. Há, no entanto, alguns autores que consideram que é Língua Segunda desde que os aprendentes estejam em imersão linguística, num contexto em contacto com os falantes nativos da língua que aprendem. Cf. Grosso (2005: 608). QuaREPE | DOCUMENTO ORIENTADOR 4
  • 95. SINOPSE O Quadro de Referência para o Ensino Português no Estrangeiro (QuaREPE) que agora se apresenta tem como finalidade dar cumprimento ao estabelecido no ponto 4, do Despacho n.º 21 787/2005 (2.ª série), de 28 de Setembro de 2005, do Gabinete do Secretário de Estado Adjunto e da Educação, publicado no Diário da República – II Série, n.º 200, de 18 de Outubro de 2005, em que se aprovou o Quadro de Referência para o Ensino Português no Estrangeiro (QuaREPE) e surge na sequência da publicação da Portaria n.º 914/2009, de 17 de Agosto. O Quadro de Referência para o Ensino Português no Estrangeiro é constituído por três capítulos, bibliografia e descritores. No primeiro capítulo, após a contextualização sobre o Ensino Português no Estrangeiro (EPE), o documento introduz a metodologia utilizada para a elaboração do QuaREPE, os seus fundamentos e o esquema conceptual subjacente. São igualmente referidos os princípios que enformam este Quadro, as finalidades e os utilizadores. No segundo capítulo, apresentam-se as competências gerais a desenvolver. Incluem-se as competências relacionadas com o conhecimento do mundo e o conhecimento sociocultural (traços distintivos da sociedade e da cultura portuguesas). Tem-se em conta a importância da interculturalidade no processo pedagógico e a dimensão social e cívica na educação e na formação do público-aprendente. Apresentam-se ainda competências comunicativas no ensino, aprendizagem e avaliação. A activação dessas competências depende do uso de estratégias, da selecção de domínios e temas, e concretizam-se através da realização de tarefas e duma escolha criteriosa de textos, adequados ao nível etário e às características do público-aprendente bem como à sua proficiência em língua. O terceiro capítulo é dedicado essencialmente à avaliação da proficiência em língua portuguesa dos públicos do EPE. Este último capítulo, relativo aos níveis de proficiência em língua portuguesa, apresentam-se os descritores num sistema de cinco níveis (A1, A2, B1, B2 e C1), tendo como referência e base de trabalho os níveis do Quadro Europeu Comum de Referência (QECR). Esta área tem em conta os contributos dos resultados da formação contínua de professores, efectuada nos diferentes contextos do EPE, no período compreendido entre 2003 e 2007. São enunciados, para além da caracterização geral por nível, descritores para cada componente: • compreensão oral; • leitura; • produção/interacção oral; • produção/interacção escrita. Este documento constitui a primeira parte do QuaREPE, a que se seguirá o Quadro de Referência para o Ensino Português no Estrangeiro: Tarefas, Actividades, Exercícios e Recursos para Avaliação, com orientações para os diferentes níveis de proficiência, organizado por módulos e integrando sugestões de actividades e tarefas. QuaREPE | DOCUMENTO ORIENTADOR 5
  • 96. 1. O ENSINO PORTUGUÊS NO ESTRANGEIRO 1.1. Enquadramento do Ensino Português no Estrangeiro O EPE, modalidade de ensino não superior, cuja génese remonta à década de sessenta, direccionado então para a assunção, por parte do Estado português, de cursos de língua e cultura a filhos de portugueses em contexto de emigração, passou a adoptar, ao longo dos anos, uma dimensão mais ampla. Num esforço para valorizar a sua importância estratégico-política no quadro internacional, o EPE estabelece a ligação às comunidades portuguesas e aos países de língua oficial portuguesa, concede apoio e reconhecimento às escolas portuguesas, a par da promoção da língua e da cultura portuguesa junto de falantes de outras línguas e de outros sistemas educativos. A importância e prestígio da língua e da cultura portuguesa como veículo de formação e comunicação são actualmente vectores fundamentais da acção política portuguesa no âmbito internacional2. Decorrente das acentuadas transformações económicas, sociais, técnicas e educativas, o EPE abarca realidades distintas, tendo vindo a sofrer alterações significativas. No âmbito deste ensino, os primeiros programas de Língua e Cultura Portuguesas, de 1978, foram concebidos em função da equivalência ao currículo português e tinham como público-alvo as crianças e jovens no seio das comunidades portuguesas. Passadas três décadas, verifica-se que o perfil do público-aprendente de português é cada vez mais diversificado, contemplando as crianças e jovens filhos de trabalhadores portugueses em situação de mobilidade recente, os luso descendentes que já pertencem à segunda ou terceira geração, bem como falantes de outras línguas. O EPE é, pois, uma realidade polissémica, que actualmente envolve um conjunto de situações diferenciadas: a) ensino da língua e cultura portuguesa aos luso-descendentes; b) ensino da língua e cultura portuguesa em cursos integrados nos sistemas educativos dos países de acolhimento; c) ensino da língua e cultura portuguesa a falantes de outras línguas; d) apoio curricular em casos de mobilidade de cidadãos portugueses para outros países da União Europeia3; e) experiências de ensino bilingue; f) ensino da língua portuguesa nos países da África sub-sahariana; g) perspectiva de ensino da língua portuguesa em alguns dos países do Mercosul. 2. Preâmbulo da Resolução do Conselho de Ministros n.º188/2008, de 16 de Julho, publicado no Diário da República, 1.ª série, N.º 231, de 27 de Novembro. 3. Nos últimos anos, têm-se registado fluxos numericamente significativos de cidadãos portugueses em Andorra, Espanha, França, Luxemburgo, Reino Unido, Suíça. CF. Relatório da OCDE de 2007 e 2008 sobre Migrações (http://www.oecd.org/els/migration). QuaREPE | DOCUMENTO ORIENTADOR 6
  • 97. 1.2. Quadro de Referência para o Ensino Português no Estrangeiro – fundamentação e metodologia A dimensão transnacional da língua portuguesa levou a que se tomassem como referência para a planificação do seu ensino-aprendizagem: o Quadro Europeu Comum de Referência para as Línguas: Aprendizagem, Ensino, Avaliação (QECR), o Portfolio Europeu das Línguas, os portfolios do sistema educativo português e os portfolios dos sistemas educativos onde existe uma rede de cursos EPE, os documentos para o ensino e aprendizagem de línguas referentes ao Nível de Iniciação, Nível Elementar, Nível Limiar, Nível Vantagem4. Além dos documentos acima mencionados, assinalam-se ainda como elementos de referência: • normativos que enquadram legalmente o EPE; • Currículo Nacional do Ensino Básico — Competências Essenciais; • níveis de proficiência no Quadro da Association of Language Testers in Europe (ALTE); • orientações curriculares para a Língua Portuguesa para o ensino básico e secundário do sistema educativo português. Tal como o QECR, o QuaREPE fornece uma base comum para a elaboração de programas, definição de linhas de orientação curriculares, construção de materiais pedagógico-didácticos e de instrumentos de avaliação, explicitando objectivos, sugerindo conteúdos, mostrando-se flexível em relação aos métodos, reforçando a transparência para todos os utilizadores do QuaREPE, designadamente em relação aos cursos, programas e qualificações, promovendo a cooperação entre sistemas educativos e intervenientes no próprio processo de formação. Esta promoção visa a rentabilidade dos cursos do EPE, através do seu reconhecimento e acreditação junto dos outros sistemas educativos a fim de a aprendizagem da língua portuguesa ser considerada significativa nos percursos escolares dos alunos. Com vista à caracterização do público-alvo e dos contextos de ensino-aprendizagem, procurou-se confirmar as informações disponíveis (provenientes de coordenadores, professores, formadores, etc.) através de inquéritos por questionário junto dos agentes educativos e dos alunos, tendo saído reforçada, pela análise efectuada, a ideia da grande heterogeneidade do público e dos contextos do EPE. Para além deste momento de investigação, o grupo de trabalho contou com períodos de observação/investigação, aquando da realização de acções de formação para os docentes do EPE, que possibilitaram o contacto com a realidade contextual e a recolha de dados relevantes para a referida caracterização. Face à situação atrás enunciada, o público-alvo objecto deste QuaREPE são os alunos dos sistemas escolares do ensino não superior, a viver em países cuja língua oficial não é o português, servidos ou não pela actual rede de cursos de Língua e Cultura Portuguesas (LCP). O ensino e a aprendizagem das línguas, numa sociedade em transformação, multilingue e multicultural, gerem a heterogeneidade como riqueza, apontando para a construção de uma competência plurilingue e pluricultural. É neste contexto que surge o QuaREPE, documento que apresenta linhas de orientação para elaboração de conteúdos de ensino e aprendizagem numa 4. Estes documentos foram produzidos no âmbito da Divisão de Projectos Linguísticos do Conselho da Europa, nomeadamente o Projecto “Políticas Linguísticas para uma Europa Multilingue e Multicultural”, criado na sequência das recomendações emandas da Conferência Permanente dos Ministros Europeus da Educação (Noruega, Junho de 1997) e do Plano de Acção estabelecido por ocasião da 2.ª Cimeira de Chefes de Estado e do Governo dos Estados Membros do Conselho da Europa. QuaREPE | DOCUMENTO ORIENTADOR 7
