A Rua de Cedofeita
Igreja Românica e Colegiada
Artur Filipe dos Santos
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Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
Professor Doutor
Artur Filipe dos Santos
Cadeira de
HISTÓRIA DO PORTO
AUTOR
Artur Filipe dos Santos
artur.filipe@uvigo.es
www.arturfilipesantos.wix.com/arturfilipesantos
www.politicsandflags.wordpress.com
www.omeucaminhodesantiago.wordpress.com
• Artur Filipe dos Santos, Doutorado em Comunicação, Publicidade Relações Públicas e
Protocolo, pela Universidade de Vigo, Galiza, Espanha, Professor Universitário, consultor e
investigador em Comunicação Institucional e Património, Protocolista.
• Director Académico e Professor Titular na Universidade Sénior Contemporânea, membro da
Sociedad de Estudios Institucionales, Madrid, Espanha, membro da Direção do OIDECOM-
Observatório Iberoamericano de Investigação e Desenvolvimento em Comunicação,
membro da APEP- Associação Portuguesa de Estudos de Protocolo. Professor convidado e
membro do Grupo de Investigação em Comunicação (ICOM-X1) da Faculdade de Ciências
Sociais e da Comunicação da Universidade de Vigo, membro do Grupo de Investigação em
Turismo e Comunicação da Universidade de Westminster. Professor convidado das Escola
Superior de Saúde do Instituto Piaget (Portugal).
• Orador e palestrante convidado em várias instituições de ensino superior. Formador em
Networking e Sales Communication no Network Group +Negócio Portugal.
• Especialista na temática dos Caminhos de Santiago, aborda esta temática em várias
instituições de ensino e em várias organizações culturais. Promove visitas culturais ao
Património e à gastronomia de Portugal e da Galiza.
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Artur Filipe dos Santos - artur.filipe@uvigo.es
A Universidade Sénior
Contemporânea
Web: www.usc.pt
Email: usc@usc.pt
Edições online: www.edicoesuscontemporanea.webnode.com
• A Universidade Sénior Contemporânea é uma instituição vocacionada
para a ocupação de tempos livres dos indivíduos que se sintam motivados
para a aprendizagem constante de diversas matérias teóricas e práticas,
adquirindo conhecimentos em múltiplas áreas, como línguas, ciências
sociais, saúde, informática, internet, dança, teatro, entre outras, tendo
ainda a oportunidade de participação em actividades como o Grupo de
Teatro, Coro da USC, USC Web TV, conferências, colóquios, visitas de
estudo. Desenvolve manuais didáticos das próprias cadeiras
lecionadas(23), acessíveis a seniores, estudantes e profissionais através
de livraria online.
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Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.pt
• A Rua de Cedofeita é
das artérias mais
icónicas da cidade
invcta.
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Rua de cedofeita – Artur Filipe dos Santos
História do Porto
• O seu nome remonta à
igreja românica de
Cedofeita, que por sua
vez ganhou o nome
aluzivo a uma lenda
supostamente sueva.
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Rua de cedofeita, Igreja e Colegiada
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• O nome desta rua
recorda-nos também a
história da colegiada de
Cedofeita, conduzida
segundo a regra de
Santo Agostinho.
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Rua de cedofeita, Igreja e Colegiada
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• Aberta em 1784, no
prolongamento de uma
antiga via, por ordem
de João de Almada e
Mello.
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Historia da Cidade e dos Monumentos
Portuenses
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• O seu passado terá
passado por ser
primitivamente uma via
romana. O seu primeiro
nome foi Rua da Estrada
e também se chamou
rua da Cruz.
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Rua de cedofeita, Igreja e Colegiada
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• Fronteira à secular
Colegiada de Cedofeita,
tornou-se numa
importante zona
residencial. Hoje é um
dos principais eixos
comerciais da cidade.
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Rua de cedofeita, Igreja e Colegiada
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• A Rua está povoada por edifícios construídos
entre os séculos XVII e XX.
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Rua de cedofeita, Igreja e Colegiada
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• Durante o Cerco do
Porto, o regente D.
Pedro fez o seu quartel-
general no prédio nº
395, depois de
bombardeada a zona do
Palácio dos Carrancas.
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• Pelo menos dois
templos antecederam a
actual construção
românica da Igreja de
São Martinho de
Cedofeita.
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Rua de cedofeita, Igreja e Colegiada
História do Porto
• Uma inscrição colocada
no tímpano do portal
principal em 1767, que
verosimilmente copia
uma anterior, menciona
um primitivo templo
neste local, datável do
período da dinastia
sueva, em pleno século
VI.
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Portuenses
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• Este facto fomentou a crença em muitos
autores num passado mais recuado do que
realmente se pode provar para o local onde o
Românico ergueu a sua igreja.
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Rua de cedofeita, Igreja e Colegiada
• Os vestígios mais
recuados actualmente
conservados datam de
finais do século IX ou
inícios do seguinte.
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Igreja de S Martinho de Cedofeita - Obras
de restauro, anos 30
Rua de cedofeita, Igreja e Colegiada
• Na sequência da
presúria do Porto por
Vímara Peres, em 868,
aqui se (re)construiu
um templo, de que
restam os dois capitéis
do arco triunfal,
reaproveitados
posteriormente na obra
românica.
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• Estes capitéis constituem
um dos indicadores mais
importantes da dinâmica
construtiva que
acompanhou a primeira
reconquista dos
territórios ao longo do
Douro e estilisticamente
relacionam-se com obras
tardo-asturianas
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Rua de cedofeita, Igreja e Colegiada
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• como as igrejas de S.
Salvador de Valdediós
(Astúrias) e Priesca,
ambas já de inícios do
século X.
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Rua de cedofeita, Igreja e Colegiada
• Uma das características
mais importantes
destas peças é o
material em que foram
realizadas, um calcário
brando, ao que tudo
indica da região de
Coimbra, facto que
contrasta com o uso
generalizado do granito
na obra posterior.
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• Mas antes de se proceder à construção românica que
hoje subsiste existiu uma campanha do século XI, com
certeza patrocinada pelo Bispo de Braga, D. Pedro, que
chegou mesmo a sagrar o templo em 1087.
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• Desta segunda obra
restam as partes baixas
da capela-mor, com as
suas arcarias cegas
assentes em bases
muito arcaicas.
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• A fase plenamente
românica de São
Martinho de Cedofeita
aconteceu já em época
bastante tardia, na
viragem para o século
XIII.
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• Um documento do
reinado de D. Afonso II
menciona a
reconstrução do edifício
ao tempo de D. Afonso
Henriques, mas até ao
momento não foi
possível confirmar
arqueologicamente esta
indicação.
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• O projecto que hoje se
pode observar
concebeu uma igreja de
nave única, composta
por dois corpos
justapostos (a capela-
mor e a nave) - facto
que foi já interpretado
como um indicador
mais de persistência
pré-românica.
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• totalmente abobadada, característica que não
se repetirá em nenhuma outra igreja românica
de nave única que tenha chegado até aos
nossos dias.
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• O plano englobava ainda
uma fachada principal
harmónica, com um
corpo central composto
por portal e janela
ladeado por duas torres,
uma das quais (a do lado
Norte) ter-se-á mesmo
chegado a construir,
como se depreende de
um desenho do imóvel de
1906.
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• Mas a importância deste
templo para a História da
Arte românica nacional
deve-se ao facto de a sua
decoração aplicada
corresponder a um
fenómeno de dispersão
das oficinas de Coimbra,
após a realização dos
principais templos
românicos daquela cidade
(a Sé-Velha e a Igreja de
Santiago).
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• Com efeito, a temática que
decora a esmagadora
maioria dos capitéis da
igreja revela a transposição
de modelos coimbrãos, com
aves debicantes, leões
afrontados, etc.
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• Particularmente importante
a este nível é o tímpano do
portal Norte, decorado com
um Agnus Dei (cordeiro
místico que simboliza Cristo
no Apocalipse), cujo
tratamento anatómico,
composição e envolvimento
numa laçaria espiralada
vegetal é praticamente
idêntico a uma peça
conservada no Museu N.
