PreviNE
Segundo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos
Boletim Informativo de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos da Região Nordeste
 Edição nº 05                                                                           SETEMBRO de 2012



                              RISCO AVIÁRIO
                     Colabore com a Prevenção



          As pistas da maioria dos grandes aeroportos brasileiros foram construídas a mais de 40 anos,
   em locais, à época, distantes dos centros urbanos e de seus moradores. Na década de 70, o Brasil
   apresentava uma população correspondente à metade da atual (IBGE, 2004), a relação entre os
   resíduos sólidos nas cidades e a aviação ainda não havia sido identificada, mas já havia dois
   acidentes fatais registrados, no Rio de Janeiro e em Guaratinguetá, em consequência de colisões de
   aeronaves militares com aves comumente atraídas por material orgânico, ambos ocorridos em 1962
   (BRASIL, 2011).
          Desde essa época, as cidades têm aumentado de tamanho sem um adequado planejamento,
   acabando por sitiar a maioria dos aeroportos do país. A importância do assunto é ratificada por sua
   inclusão na Constituição Federal (CF) de 1988, que obriga os municípios a planejar e controlar o uso e
   a ocupação do solo urbano, ordenando o pleno desenvolvimento das funções sociais das cidades, a
   fim de que se garanta o bem-estar dos seus habitantes.




  prevenção, iNvestIGAÇÃO, Cuidar da Aviação é a nossa obrigação!!!
                                                SERIPA II                                                   1
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 Edição nº 05                                                                     SETEMBRO de 2012


         Dessa maneira, a maior quantidade de voos e o maior número de aeroportos circundados por
   cidades em crescimento espontâneo têm contribuído para o aumento das ocorrências de colisão
   entre aeronaves e aves ou outros animais. Essa situação cria o “Risco Aviário”, isto é o risco
   decorrente do uso concomitante do mesmo espaço, no ar e no solo, por aeronaves e aves ou outros
   animais (BRASIL, 2011).




  prevenção, iNvestIGAÇÃO, Cuidar da Aviação é a nossa obrigação!!!
                                             SERIPA II                                               2
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 Edição nº 05                                                                        SETEMBRO de 2012

          Tendo em vista os números preocupantes e alarmantes do aumento de ocorrências de Risco
   Aviário reportadas nos últimos anos e a urgência que o problema requer, o Ministério da Defesa (MD)
   criou a portaria nº 1887/2010 que estabelece medidas mitigatórias do risco aviário nos aeroportos e
   suas imediações. Coube ao Comando da Aeronáutica (COMAER) confeccionar o PCA 3-2/2011, que
   estabelece o Plano Básico do Gerenciamento do Risco Aviário (PBGRA).
          Este Plano, que se aplica às organizações do COMAER, à Agência Nacional de Aviação Civil
   (ANAC), aos Administradores Aeroportuários e aos operadores de aeronaves no território brasileiro,
   visa definir parâmetros para as análises de implantação de empreendimentos e/ou atividades com
   potencial atração de aves, na Área do Gerenciamento do Risco Aviário (AGRA) dos aeródromos
   brasileiros. A AGRA é uma área circular, com centro no ponto médio da pista do aeródromo, e possui
   um raio de 20km (BRASIL, 2011, p.7).




  prevenção, iNvestIGAÇÃO, Cuidar da Aviação é a nossa obrigação!!!
                                               SERIPA II                                                 3
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           Desde então, equipes dos Serviços Regionais de Investigação e Prevenção de Acidentes
   Aeronáuticos (SERIPA) têm realizado, sob a coordenação do CENIPA, o levantamento dos focos
   atrativos no entorno dos aeroportos tido como prioritários, de acordo com a lista de aeródromos
   prioritários para o gerenciamento do risco aviário (LAPGRA). Todos os focos atrativos levantados são
   compilados em um relatório descritivo (RD) e encaminhados para ANAC, via CENIPA. A ANAC, por
   sua vez, foi incumbida de informar oficialmente às prefeituras sobre os problemas detectados, para
   que sejam adotadas medidas que reduzam a atração de aves no entorno de cada um desses
   aeroportos.




  prevenção, iNvestIGAÇÃO, Cuidar da Aviação é a nossa obrigação!!!
                                               SERIPA II                                                  4
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                              RISCO AVIÁRIO
                     Colabore com a Prevenção
          O CENIPA tem elaborado constantes campanhas com o intuito de incentivar e estimular o
   reporte de avistamento de aves e/ou outros animais, quase colisão e colisões com aves e/ou outros
   animais, através da ficha CENIPA 15 e dos focos atrativos de aves ou com potencial atrativo de aves,
   através da ficha CENIPA 15A, ambas com a finalidade de se manter um banco de dados confiável a
   fim de auxiliar na mitigação e no gerenciamento do risco aviário. Todos os reportes podem ser
   realizados pelo website www.cenipa.aer.mil.br.