  • 98. perspectiva de abertura e flexibilidade suficientemente abrangentes para que a grande diversidade de públicos e de contextos possa ser contemplada. O reconhecimento da variedade linguística e cultural implica compreender a língua no seu continuum, língua materna – língua estrangeira, redescobrindo diversas abordagens e renovados processos de ensino-aprendizagem. Na elaboração do QuaREPE privilegiou-se um conceito de currículo construído por etapas, assente num plano que inclui as competências e as aprendizagens consideradas essenciais para todo o público-aprendente, mas que possa contemplar igualmente todas as ocasiões que surjam como oportunidades significativas de aprendizagem não planeadas. A flexibilização sugerida permite aos professores organizarem o processo de ensino-aprendizagem em relação a programas, métodos e materiais, de acordo com os diversos contextos em que se desenvolvem. QuaREPE | DOCUMENTO ORIENTADOR 8
  • 99. 1.3. Princípios do QuaREPE Os princípios que orientaram a concepção e o desenvolvimento do QuaREPE são os seguintes: a) Inclusão e sustentabilidade O EPE é uma modalidade especial de educação do sistema educativo português. Apesar de a sua acção estar definida nos normativos em vigor, o seu impacto e reconhecimento serão reforçados se forem articulados com outros sistemas educativos.Assim, a sua inclusão (exequível em formatos vários), reconhecida pelas autoridades educativas regionais ou nacionais, nos projectos educativos e nas ofertas curriculares das escolas, nos programas e nas orientações, é decisiva para a sua sustentabilidade. b) Transparência, abertura, coerência O seu reconhecimento decorrerá da sua transparência, da sua abertura à colaboração de intervenientes vários e da coerência na aplicação das orientações. c) Autonomia do ensino e da aprendizagem Pretende-se legitimar um conjunto variado de práticas a partir de um quadro comum. As orientações deste Quadro estimulam a participação activa do público-aprendente no processo de desenvolvimento das suas competências em português, através do envolvimento da comunidade familiar e social mais próxima, bem como da ligação do espaço formal de ensino e aprendizagem com utilizadores da língua de outros contextos. Também a auto-avaliação e a possibilidade de certificar competências adquiridas podem ser um estímulo importante para alunos, famílias, escolas e professores (de português e de outras áreas curriculares). 1.4. Finalidades São finalidades do QuaREPE: • Contribuir para a integração com sucesso do público-alvo do EPE nos sistemas educativos em que estão inseridos, independentemente do seu momento de entrada; • Desenvolver competências gerais em língua portuguesa; • Contribuir para a promoção da cidadania democrática; • Dotar a rede de EPE de um instrumento que permita a todos os seus utilizadores descrever e reflectir sobre a sua prática pedagógica e educativa, apresentar opções e tomar decisões conscientes, coerentes e consequentes; • Desenvolver a identidade plurilingue e pluricultural dos públicos do EPE, nomeadamente através do intercâmbio e da exploração das tecnologias de informação e comunicação; • Contribuir para uma mudança de paradigma da prática pedagógica e para um perfil de ensinante mais reflexivo. QuaREPE | DOCUMENTO ORIENTADOR 9
  • 100. 1.5. Utilizadores São potenciais utilizadores do QuaREPE: • professores; • organizadores de cursos; • conceptores de currículos; • autores de materiais pedagógicos; • examinadores; • encarregados de educação; • autoridades educativas (locais, regionais e nacionais) dos sistemas educativos dos países onde existe oferta do EPE. QuaREPE | DOCUMENTO ORIENTADOR 10
  • 101. 2. DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS EM LÍNGUA PORTUGUESA 2.1. Competências gerais O processo de ensino e aprendizagem de uma língua implica o desenvolvimento de competências gerais, tal como estão definidas no QECR, de carácter transversal, que integram atitudes e saberes, saber-fazer e saber-aprender. Deste conjunto de competências faz parte o conhecimento declarativo (conhecimento do mundo, conhecimento sociocultural e consciência intercultural). Língua, cultura e sociedade são indissociáveis, cabendo à língua o papel de transmissor da cultura e de representação de uma imagem do mundo em que se espelham diferentes realidades. Neste sentido, a história de um país, as normas sociais e os fundamentos históricos da sociedade não são somente factores necessários para compreender a cultura, mas possibilitam também que o público-aprendente use a língua de forma mais adequada. No contexto do EPE, a abordagem da cultura coloca a problemática complexa da relação entre indivíduos e entre culturas, implicando uma dialéctica da afirmação de si próprio, da sua identidade, o (re)conhecimento do outro, independentemente de terem ou não a mesma língua materna ou a mesma nacionalidade. Neste âmbito, tendo em conta que, numa grande parte dos contextos do EPE, o público-alvo continua a ser maioritariamente de origem portuguesa, a interacção entre os conhecimentos formal e informal, adquirido no domínio privado da família e da comunidade em que se encontra, evidencia a importância da abordagem das competências gerais de índole sociocultural. De facto, os conhecimentos prévios, inerentes a uma cultura de pertença, por vezes bastante parciais, são frequentemente questionados, sendo, por isso, útil que referências como as do espaço, do tempo histórico e da pertença social sejam explicitadas, de modo claro, de forma a anularem o poder do estereótipo. O conhecimento sociocultural é um dos aspectos do conhecimento do mundo que contribui para o enriquecimento pessoal do indivíduo. É neste contexto que, no conjunto de saberes, se incluem os referentes ao conhecimento dos traços distintivos da sociedade portuguesa e que estão estreitamente ligados ao ensino e aprendizagem do português, relacionados com a vida quotidiana (os ritmos de trabalho e hábitos), condições de vida (condições de alojamento), as relações interpessoais, os valores, as crenças, as atitudes, as tradições, as convenções sociais (QECR, 2001: 148-149). Com base no QECR, apresentam-se alguns exemplos: • vida quotidiana: hábitos alimentares em Portugal e noutros países; hábitos de de trabalho; horários...; leitura e • relações interpessoais, por exemplo, as relações que se estabelecem entre as gerações: a juventude e os seniores; relações entre grupos sociais; relações entre sexos nas diferentes esferas sociais e formas de tratamento; • valores, crenças e atitudes em relação à história e tradições, à mudança social, às minorias, aos estereótipos, à literatura e artes; QuaREPE | DOCUMENTO ORIENTADOR 11