Machado de Castro, em
Coimbra.
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Historia da Cidade e dos Monumentos
Portuenses
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Agnus Dei (séc. XII, Museu Nacional de
Machado de Castro)
• A LENDA DA IGREJA DE
S. MARTINHO DE
CEDOFEITA
• Portugal ainda não
existia como país livre e
independente, e o
“Porto” já mantinha
estreitas relações
culturais, de amizade e
de comércio com os
francos.
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• Curiosamente, é de
índole religiosa a mais
antiga prova material
dessa relação.
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• Trata-se da velhinha
Igreja de Cedofeita,
venerável relíquia
romântica, a que anda
indelevelmente
associado o culto de S.
Martinho, bispo de
Tours.
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• Conta uma antiga lenda
que Teodemiro, rei
suevo, mandou
emissários a França
para lhe trazerem
relíquias do bispo com
as quais procurava
obter a cura de um filho
doente.
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• No caso de acontecer o milagre, prometia
converter-se à fé católica e construir uma igreja
em honra de S. Martinho, no exacto local em que
tomasse conhecimento de que o filho havia
recuperado a saúde.
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• Isso terá acontecido às
portas da cidade do Porto e
ai mesmo foi construída a
igreja, num curto espaço de
tempo, "cito-facta", o que
significa "cedo-feita" (feita
depressa ou rapidamente) o
que veio a dar Cedofeita,
denominação pela qual
ainda hoje é conhecido o
bairro onde está o pequeno
templo.
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História do Porto
A COLEGIADA DE CEDOFEITA
• “Dos estudos realizados, tudo
aponta para que as origens da
freguesia, estejam associadas
ao primitivo povoado que
nasceu, se desenvolveu e
prosperou à sombra tutelar da
velhinha igreja românica, que
ainda hoje existe no Largo do
Priorado e que pertenceu a
um convento de Cónegos
Regrantes de Santo Agostinho.
O templo é, de facto, muito
antigo.
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O que é uma Colegiada
• Uma colegiada designa
um conjunto de
dignidades instituídas
numa igreja paroquial e
que a tornavam
semelhante ao cabido
de uma sé catedral;
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Igreja da Colegiada - Ourém
os seus dignitários eram
conhecidos como
raçoeiros (porque
recebiam parte da ração,
isto é, das prebendas da
Igreja), e os párocos
detinham o título de
priores ou reitores das
colegiadas
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• Foram geralmente
fundadas na sequência
da Reconquista Cristã;
as mais antigas tinham
o direito de se
intitularem insignes
colegiadas; as que
pertenciam ao
padroado régio, insigne
e real colegiada.
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Na Sé de Liaboa funcionou a Colegiada de
Santa Cruz do Castelo
A mais famosa colegiada
portuguesa foi a
Colegiada de Nossa
Senhora da Oliveira, em
Guimarães.
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A Colegiada de Nossa Senhora da Oliveira, que
começou por ser Colegiada de Guimarães, primaz
das Colegiadas de Portugal, teve um cabido que no
séc. XV chegou a ser igual ao cabido da Sé de Braga.
Centro nacional de peregrinação, teve um vasto
património urbano, na vila de Guimarães; e rural,
espalhado por cento e vinte e sete freguesias nas
regiões de Entre Douro e Minho. Como padroeiro
tinha o próprio Rei de Portugal.
• Várias colegiadas
pertenciam ao
padroado régio, tendo
sido extintas após o
triunfo liberal em 1834.
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O Padroado Português foi um acordo instituído
entre a Santa Sé e Portugal em que o Papa
delegava ao Rei de Portugal o exclusivo da
organização e financiamento de todas as
atividades religiosas nos domínios e nas terras
descobertas por portugueses.
Apenas a Colegiada de
Nossa Senhora da Oliveira
permaneceu, pelo seu
grande prestígio, até ao
advento da República, em
1910 - tendo, porém, sido
restaurada em 1967.
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• Igreja de S. Martinho
de Cedofeita (Cont.)
• A sua construção é
anterior à da própria Sé
Catedral.
Provavelmente trata-se
da mais antiga igreja do
Porto.
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• Mais: com toda a
probabilidade a
velhinha igreja de
Cedofeita já era gente,
há muitos séculos, e
Portugal ainda nem
sequer existia
politicamente.
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• Aqui ocorreu a
conversão em massa do
povo Suevo, anos antes
dos Francos, com Clóvis.
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• Durante a vigência
moura, a igreja de
Cedofeita foi o único
templo cristão da área de
jurisdição sarracena em
que, sem qualquer
interrupção, sempre se
celebrou o santo sacrifício
da missa, mediante um
tributo que os cónegos
pagavam às autoridades
mouriscas.
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• Na frontaria do templo,
mesmo por cima da
porta principal, está
gravada no granito uma
inscrição latina que dá o
ano de 559 como o da
fundação da igreja.
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• O teor da inscrição e,
sobretudo, a indicação
daquele ano como sendo o da
fundação do templo suscitou e
alimentou, durante anos, uma
apaixonada discussão entre
historiadores e investigadores
que acabou com a conclusão
de que a inscrição é apócrifa,
por tanto não verdadeira, e
que terá sido ali colocada
aquando de uma remodelação
feita no templo e redigida sem
qualquer fundamento
histórico”. Wikipedia
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• Estes capiteis, segundo
o IGESPAR, serão do
séc. IX, após a Pressúria
por Vímara Peres em
868. São feitos de
calcário brando da zona
de Coimbra.
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• Do site do Arquivo
Nacional da Torre do
Tombo retiramos o
seguinte texto: “A
Colegiada de São
Martinho de Cedofeita
pertencia ao bispado do
Porto.
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Portuenses
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• São Martinho de
Cedofeita pertencia ao
bispado do Porto.
• A data da fundação do
Mosteiro de Cedofeita,
que precedeu a igreja
colegiada permanece
imprecisa, bem como o
seu fundador.
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• A igreja românica data
dos princípios do século
XII. Antes de 1118, a
colegiada tinha prior,
designado por abade. Os
cónegos viviam em
comum, segundo a regra
de Santo Agostinho.
Secularizou-se em 1191,
no tempo de D. Martinho,
bispo do Porto.
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Os princípios essenciais da Regra de Santo
Agostinho são:
A Pobreza, a Castidade,a Obediência, o
desapego do mundo, a repartição do trabalho,
o dever mútuo de superiores e irmãos, a
caridade fraterna, a oração, a abstinência
comum e proporcional à força do indivíduo, o
cuidado dos doentes, o silêncio, a leitura e a
vida em fraternidade
• Em 1237, em Setembro,
Nuno Soeiro, prelado da
igreja de São Martinho
de Cedofeita concedeu-
lhe foral.
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• A existência do couto
está provada, pelo
menos, desde meados
do século XIII,
constando nas
Inquirições Gerais de D.
Afonso III, de 1258.
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• O padroado de
Cedofeita fez parte de
uma doação de vários
padroados de igrejas do
Minho, com suas
jurisdições, direitos e
servidão feita por D.
Berengária Aires (aia da
Rainha Santa Isabel) ao
bispo do Porto, em 12
de Agosto de 1302.
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Berengária Aires foi a fundadora do
Convento de Santa Maria de Almoster,
Santarém.
• A vida em comunidade
permaneceu até 1504.
Em 31 de Outubro, por
provisão do bispo D.
Diogo de Sousa, (oi bispo
do Porto e depois de
Braga) os bens comuns da
Colegiada foram
divididos, atribuindo dois
terços ao abade, ou mesa
prioral, e um terço aos
cónegos.
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Na Sé de Braga, é responsável pela construção
da actual capela-mor e também dos túmulos
dos pais de D. Afonso Henriques (primeiro rei
de Portugal), D. Henrique de Borgonha, conde
de Portucale e D. Teresa de Leão.
• Mandou dividir ao meio
os emolumentos
paroquiais (lucros,
ganhos, taxas, esmolas),
por serem todos
compárocos.
