SUPORTE BÁSICO DE
VIDA EM PEDIATRIA
MIGUEL REBOUÇAS
MONITOR – HABILIDADES CLÍNICAS
Ressuscitação cardiopulmonar
(RCP)
 Conjunto de medidas que visam a evitar ou
reverter uma parada cardiorrespiratória (PCR)
por meio do suporte ventilatório e circulatório.
 Na faixa etária pediátrica, a PCR raramente é
um evento súbito, sendo consequência de
piora progressiva respiratória ou
cardiocirculatória.
 Os ritmos cardíacos em pediatria mais
frequentes são a bradicardia e a assistolia.
 A parada respiratória resulta em taxas de
sobrevida sem sequela neurológica maior que
50%.
Suporte básico de vida
 Avaliações sequenciais e de habilidades motoras
com o objetivo de prover a adequada circulação
e ventilação na criança em PCR.
 A sequência de atendimento da AHA (2015)
inclui: compressão torácica, abertura de via
aérea e boa respiração (CAB).
 Lactentes: menores de 1 ano;
 Crianças: maiores de 1 ano até sinais de
puberdade (em meninas, aparecimento do
broto mamário; em meninos, presença de pelos
axilares);
Suporte básico de vida para
leigos
 Pode ser realizada de modo simultâneo na
presença de mais socorristas;
 Após verificar que a vítima se encontra
inconsciente;
 Ativar o serviço médico de emergência;
 Solicitar um desfibrilador externo
automático (DEA), caso o local não
disponha;
 Garantir a segurança do ressuscitador e da
vítima;
 Avaliar a necessidade de RCP
(inconsciente, apneia ou gasping);
 Checar o nível de consciência;
 Verificar a respiração;
 Iniciar as compressões torácicas;
 Compressões torácicas de alta qualidade;
 30 compressões em superfície rígida para
que sejam efetivas;
Suporte básico de vida para
leigos
 Compressões fortes e rápidas (frequência de 100
a 120 por minuto, com profundidade de 1/3 do
diâmetro anteroposterior do tórax);
 Permitem o retorno do tórax;
 Minimizam as interrupções das compressões;
 Evitam a hiperventilação.
 Em lactentes, realizar com 2 dedos abaixo
da linha intermamilar, evitando o apêndice
xifoide.
 Profundidade: 1/3 do diâmetro
anteroposterior ou cerca 4 cm.
Suporte básico de vida para
leigos
 Em crianças, realizar no terço inferior do tórax,
com uma ou duas mãos;
 Profundidade: 1/3 do diâmetro anteroposterior
ou aproximadamente 5 cm.
 Não comprimir o apêndice xifoide e as costelas;
 Em adolescentes, a profundidade de
compressão torácica é igual ao adulto.
 Permitir o retorno completo do tórax;
 Melhora o fluxo sistêmico durante a RCP.
Suporte básico de vida para leigos
 Rodízio de funções dos ressuscitadores
é recomendado a cada 2 minutos;
 Melhores resultados: combinada com
as ventilações, pois a causa asfíxica da
PCR é mais frequente;
 O leigo não treinado para realizar as
ventilações, deve-se prosseguir só com
as compressões até que o socorro
chegue.
Suporte básico de vida para
leigos
Abertura de via aérea e
ventilação - Leigos
 Um ressuscitador;
 Relação compressão/ventilação 30:2;
 A abertura de via aérea: inclinação da cabeça e
elevação do queixo;
 Para lactente:
 Boca do ressuscitador a boca-nariz da vítima (preferência);
 Boca a boca;
 Boca do ressuscitador a nariz do bebê.
 Se boca a boca, lembrar de ocluir o nariz.
 Em crianças, usar a técnica boca a boca;
 Cada ventilação deve durar cerca de 1 segundo.
 Caso não ocorra a expansão do tórax, reposicionar o
paciente e tentar ventilar novamente.
Coordenar compressões
torácicas e ventilação
 Após iniciar as 30 compressões, realizar 2
ventilações e retomar imediatamente as
compressões.
 Caso esteja sozinho, realizar a RCP por 2 minutos
(cerca de 5 ciclos de 30 compressões para 2
ventilações) antes de deixar a vítima para ativar o
serviço de emergência e acessar um desfibrilador
externo automático (DEA) quando houver no local.