  • 102. • linguagem verbal e não verbal: conhecimento de convenções sociais que regulam a articulação entre estas duas linguagens; • convenções sociais: pontualidade, hospitalidade; convenções e tabus de conversação e de comportamento; modos de saudar e de se despedir; • comportamentos em áreas como: práticas religiosas e ritos; nascimento, casamento; doença. 2.2. Competências relacionadas com outras áreas curriculares No conjunto das competências definidas para o EPE, apresentamos as competências relacionadas com o conhecimento do mundo, particularmente (e como exemplo) nas áreas disciplinares de História e Geografia, através das quais o aprendente acede a referências fundamentais da vida, história e cultura portuguesas. É dentro desta perspectiva que alguns materiais sugerem que o aprendente, ao iniciar o estudo de uma língua, seja familiarizado com elementos simbólicos identificativos do(s) país(es) cuja língua passa a ser objecto de estudo. Baseado no exposto, sugerimos dois blocos de competências para serem desenvolvidas nos primeiros três níveis (A1, A2 e B1) e nos níveis mais avançados (B2 e C1). No entanto, esta distribuição é flexível, ficando a gestão destas competências por níveis ao critério do(a) ensinante, que terá a preocupação de as adequar ao nível etário dos seus aprendentes bem como à sua maturação intelectual e sociocognitiva, à sua motivação e interesses, necessidades e grau de proficiência em língua. 2.2.1.Competências relacionadas com outras áreas curriculares para os níveis A1, A2 e B1 • Localizar (no mapa) Portugal na Península Ibérica, na Europa e no Mundo. • Localizar os arquipélagos portugueses (Açores e Madeira). • Identificar as fronteiras de Portugal. • Localizar (em mapas) rios de Portugal e as maiores elevações. • Localizar (no mapa) os Países de Língua Oficial Portuguesa. • Identificar, caso tenham origem portuguesa, o local de origem e de habitação de familiares. • Identificar localidades portuguesas que conhecem ou que gostariam de visitar. • Relacionar datas e locais com factos históricos. • Utilizar unidades de referência temporal (milénio, século, década, …). • Pesquisar dados sobre o património cultural português. • Identificar Portugal como uma república e uma democracia. • Identificar nomes de políticos de Portugal (como o Presidente da República e o Primeiro Ministro). • Observar, com base em textos e suportes diversificados, as características do meio em diferentes locais e regiões de Portugal. • Identificar património emblemático português (Mosteiro dos Jerónimos, Cristo-Rei, Torre dos Clérigos, pinturas rupestres de Foz Côa,...). QuaREPE | DOCUMENTO ORIENTADOR 12
  • 103. • Identificar símbolos ligados à cultura portuguesa. • Identificar estereótipos ligados aos portugueses e à cultura portuguesa. • Identificar personalidades portuguesas ilustres. • Reconhecer marcas culturais (espaços, lendas, comportamentos) e traços de identidade (gastronomia, música, artesanato, …). 2.2.2.Competências relacionadas com outras áreas curriculares para os níveis B2 e C1 • Distinguir entre freguesia, concelho, distrito. • Indicar itinerários em mapas de estradas de Portugal, sugerindo pontos de interesse no itinerário escolhido. • Pesquisar informação sobre as características físicas (clima, relevo e rios) e socioeconómicas do território português (distribuição da população, actividades económicas, …). Reflectir sobre casos concretos do impacto dos fenómenos humanos no meio ambiente, • sugerindo acções específicas com vista à melhoria da qualidade de vida. Reconhecer a importância da preservação e conservação do ambiente. • • Reflectir sobre aspectos da vida da sociedade portuguesa em diferentes épocas (aspectos culturais, actividades económicas, estrutura social, …) com base em documentos vários. • Identificar as diferentes religiões existentes em Portugal. • Identificar as línguas da diversidade cultural em Portugal e no país em que vive. • Pesquisar sobre temas da história nacional ou regional comparando com o país em que vive. 2.3. Consciência intercultural O conhecimento, a consciência e a compreensão da relação (semelhanças e diferenças distintivas) entre “o mundo de onde se vem” e “o mundo da comunidade-alvo” produzem uma tomada de consciência intercultural (QECR, 2001: 150). Esta vertente transversal do currículo, assumindo-se como um dos vectores essenciais das políticas educativas na Europa, pressupõe uma perspectiva ética e cívica na área da educação, em que valores como a convivência social constituem uma orientação pedagógica no combate à xenofobia e ao etnocentrismo, bem como aos preconceitos e à discriminação. O ensino e aprendizagem de uma língua afirma-se como uma área privilegiada para que o aprendente tenha outras percepções, descubra outras perspectivas da realidade, outro modus vivendi, tome consciência e interaja não só com as culturas do seu país, mas também com a diversidade cultural de falantes de outras línguas. Também no ensino do português a abordagem intercultural é fulcral no sentido de favorecer o desenvolvimento harmonioso da personalidade do aprendente e da sua identidade, que não raramente está dividida entre duas culturas, dando uma resposta à experiência enriquecedora da alteridade em matéria da língua e da cultura. Esta perspectiva é defendida no QECR que considera que a abordagem intercultural é um dos objectivos essenciais da educação em QuaREPE | DOCUMENTO ORIENTADOR 13
  • 104. língua (2001: 19). Além disso, através da aprendizagem e aquisição de uma ou mais línguas, as competências linguísticas e culturais são transformadas pelo conhecimento do outro e contribuem para a tomada de consciência intercultural, incentivando igualmente a capacidade de aprender mais línguas. 2.4. Competências comunicativas em língua Hoje em dia, a evolução constante de conhecimentos e saberes faz com que a centragem no ensinoaprendizagem de uma língua privilegie o desenvolvimento da competência comunicativa, noção que tem sido estudada e aprofundada ao longo dos anos, não cabendo neste documento descrever o percurso diacrónico conceptual desta competência. As competências de comunicação são fundamentais no ensino, aprendizagem e avaliação de uma língua, justificando-se a importância que é dada à sua descrição no QECR. Neste Quadro, as competências comunicativas em língua abrangem quatro grupos de competências que aqui retomamos: competências linguísticas (lexical, gramatical, semântica, fonológica, ortográfica e ortoépica), competências sociolinguísticas e competências pragmáticas (competência discursiva e competência funcional) e competência estratégica (QECR, 2001: 156-184). Tal como já foi referido, o QuaREPE procura ser uma adequação do QECR aos contextos do EPE, sobressaindo a importância de operacionalizar estas competências em função das necessidades e características dos diferentes públicos e contextos. As competências a desenvolver passam essencialmente pela análise diagnóstica do público-aprendente, designadamente dos diversos factores (biológicos, sociocognitivos, socioculturais, afectivos, linguísticos e outros) que influenciam o ensino e a aprendizagem da língua. Das competências linguísticas, optámos pela apresentação das competências lexical e gramatical. 2.4.1. Competência lexical Nos contextos de não imersão linguística, em que a língua portuguesa se restringe a usos pontuais ou educativos, as competências comunicativas em língua diminuem, sendo disso exemplo a competência lexical. Relativamente a esta competência, que consiste no conhecimento e na capacidade de utilizar o vocabulário de uma língua, há que distinguir elementos lexicais e elementos gramaticais. Os elementos lexicais incluem: a) Expressões fixas: Expressões feitas: saudações do tipo Como está(s)?, provérbios, … Expressões idiomáticas: Pôr/não pôr as mãos no fogo, Chover a cântaros,... Estruturas fixas: Com licença..., Seria possível...?,... Outras expressões fixas: verbais tais como interessar-se por e locuções preposicionais por exemplo a respeito de, em frente de; Combinatórias fixas (dar erros). b) Palavras isoladas, cuja polissemia é necessário ter em consideração, compreendendo palavras das classes abertas (nome, adjectivo, verbo, advérbio) e conjuntos lexicais fechados (dias da semana, meses do ano, ...). QuaREPE | DOCUMENTO ORIENTADOR 14
  • 105. Os elementos gramaticais incluem: artigos, quantificadores, demonstrativos, pronomes pessoais, pronomes interrogativos e relativos, possessivos, preposições, verbos auxiliares, conjunções e partículas. 2.4.2. Competência gramatical Definida como o conhecimento dos recursos gramaticais da língua e a capacidade para os utilizar, a competência gramatical implica o entendimento da gramática da língua como o conjunto de princípios que regem a combinação dos elementos da frase. Importa, neste caso, chamar a atenção para a importância de comparar ou de tornar compatíveis as gramáticas no ensino-aprendizagem das línguas em contacto, nos diferentes contextos do EPE. Os recursos gramaticais da língua, designadamente da língua portuguesa, são fundamentais não só para a sua utilização, mas também para a consciencialização do seu funcionamento e eventual comparação com as línguas do contexto em que se encontra. As competências sociolinguísticas dizem respeito às condições socioculturais do uso da língua. Incluem-se, nesta competência, os marcadores linguísticos de relações sociais (por exemplo, uso e escolha de formas de tratamento), as regras de delicadeza, as expressões de sabedoria popular, as diferenças de registo, os dialectos e os sotaques. As competências pragmáticas englobam outras competências como a discursiva (por exemplo, coesão e coerência textual), a funcional (as microfunções, as macrofunções, os esquemas interaccionais) e a de concepção (conhecimento dos princípios segundo os quais as mensagens são organizadas, sequenciadas e usadas para fins funcionais específicos). A competência estratégica reporta-se à capacidade mental para gerir e implementar as componentes da competência linguística e das outras competências em contexto de comunicação. 2.5. O uso da língua A activação das competências comunicativas depende do uso de estratégias adequadas aos contextos de uso da língua e realiza-se no desempenho das actividades linguísticas de recepção, produção, interacção e mediação, oralmente e por escrito, de textos relacionados com temas pertencentes a domínios específicos. A selecção dos domínios (privado, público, educativo, profissional) nos quais os aprendentes actuam, ou poderão actuar no futuro, tem implicações directas na selecção das situações de comunicação, nos temas, textos, tarefas e actividades com os quais os aprendentes se vão deparar e consequentemente na elaboração de materiais. Poderão emergir, num primeiro momento de contacto com a língua portuguesa, as esferas de acção ou áreas de interesse mais familiares para o aprendente, como são, nos contextos do EPE, os domínios privado, público e educativo. QuaREPE | DOCUMENTO ORIENTADOR 15