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• No tempo do deão Duarte
da Cunha d'Eça, pelo facto
da Igreja Colegiada se
encontrar em lugar ermo e
despovoado, as dignidades
e cónegos de Cedofeita
dirigiram uma petição ao
bispo do Porto, D. Rodrigo
Pinheiro, pretendendo
mudar-se para a rua de São
Miguel, lugar de uma antiga
sinagoga, no interior do
burgo.
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D. Rodrigo Gomes Pinheiro ou simplesmente
Rodrigo Pinheiro (?, 1482 — Porto, 1572) foi o
2.º bispo da diocese de Angra, que governou
de 1540 a 1552, e o 38.º bispo do Porto, de
1552 a 1572.
• Em 1571, por despacho
de 7 de Janeiro, o bispo
solicitou um parecer ao
Cabido. A 19 de Março, a
resposta deste apontava
inconvenientes que o
bispo mandou registar
por despacho de 22 de
Maio. Tratava-se de um
lugar muito próximo da
Sé.
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• Em 1748, D. Frei José
Maria da Fonseca e
Évora, bispo do Porto,
era comendador da
Insigne colegiada de
São Martinho de
Cedofeita e prior do
Mosteiro de São Pedro
de Ferreira.
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José Maria da Fonseca. Mestre em Artes na
Universidade de Évora e Doutor em Cânones na de
Coimbra. Vestiu o hábito franciscano no Convento de
Ara-Coeli, em Roma, onde viveu durante 28 anos,
desempenhando uma carreira notável. Regressa a
Portugal a convite de D. João V para ocupar a cátedra
portucalense. Possuidor de uma cultura eclética,
deixou uma obra literária composta por cerca de 50
títulos. Foi membro da Academia Real de História.
• Em 1835, teve início uma questão sobre as terras da
Colegiada relativamente às quais se opunham os
representantes da Coroa, defendendo que tinham sido
dadas à igreja por D. Afonso I, e os da Colegiada que
defendiam que lhe pertenciam já antes da fundação de
Portugal, sendo de origem particular.
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• Após a extinção das
colegiadas pela Carta de
Lei de 16 de Junho de
1848, Instrução do
cardeal patriarca de
Lisboa, de 17 de
Setembro, só foram
conservadas as
colegiadas insignes:
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• de São Martinho de Cedofeita, de Nossa
Senhora da Oliveira de Guimarães, de Santa
Maria da Alcáçova de Santarém, da real
capela de Vila Viçosa, da real capela do Paço
da Bemposta, Lisboa.
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• de São João Baptista de
Coruche, de Santa
Maria de Barcelos, de
Santo Estêvão de
Valença do Minho,
extintas pelo Decreto
de 1 de Dezembro de
1869, art.º 1.º.
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• Os rendimentos e
benefícios que fossem
vagando, eram
aplicados para
sustentação do culto e
do clero”.
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• A Colegiada de Cedofeita tinha rendimentos
avultados, pois o seu couto era vasto e muito
fértil.
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• A área que lhe
pertencia foi integrada
na cidade em 1710,
juntamente com
Massarelos, que até aí
também pertencia à
Colegiada. Porém, esta
manteve-se separada
da diocese até 1910.
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• Em 1907 o prior
queixava-se de grandes
dificuldades
económicas pelo que
estava ameaçada de
ruína, pois o local era
pouco povoado.
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• Alguns priores foram
personalidades
importante, tais como D
Gonçalo Pereira deão da
Sé do Porto, Arcebispo de
Braga e depois de Lisboa
e que era avô de S. Nuno
de Santa Maria; no séc.
XVII e D. Henrique que foi
Arcebispo de Braga, de
Évora e depois Cardeal e
Rei de Portugal.
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• Nos anos 30 do séc. XX
realizaram-se obras com a
intensão de repor muitos
monumentos tal como
estavam no seu estado
inicial. Em Cedofeita
foram retiradas todas as
construções envolventes,
inclusive o claustro dos
séc. XVII e XVIII.
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• Atualmente tais
alterações ao desenhos
iniciais são criticados.
Exemplo deste claustro,
talhas belíssimas do
séc. XVIII etc.
76
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Rua de cedofeita, Igreja e Colegiada
História do Porto
O mesmo aconteceu em outros monumentos,
como na Catedral.
A RUA DE CEDOFEITA
• Entre o novo e o antigo,
nesta rua comercial
emblemática que une a
Praça de Carlos Alberto
à Rua do Barão de
Forrester, pode
encontrar-se (quase)
tudo.
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Rua de cedofeita, Igreja e Colegiada
História do Porto
• Depois de uma altura em
que a Rua de Cedofeita
viu muitas das suas lojas
fechar portas, há cerca de
dois anos a tendência
começou a inverter-se.
Projetos inovadores,
como um bar de cerveja
artesanal e diversos
restaurantes, trouxeram
(ainda) mais movimento à
bem conhecida rua de
comércio tradicional.
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Rua de cedofeita, Igreja e Colegiada
História do Porto
• Resistem algumas casas
centenárias como a
Botónia e a Casa
Granado, e ainda as
confeitarias Aliança e
Suave, que estão na rua
há mais de meio século, e
que são consideradas por
muitos portuenses como
os lugares onde se
comem os melhores
croissants da cidade.
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História do Porto
Historia da Cidade e dos Monumentos
Portuenses
80
Casa Botónia, nº 9
• A pedir uma visita está a casa filatélica Aurora da
Silva Pereira, fundada em 1910, uma das mais
antigas de Portugal, e a department store Mi
Allegro, que está a celebrar 50 anos.
81
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História do Porto
• A rua foi aberta em
1762, e a sua primeira
toponímia foi Rua da
Estrada.
82
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História do Porto
• Posteriormente,
chamou-se Rua Direita
de Cedofeita e com o
passar do tempo
acabou por se fixar o
nome atual.
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Rua de cedofeita, Igreja e Colegiada
História do Porto
• A Rua de Cedofeita é um
arruamento nas freguesias de
Vitória e Cedofeita. Tem
apenas 840m de extensão.
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História do Porto
• Liga a Praça de Carlos
Alberto à Rua da
Boavista
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História do Porto
• A rua vai buscar o nome
à Igreja de São
Martinho de Cedofeita,
cuja fundação se pensa
remontar ao século VI,
em pleno domínio
suevo.
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Rua de cedofeita, Igreja e Colegiada
História do Porto
• Afastada do núcleo
urbano medieval
portuense, delimitado
pela Muralha Fernandina,
a zona da atual freguesia
de Cedofeita, acolheu a
igreja de São Martinho,
cuja fundação se pensa
remontar ao século VI, o
que testemunha a
vivência desta área em
épocas bem remotas.
87
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Rua de cedofeita, Igreja e Colegiada
História do Porto
• No entanto, a abertura
da Rua de Cedofeita só
aconteceu em 1762,
integrada num vasto
plano de renovação
urbanística posto em
prática por João de
Almada e Melo, através
da Junta das Obras
Públicas.
88
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História do Porto
• O novo plano tinha
como objetivo
relacionar a zona
portuária ribeirinha
com a alta da cidade,
através da
"regularização e criação
de eixos de
escoamento, bem como
a sua articulação
transversal".
89
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História do Porto
• Entre as vias mais
importantes
encontrava-se a então
denominada "Rua da
Estrada", hoje Rua de
Cedofeita.
90
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História do Porto
• A urbanização da rua foi
rápida. Embora ainda não
estivesse concluída no final
do século XVIII, a
denominada Planta
redonda de Balck, publicada
em Londres em 1813,
mostra a rua já na sua
extensão atual — entre a
Praça de Carlos Alberto e a
Rua da Boavista — e com
abundante implantação de
edifícios de ambos os lados.
91
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História do Porto
Historia da Cidade e dos Monumentos
Portuenses
92
• A grande maioria das
edificações que hoje
constituem a Rua de
Cedofeita remontam ao
final do século XVIII e
inícios do seguinte.