 A relação compressão/ventilação recomendada
com somente um ressuscitador é 30:2 e com 2
ressuscitadores, a relação é 15:2.
Ativar serviço de emergência
local
 Com dois ressuscitadores,
 Um deve iniciar as compressões imediatamente;
 Outro deve ativar o serviço de emergência local para solicitar
um DEA.
 Maioria das PCR em crianças tem causa asfíxica, caso o
ressuscitador esteja sozinho, é recomendado iniciar 2
minutos de RCP antes de ativar o serviço de
emergência local e solicitar um DEA.
 O ressuscitador sozinho deve reiniciar as compressões,
assim que possível, intercalando 30 compressões com
2 ventilações até que a vítima volte a respirar ou até a
chegada do serviço de emergência local.
Suporte básico de vida para
profissionais de saúde
 Diferenças
 Semelhante à sequência para leigos;
 Checagem do pulso central;
 Habituados ao trabalho em equipe,
desempenhando as ações simultaneamente.
 Avaliar a necessidade de RCP
 Vítima inconsciente, em apneia ou gasping;
 Solicitar que alguém chame ajuda ou
equipe de resposta rápida;
Suporte básico de vida para
profissionais de saúde
 Checagem de pulso;
 Checar a respiração (apneia ou
gasping) e o pulso concomitantemente;
 Não deve levar mais de 10 segundos;
 Lactentes  pulso braquial;
 Crianças  pulso carotídeo ou femoral;
 Não palpar o pulso em 10 segundos 
iniciar imediatamente as compressões
torácicas.
Suporte básico de vida para
profissionais de saúde
 Respiração inadequada com pulso;
 Pulso > 60 bpm e respiração
inadequada  iniciar 12 a 20
ventilações/minuto (1 ventilação a cada
3 a 5 segundos) até que a respiração
espontânea seja restabelecida.
 Reavaliar o pulso central a cada 2
minutos por, no máximo, 10 segundos.
Suporte básico de vida para
profissionais de saúde
 Bradicardia com sinais de hipoperfusão
 Em situações com pulso < 60 bpm e
sinais de hipoperfusão (cianose,
palidez, pele mosqueada) iniciar a
RCP.
 RCP iniciada com prioridade;
 Abertura de vias aéreas, ventilação e
compressão torácica;
 Hipoxemia é a principal causa.
Suporte básico de vida para
profissionais de saúde
 Compressões torácicas
 Inconsciente, em apneia ou gasping e sem pulso central
 iniciar compressões torácicas em superfície rígida;
 A única diferença dos profissionais de saúde é a
compressão torácica em lactentes.
 Quando estiver sozinho  compressão com dois dedos
no terço inferior do esterno.
 Com 2 ressuscitadores  2 polegares e mãos
envolvendo o tórax é preferível.
 Evitar a região do apêndice xifoide;
 Caso não seja possível, a compressão com 2 dedos
pode ser utilizada.
Suporte básico de vida para
profissionais de saúde
 Abertura da via aérea e ventilação;
 Após 30 compressões torácicas com um
socorrista ou após 15 compressões com 2
socorristas, abrir a via aérea inclinando a cabeça
e elevando o queixo da vítima e realizar 2
ventilações;
 Evidência de trauma  realizar a abertura de via
aérea elevando a mandíbula;
 Caso não seja possível ventilar realizando a
elevação da mandíbula, realizar a inclinação da
cabeça e elevação do queixo.
Suporte básico de vida para
profissionais de saúde
 Coordenação ventilação e compressão
 Com um socorrista  30 compressões/2
ventilações, independentemente da faixa etária.
 Com 2 socorristas  15 compressões/2
ventilações;
 Rodízio a cada 2 minutos;
 Evitar as interrupções das compressões;
 A ventilação deve permitir uma leve elevação do
tórax;
 Evitar a hiperventilação.
Suporte básico de vida para
profissionais de saúde
 Desfibrilação
 A FV e a TV são ritmos chocáveis;
 É fundamental RCP imediata e o choque
precoce.