  • 106. Dentro dos domínios, e como aglutinadores do discurso, surgem temas, à volta dos quais se desenvolvem os actos de comunicação. A selecção de uma área temática que motive e interesse os aprendentes e que seja adequada ao seu nível etário e ao contexto é uma das questões fulcrais na organização do processo de ensino e aprendizagem. 2.5.1. Temas A escolha dos temas deverá obedecer aos critérios de flexibilidade e abertura, tendo em atenção as necessidades comunicativas dos diversos grupos de aprendentes e a eventual articulação com outras áreas curriculares. A título meramente indicativo (e tal como ocorre no Nível Limiar e no QECR), propõe-se um conjunto de catorze temas, designadamente: • identificação e caracterização pessoais; • vida privada; • casa; • ambiente; • escola; • alimentação; • compras e serviços; • tempos livres; • viagens e transportes; • higiene e saúde; • trabalho e profissões; • percepções; • relações sociais; • actualidades. Em cada um destes temas poderão estabelecer-se subtemas. Por exemplo, o tema “Ambiente” poderá incluir os subtemas seguintes: • fauna; • flora; • rios, mares, lagos; • poluição/não poluição; • áreas protegidas/reservas naturais; • higiene ambiental; • Homem e ambiente. QuaREPE | DOCUMENTO ORIENTADOR 16
  • 107. Para cada subtema, o ensinante identificará um conjunto de noções específicas. Por exemplo, para Homem e ambiente, poderá especificar-se do seguinte modo: • perigos: efeito estufa, camada de ozono, aquecimento global; • medidas: medidas de política, cidadania, educação; • agentes poluidores: transportes poluentes; níveis de poluição do ar; maré negra; • protecção civil: fogos florestais, catástrofes naturais, nível de resposta. Tanto a enumeração de temas e subtemas, como a sugestão de áreas de noções específicas, dependem, em última análise, da decisão dos ensinantes, que, nas suas planificações, terão em conta o nível etário, os interesses, as necessidades, os níveis de referência do público-aprendente. 2.5.2. Tarefas e textos Dado que o público é heterogéneo, podendo ser tendencialmente público de português língua materna, português língua estrangeira e português língua segunda, o ensino-aprendizagem da língua pode privilegiar a prática comunicativa, a reflexão sobre a língua ou a língua de acesso aos saberes das diversas áreas disciplinares. Nesta perspectiva, adopta-se uma abordagem orientada para a acção, em que o público aprendente será sobretudo actor social e utilizador da língua. Os aprendentes realizarão tarefas nos domínios em que ocorre a comunicação. A realização de tarefas significativas permite um modelo flexível e dinâmico capaz de abranger diferentes competências e respeitar o desenvolvimento psicocognitivo, implicando materiais modulares, flexíveis e criativos e contribuindo para uma aprendizagem pró-activa em português. Veiculados através de suportes vários (voz, impressão, áudio, vídeo, …), os tipos de textos podem incluir: Na oralidade • instruções; • anúncios públicos; • conversas em presença; • noticiários na rádio e na televisão; • conversas telefónicas; • espectáculos; • teatro, leituras públicas, canções,...; • comentários desportivos; • outros. Na escrita • instruções; • manuais escolares; • livros; • textos literários; • banda desenhada; • publicidade; • revistas; • jornais; • cartas e postais; • mensagens de correio electrónico; • mensagens de telemóvel; • folhetos e prospectos; • dicionários; • impressos e questionários; • bases de dados (notícias, literatura, informações); outros. • 5. Entende-se aqui por texto qualquer enunciado, oral ou escrito, objecto de recepção, produção ou troca. QuaREPE | DOCUMENTO ORIENTADOR 17
  • 108. 3. PROFICIÊNCIA E AVALIAÇÃO 3.1. Organização do ensino-aprendizagem A organização do ensino, aprendizagem e avaliação decorre da análise das necessidades em língua do público-aprendente. Deve, por isso, contemplar uma avaliação diagnóstica inicial (no início do ano ou no momento de entrada do aprendente nos cursos de português). Os dados obtidos, que terão em consideração a idade do aprendente bem como o seu desenvolvimento cognitivo e o seu grau de maturação, permitem seguidamente identificar as competências a desenvolver, seleccionar os conteúdos e as situações de aprendizagem mais adequadas de acordo com as características do aprendente. Os conteúdos são seleccionados a partir dos descritores dos níveis de referência e das competências (gerais e em língua). As competências orientam o trabalho do(a) ensinante na medida em que, tendo conhecimento de como se desenvolve uma competência de comunicação, em qualquer domínio, poderá fazer opções mais conscientes que contribuirão para o sucesso de todos. Esta abordagem à organização do ensino-aprendizagem-avaliação dos cursos (avaliação diagnóstica, conteúdos organizados por níveis/competências/domínios de comunicação) permite o desenvolvimento da autonomia da aprendizagem e do ensino. Como a identificação dos conteúdos é feita a partir das mesmas referências, a heterogeneidade do ensino e da aprendizagem torna-se transparente e potencia a intercompreensão entre todos os intervenientes no processo educativo. A abordagem ao ensino em todos os contextos diferentes passa a ser coerente e mais flexível, mais de acordo com as necessidades dos aprendentes e menos com os objectivos estabelecidos anualmente em função de referências muito diversificadas. A organização do ensino, da aprendizagem e da avaliação dos cursos em níveis de proficiência possibilita uma articulação com outros sistemas de ensino de línguas. Desta forma, pode cumprir-se o princípio da inclusão e da sustentabilidade. Os sistemas educativos europeus utilizam actualmente o QECR como referência para a identificação dos níveis em língua que os aprendentes devem ter no fim dos ciclos de escolaridade. Também os conteúdos de ensino e aprendizagem e as competências dos aprendentes em língua curricular 6, em alguns sistemas educativos, estão indexados a níveis de actuação. Ora, o recurso às mesmas referências no EPE beneficia todos os intervenientes. O QuaREPE contempla os casos de alunos bilingues (na acepção de que usam duas línguas e não necessariamente que o seu uso é igual ou de que dispõem de um repertório linguístico de nível elevado), uma vez que foram adaptados descritores apresentados no QECR de forma a que pudessem incluir utilizadores com muito bom domínio de duas ou mais línguas e, por outro lado, a avaliação do desempenho do público-alvo nos cursos; para o reconhecimento da proficiência o QuaREPE prevê que os aprendentes possam ter níveis diferentes no oral e no escrito, na produção e na recepção. Também a auto-avaliação se faz com recurso aos mesmos níveis de referência, com descritores, que poderão também ser elaborados pelos professores ensinantes para verificação dos conteúdos de ensino-aprendizagem dos cursos, organizados por competências e domínios. 3.2. Níveis de proficiência A proficiência em português dos alunos dos cursos EPE é bastante heterogénea, espelhando a diversidade de perfis sociolinguísticos e pessoais/familiares. Esta heterogeneidade reflecte-se na constituição e gestão pedagógica dos cursos. Da investigação que realizámos, concluímos que a 6. Nem sempre é a língua materna ou a única língua materna do público-aprendente. QuaREPE | DOCUMENTO ORIENTADOR 18