93
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História do Porto
• São predominantemente
estreitos e compridos,
com certa
homogeneidade
arquitetónica, boa parte
ostenta varandas de
sacada, cantarias na
definição dos vãos e
pilastras, cimalhas de
granito ou com balaústres
de pedra e cerâmica, e
azulejos na fachada, estes
já do século XIX ou XX.
94
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História do Porto
Pontos de interesse
• Na Rua de Cedofeita há
diversas edificações
classificadas como
imóvel de interesse
público pelo IGESPAR.
De entre os atuais
imóveis da Rua de
Cedofeita merecem
destaque os prédios:
95
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História do Porto
• N.ºs 154 a 162 por serem
considerados os mais
antigos
• N.º 159, onde viveu
Joaquim de Vasconcelos e
Carolina Michaëlis.
• N.º 395 que acolheu D.
Pedro durante o Cerco do
Porto;
• N.º 548 pelos interiores
do século XIX
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• Carolina Wilhelma
Michaëlis de Vasconcelos
(Berlim, 15 de Março de
1851 — Porto, 22 de
Outubro de 1925) foi
crítica literária, escritora e
lexicógrafa, tendo sido a
primeira mulher a
leccionar numa
universidade portuguesa,
a Universidade de
Coimbra.
Casa onde viveu Carolina Michaëlis
com Joaquim de Vasconcelos
Carolina Michaëlis
• Teve igualmente grande
importância como
mediadora entre a
cultura portuguesa e a
cultura alemã.
98
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• Nascida em Berlim,
Prússia, na Alemanha,
era portuguesa por
casamento e por
devoção. Em 1876 casa-
se com Joaquim
António da Fonseca de
Vasconcelos,
musicólogo e
historiador de arte.
• Nascida O trabalho de investigação de Carolina Michaëlis levou-a a corresponder-
se com inúmeros nomes grandes da cultura, por exemplo como os portugueses
Eugénio de Castro, Antero de Quental, João de Deus de Nogueira Ramos, Henrique
Lopes de Mendonça, José Leite de Vasconcelos, o Conde de Sabugosa, Teófilo
Braga, Trindade Coelho, Anselmo Braamcamp Freire, Sousa Viterbo, Alexandre
Herculano, os médicos e escritores António Egas Moniz e Ricardo Jorge, os
espanhóis Menéndez y Pelayo e Menéndez Pidal, sem falar das personalidades
francesas, inglesas e alemãs.
100
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• Dirigiu a revista
Lusitânia (1924-1927)
até ao ano da sua
morte.
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Rua de cedofeita, Igreja e Colegiada
Obras
• Poesias de Francisco de Sá de
Miranda: Edição critica feita
sobre cinco manuscriptos
ineditos e todas as edições
impressas: Acompanhada de
um estudo sobre o poeta,
variantes, notas, glossario, um
retrato e cinco facsimiles,
Halle, Max Niemeyer, 1880.
• Poesias de Sá de Miranda,
1885
• História da Literatura
Portuguesa, 1897
• A Infanta D. Maria de
Portugal e as suas Damas
(1521-1577), 1902
• Cancioneiro da Ajuda (2
volumes), 1904
• Dicionário Etimológico das
Línguas Hispânicas
• Estudos sobre o
Romanceiro Peninsular:
Romances Velhos em
Portugal
• As Cem Melhores Poesias
Líricas da Língua
Portuguesa, 1914
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• A Saudade Portuguesa,
1914
• Notas Vicentinas:
Preliminares de uma
Edição Crítica das Obras
de Gil Vicente, 1920-1922
• Autos Portugueses de Gil
Vicente y dela Escuela
Vicentina, 1922
• Mil Provérbios
Portugueses
Bibliografia
• http://portoarc.blogspot.pt/2014/04/colegiada-de-
cedofeita.html
• http://www.evasoes.pt/ar-livre/cedofeita-a-rua-do-
porto-que-toda-a-gente-conhece-e-quer-ir-3/
• https://pt.wikipedia.org/wiki/Rua_de_Cedofeita
• http://gisaweb.cm-porto.pt/units-of-
description/documents/303351/
• https://pt.wikipedia.org/wiki/Colegiada
• https://pt.wikipedia.org/wiki/Padroado_portugu%C3
%AAs
105
Bibliografia
• https://sigarra.up.pt/flup/pt/pub_geral.show_file?pi_gdoc_id=8858
13
• http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-
imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-
classificacao/geral/view/70398/
• https://www.sites.google.com/site/jrgnoticias/igreja-romanica-de-
cedofeita---a-lenda
• Santos, Artur Filipe (2012) A importância da Comunicação na
Atribuição, Preservação e Divulgação do título de Património
Mundial no âmbito da UNESCO aos Centros Históricos Urbanos.
Tese de Doutoramento. Pontevedra: Universidade de Vigo
• https://pt.wikipedia.org/wiki/Carolina_Micha%C3%ABlis
• Rita Correia (05 de Novembro de 2013). «Ficha histórica: Lusitania :
revista de estudos portugueses (1924-1927)
106
107
Grato pela
sua atenção
Artur Filipe dos Santos
Email: artur.filipe@uvigo.es
Web: www.arturfilipesantos.wix.com/arturfilipesantos

Rua de Cedofeita, Igreja de Cedofeita e Colegiada de Cedofeita - Artur Filipe dos Santos - História do Porto

  • 1.
    A Rua deCedofeita Igreja Românica e Colegiada Artur Filipe dos Santos 1 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Professor Doutor Artur Filipe dos Santos Cadeira de HISTÓRIA DO PORTO
  • 2.
    AUTOR Artur Filipe dosSantos [email protected] www.arturfilipesantos.wix.com/arturfilipesantos www.politicsandflags.wordpress.com www.omeucaminhodesantiago.wordpress.com • Artur Filipe dos Santos, Doutorado em Comunicação, Publicidade Relações Públicas e Protocolo, pela Universidade de Vigo, Galiza, Espanha, Professor Universitário, consultor e investigador em Comunicação Institucional e Património, Protocolista. • Director Académico e Professor Titular na Universidade Sénior Contemporânea, membro da Sociedad de Estudios Institucionales, Madrid, Espanha, membro da Direção do OIDECOM- Observatório Iberoamericano de Investigação e Desenvolvimento em Comunicação, membro da APEP- Associação Portuguesa de Estudos de Protocolo. Professor convidado e membro do Grupo de Investigação em Comunicação (ICOM-X1) da Faculdade de Ciências Sociais e da Comunicação da Universidade de Vigo, membro do Grupo de Investigação em Turismo e Comunicação da Universidade de Westminster. Professor convidado das Escola Superior de Saúde do Instituto Piaget (Portugal). • Orador e palestrante convidado em várias instituições de ensino superior. Formador em Networking e Sales Communication no Network Group +Negócio Portugal. • Especialista na temática dos Caminhos de Santiago, aborda esta temática em várias instituições de ensino e em várias organizações culturais. Promove visitas culturais ao Património e à gastronomia de Portugal e da Galiza. 2 Artur Filipe dos Santos - [email protected]
  • 3.
    A Universidade Sénior Contemporânea Web:www.usc.pt Email: [email protected] Edições online: www.edicoesuscontemporanea.webnode.com • A Universidade Sénior Contemporânea é uma instituição vocacionada para a ocupação de tempos livres dos indivíduos que se sintam motivados para a aprendizagem constante de diversas matérias teóricas e práticas, adquirindo conhecimentos em múltiplas áreas, como línguas, ciências sociais, saúde, informática, internet, dança, teatro, entre outras, tendo ainda a oportunidade de participação em actividades como o Grupo de Teatro, Coro da USC, USC Web TV, conferências, colóquios, visitas de estudo. Desenvolve manuais didáticos das próprias cadeiras lecionadas(23), acessíveis a seniores, estudantes e profissionais através de livraria online. 3 Universidade Sénior Contemporânea – www.usc.pt
  • 4.
    • A Ruade Cedofeita é das artérias mais icónicas da cidade invcta. 4 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Rua de cedofeita – Artur Filipe dos Santos História do Porto
  • 5.