 DEA são seguros e permitem a identificação de
ritmos chocáveis;
 Podem ser utilizados em crianças, exceto no
período neonatal;
 O posicionamento convencional das pás
( anterolateral)  infraclavicular direita e
próximo da axila esquerda.
Suporte básico de vida para
profissionais de saúde
 DEA  carga fixa ~ 250 J.
 Pás pediátricas com atenuadores de carga  crianças
menores de 8 anos.
 Caso as pás se toquem ou sejam grandes para o paciente 
posicionamento anteroposterior.
 Uso do desfibrilador manual pelo profissional de saúde é
preferível  desfibrilação mais precisa.
 Desfibrilador manual não está disponível  DEA com pá
pediátrica para crianças menores 8 anos está indicado.
 Na indisponibilidade da pá pediátrica  DEA com pá de
adulto, exceto no período neonatal.
 Após o choque, reiniciar imediatamente a RCP pelas
compressões torácicas.
 A cada 2 minutos de RCP, o DEA irá reavaliar o ritmo para
certificar se há necessidade de choque.
Suporte básico de vida para
profissionais de saúde
 RCP somente compressão;
 A RCP ideal para crianças deve incluir
compressões e ventilações  asfixia é a
principal causa das PCR pediátricas;
 RCP somente com as mãos é efetiva nas
PCR de etiologia cardíaca.
 Se não for possível ventilar  RCP
somente com as mãos;
Algoritmo do SBVP para
profissionais de saúde com um
ressuscitador.
Algoritmo do SBVP para profissionais de
saúde com 2 ou mais ressuscitadores.
Suporte básico de vida para
profissionais de saúde
 Métodos de barreira
 Considerado seguro;
 Ventilação boca a boca sem nenhum método de
barreira pode ser desconfortável.
 Parecem não reduzir o risco infeccioso;
 Pode aumentar a resistência das vias aéreas.
 Início precoce da RCP tem relação direta com
melhora da sobrevida;
 Menor sequela neurológica;
 Falta de treinamento da comunidade e de
profissionais de saúde.
Suporte básico de vida para
profissionais de saúde
 Ventilação com bolsa-valva-máscara (BVM);
 Uso não recomendado com somente um
socorrista;
 A hiperventilação deve ser evitada 
aumenta o risco de barotrauma e
aspiração, além de diminuir o retorno
venoso e o débito cardíaco;
Obstrução de vias aéreas
superiores por corpo estranho
 Predomina em menores de 5 anos;
 65% em menores de 1 ano;
 Líquidos  obstrução na maioria dos
casos;
 Suspeitar: aparecimento abrupto de
estridor, tosse, cansaço e broncoespasmo
na ausência de febre ou sintomas
prodrômicos;
 Engasgo geralmente durante a
alimentação ou recreação;
Obstrução de vias aéreas
superiores por corpo estranho
 Reconhecimento:
 Desencadeia tosse imediatamente, na
tentativa de expulsá-lo;
 Tosse é silenciosa;
 Não consegue chorar ou falar;
 Indicadas as manobras de
desobstrução;
 Dependem do nível de consciência e da
faixa etária da vítima.
Obstrução de vias aéreas superiores por
corpo estranho - Paciente consciente
 < 1 ano: iniciar as manobras com 5 golpes
nas costas e 5 compressões torácicas;
 Até a desobstrução (choro ou tosse
efetiva) ou até que o paciente fique
inconsciente.
 > 1 ano: realizar as compressões
abdominais (manobra de Heimlich), na
região entre a cicatriz umbilical e
apêndice xifoide.
Obstrução de vias aéreas superiores por
corpo estranho - Paciente inconsciente
 Iniciar RCP pelas compressões (sem palpação de pulso).
 Posicionar sobre uma superfície rígida, gritar ou enviar
alguém para ajuda;
 Iniciar RCP pelas compressões, abrir a via aérea e
inspecioná-la;
 Caso o corpo estranho seja visível, retirar em
movimento de pinça sem realizar varredura;
 Ao ventilar, verificar se ocorre expansão torácica.
 Se o tórax não expandir, reposicionar a via aérea e
ventilar novamente.
 Prosseguir com as manobras de desobstrução até que
o objeto seja desalojado da via aérea.