  • 109. organização do ensino-aprendizagem e da avaliação melhoraria se os ensinantes seleccionassem os conteúdos a partir de descritores para competências e níveis diferentes em português. Os cursos do EPE realizam-se em circunstâncias muito diferentes quanto à localização, articulação com o sistema educativo frequentado, duração, horário, constituição de grupos. Da caracterização dos públicos emerge uma grande diversidade de percursos pessoais/familiares e sociolinguísticos dos alunos. A gestão desta diversidade não é consentânea com programas rígidos. Pelo contrário, o sucesso do ensino-aprendizagem passa por uma identificação de conteúdos adequados às necessidades comunicativas e expectativas do público. Esta abordagem decorre da aplicação dos princípios da flexibilidade, transparência e coerência. Os descritores do QuaREPE caracterizam genericamente os níveis e deverão ser desenvolvidos pelos ensinantes em função dos perfis dos aprendentes. As descrições apresentadas não se referem a nenhum contexto específico, de modo a que todos os contextos de ensino-aprendizagem (mais ou menos formais, para públicos de idades diferentes) se possam rever nelas. No entanto, a descrição dos níveis deve ser adequada a cada potencial contexto de ensino-aprendizagem. Tal assunção implica que esta descrição, através de indicadores de actuação que descrevem o que os aprendentes são capazes de fazer em contextos diferentes de uso da língua, deve ser relacionável com os contextos de uso dos diferentes grupos da população-alvo. Os níveis apresentados descrevem cinco proficiências, orais e escritas, de recepção e produção/ interacção e reflectem progressão em diferentes domínios sociais de comunicação. 3.3. Avaliação do desempenho dos aprendentes A avaliação do desempenho dos aprendentes nos cursos, que também podemos designar de avaliação interna, realiza-se com o objectivo de fornecer aos ensinantes, aos aprendentes, e eventualmente também aos encarregados de educação e às escolas, informação actualizada sobre a aquisição de competências. Deverá incidir sobre o que foi ensinado, que será parte de um conjunto de conteúdos de aprendizagem programados para um ano lectivo. Esta avaliação do desempenho dos alunos nos cursos poderá ter o formato de uma ferramenta avaliativa elaborada pelo(a) ensinante e aplicada durante uma aula, com posterior comunicação do resultado e entrega das respostas corrigidas, ou de uma ferramenta que estimule a participação do público-aprendente na tomada de consciência das suas competências em língua. Assim, esta ferramenta tenderá a incluir-se no grupo de instrumentos de auto-avaliação. Enquanto o teste elaborado pelo(a) ensinante é constituído por tarefas e questões com o objectivo de obter respostas relativas a compreensão da leitura, compreensão do oral, expressão oral ou expressão escrita, a auto-avaliação poderá ser composta por descritores do tipo sou capaz de, com vários tipos de resposta possível, como, por exemplo, já sou capaz de, ainda não sou capaz de, etc., ou ser elaborada num formato semelhante ao teste do(a) ensinante, por exemplo, solicitando ao aprendente que informe sobre se é capaz de participar nas situações de comunicação que lhe são apresentadas. Desta forma, pode obter-se resultados similares aos dos questionários sobre capacidades. QuaREPE | DOCUMENTO ORIENTADOR 19
  • 110. Esta avaliação interna, com o objectivo de avaliação formativa, no formato teste ou questionário de auto-avaliação, deverá ser integrada no Portfolio pessoal do aprendente. O conjunto destes materiais contribuirão para enriquecer o Portfolio e são exemplos das competências do públicoaprendente quando as comprovar, se necessário, para efeitos de mobilidade entre cursos de português, sistemas educativos ou para creditação no seu percurso escolar. No QuaREPE - Tarefas, Actividades, Exercícios e Recursos para a Avaliação apresentamos algumas questões relativas a tipos e formatos de avaliação e damos exemplos de itens que podem compor estas ferramentas avaliativas. 3.4. Avaliação para o reconhecimento da proficiência do público-aprendente: uma proficiência com competências parciais diferenciadas A avaliação para o reconhecimento da proficiência é uma avaliação externa, conducente à certificação das competências dos utilizadores do português por níveis e capacidades visadas na utilização da língua. Valida as aprendizagens na medida em que o que é aprendido num curso (e também o que é aprendido em ambientes não formais de aquisição da língua) contribui para a aquisição das competências esperadas no final dos níveis A1-C1, oralmente e por escrito, produtiva e receptivamente. Esta avaliação tem impactos positivos: confere um valor acrescido aos cursos e promove a sua transparência junto dos encarregados de educação, alunos, autoridades educativas; facilita a mobilidade entre cursos; valida os cursos do EPE nos percursos educativos dos alunos. Será assim mais fácil para quem estuda português em formatos extracurriculares ver validadas competências adquiridas porque todo o sistema de produção e gestão dos testes segue um conjunto de normas, comuns a outras línguas, em prática nas escolas e do conhecimento de professores, alunos e encarregados de educação. Além disso, intensifica o interesse de todos pelos cursos porque lhes acrescenta um valor. Esta abordagem valoriza as competências que o público-aprendente desenvolve dentro e fora de sistemas formais de aprendizagem (da língua) e adapta-se às competências que têm nos usos primários e secundários da língua, formais e não formais, decorrentes dos seus perfis. Os alunos podem submeter-se a testes de nível diferente em cada uma das competências visadas. Assim, um aluno pode fazer um teste de compreensão do oral de B1, um teste de expressão oral de B1, um teste de compreensão de leitura de A2 e um teste de expressão escrita de A1. A escolha dos níveis decorre de recomendações dos professores ou de negociação entre professor-aluno, com a cooperação dos encarregados de educação e das autoridades educativas. A certificação contém uma descrição do que o utilizador é capaz de fazer na competência visada e do nível de desempenho, ajudando à melhor compreensão do valor e significado das competências do público-aprendente. Para registo das competências deve ser utilizado o Portfolio adoptado. Aliás, como já foi referido, este material é relevante para registo das competências gerais e em língua. QuaREPE | DOCUMENTO ORIENTADOR 20
  • 111. 3.5. Descritores Níveis de competência (cinco níveis – A1, A2, B1, B2 e C1) COMPETÊNCIA EM LÍNGUA A1 A2 B1 B2 C1 CARACTERIZAÇÃO GERAL É capaz de compreender e utilizar palavras e expressões conhecidas e simples para satisfazer necessidades, de acordo com o seu nível etário, identificando tema e conteúdo em textos claros, com apoio de imagens ou de outros recursos. É capaz de compreender palavras, frases e expressões frequentes em situações de comunicação sobre si próprio, a família, amigos, casa, animais, escola, outros espaços familiares, tempos livres, e outros temas de importância imediata. É capaz de compreender os pontos principais de textos orais e escritos sobre assuntos relacionados com a vida escolar e cívica, os conteúdos curriculares, e ainda actividades dos tempos livres e vida social. É capaz de compreender mensagens e intervenções extensas sobre um assunto relativamente familiar ou já conhecido ou da actualidade. É capaz de compreender textos orais marcados por ritmos de elocução relativamente rápidos e/ou com muitas marcas de oralidade susceptíveis de tornarem o texto menos claro, ou com elementos culturais que exijam compreensão de implicitações. É capaz de interagir de forma muito simples compreendendo e usando as expressões mais comuns do quotidiano e frases muito simples com o objectivo de satisfazer necessidades comunicativas, desde que o interlocutor fale devagar e de forma clara e seja cooperativo. É capaz de procurar e compreender tópicos informativos e do seu interesse em interacções quotidianas ou em documentos lidos por si próprio ou por outros. QuaREPE | DOCUMENTO ORIENTADOR É capaz de interagir em breves debates sobre saberes escolares com recurso a suporte de imagem. É capaz de relatar experiências, acontecimentos, desejos, e de apresentar opiniões sobre assuntos conhecidos no domínio privado, escolar e público. É capaz de produzir textos simples, coerentes e coesos sobre assuntos conhecidos ou de interesse pessoal, actuais ou do passado. É capaz de compreender as ideias principais de textos complexos versando tópicos concretos ou abstractos, principalmente sobre assuntos do seu interesse ou da actualidade. É capaz de interagir com relativa fluência e espontaneidade com falantes nativos, desde que o tema seja relativamente conhecido. É capaz de compreender textos escritos complexos, pela temática, pela organização do texto, apresentação de argumentos e uso de variedades linguísticas. 21