          Para o sucesso do controle do risco aviário, é importante o engajamento, sistemático e diário,
   não só dos envolvidos e responsáveis na implementação do gerenciamento do risco aviário em seus
   locais de trabalho, mas também de todos os profissionais da aviação civil e militar, com destaque para
   os pilotos, diagnosticando e reportando os avistamentos de aves e/ou outros animais, as colisões e
   quase colisões de aves e/ou outros animais, os focos atrativos de aves, os tipos de aves e quantidade
   existente nesses focos, horários e outras informações pertinentes constantes das fichas CENIPA 15 e
   CENIPA 15A.


  prevenção, iNvestIGAÇÃO, Cuidar da Aviação é a nossa obrigação!!!
                                                SERIPA II                                                   5
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                         Ficha CENIPA 15




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                                   SERIPA II                                     6
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                        Ficha CENIPA 15A




                                                                      FONTES

                                                              CENIPA, SERIPA II e
                                                              SERIPA VII;


                                CONTATOS                      Revista Conexão SIPAER
                                                              v, 3, n, 2, mar-abr 2012; e

                        Seção de Prevenção: (81) 2129-7303    Revista Conexão SIPAER
                                                              v, 2, n, 3 ago 2011.
                        E-mail: previne@seripa2.aer.mil.br
                        Layout e desenvolvimento: Cb Felipe
                        E-mail: felipeseripa2@gmail.com


  prevenção, iNvestIGAÇÃO, Cuidar da Aviação é a nossa obrigação!!!
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Risco Aviário - Colabore com a Prevenção