Reanimação cardiopulmonar em pediatria para medicina
Reanimação cardiopulmonar em pediatria para medicina
Reanimação cardiopulmonar em pediatria para medicina
Reanimação cardiopulmonar em pediatria para medicina

Reanimação cardiopulmonar em pediatria para medicina

  • 1.
    SUPORTE BÁSICO DE VIDAEM PEDIATRIA MIGUEL REBOUÇAS MONITOR – HABILIDADES CLÍNICAS
  • 2.
    Ressuscitação cardiopulmonar (RCP)  Conjuntode medidas que visam a evitar ou reverter uma parada cardiorrespiratória (PCR) por meio do suporte ventilatório e circulatório.  Na faixa etária pediátrica, a PCR raramente é um evento súbito, sendo consequência de piora progressiva respiratória ou cardiocirculatória.  Os ritmos cardíacos em pediatria mais frequentes são a bradicardia e a assistolia.  A parada respiratória resulta em taxas de sobrevida sem sequela neurológica maior que 50%.
  • 3.
    Suporte básico devida  Avaliações sequenciais e de habilidades motoras com o objetivo de prover a adequada circulação e ventilação na criança em PCR.  A sequência de atendimento da AHA (2015) inclui: compressão torácica, abertura de via aérea e boa respiração (CAB).  Lactentes: menores de 1 ano;  Crianças: maiores de 1 ano até sinais de puberdade (em meninas, aparecimento do broto mamário; em meninos, presença de pelos axilares);
  • 4.
    Suporte básico devida para leigos  Pode ser realizada de modo simultâneo na presença de mais socorristas;  Após verificar que a vítima se encontra inconsciente;  Ativar o serviço médico de emergência;  Solicitar um desfibrilador externo automático (DEA), caso o local não disponha;  Garantir a segurança do ressuscitador e da vítima;
  • 5.
     Avaliar anecessidade de RCP (inconsciente, apneia ou gasping);  Checar o nível de consciência;  Verificar a respiração;  Iniciar as compressões torácicas;  Compressões torácicas de alta qualidade;  30 compressões em superfície rígida para que sejam efetivas; Suporte básico de vida para leigos
  • 6.
     Compressões fortese rápidas (frequência de 100 a 120 por minuto, com profundidade de 1/3 do diâmetro anteroposterior do tórax);  Permitem o retorno do tórax;  Minimizam as interrupções das compressões;  Evitam a hiperventilação.  Em lactentes, realizar com 2 dedos abaixo da linha intermamilar, evitando o apêndice xifoide.  Profundidade: 1/3 do diâmetro anteroposterior ou cerca 4 cm. Suporte básico de vida para leigos
  • 8.
     Em crianças,realizar no terço inferior do tórax, com uma ou duas mãos;  Profundidade: 1/3 do diâmetro anteroposterior ou aproximadamente 5 cm.  Não comprimir o apêndice xifoide e as costelas;  Em adolescentes, a profundidade de compressão torácica é igual ao adulto.  Permitir o retorno completo do tórax;  Melhora o fluxo sistêmico durante a RCP. Suporte básico de vida para leigos
  • 10.
     Rodízio defunções dos ressuscitadores é recomendado a cada 2 minutos;  Melhores resultados: combinada com as ventilações, pois a causa asfíxica da PCR é mais frequente;  O leigo não treinado para realizar as ventilações, deve-se prosseguir só com as compressões até que o socorro chegue. Suporte básico de vida para leigos
  • 11.
    Abertura de viaaérea e ventilação - Leigos  Um ressuscitador;  Relação compressão/ventilação 30:2;  A abertura de via aérea: inclinação da cabeça e elevação do queixo;  Para lactente:  Boca do ressuscitador a boca-nariz da vítima (preferência);  Boca a boca;  Boca do ressuscitador a nariz do bebê.  Se boca a boca, lembrar de ocluir o nariz.  Em crianças, usar a técnica boca a boca;  Cada ventilação deve durar cerca de 1 segundo.  Caso não ocorra a expansão do tórax, reposicionar o paciente e tentar ventilar novamente.
  • 12.