    • O seunome remonta à igreja românica de Cedofeita, que por sua vez ganhou o nome aluzivo a uma lenda supostamente sueva. 5 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Rua de cedofeita, Igreja e Colegiada História do Porto
  • 6.
    • O nomedesta rua recorda-nos também a história da colegiada de Cedofeita, conduzida segundo a regra de Santo Agostinho. 6 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Rua de cedofeita, Igreja e Colegiada História do Porto
  • 7.
    • Aberta em1784, no prolongamento de uma antiga via, por ordem de João de Almada e Mello. 7 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Rua de cedofeita, Igreja e Colegiada História do Porto
  • 8.
    Historia da Cidadee dos Monumentos Portuenses 8
  • 9.
    • O seupassado terá passado por ser primitivamente uma via romana. O seu primeiro nome foi Rua da Estrada e também se chamou rua da Cruz. 9 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Rua de cedofeita, Igreja e Colegiada História do Porto
  • 10.
    • Fronteira àsecular Colegiada de Cedofeita, tornou-se numa importante zona residencial. Hoje é um dos principais eixos comerciais da cidade. 10 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Rua de cedofeita, Igreja e Colegiada História do Porto
  • 11.
    • A Ruaestá povoada por edifícios construídos entre os séculos XVII e XX. 11 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Rua de cedofeita, Igreja e Colegiada História do Porto
  • 12.
    • Durante oCerco do Porto, o regente D. Pedro fez o seu quartel- general no prédio nº 395, depois de bombardeada a zona do Palácio dos Carrancas. 12 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Rua de cedofeita, Igreja e Colegiada História do Porto
  • 13.
    • Pelo menosdois templos antecederam a actual construção românica da Igreja de São Martinho de Cedofeita. 13 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Rua de cedofeita, Igreja e Colegiada História do Porto
  • 14.
    • Uma inscriçãocolocada no tímpano do portal principal em 1767, que verosimilmente copia uma anterior, menciona um primitivo templo neste local, datável do período da dinastia sueva, em pleno século VI. 14 Coleção de Manuais da Universidade Sénior ContemporâneaHistória do Porto Rua de cedofeita, Igreja e Colegiada
  • 15.
    Historia da Cidadee dos Monumentos Portuenses 15 Rua de cedofeita, Igreja e Colegiada
  • 16.
    • Este factofomentou a crença em muitos autores num passado mais recuado do que realmente se pode provar para o local onde o Românico ergueu a sua igreja. 16 Coleção de Manuais da Universidade Sénior ContemporâneaHistória do Porto Rua de cedofeita, Igreja e Colegiada
  • 17.
    • Os vestígiosmais recuados actualmente conservados datam de finais do século IX ou inícios do seguinte. 17 Coleção de Manuais da Universidade Sénior ContemporâneaHistória do Porto Igreja de S Martinho de Cedofeita - Obras de restauro, anos 30 Rua de cedofeita, Igreja e Colegiada
  • 18.
    • Na sequênciada presúria do Porto por Vímara Peres, em 868, aqui se (re)construiu um templo, de que restam os dois capitéis do arco triunfal, reaproveitados posteriormente na obra românica. 18 Coleção de Manuais da Universidade Sénior ContemporâneaHistória do Porto
  • 19.
    • Estes capitéisconstituem um dos indicadores mais importantes da dinâmica construtiva que acompanhou a primeira reconquista dos territórios ao longo do Douro e estilisticamente relacionam-se com obras tardo-asturianas 19 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Rua de cedofeita, Igreja e Colegiada História do Porto
  • 20.
    • como asigrejas de S. Salvador de Valdediós (Astúrias) e Priesca, ambas já de inícios do século X. 20 Coleção de Manuais da Universidade Sénior ContemporâneaHistória do Porto Rua de cedofeita, Igreja e Colegiada
  • 21.
    • Uma dascaracterísticas mais importantes destas peças é o material em que foram realizadas, um calcário brando, ao que tudo indica da região de Coimbra, facto que contrasta com o uso generalizado do granito na obra posterior. 21 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Rua de cedofeita, Igreja e Colegiada História do Porto
  • 22.
    • Mas antesde se proceder à construção românica que hoje subsiste existiu uma campanha do século XI, com certeza patrocinada pelo Bispo de Braga, D. Pedro, que chegou mesmo a sagrar o templo em 1087. 22 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Rua de cedofeita, Igreja e Colegiada História do Porto
  • 23.
    • Desta segundaobra restam as partes baixas da capela-mor, com as suas arcarias cegas assentes em bases muito arcaicas. 23 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Rua de cedofeita, Igreja e Colegiada História do Porto
  • 24.
    • A faseplenamente românica de São Martinho de Cedofeita aconteceu já em época bastante tardia, na viragem para o século XIII. 24 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Rua de cedofeita, Igreja e Colegiada História do Porto
  • 25.
    • Um documentodo reinado de D. Afonso II menciona a reconstrução do edifício ao tempo de D. Afonso Henriques, mas até ao momento não foi possível confirmar arqueologicamente esta indicação. 25 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Rua de cedofeita, Igreja e Colegiada História do Porto
  • 26.
    • O projectoque hoje se pode observar concebeu uma igreja de nave única, composta por dois corpos justapostos (a capela- mor e a nave) - facto que foi já interpretado como um indicador mais de persistência pré-românica. 26 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Rua de cedofeita, Igreja e Colegiada História do Porto
  • 27.
    • totalmente abobadada,característica que não se repetirá em nenhuma outra igreja românica de nave única que tenha chegado até aos nossos dias. 27 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Rua de cedofeita, Igreja e Colegiada História do Porto
  • 28.
    • O planoenglobava ainda uma fachada principal harmónica, com um corpo central composto por portal e janela ladeado por duas torres, uma das quais (a do lado Norte) ter-se-á mesmo chegado a construir, como se depreende de um desenho do imóvel de 1906. 28 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Rua de cedofeita, Igreja e Colegiada História do Porto
  • 29.
    • Mas aimportância deste templo para a História da Arte românica nacional deve-se ao facto de a sua decoração aplicada corresponder a um fenómeno de dispersão das oficinas de Coimbra, após a realização dos principais templos românicos daquela cidade (a Sé-Velha e a Igreja de Santiago). 29 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Rua de cedofeita, Igreja e Colegiada História do Porto
  • 30.
    • Com efeito,a temática que decora a esmagadora maioria dos capitéis da igreja revela a transposição de modelos coimbrãos, com aves debicantes, leões afrontados, etc. 30 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Rua de cedofeita, Igreja e Colegiada História do Porto
  • 31.
    • Particularmente importante aeste nível é o tímpano do portal Norte, decorado com um Agnus Dei (cordeiro místico que simboliza Cristo no Apocalipse), cujo tratamento anatómico, composição e envolvimento numa laçaria espiralada vegetal é praticamente idêntico a uma peça conservada no Museu N. Machado de Castro, em Coimbra. 31 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Rua de cedofeita, Igreja e Colegiada História do Porto
  • 32.
    Historia da Cidadee dos Monumentos Portuenses 32
  • 33.
    Historia da Cidadee dos Monumentos Portuenses 33 Agnus Dei (séc. XII, Museu Nacional de Machado de Castro)
  • 34.
    • A LENDADA IGREJA DE S. MARTINHO DE CEDOFEITA • Portugal ainda não existia como país livre e independente, e o “Porto” já mantinha estreitas relações culturais, de amizade e de comércio com os francos. 34 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Rua de cedofeita, Igreja e Colegiada História do Porto
  • 35.
    • Curiosamente, éde índole religiosa a mais antiga prova material dessa relação. 35 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Rua de cedofeita, Igreja e Colegiada História do Porto
  • 36.
    • Trata-se davelhinha Igreja de Cedofeita, venerável relíquia romântica, a que anda indelevelmente associado o culto de S. Martinho, bispo de Tours. 36 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Rua de cedofeita, Igreja e Colegiada História do Porto
  • 37.
    • Conta umaantiga lenda que Teodemiro, rei suevo, mandou emissários a França para lhe trazerem relíquias do bispo com as quais procurava obter a cura de um filho doente. 37 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Rua de cedofeita, Igreja e Colegiada História do Porto
  • 38.