  • 112. COMPETÊNCIA EM LÍNGUA CARACTERIZAÇÃO GERAL A1 É capaz de estabelecer contactos sociais e educativos, usando adequadamente formas de saudação e de apresentação. É capaz de pedir e dar informações sobre si próprio ou sobre outras pessoas, tais como nome, idade, profissão, aspecto físico, morada local onde mora, pessoas que conhece. É capaz de trocar informações de acordo com os seus tópicos de interesse, falando acerca de factos e de hábitos relacionados com o domínio educativo ou privado. É capaz de resolver as dificuldades de comunicação, com recurso a várias estratégias de comunicação. QuaREPE | DOCUMENTO ORIENTADOR A2 B1 B2 C1 É capaz de comunicar em situações dos domínios em que actua e que requerem troca de informação simples e directa, utilizando expressões e enunciados ligados por conectores simples. É capaz de comunicar com razoável correcção, em contextos habituais de comunicação, apesar das influências óbvias da língua materna. O que exprime é claro, apesar da ocorrência de alguns erros. É capaz de produzir textos sobre vários assuntos do seu interesse em vários domínios de comunicação, designadamente os relacionados com as suas áreas curriculares, com apresentação de pormenores e pontos de vista. É capaz de comunicar espontânea e fluentemente, evidenciando marcas próprias do texto oral nos domínios fonético, morfológico, sintáctico e na repetição de “bordões linguísticos”. É capaz de relatar, em textos curtos , acontecimentos, actividades e experiências pessoais passadas, no domínio privado e educativo, bem como de construir textos sobre pessoas, objectos, locais, imagens. É capaz de comunicar com um bom controlo gramatical, embora possam ocorrer lapsos ou alguns erros não sistemáticos ou na estrutura da frase que podem ser facilmente corrigidos pelo próprio. É capaz de manter um nível elevado de correcção gramatical de forma constante; os erros são raros e fáceis de identificar. É capaz de reproduzir as ideias principais de textos breves lidos ou ouvidos. É capaz de dominar o vocabulário básico relacionado com necessidades quotidianas nos domínios educativo, privado e público. 22
  • 113. COMPETÊNCIA EM LÍNGUA A1 CARACTERIZAÇÃO GERAL É capaz de usar a sequência alfabética para consultar dicionários. É capaz de dominar o vocabulário básico e frequente nos domínios privado e educativo, com recurso a estratégias de comunicação, se necessário. A2 B1 B2 C1 É capaz de usar com correcção, estruturas simples, mas ainda comete erros elementares de forma sistemática. É capaz de usar algumas estruturas e formas gramaticais simples, que pertencem a um repertório memorizado. QuaREPE | DOCUMENTO ORIENTADOR 23
  • 114. COMPETÊNCIA EM LÍNGUA COMPREENSÃO ORAL A1 A2 B1 B2 C1 É capaz de reconhecer palavras e frases simples e curtas que lhe sejam familiares, quando o interlocutor fala pausadamente e de forma clara. É capaz de compreender palavras e expressões relativas a necessidades de comunicação consideradas prioritárias, com a condição de o interlocutor falar de forma lenta e clara. É capaz de compreender informações sobre assuntos da vida quotidiana, designadamente os relativos ao estudo, regras de cidadania com a condição de o interlocutor falar de forma lenta e clara. É capaz de compreender mensagens televisivas e fílmicas em língua padrão, sobre assuntos conhecidos, concretos ou abstractos. É capaz de compreender, com facilidade, textos orais longos sobre assuntos diversos. É capaz de entender instruções breves, simples e claras sobre tarefas a realizar e que digam respeito a si próprio ou à sua família, desde que o interlocutor fale pausadamente e de forma clara (ou que utilize outras estratégias de comunicação). É capaz de compreender enunciados simples relacionados com a vida escolar, com recurso a várias estratégias de comunicação. QuaREPE | DOCUMENTO ORIENTADOR É capaz de identificar o assunto de uma conversa, na sua presença, desde que este seja adequado aos seus interesses e faixa etária. É capaz de compreender aspectos essenciais de informações ou instruções breves, simples e claras. É capaz de compreender mensagens curtas de gravações telefónicas. É capaz de compreender informação essencial de passagens curtas de emissões de rádio, televisão e de gravações áudio ou vídeo sobre um assunto corrente previsível, por exemplo informação meteorológica. É capaz de compreender os aspectos principais duma conversa, na sua presença, desde que se privilegie o que se considera norma padrão. É capaz de compreender, na generalidade, informação contida em mensagens gravadas ou compreender programas de rádio e televisão que refiram assuntos já conhecidos ou de interesse pessoal. É capaz de compreender conversas na sua presença, embora possa não compreender vocabulário erudito ou técnico especializado. É capaz de compreender mensagens gravadas em língua padrão, reconhecendo o conteúdo informativo, o ponto de vista e a atitude do locutor. É capaz de compreender mensagens gravadas ou radiodifundidas, identificando pormenores, atitudes implícitas e linguagem metafórica. É capaz de compreender instruções com vocabulário técnico especializado, relacionado com áreas que conhece. É capaz de compreender conversas longas sobre assuntos do seu interesse. 24
  • 115. COMPETÊNCIA EM LÍNGUA A1 A2 É capaz de ler um texto, obedecendo às regras de pontuação. É capaz de ler um texto dialogado com entoação e ritmo. É capaz de compreender as palavras-chave de textos curtos muito simples, que lhe sejam familiares e se refiram a situações frequentes do quotidiano. LEITURA/ COMPREENSÃO É capaz de ler um texto dialogado com entoação e ritmo. É capaz de ler um texto, obedecendo às regras de pontuação. É capaz de compreender as palavras-chave de textos curtos muito simples, que lhe sejam familiares e se refiram a situações frequentes do quotidiano. É capaz de identificar as personagens de uma história. QuaREPE | DOCUMENTO ORIENTADOR É capaz de localizar informação específica e previsível em documentos simples, tais como: mapas, verbete de dicionário, prospectos, ementas, horários, avisos, sinais e painéis em locais públicos, instruções. É capaz de identificar o essencial de textos difundidos pela imprensa e pela televisão. B1 B2 C1 É capaz de compreender textos sobre assuntos relativos à vida quotidiana e ainda os relativos aos domínios educativos, público e privado. É capaz de ler com grande grau de autonomia, adaptando o modo e a rapidez a diferentes textos e objectivos, demonstrando conhecimento de um vocabulário amplo, podendo ter dificuldades com expressões pouco frequentes. É capaz de ler textos longos e complexos, sobre assuntos diversos, desde que possa descodificar o vocabulário erudito, metafórico e técnico. É capaz de compreender mensagens relatando acontecimentos e impressões nos domínios privado e educativo. É capaz de compreender informação, em textos, ou partes de textos, razoavelmente extensos, seleccionando-a para cumprimento duma tarefa específica. É capaz de identificar os elementos que constituem argumentos num texto. É capaz de identificar os pontos essenciais de notícias sobre assuntos de interesse pessoal. É capaz de ler com grande grau de autonomia, adaptando o modo e a rapidez a diferentes textos e objectivos, demonstrando conhecimento de um vocabulário amplo, podendo ter dificuldades com expressões pouco frequentes. É capaz de compreender mensagens complexas, com eventual apoio de um dicionário ou de outros auxiliares É capaz de compreender e seleccionar informação em textos longos e complexos, referentes a uma vasta gama de assuntos. É capaz de compreender o essencial da correspondência corrente no âmbito dos seus interesses. 25
  • 116. COMPETÊNCIA EM LÍNGUA LEITURA/ COMPREENSÃO A1 A2 B1 B2 C1 É capaz de compreender e seleccionar informação em textos extensos e complexos, referentes a uma vasta gama de assuntos do seu interesse ou da actualidade. É capaz de compreender em pormenor uma vasta gama de textos principalmente nos domínios privados, educativos e públicos. É capaz de identificar o essencial de textos informativos muito simples, quando acompanhados de elementos paratextuais. É capaz de compreender o essencial de mensagens simples e breves de natureza pessoal (postal, bilhete, correio electrónico). É capaz de compreender textos inseridos na programação televisiva ou em sítios da Internet (legendas de filmes, textos publicitários, jornais televisivos). É capaz de seguir instruções escritas breves e simples, em actividades escolares. É capaz de seguir instruções escritas simples relativas a assuntos do seu interesse ou necessidades imediatas. É capaz de compreender informações e instruções pormenorizadas e mensagens não pessoais, como memo e aviso. É capaz de compreender mensagens de natureza pessoal (carta ou correio electrónico). É capaz de compreender artigos de imprensa, no âmbito dos seus interesses e de temas actuais, com eventual recurso ao dicionário. É capaz de compreender instruções longas. É capaz de compreender em pormenor instruções longas, sem apoio de auxiliares, desde que estejam relacionadas com áreas científicas/ técnicas conhecidas ou do domínio do quotidiano. É capaz de compreender textos lúdicos e literários, de acordo com a sua faixa etária. QuaREPE | DOCUMENTO ORIENTADOR 26