    Coordenar compressões torácicas eventilação  Após iniciar as 30 compressões, realizar 2 ventilações e retomar imediatamente as compressões.  Caso esteja sozinho, realizar a RCP por 2 minutos (cerca de 5 ciclos de 30 compressões para 2 ventilações) antes de deixar a vítima para ativar o serviço de emergência e acessar um desfibrilador externo automático (DEA) quando houver no local.  A relação compressão/ventilação recomendada com somente um ressuscitador é 30:2 e com 2 ressuscitadores, a relação é 15:2.
  • 13.
    Ativar serviço deemergência local  Com dois ressuscitadores,  Um deve iniciar as compressões imediatamente;  Outro deve ativar o serviço de emergência local para solicitar um DEA.  Maioria das PCR em crianças tem causa asfíxica, caso o ressuscitador esteja sozinho, é recomendado iniciar 2 minutos de RCP antes de ativar o serviço de emergência local e solicitar um DEA.  O ressuscitador sozinho deve reiniciar as compressões, assim que possível, intercalando 30 compressões com 2 ventilações até que a vítima volte a respirar ou até a chegada do serviço de emergência local.
  • 14.
    Suporte básico devida para profissionais de saúde  Diferenças  Semelhante à sequência para leigos;  Checagem do pulso central;  Habituados ao trabalho em equipe, desempenhando as ações simultaneamente.  Avaliar a necessidade de RCP  Vítima inconsciente, em apneia ou gasping;  Solicitar que alguém chame ajuda ou equipe de resposta rápida;
  • 15.
    Suporte básico devida para profissionais de saúde  Checagem de pulso;  Checar a respiração (apneia ou gasping) e o pulso concomitantemente;  Não deve levar mais de 10 segundos;  Lactentes  pulso braquial;  Crianças  pulso carotídeo ou femoral;  Não palpar o pulso em 10 segundos  iniciar imediatamente as compressões torácicas.
  • 16.
    Suporte básico devida para profissionais de saúde  Respiração inadequada com pulso;  Pulso > 60 bpm e respiração inadequada  iniciar 12 a 20 ventilações/minuto (1 ventilação a cada 3 a 5 segundos) até que a respiração espontânea seja restabelecida.  Reavaliar o pulso central a cada 2 minutos por, no máximo, 10 segundos.
  • 17.
    Suporte básico devida para profissionais de saúde  Bradicardia com sinais de hipoperfusão  Em situações com pulso < 60 bpm e sinais de hipoperfusão (cianose, palidez, pele mosqueada) iniciar a RCP.  RCP iniciada com prioridade;  Abertura de vias aéreas, ventilação e compressão torácica;  Hipoxemia é a principal causa.
  • 18.
    Suporte básico devida para profissionais de saúde  Compressões torácicas  Inconsciente, em apneia ou gasping e sem pulso central  iniciar compressões torácicas em superfície rígida;  A única diferença dos profissionais de saúde é a compressão torácica em lactentes.  Quando estiver sozinho  compressão com dois dedos no terço inferior do esterno.  Com 2 ressuscitadores  2 polegares e mãos envolvendo o tórax é preferível.  Evitar a região do apêndice xifoide;  Caso não seja possível, a compressão com 2 dedos pode ser utilizada.
  • 20.
    Suporte básico devida para profissionais de saúde  Abertura da via aérea e ventilação;  Após 30 compressões torácicas com um socorrista ou após 15 compressões com 2 socorristas, abrir a via aérea inclinando a cabeça e elevando o queixo da vítima e realizar 2 ventilações;  Evidência de trauma  realizar a abertura de via aérea elevando a mandíbula;  Caso não seja possível ventilar realizando a elevação da mandíbula, realizar a inclinação da cabeça e elevação do queixo.
  • 23.
    Suporte básico devida para profissionais de saúde  Coordenação ventilação e compressão  Com um socorrista  30 compressões/2 ventilações, independentemente da faixa etária.  Com 2 socorristas  15 compressões/2 ventilações;  Rodízio a cada 2 minutos;  Evitar as interrupções das compressões;  A ventilação deve permitir uma leve elevação do tórax;  Evitar a hiperventilação.
  • 24.