    • No casode acontecer o milagre, prometia converter-se à fé católica e construir uma igreja em honra de S. Martinho, no exacto local em que tomasse conhecimento de que o filho havia recuperado a saúde. 38 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Rua de cedofeita, Igreja e Colegiada História do Porto
  • 39.
    • Isso teráacontecido às portas da cidade do Porto e ai mesmo foi construída a igreja, num curto espaço de tempo, "cito-facta", o que significa "cedo-feita" (feita depressa ou rapidamente) o que veio a dar Cedofeita, denominação pela qual ainda hoje é conhecido o bairro onde está o pequeno templo. 39 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Rua de cedofeita, Igreja e Colegiada História do Porto
  • 40.
    A COLEGIADA DECEDOFEITA • “Dos estudos realizados, tudo aponta para que as origens da freguesia, estejam associadas ao primitivo povoado que nasceu, se desenvolveu e prosperou à sombra tutelar da velhinha igreja românica, que ainda hoje existe no Largo do Priorado e que pertenceu a um convento de Cónegos Regrantes de Santo Agostinho. O templo é, de facto, muito antigo. 40 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Rua de cedofeita, Igreja e Colegiada História do Porto
  • 41.
    O que éuma Colegiada • Uma colegiada designa um conjunto de dignidades instituídas numa igreja paroquial e que a tornavam semelhante ao cabido de uma sé catedral; 41 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Rua de cedofeita, Igreja e Colegiada História do Porto Igreja da Colegiada - Ourém
  • 42.
    os seus dignitárioseram conhecidos como raçoeiros (porque recebiam parte da ração, isto é, das prebendas da Igreja), e os párocos detinham o título de priores ou reitores das colegiadas 42 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Rua de cedofeita, Igreja e Colegiada História do Porto
  • 43.
    • Foram geralmente fundadasna sequência da Reconquista Cristã; as mais antigas tinham o direito de se intitularem insignes colegiadas; as que pertenciam ao padroado régio, insigne e real colegiada. 43 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Rua de cedofeita, Igreja e Colegiada História do Porto Na Sé de Liaboa funcionou a Colegiada de Santa Cruz do Castelo
  • 44.
    A mais famosacolegiada portuguesa foi a Colegiada de Nossa Senhora da Oliveira, em Guimarães. 44 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Rua de cedofeita, Igreja e Colegiada História do Porto A Colegiada de Nossa Senhora da Oliveira, que começou por ser Colegiada de Guimarães, primaz das Colegiadas de Portugal, teve um cabido que no séc. XV chegou a ser igual ao cabido da Sé de Braga. Centro nacional de peregrinação, teve um vasto património urbano, na vila de Guimarães; e rural, espalhado por cento e vinte e sete freguesias nas regiões de Entre Douro e Minho. Como padroeiro tinha o próprio Rei de Portugal.
  • 45.
    • Várias colegiadas pertenciamao padroado régio, tendo sido extintas após o triunfo liberal em 1834. 45 Coleção de Manuais da Universidade Sénior ContemporâneaHistória do Porto O Padroado Português foi um acordo instituído entre a Santa Sé e Portugal em que o Papa delegava ao Rei de Portugal o exclusivo da organização e financiamento de todas as atividades religiosas nos domínios e nas terras descobertas por portugueses.
  • 46.
    Apenas a Colegiadade Nossa Senhora da Oliveira permaneceu, pelo seu grande prestígio, até ao advento da República, em 1910 - tendo, porém, sido restaurada em 1967. 46 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Rua de cedofeita, Igreja e Colegiada História do Porto
  • 47.
    • Igreja deS. Martinho de Cedofeita (Cont.) • A sua construção é anterior à da própria Sé Catedral. Provavelmente trata-se da mais antiga igreja do Porto. 47 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Rua de cedofeita, Igreja e Colegiada História do Porto
  • 48.
    • Mais: comtoda a probabilidade a velhinha igreja de Cedofeita já era gente, há muitos séculos, e Portugal ainda nem sequer existia politicamente. 48 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Rua de cedofeita, Igreja e Colegiada História do Porto
  • 49.
    • Aqui ocorreua conversão em massa do povo Suevo, anos antes dos Francos, com Clóvis. 49 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Rua de cedofeita, Igreja e Colegiada História do Porto
  • 50.
    • Durante avigência moura, a igreja de Cedofeita foi o único templo cristão da área de jurisdição sarracena em que, sem qualquer interrupção, sempre se celebrou o santo sacrifício da missa, mediante um tributo que os cónegos pagavam às autoridades mouriscas. 50 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Rua de cedofeita, Igreja e Colegiada História do Porto
  • 51.
    • Na frontariado templo, mesmo por cima da porta principal, está gravada no granito uma inscrição latina que dá o ano de 559 como o da fundação da igreja. 51 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Rua de cedofeita, Igreja e Colegiada História do Porto
  • 52.
    • O teorda inscrição e, sobretudo, a indicação daquele ano como sendo o da fundação do templo suscitou e alimentou, durante anos, uma apaixonada discussão entre historiadores e investigadores que acabou com a conclusão de que a inscrição é apócrifa, por tanto não verdadeira, e que terá sido ali colocada aquando de uma remodelação feita no templo e redigida sem qualquer fundamento histórico”. Wikipedia 52 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Rua de cedofeita, Igreja e Colegiada História do Porto
  • 53.
    • Estes capiteis,segundo o IGESPAR, serão do séc. IX, após a Pressúria por Vímara Peres em 868. São feitos de calcário brando da zona de Coimbra. 53 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Rua de cedofeita, Igreja e Colegiada História do Porto
  • 54.
    • Do sitedo Arquivo Nacional da Torre do Tombo retiramos o seguinte texto: “A Colegiada de São Martinho de Cedofeita pertencia ao bispado do Porto. 54 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Rua de cedofeita, Igreja e Colegiada História do Porto
  • 55.
    Historia da Cidadee dos Monumentos Portuenses 55
  • 56.
    • São Martinhode Cedofeita pertencia ao bispado do Porto. • A data da fundação do Mosteiro de Cedofeita, que precedeu a igreja colegiada permanece imprecisa, bem como o seu fundador. 56 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Rua de cedofeita, Igreja e Colegiada História do Porto
  • 57.
    • A igrejaromânica data dos princípios do século XII. Antes de 1118, a colegiada tinha prior, designado por abade. Os cónegos viviam em comum, segundo a regra de Santo Agostinho. Secularizou-se em 1191, no tempo de D. Martinho, bispo do Porto. 57 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Rua de cedofeita, Igreja e Colegiada História do Porto Os princípios essenciais da Regra de Santo Agostinho são: A Pobreza, a Castidade,a Obediência, o desapego do mundo, a repartição do trabalho, o dever mútuo de superiores e irmãos, a caridade fraterna, a oração, a abstinência comum e proporcional à força do indivíduo, o cuidado dos doentes, o silêncio, a leitura e a vida em fraternidade
  • 58.
    • Em 1237,em Setembro, Nuno Soeiro, prelado da igreja de São Martinho de Cedofeita concedeu- lhe foral. 58 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Rua de cedofeita, Igreja e Colegiada História do Porto
  • 59.
    • A existênciado couto está provada, pelo menos, desde meados do século XIII, constando nas Inquirições Gerais de D. Afonso III, de 1258. 59 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Rua de cedofeita, Igreja e Colegiada História do Porto
  • 60.
    • O padroadode Cedofeita fez parte de uma doação de vários padroados de igrejas do Minho, com suas jurisdições, direitos e servidão feita por D. Berengária Aires (aia da Rainha Santa Isabel) ao bispo do Porto, em 12 de Agosto de 1302. 60 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Rua de cedofeita, Igreja e Colegiada História do Porto Berengária Aires foi a fundadora do Convento de Santa Maria de Almoster, Santarém.
  • 61.