  • 117. COMPETÊNCIA EM LÍNGUA PRODUÇÃO/ INTERACÇÃO ORAL A1 A2 É capaz de usar frases simples para falar de si próprio, da família, dos amigos, do local onde vive, dos tempos livres e gostos, estados físicos e psicológicos. É capaz de formular frases e de as encadear para relatar acontecimentos pessoais ou do seu interesse no presente ou no passado. É capaz de falar sobre assuntos do seu interesse, apresentados numa sequência linear de pontos. É capaz de fazer breves apresentações previamente preparadas com conteúdo previsível relativo à vida quotidiana, incluindo breves explicações para as suas opiniões e actos. É capaz de relatar experiências pessoais ou acontecimentos, dando conta dos seus sentimentos e reacções. É capaz de desenvolver de forma metódica uma apresentação ou descrição, destacando aspectos e pormenores importantes sobre assuntos relativos à sua área de interesse, justificando as ideias através de elementos complementares e de exemplos. É capaz de narrar uma história, eventualmente um livro ou um filme, dando conta da sua opinião. É capaz de abordar um problema, apresentando a sua opinião, justificando-a, ou corroborando a opinião de outrem. É capaz de expressar emoções e sentimentos, tais como: alegria, surpresa, amizade, tristeza, curiosidade relativamente a factos. É capaz de falar sobre um assunto do seu interesse, desde que previamente preparado, podendo afastar-se espontaneamente do esquema inicial, demonstrando à-vontade e facilidade de expressão. É capaz de interagir sobre assuntos conhecidos e do seu interesse, desde que o interlocutor esteja preparado para repetir ou parafrasear a um ritmo de elocução muito lento, e ajude a reformular. É capaz de dar instruções breves e simples, com recurso a estratégias de comunicação. QuaREPE | DOCUMENTO ORIENTADOR É capaz de fazer perguntas e de dar respostas, desde que simples e directas, sobre situações previsíveis da vida quotidiana (família, amigos, casa, escola, gostos, tempos livres, matérias escolares), com recurso, se necessário, à ajuda do interlocutor ou a outras estratégias de comunicação. B1 B2 C1 É capaz de apresentar, descrever ou narrar assuntos complexos, com recurso a argumentos complementares e desenvolvimento de aspectos específicos, terminando por uma conclusão apropriada. É capaz de fazer uma exposição, de forma clara e estruturada, sobre um assunto complexo, com eventual recurso a justificações e a exemplos, podendo responder às objecções com relativa espontaneidade. É capaz de participar sem grande dificuldade em conversas sobre assuntos da actualidade ou do seu interesse, com eventual recurso a expressões fixas ou idiomáticas. 27
  • 118. COMPETÊNCIA EM LÍNGUA PRODUÇÃO/ INTERACÇÃO ORAL A1 A2 É capaz de solicitar pedido de informação ou esclarecimento para aquilo que não sabe. É capaz de interagir em conversas curtas, expressando a sua vontade ou opinião, recorrendo se necessário a estratégias de comunicação. B1 B2 C1 É capaz de participar em conversas sobre assuntos relacionados com a vida quotidiana e escolar, exprimindo opiniões, concordância ou discordância sobre questões de interesse geral e educativo. É capaz de interagir com à vontade, correcção e eficácia numa vasta gama de assuntos seus conhecidos, expondo as suas opiniões e defendendo-as, fornecendo explicações e argumentos. É capaz de participar em debates, argumentando a favor ou contra mas adequadamente com relativo à vontade e espontaneidade. É capaz de interagir com o objectivo de obter ou de dar informação, fornecer e seguir directivas e instruções, para fazer face a situações imprevisíveis do quotidiano. É capaz de participar em conversas razoavelmente longas sobre a maior parte dos assuntos do seu interesse, fazendo comentários, expondo pontos de vista, exprimindo emoções sentimentos. É capaz de trocar, verificar e confirmar informação do domínio privado em situações imprevisíveis, explicando a razão dum problema. QuaREPE | DOCUMENTO ORIENTADOR É capaz de sintetizar informações e argumentos provenientes de fontes diferentes. É capaz de interagir, dando opiniões, concordando ou discordando, modalizando as respostas, concluindo e enfatizando os pontos principais. É capaz de sintetizar informação ou argumentos, valorizando os pontos que considera mais importantes. É capaz de participar em entrevistas, como entrevistador ou como entrevistado, desenvolvendo e valorizando determinados aspectos, com relativa fluência e sem recurso a ajudas. 28
  • 119. COMPETÊNCIA EM LÍNGUA PRODUÇÃO/ INTERACÇÃO ESCRITA A1 A2 B1 B2 C1 É capaz de pedir ou transmitir informações sobre si próprio, a família e os amigos, utilizando expressões e frases simples com dados ligados à identificação e caracterização pessoais, da família ou das pessoas que conhece. É capaz de usar expressões e frases simples ligadas por conectores simples, tais como “e”, “mas” e “porque”, sobre assuntos relativos ao seu quotidiano. É capaz de escrever textos simples e articulados numa sequência linear sobre vários assuntos no âmbito dos seus interesses. É capaz de fazer uma breve e simples narração de acontecimentos e experiências pessoais. É capaz de escrever, de forma simples, biografias reais ou imaginárias. É capaz de fazer uma descrição pormenorizada, simples e directa, sobre assuntos seus conhecidos, nos domínios onde tem de actuar (designadamente privado e educativo). É capaz de escrever textos claros e pormenorizados sobre diversos temas no âmbito dos seus interesses, fazendo a síntese e a avaliação de informação e de argumentos de origens diversas. É capaz de escrever notas ou mensagens simples e breves respeitantes a necessidades concretas e imediatas, podendo recorrer, se necessário à reformulação. É capaz de relatar, num texto simples e articulado, acontecimentos e viagens (reais ou imaginárias), incluindo sentimentos e a manifestação de opiniões, acordo, desacordo e justificação de acções. É capaz de escrever textos estruturados, de forma clara, sobre assuntos fora da sua área de interesse, salientando os pontos mais relevantes e defendendo um ponto de vista, através de exemplos pertinentes para chegar a uma conclusão apropriada, utilizando os registos linguísticos mais adequados. É capaz de escrever mensagens simples e breves (SMS, postal, correio electrónico,...). É capaz de responder afirmativa ou negativamente a convites e pedidos. É capaz de preencher formulários com referências à identificação de si próprio e dos outros (nome, nacionalidade, idade, morada,...). QuaREPE | DOCUMENTO ORIENTADOR É capaz de escrever textos simples de correspondência pessoal. É capaz de preencher inquéritos e formulários simples, fornecendo dados (identificação, saúde) sobre si próprio ou outrem (família, amigos). É capaz de escrever, no domínio educativo ou privado, mensagens (carta ou correio electrónico) sobre assuntos de natureza curricular, pessoal e cultural. É capaz de escrever textos descritivos ou narrativos sobre acontecimentos e experiências, bem como sobre uma variedade de assuntos no âmbito dos seus interesses ou da actualidade. É capaz de escrever um texto expositivo, apresentando informação, argumentação, ou justificando pontos de vista nos domínios onde precisa de actuar. É capaz de escrever textos descritivos ou narrativos, claros e estruturados, adequados ao fim em vista (designadamente com fins estéticos ou lúdicos). 29
  • 120. COMPETÊNCIA EM LÍNGUA PRODUÇÃO/ INTERACÇÃO ESCRITA A1 A2 B1 É capaz de escrever, de forma clara, notas com informações simples, mas relevantes, nos domínios privado e educativo. É capaz de expor, de forma clara, problemas e de colocar questões. B2 É capaz de escrever mensagens em que pode exprimir diferentes graus de emoção, destacar os aspectos importantes dum acontecimento ou duma experiência e fazer comentários. É capaz de expor problemas e levantar questões num determinado contexto que implica a compreensão de vários factores. É capaz de preencher inquéritos e formulários sobre assuntos do quotidiano ou do seu interesse. QuaREPE | DOCUMENTO ORIENTADOR C1 É capaz de escrever mensagens com clareza, nos domínios em que tem de actuar, com recurso a diferentes registos linguísticos (incluindo os registos afectivo e humorístico), ou os provérbios, adjectivações comparativas e expressões idiomáticas. É capaz de escrever, de forma clara, estruturada e com vocabulário adequado, sobre assuntos escolares ou do seu interesse. É capaz de escrever pedidos, relatórios, cartas de motivação, currículos para os domínios em que precisa de actuar. 30