    Suporte básico devida para profissionais de saúde  Desfibrilação  A FV e a TV são ritmos chocáveis;  É fundamental RCP imediata e o choque precoce.  DEA são seguros e permitem a identificação de ritmos chocáveis;  Podem ser utilizados em crianças, exceto no período neonatal;  O posicionamento convencional das pás ( anterolateral)  infraclavicular direita e próximo da axila esquerda.
  • 25.
    Suporte básico devida para profissionais de saúde  DEA  carga fixa ~ 250 J.  Pás pediátricas com atenuadores de carga  crianças menores de 8 anos.  Caso as pás se toquem ou sejam grandes para o paciente  posicionamento anteroposterior.  Uso do desfibrilador manual pelo profissional de saúde é preferível  desfibrilação mais precisa.  Desfibrilador manual não está disponível  DEA com pá pediátrica para crianças menores 8 anos está indicado.  Na indisponibilidade da pá pediátrica  DEA com pá de adulto, exceto no período neonatal.  Após o choque, reiniciar imediatamente a RCP pelas compressões torácicas.  A cada 2 minutos de RCP, o DEA irá reavaliar o ritmo para certificar se há necessidade de choque.
  • 28.
    Suporte básico devida para profissionais de saúde  RCP somente compressão;  A RCP ideal para crianças deve incluir compressões e ventilações  asfixia é a principal causa das PCR pediátricas;  RCP somente com as mãos é efetiva nas PCR de etiologia cardíaca.  Se não for possível ventilar  RCP somente com as mãos;
  • 29.
    Algoritmo do SBVPpara profissionais de saúde com um ressuscitador.
  • 30.
    Algoritmo do SBVPpara profissionais de saúde com 2 ou mais ressuscitadores.
  • 31.
    Suporte básico devida para profissionais de saúde  Métodos de barreira  Considerado seguro;  Ventilação boca a boca sem nenhum método de barreira pode ser desconfortável.  Parecem não reduzir o risco infeccioso;  Pode aumentar a resistência das vias aéreas.  Início precoce da RCP tem relação direta com melhora da sobrevida;  Menor sequela neurológica;  Falta de treinamento da comunidade e de profissionais de saúde.
  • 32.
    Suporte básico devida para profissionais de saúde  Ventilação com bolsa-valva-máscara (BVM);  Uso não recomendado com somente um socorrista;  A hiperventilação deve ser evitada  aumenta o risco de barotrauma e aspiração, além de diminuir o retorno venoso e o débito cardíaco;
  • 33.
    Obstrução de viasaéreas superiores por corpo estranho  Predomina em menores de 5 anos;  65% em menores de 1 ano;  Líquidos  obstrução na maioria dos casos;  Suspeitar: aparecimento abrupto de estridor, tosse, cansaço e broncoespasmo na ausência de febre ou sintomas prodrômicos;  Engasgo geralmente durante a alimentação ou recreação;
  • 34.
    Obstrução de viasaéreas superiores por corpo estranho  Reconhecimento:  Desencadeia tosse imediatamente, na tentativa de expulsá-lo;  Tosse é silenciosa;  Não consegue chorar ou falar;  Indicadas as manobras de desobstrução;  Dependem do nível de consciência e da faixa etária da vítima.
  • 35.
    Obstrução de viasaéreas superiores por corpo estranho - Paciente consciente  < 1 ano: iniciar as manobras com 5 golpes nas costas e 5 compressões torácicas;  Até a desobstrução (choro ou tosse efetiva) ou até que o paciente fique inconsciente.  > 1 ano: realizar as compressões abdominais (manobra de Heimlich), na região entre a cicatriz umbilical e apêndice xifoide.
  • 36.
    Obstrução de viasaéreas superiores por corpo estranho - Paciente inconsciente  Iniciar RCP pelas compressões (sem palpação de pulso).  Posicionar sobre uma superfície rígida, gritar ou enviar alguém para ajuda;  Iniciar RCP pelas compressões, abrir a via aérea e inspecioná-la;  Caso o corpo estranho seja visível, retirar em movimento de pinça sem realizar varredura;  Ao ventilar, verificar se ocorre expansão torácica.  Se o tórax não expandir, reposicionar a via aérea e ventilar novamente.  Prosseguir com as manobras de desobstrução até que o objeto seja desalojado da via aérea.