    • A vidaem comunidade permaneceu até 1504. Em 31 de Outubro, por provisão do bispo D. Diogo de Sousa, (oi bispo do Porto e depois de Braga) os bens comuns da Colegiada foram divididos, atribuindo dois terços ao abade, ou mesa prioral, e um terço aos cónegos. 61 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Rua de cedofeita, Igreja e Colegiada História do Porto Na Sé de Braga, é responsável pela construção da actual capela-mor e também dos túmulos dos pais de D. Afonso Henriques (primeiro rei de Portugal), D. Henrique de Borgonha, conde de Portucale e D. Teresa de Leão.
  • 62.
    • Mandou dividirao meio os emolumentos paroquiais (lucros, ganhos, taxas, esmolas), por serem todos compárocos. 62 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Rua de cedofeita, Igreja e Colegiada História do Porto
  • 63.
    • No tempodo deão Duarte da Cunha d'Eça, pelo facto da Igreja Colegiada se encontrar em lugar ermo e despovoado, as dignidades e cónegos de Cedofeita dirigiram uma petição ao bispo do Porto, D. Rodrigo Pinheiro, pretendendo mudar-se para a rua de São Miguel, lugar de uma antiga sinagoga, no interior do burgo. 63 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Rua de cedofeita, Igreja e Colegiada História do Porto D. Rodrigo Gomes Pinheiro ou simplesmente Rodrigo Pinheiro (?, 1482 — Porto, 1572) foi o 2.º bispo da diocese de Angra, que governou de 1540 a 1552, e o 38.º bispo do Porto, de 1552 a 1572.
  • 64.
    • Em 1571,por despacho de 7 de Janeiro, o bispo solicitou um parecer ao Cabido. A 19 de Março, a resposta deste apontava inconvenientes que o bispo mandou registar por despacho de 22 de Maio. Tratava-se de um lugar muito próximo da Sé. 64 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Rua de cedofeita, Igreja e Colegiada História do Porto
  • 65.
    • Em 1748,D. Frei José Maria da Fonseca e Évora, bispo do Porto, era comendador da Insigne colegiada de São Martinho de Cedofeita e prior do Mosteiro de São Pedro de Ferreira. 65 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Rua de cedofeita, Igreja e Colegiada História do Porto José Maria da Fonseca. Mestre em Artes na Universidade de Évora e Doutor em Cânones na de Coimbra. Vestiu o hábito franciscano no Convento de Ara-Coeli, em Roma, onde viveu durante 28 anos, desempenhando uma carreira notável. Regressa a Portugal a convite de D. João V para ocupar a cátedra portucalense. Possuidor de uma cultura eclética, deixou uma obra literária composta por cerca de 50 títulos. Foi membro da Academia Real de História.
  • 66.
    • Em 1835,teve início uma questão sobre as terras da Colegiada relativamente às quais se opunham os representantes da Coroa, defendendo que tinham sido dadas à igreja por D. Afonso I, e os da Colegiada que defendiam que lhe pertenciam já antes da fundação de Portugal, sendo de origem particular. 66 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Rua de cedofeita, Igreja e Colegiada História do Porto
  • 67.
    • Após aextinção das colegiadas pela Carta de Lei de 16 de Junho de 1848, Instrução do cardeal patriarca de Lisboa, de 17 de Setembro, só foram conservadas as colegiadas insignes: 67 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Rua de cedofeita, Igreja e Colegiada História do Porto
  • 68.
    • de SãoMartinho de Cedofeita, de Nossa Senhora da Oliveira de Guimarães, de Santa Maria da Alcáçova de Santarém, da real capela de Vila Viçosa, da real capela do Paço da Bemposta, Lisboa. 68 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Rua de cedofeita, Igreja e Colegiada História do Porto
  • 69.
    • de SãoJoão Baptista de Coruche, de Santa Maria de Barcelos, de Santo Estêvão de Valença do Minho, extintas pelo Decreto de 1 de Dezembro de 1869, art.º 1.º. 69 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Rua de cedofeita, Igreja e Colegiada História do Porto
  • 70.
    • Os rendimentose benefícios que fossem vagando, eram aplicados para sustentação do culto e do clero”. 70 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Rua de cedofeita, Igreja e Colegiada História do Porto
  • 71.
    • A Colegiadade Cedofeita tinha rendimentos avultados, pois o seu couto era vasto e muito fértil. 71 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Rua de cedofeita, Igreja e Colegiada História do Porto
  • 72.
    • A áreaque lhe pertencia foi integrada na cidade em 1710, juntamente com Massarelos, que até aí também pertencia à Colegiada. Porém, esta manteve-se separada da diocese até 1910. 72 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Rua de cedofeita, Igreja e Colegiada História do Porto
  • 73.
    • Em 1907o prior queixava-se de grandes dificuldades económicas pelo que estava ameaçada de ruína, pois o local era pouco povoado. 73 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Rua de cedofeita, Igreja e Colegiada História do Porto
  • 74.
    • Alguns prioresforam personalidades importante, tais como D Gonçalo Pereira deão da Sé do Porto, Arcebispo de Braga e depois de Lisboa e que era avô de S. Nuno de Santa Maria; no séc. XVII e D. Henrique que foi Arcebispo de Braga, de Évora e depois Cardeal e Rei de Portugal. 74 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Rua de cedofeita, Igreja e Colegiada História do Porto
  • 75.
    • Nos anos30 do séc. XX realizaram-se obras com a intensão de repor muitos monumentos tal como estavam no seu estado inicial. Em Cedofeita foram retiradas todas as construções envolventes, inclusive o claustro dos séc. XVII e XVIII. 75 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Rua de cedofeita, Igreja e Colegiada História do Porto
  • 76.
    • Atualmente tais alteraçõesao desenhos iniciais são criticados. Exemplo deste claustro, talhas belíssimas do séc. XVIII etc. 76 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Rua de cedofeita, Igreja e Colegiada História do Porto O mesmo aconteceu em outros monumentos, como na Catedral.
  • 77.
    A RUA DECEDOFEITA • Entre o novo e o antigo, nesta rua comercial emblemática que une a Praça de Carlos Alberto à Rua do Barão de Forrester, pode encontrar-se (quase) tudo. 77 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Rua de cedofeita, Igreja e Colegiada História do Porto
  • 78.
    • Depois deuma altura em que a Rua de Cedofeita viu muitas das suas lojas fechar portas, há cerca de dois anos a tendência começou a inverter-se. Projetos inovadores, como um bar de cerveja artesanal e diversos restaurantes, trouxeram (ainda) mais movimento à bem conhecida rua de comércio tradicional. 78 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Rua de cedofeita, Igreja e Colegiada História do Porto
  • 79.
    • Resistem algumascasas centenárias como a Botónia e a Casa Granado, e ainda as confeitarias Aliança e Suave, que estão na rua há mais de meio século, e que são consideradas por muitos portuenses como os lugares onde se comem os melhores croissants da cidade. 79 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Rua de cedofeita, Igreja e Colegiada História do Porto
  • 80.
    Historia da Cidadee dos Monumentos Portuenses 80 Casa Botónia, nº 9
  • 81.
    • A pediruma visita está a casa filatélica Aurora da Silva Pereira, fundada em 1910, uma das mais antigas de Portugal, e a department store Mi Allegro, que está a celebrar 50 anos. 81 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Rua de cedofeita, Igreja e Colegiada História do Porto
  • 82.
    • A ruafoi aberta em 1762, e a sua primeira toponímia foi Rua da Estrada. 82 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Rua de cedofeita, Igreja e Colegiada História do Porto
  • 83.
    • Posteriormente, chamou-se RuaDireita de Cedofeita e com o passar do tempo acabou por se fixar o nome atual. 83 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Rua de cedofeita, Igreja e Colegiada História do Porto
  • 84.
    • A Ruade Cedofeita é um arruamento nas freguesias de Vitória e Cedofeita. Tem apenas 840m de extensão. 84 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Rua de cedofeita, Igreja e Colegiada História do Porto
  • 85.
    • Liga aPraça de Carlos Alberto à Rua da Boavista 85 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Rua de cedofeita, Igreja e Colegiada História do Porto
  • 86.