  • 121. BIBLIOGRAFIA ABRANTES, P. (coord.). (2001). Currículo Nacional do Ensino Básico – Competências Essenciais. Lisboa: Ministério da Educação/ Departamento de Educação Básica. BACHMAN, L. F. (1990). Fundamental considerations in language testing. Oxford: OUP. BEACCO, J. C. (2000). Les dimensions culturelles des enseignements de langue. Paris: Hachette. BEACCO, J. C. (2007). L’approche par compétences dans l’enseignement des langues. Paris: Didier. BIZARRO, R. (org.). (2007). Eu e o Outro – Estudos Multidisciplinares sobre Identidade(s), Diversidade(s) e Práticas Interculturais. Lisboa: Areal Editores. BOAL, M. E. (Coord.) (1996). Para uma Pedagogia Diferenciada. Cadernos PEPT-2000. Lisboa: Ministério da Educação. BROWN, D. (2000). Principles of Language Learning and Teaching. San Francisco State University. BYRAM, M. (1997). Teaching and Assessing Intercultural Competence. Clevedon: Multilingual Matters. CARDOSO, C. (1998). Gestão Intercultural do Currículo. Ministério da Educação/Secretariado Coordenador dos Programas de Educação Intercultural. CASTELEIRO, J. M., MEIRA, A. PASCOAL, J. (1988). Nível Limiar. Strasbourg: Conseil de l’Europe; Lisboa: D.L.C.P., Instituto de Cultura e Língua Portuguesa (ICALP). CONSELHO DA EUROPA (2001). Quadro Europeu Comum de Referência para as Línguas – Aprendizagem, Ensino, Avaliação. Porto: Edições ASA. CONSELHO DA EUROPA/MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO (2001). Portfolio Europeu das Línguas. Educação Básica 10-15 anos. Lisboa: Ed. Lisma. CONSELHO DA EUROPA/MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO (2001). Portfolio Europeu das Línguas. Educação Básica + 16 anos. Lisboa: Ed. Lisma. ELLIS, R. (1997). The Study of Second Language Acquisition. Hong Kong: OUP. QuaREPE | DOCUMENTO ORIENTADOR 31
  • 122. ELLIS, R. (2003). Task-based Language Learning and Teaching. Oxford: OUP. FAVARO, G. LUATTI, L. (a cura di). (2004). L’intercultura dalla A alla Z. Milano: FrancoAngeli. FERNANDEZ, S. (1997). Interlengua y análisis de errores. Madrid: Edelsa. FERNANDEZ, S. (2001). Tareas y proyectos en la clase de lengua. Madrid: Edinumen. FERNANDEZ, S. (2003). Propuesta Curricular y Marco Común Europeo de Referencia. Madrid: Edinumen. GROSSO, M. J. (2005). “Língua Segunda/Língua Estrangeira”. In F. Cristóvão, (org). Dicionário Temático da Lusofonia. Lisboa: Texto Editores. p.608. GROSSO, M. J. (2006). “O perfil do professor de Português para falantes de outras línguas numa sociedade multicultural”. In R. Bizarro F. Braga (orgs.) Formação de Professores de Línguas Estrangeiras. Porto: Porto Editora. pp. 262-266. GROSSO, M. J. (2007a). “O papel do Quadro Europeu Comum de Referência na investigação do Português a falantes de outras línguas”. In I. Mata M. J. Grosso (coord.). Pelas Oito Partidas da Língua Portuguesa. Universidade de Macau, Instituto Politécnico de Macau, Departamento de Língua e Cultura Portuguesa, FLUL. pp. 244-251. GROSSO, M. J. (2007b). “A Prática Pedagógica na Diversidade Multicultural”. In R. Bizarro. (Org.) Eu e o Outro - Estudos Multidisciplinares sobre Identidade(s), Diversidade(s) e Práticas Interculturais. Porto: Areal Editores. pp. 335-340. GROSSO, M. J. CUMBRE, A. TAVARES, M. (2008). O Português para Falantes de outras línguas, o Utilizador Elementar. Lisboa: DGIDC/IEFP/ANQ. HERINGER, H. LIMA, J. P. (1987). Palavra Puxa Palavra. Lisboa: Ministério da Educação e Cultura. LIMA, J. (org. e int.) (1983). Linguagem e Acção – da Filosofia Analítica à Linguística Pragmática. Lisboa: Ed. Apáginastantas. McNAMARA. (2000). Language Testing. Oxford: Oxford University Press. NIZA, S. (coord.) (1998). Criar o gosto pela escrita, formação de professores. Lisboa: Ministério da Educação/Departamento da Educação Básica. NUNES, J. (2000). O professor e a acção reflexiva. Lisboa: Edições ASA. QuaREPE | DOCUMENTO ORIENTADOR 32
  • 123. PERRENOUD, P. (1997). Construire des compétences dès l’école. Paris: ESF. PERRENOUD, P. (1997). Pédagogie différenciée: Des intentions à l’action. Paris: ESF. REYZÁBAL, M. V. (dir.) (2004). Perspectivas Teóricas Y Metodológicas: Lengua de Acogida, Educácion Intercultural y Contextos Inclusivos. Madrid: Comunidad de Madrid. RICHTERICH, R. (1985). Besoins Langagiers et Objectifs d’Apprentissage. Paris: Hachette. RIVENC, P. (Éd.) (2003). Apprentissage d´une langue étrangère/seconde. Bruxelles: De Boeck Larcier S.A. ROLDÃO, M. C. (1999). Gestão Curricular. Fundamentos e Prática. Lisboa: Ministério da Educação/ Departamento de Educação Básica. SKEHAN, P. (1987). Individual differences in second language learning. London: Arnold. SOARES, A. (2007). “Os caminhos do português: adequação a novos públicos e novas necessidades”. In Á. Marcos de Dios (Ed.). Aula Ibérica. Actas de los congresos de Évora e Salamanca. Salamanca: Ediciones Universidad Salamanca. SOUSA, F. (2010). “Ensino do Português Língua Estrangeira em Espanha e França: a dimensão cultural dos textos programáticos”. In M. J. Marçalo. Et al. (Eds.). Língua Portuguesa: ultrapassar fronteiras, juntar culturas. II Simpósio Mundial de Estudos de Língua Portuguesa. Évora: Universidade de Évora. (http://www.simelp2009.uevora.pt/slgs/sl18.html) SOUSA, O. (1999). Competência Ortográfica e Competências Linguísticas. Lisboa: ISPA. STRECHT-RIBEIRO, O. (1998). Línguas estrangeiras no 1.º ciclo: razões, finalidades, estratégias. Lisboa: Livros Horizonte. VELTCHEF HILTON (2003). L`Évaluation en FLE. Paris: Hachette. ZABALZA, M. (1994). Planificação e desenvolvimento curricular na escola. 2.ª ed. Lisboa: Edições ASA. ZARATE, G. (1986). Enseigner une culture étrangère. Coll. «F». Paris: Hachette. ZARATE, G. (1995). Représentations de l’étranger et didactique des langues. Coll. «Crédit Essais». Paris: Didier. QuaREPE | DOCUMENTO ORIENTADOR 33
  • 124. DICIONÁRIOS AA. VV. (2001). Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea. Lisboa: Academia das Ciências, Verbo. CRYSTAL, D. (1992). Dictionary of Language and Languages. London: Penguin Books. CUQ, J-P. (2003). Dictionnaire de Didactique du Français. Paris: CLE international. GALISSON, R COSTE, D. (1983). Dicionário de Didáctica das Línguas. Tradução portuguesa. Coimbra: Livraria Almedina. XAVIER, M. F. MATEUS, M. H. (org.) (1990). Dicionário de Termos Linguísticos. Associação Portuguesa de Linguística e Instituto de Linguística Teórica e Computacional. Vol. I. Lisboa: Ed. Cosmos. XAVIER, M. F. MATEUS, M. H. (org.) (1992). Dicionário de Termos Linguísticos. Associação Portuguesa de Linguística e Instituto de Linguística Teórica e Computacional. Vol. II. Lisboa: Ed. Cosmos. GRAMÁTICAS E OUTROS AUXILIARES CUNHA, C. LINDLEY CINTRA (1984). Nova Gramática do Português Contemporâneo. Lisboa: Edições João Sá da Costa. DUARTE, I. (2000). Língua Portuguesa, Instrumentos de Análise. Lisboa: Universidade Aberta. MATEUS, M. H. et al. (2003). Gramática da Língua Portuguesa. 5.ª Edição. Lisboa: Caminho. PERES, J. A. MÓIA, T. (1995). Áreas críticas da língua portuguesa. Lisboa: Caminho. PERINI, M. A. (1995). Gramática descritiva do português. São Paulo: Editora Ática. LEGISLAÇÃO Resolução do Conselho de Ministros n.º 188/2008, de 16 de Julho, publicada no Diário da República, 1.ª série, N.º 231, de 27 de Novembro. Despacho n.º 21 787/2005 (2.ª série), de 28 de Setembro de 2005, do Gabinete do Secretário de Estado Adjunto e da Educação, publicado no Diário da República – 2.ª Série, n.º 200, de 18 de Outubro de 2005 QuaREPE | DOCUMENTO ORIENTADOR 34
  • 125. SÍTIOGRAFIA* DGIDC: http://sitio.dgidc.min-edu.pt/Paginas/default.aspx Portal das Escolas: http://www.portaldasescolas.pt Instituto Camões: http://www.instituto-camoes.pt/ Plano Nacional de Leitura: http://www.planonacionaldeleitura.gov.pt Conselho da Europa: http://www.coe.int http://www.ecml.at Relatórios da OCDE sobre os diversos países europeus: http: //www.oecd.org Miúdos Seguros na Net: http://www.miudossegurosna.net/ Portal Infantil na RTP (Zig Zag) : http://www.rtp.pt/wportal/infantil/ António Torrado escreve e conta a história do dia e a Cristina Malaquias ilustra: http://www.historiadodia.pt/pt/index.aspx http://junior.te.pt C@TRAIOS - O Portal dos Miúdos e Graúdos: http://www.catraios.pt Sesame Street: http://www.sesameworkshop.org/sesamestreet/ Sítio dos miúdos: http://www.sitiodosmiudos.pt/sitio.asp Piuii Educação Infantil - Portal Brasileiro com Música para Crianças: http://www.piuii.com.br/ O leme - Portal de busca: http://www.leme.pt/criancas/ *acedida em 10 de Março de 2011 QuaREPE | DOCUMENTO ORIENTADOR 35
  • 126. QuaREPE | DOCUMENTO ORIENTADOR 36