  • 1. PreviNE Segundo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos Boletim Informativo de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos da Região Nordeste Edição nº 05 SETEMBRO de 2012 RISCO AVIÁRIO Colabore com a Prevenção As pistas da maioria dos grandes aeroportos brasileiros foram construídas a mais de 40 anos, em locais, à época, distantes dos centros urbanos e de seus moradores. Na década de 70, o Brasil apresentava uma população correspondente à metade da atual (IBGE, 2004), a relação entre os resíduos sólidos nas cidades e a aviação ainda não havia sido identificada, mas já havia dois acidentes fatais registrados, no Rio de Janeiro e em Guaratinguetá, em consequência de colisões de aeronaves militares com aves comumente atraídas por material orgânico, ambos ocorridos em 1962 (BRASIL, 2011). Desde essa época, as cidades têm aumentado de tamanho sem um adequado planejamento, acabando por sitiar a maioria dos aeroportos do país. A importância do assunto é ratificada por sua inclusão na Constituição Federal (CF) de 1988, que obriga os municípios a planejar e controlar o uso e a ocupação do solo urbano, ordenando o pleno desenvolvimento das funções sociais das cidades, a fim de que se garanta o bem-estar dos seus habitantes. prevenção, iNvestIGAÇÃO, Cuidar da Aviação é a nossa obrigação!!! SERIPA II 1
  • 2. PreviNE Segundo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos Boletim Informativo de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos da Região Nordeste Edição nº 05 SETEMBRO de 2012 Dessa maneira, a maior quantidade de voos e o maior número de aeroportos circundados por cidades em crescimento espontâneo têm contribuído para o aumento das ocorrências de colisão entre aeronaves e aves ou outros animais. Essa situação cria o “Risco Aviário”, isto é o risco decorrente do uso concomitante do mesmo espaço, no ar e no solo, por aeronaves e aves ou outros animais (BRASIL, 2011). prevenção, iNvestIGAÇÃO, Cuidar da Aviação é a nossa obrigação!!! SERIPA II 2
  • 3. PreviNE Segundo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos Boletim Informativo de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos da Região Nordeste Edição nº 05 SETEMBRO de 2012 Tendo em vista os números preocupantes e alarmantes do aumento de ocorrências de Risco Aviário reportadas nos últimos anos e a urgência que o problema requer, o Ministério da Defesa (MD) criou a portaria nº 1887/2010 que estabelece medidas mitigatórias do risco aviário nos aeroportos e suas imediações. Coube ao Comando da Aeronáutica (COMAER) confeccionar o PCA 3-2/2011, que estabelece o Plano Básico do Gerenciamento do Risco Aviário (PBGRA). Este Plano, que se aplica às organizações do COMAER, à Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), aos Administradores Aeroportuários e aos operadores de aeronaves no território brasileiro, visa definir parâmetros para as análises de implantação de empreendimentos e/ou atividades com potencial atração de aves, na Área do Gerenciamento do Risco Aviário (AGRA) dos aeródromos brasileiros. A AGRA é uma área circular, com centro no ponto médio da pista do aeródromo, e possui um raio de 20km (BRASIL, 2011, p.7). prevenção, iNvestIGAÇÃO, Cuidar da Aviação é a nossa obrigação!!! SERIPA II 3
  • 4. PreviNE Segundo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos Boletim Informativo de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos da Região Nordeste Edição nº 05 SETEMBRO de 2012 Desde então, equipes dos Serviços Regionais de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA) têm realizado, sob a coordenação do CENIPA, o levantamento dos focos atrativos no entorno dos aeroportos tido como prioritários, de acordo com a lista de aeródromos prioritários para o gerenciamento do risco aviário (LAPGRA). Todos os focos atrativos levantados são compilados em um relatório descritivo (RD) e encaminhados para ANAC, via CENIPA. A ANAC, por sua vez, foi incumbida de informar oficialmente às prefeituras sobre os problemas detectados, para que sejam adotadas medidas que reduzam a atração de aves no entorno de cada um desses aeroportos. prevenção, iNvestIGAÇÃO, Cuidar da Aviação é a nossa obrigação!!! SERIPA II 4
  • 5. PreviNE Segundo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos Boletim Informativo de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos da Região Nordeste Edição nº 05 SETEMBRO de 2012 RISCO AVIÁRIO Colabore com a Prevenção O CENIPA tem elaborado constantes campanhas com o intuito de incentivar e estimular o reporte de avistamento de aves e/ou outros animais, quase colisão e colisões com aves e/ou outros animais, através da ficha CENIPA 15 e dos focos atrativos de aves ou com potencial atrativo de aves, através da ficha CENIPA 15A, ambas com a finalidade de se manter um banco de dados confiável a fim de auxiliar na mitigação e no gerenciamento do risco aviário. Todos os reportes podem ser realizados pelo website www.cenipa.aer.mil.br. Para o sucesso do controle do risco aviário, é importante o engajamento, sistemático e diário, não só dos envolvidos e responsáveis na implementação do gerenciamento do risco aviário em seus locais de trabalho, mas também de todos os profissionais da aviação civil e militar, com destaque para os pilotos, diagnosticando e reportando os avistamentos de aves e/ou outros animais, as colisões e quase colisões de aves e/ou outros animais, os focos atrativos de aves, os tipos de aves e quantidade existente nesses focos, horários e outras informações pertinentes constantes das fichas CENIPA 15 e CENIPA 15A. prevenção, iNvestIGAÇÃO, Cuidar da Aviação é a nossa obrigação!!! SERIPA II 5
  • 6. PreviNE Segundo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos Boletim Informativo de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos da Região Nordeste Edição nº 05 SETEMBRO de 2012 Ficha CENIPA 15 prevenção, iNvestIGAÇÃO, Cuidar da Aviação é a nossa obrigação!!! SERIPA II 6
  • 7. PreviNE Segundo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos Boletim Informativo de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos da Região Nordeste Edição nº 05 SETEMBRO de 2012 Ficha CENIPA 15A FONTES CENIPA, SERIPA II e SERIPA VII; CONTATOS Revista Conexão SIPAER v, 3, n, 2, mar-abr 2012; e Seção de Prevenção: (81) 2129-7303 Revista Conexão SIPAER v, 2, n, 3 ago 2011. E-mail: [email protected] Layout e desenvolvimento: Cb Felipe E-mail: [email protected] prevenção, iNvestIGAÇÃO, Cuidar da Aviação é a nossa obrigação!!! SERIPA II 7