    • A ruavai buscar o nome à Igreja de São Martinho de Cedofeita, cuja fundação se pensa remontar ao século VI, em pleno domínio suevo. 86 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Rua de cedofeita, Igreja e Colegiada História do Porto
  • 87.
    • Afastada donúcleo urbano medieval portuense, delimitado pela Muralha Fernandina, a zona da atual freguesia de Cedofeita, acolheu a igreja de São Martinho, cuja fundação se pensa remontar ao século VI, o que testemunha a vivência desta área em épocas bem remotas. 87 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Rua de cedofeita, Igreja e Colegiada História do Porto
  • 88.
    • No entanto,a abertura da Rua de Cedofeita só aconteceu em 1762, integrada num vasto plano de renovação urbanística posto em prática por João de Almada e Melo, através da Junta das Obras Públicas. 88 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Rua de cedofeita, Igreja e Colegiada História do Porto
  • 89.
    • O novoplano tinha como objetivo relacionar a zona portuária ribeirinha com a alta da cidade, através da "regularização e criação de eixos de escoamento, bem como a sua articulação transversal". 89 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Rua de cedofeita, Igreja e Colegiada História do Porto
  • 90.
    • Entre asvias mais importantes encontrava-se a então denominada "Rua da Estrada", hoje Rua de Cedofeita. 90 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Rua de cedofeita, Igreja e Colegiada História do Porto
  • 91.
    • A urbanizaçãoda rua foi rápida. Embora ainda não estivesse concluída no final do século XVIII, a denominada Planta redonda de Balck, publicada em Londres em 1813, mostra a rua já na sua extensão atual — entre a Praça de Carlos Alberto e a Rua da Boavista — e com abundante implantação de edifícios de ambos os lados. 91 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Rua de cedofeita, Igreja e Colegiada História do Porto
  • 92.
    Historia da Cidadee dos Monumentos Portuenses 92
  • 93.
    • A grandemaioria das edificações que hoje constituem a Rua de Cedofeita remontam ao final do século XVIII e inícios do seguinte. 93 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Rua de cedofeita, Igreja e Colegiada História do Porto
  • 94.
    • São predominantemente estreitose compridos, com certa homogeneidade arquitetónica, boa parte ostenta varandas de sacada, cantarias na definição dos vãos e pilastras, cimalhas de granito ou com balaústres de pedra e cerâmica, e azulejos na fachada, estes já do século XIX ou XX. 94 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Rua de cedofeita, Igreja e Colegiada História do Porto
  • 95.
    Pontos de interesse •Na Rua de Cedofeita há diversas edificações classificadas como imóvel de interesse público pelo IGESPAR. De entre os atuais imóveis da Rua de Cedofeita merecem destaque os prédios: 95 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Rua de cedofeita, Igreja e Colegiada História do Porto
  • 96.
    • N.ºs 154a 162 por serem considerados os mais antigos • N.º 159, onde viveu Joaquim de Vasconcelos e Carolina Michaëlis. • N.º 395 que acolheu D. Pedro durante o Cerco do Porto; • N.º 548 pelos interiores do século XIX 96 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Rua de cedofeita, Igreja e Colegiada
  • 97.
    97 Coleção de Manuaisda Universidade Sénior Contemporânea Rua de cedofeita, Igreja e Colegiada • Carolina Wilhelma Michaëlis de Vasconcelos (Berlim, 15 de Março de 1851 — Porto, 22 de Outubro de 1925) foi crítica literária, escritora e lexicógrafa, tendo sido a primeira mulher a leccionar numa universidade portuguesa, a Universidade de Coimbra. Casa onde viveu Carolina Michaëlis com Joaquim de Vasconcelos Carolina Michaëlis
  • 98.
    • Teve igualmentegrande importância como mediadora entre a cultura portuguesa e a cultura alemã. 98 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Rua de cedofeita, Igreja e Colegiada
  • 99.
    99 Coleção de Manuaisda Universidade Sénior Contemporânea Rua de cedofeita, Igreja e Colegiada • Nascida em Berlim, Prússia, na Alemanha, era portuguesa por casamento e por devoção. Em 1876 casa- se com Joaquim António da Fonseca de Vasconcelos, musicólogo e historiador de arte.
  • 100.
    • Nascida Otrabalho de investigação de Carolina Michaëlis levou-a a corresponder- se com inúmeros nomes grandes da cultura, por exemplo como os portugueses Eugénio de Castro, Antero de Quental, João de Deus de Nogueira Ramos, Henrique Lopes de Mendonça, José Leite de Vasconcelos, o Conde de Sabugosa, Teófilo Braga, Trindade Coelho, Anselmo Braamcamp Freire, Sousa Viterbo, Alexandre Herculano, os médicos e escritores António Egas Moniz e Ricardo Jorge, os espanhóis Menéndez y Pelayo e Menéndez Pidal, sem falar das personalidades francesas, inglesas e alemãs. 100 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Rua de cedofeita, Igreja e Colegiada
  • 101.
    • Dirigiu arevista Lusitânia (1924-1927) até ao ano da sua morte. 101 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Rua de cedofeita, Igreja e Colegiada
  • 102.
    102 Coleção de Manuaisda Universidade Sénior Contemporânea Rua de cedofeita, Igreja e Colegiada Obras • Poesias de Francisco de Sá de Miranda: Edição critica feita sobre cinco manuscriptos ineditos e todas as edições impressas: Acompanhada de um estudo sobre o poeta, variantes, notas, glossario, um retrato e cinco facsimiles, Halle, Max Niemeyer, 1880. • Poesias de Sá de Miranda, 1885 • História da Literatura Portuguesa, 1897
  • 103.
    • A InfantaD. Maria de Portugal e as suas Damas (1521-1577), 1902 • Cancioneiro da Ajuda (2 volumes), 1904 • Dicionário Etimológico das Línguas Hispânicas • Estudos sobre o Romanceiro Peninsular: Romances Velhos em Portugal • As Cem Melhores Poesias Líricas da Língua Portuguesa, 1914 103 Coleção de Manuais da Universidade Sénior Contemporânea Rua de cedofeita, Igreja e Colegiada
  • 104.
    104 Coleção de Manuaisda Universidade Sénior Contemporânea Rua de cedofeita, Igreja e Colegiada • A Saudade Portuguesa, 1914 • Notas Vicentinas: Preliminares de uma Edição Crítica das Obras de Gil Vicente, 1920-1922 • Autos Portugueses de Gil Vicente y dela Escuela Vicentina, 1922 • Mil Provérbios Portugueses
  • 105.
    Bibliografia • http://portoarc.blogspot.pt/2014/04/colegiada-de- cedofeita.html • http://www.evasoes.pt/ar-livre/cedofeita-a-rua-do- porto-que-toda-a-gente-conhece-e-quer-ir-3/ •https://pt.wikipedia.org/wiki/Rua_de_Cedofeita • http://gisaweb.cm-porto.pt/units-of- description/documents/303351/ • https://pt.wikipedia.org/wiki/Colegiada • https://pt.wikipedia.org/wiki/Padroado_portugu%C3 %AAs 105
  • 106.
    Bibliografia • https://sigarra.up.pt/flup/pt/pub_geral.show_file?pi_gdoc_id=8858 13 • http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio- imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de- classificacao/geral/view/70398/ •https://www.sites.google.com/site/jrgnoticias/igreja-romanica-de- cedofeita---a-lenda • Santos, Artur Filipe (2012) A importância da Comunicação na Atribuição, Preservação e Divulgação do título de Património Mundial no âmbito da UNESCO aos Centros Históricos Urbanos. Tese de Doutoramento. Pontevedra: Universidade de Vigo • https://pt.wikipedia.org/wiki/Carolina_Micha%C3%ABlis • Rita Correia (05 de Novembro de 2013). «Ficha histórica: Lusitania : revista de estudos portugueses (1924-1927) 106
  • 107.
    107 Grato pela sua atenção ArturFilipe dos Santos Email: [email protected] Web: www.arturfilipesantos.wix.com/arturfilipesantos