Seminário Globalização - A Globalização e as Questões Sociais - Parte II

GLOBALIZAÇÃO
A GLOBALIZAÇÃO E AS
QUESTÕES SOCIAIS

MULTICULTURALISMO
Em que há, em simultâneo, várias culturas
num
mesmo
território,
país,
etc;
multiculturalidade. Trata-se da miscigenação
dos credos e culturas que ocorrem no Brasil
desde os tempos da colonização.

INFLUÊNCIAS
Se uma cultura é posta em contato com outra,
necessariamente, uma delas se adaptará à outra:
 Imigração;
 Diversidade de crenças e culturas de diversos
povos em contato;

 Inclusão social;
 Tecnologia.

COMO LIDAR?
Quando falamos de multiculturalismo mundial
podemos dizer que a maioria do mundo aceita bem o
multiculturalismo;

CHOQUES CULTURAIS
 Culinária;

 Moda;
 Educação;
 Fisionomia;

 Rotina.

INTOLERÂNCIA
As formas sutis de racismo já começam a entrar em
prática no fim do século XIX quando se tenta trabalhar
em uma forma de lidar com um país recém-saído da
escravização. As pessoas têm consciência de que vivem
em uma sociedade em que há discriminação, entretanto
elas não se sentem responsáveis por esta situação.

ETAÍSMO
HOMOFOBIA

INTOLERÂNCIA
RELIGIOSA

FORMAS DE INTOLERÂNCIA
Preconceito Cordial: caracterizado por uma cortesia superficial que
esconde atitudes discriminatórias que vão se expressar em
piadas, ditos populares, brincadeiras, entre outros;
"No período de cinco dias,
foram capturadas mais de
38 mil interações contendo
palavras de baixo calão
relacionadas a empresas,
marcas, personalidades e
pessoas comuns, atribuindo
inclusive
nomes
e
referências."
(MITI)

89% dos brasileiros consideram
que exista racismo no Brasil...
...apenas 10% afirmam serem racistas!
“Coordenador do curso de medicina da UFBA,
Natalino Dantas, culpou o “baixo QI” dos baianos
pelo péssimo desempenho do Curso de Medicina da
Bahia na prova do ENADE que obteve resultado 2”
<http://glo.bo/18TkIn9>

“Assassinatos de crianças negras, nas periferias, em
condições de extrema violência não causam tanto
clamor público, como o assassinato de Isabella
Nardoni”

"90% dos brasileiros têm preferência em adotar
crianças brancas, apesar de 80% afirmar que não tem
preferência de cor em relação à cor da criança a ser
adotada" <http://bit.ly/17uW135>

PNAD 2012 (IBGE)
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios é
feita em todo o país e analisa uma amostra de
domicílios brasileiros. Busca investigar diversas
características
da
sociedade,
como
EDUCAÇÃO, TRABALHO, SAÚDE, RENDIMENTO
, etc. A edição de 2012 contou com 362.451 pessoas
entrevistadas em todos os Estados do País.

Seminário Globalização - A Globalização e as Questões Sociais - Parte II

COMENTÁRIO
“Apesar desses números favoráveis, a posição das
regiões mais atrasadas do Nordeste continua
estagnada, em torno de 50% da média nacional em
1980 e em 2007. Essa regiões passam a depender de
recursos
externos,
em
vez
de
ativos
endógenos, tornando-se assim um empecilho ao
crescimento nacional”, diz o Relatório Territorial
Brasil 2013 publicado pela Organização para a
Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

AUMENTO DA VIOLÊNCIA URBANA
 Superpopulação;
 Má distribuição de renda;
 Falta de Políticas Públicas eficazes;
 Impunidade;
 Desrespeito;
 Desigualdade Social.

POPULAÇÃO CARCERÁRIA
O
número
de
presos
custodiados é de 513.713. Os
presos provisórios somam
195.036, ou seja, 37,97 % do
total de custodiados. Entre
2008 e 2012 houve um
crescimento de 25,1% no
números
de
presos
provisórios do Brasil e os
números não param de
crescer.

RANKING: POPULAÇÃO CARCERÁRIA
1º Estados Unidos- 2,2 milhões
2º China- 1,6 milhões
3º Rússia- 740 mil
4º Brasil- 500 mil
Fonte: ICPS (International Center for Prision Studies)

 Dois terços dos presos brasileiros são de réus
provisórios, aguardando decisão judicial, o que deixa
cadeias e penitenciárias superlotadas, além de
sobrecarregar as celas das delegacias;
 Em 2012 a população era de 94,5% dos presos do sexo
masculino e 5,5% do sexo feminino;

 Inferior ao crescimento da população carcerária é o
crescimento de vagas no sistema. Em 2008 existiam
296.428 vagas e, em 20012, chegou a 310.687 vagas. Um
aumento de 4%, resultando em aproximadamente 2
presos por vaga, tendo uma deficiência de 200 mil vagas;
 195 mil presos estão distribuídos em 94.540 vagas.

No levantamento feito pelo Instituto Avante
Brasil, com dados de INFOPEN do Ministério
da Justiça, foi apontado um crescimento de
508,8% na população carcerária no período de
1990 a 2012, registrando 548.003 presos em
2012, uma taxa de 287,31 para cada 100 mil
habitantes, em uma população de 190.732.694
habitantes( IBGE);

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AGRADEÇEMOS PELA
ATENÇÃO!

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 Lima, M.E e Vala, J. As novas formas de expressão do preconceito e do
racismo. Estudos em Psicologia, Natal, 9,3,2004.

 Azevedo, C., M., M. Onda negra, medo branco: o negro no imaginário
das elites do século XIX. Anamblume. São Paulo. 1989.
 ATUALIDADE DO DIREITO. Evolução da População Carcerária Brasileira de 1990 a
2013. Disponível em <http://atualidadesdodireito.com.br/lfg/2013/10/16/evolucaoda-populacao-carceraria-brasileira-de-1990-a-2012/>. Acesso em 20/10/2013;
 BBC BRASIL. Brasil tem 4º maior população carcerária do mundo e déficit de 200
mil
vagas.
Disponível
em
<http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2012/05/120529_presos_onu_lk.shtm
l>. Acesso em 25/10/2013;

 GELÉDES INSTITUTO DA MULHER NEGRA. Resenha: novas formas de
preconceito e racismo. Disponível em <http://www.geledes.org.br/racismopreconceito/racismo-no-brasil/20998-resenha-as-novas-formas-de-expressao-dopreconceito-e-do-racismo>. Acesso em 26/10/2013;

 INTERNATIONAL CENTRE FOR PRISION STUDIES. Dados Estatísticos de População
Carcerária. Disponível em <http://www.prisonstudies.org/>. Acesso em 25/10/2013;
 MUNDO ESTRANHO. Qual é o país com maior população carcerário do mundo?.
Disponível em <http://mundoestranho.abril.com.br/materia/qual-e-o-pais-com-maiorpopulacao-carceraria-do-mundo>. Acesso em 01/11/2013;
 MITI. Racismo, bullying e outras forma de intolerância nas redes. Disponível em
<http://miti.com.br/web/imprensa/racismo-bullying-e-outras-formas-de-intolerancianas-redes-2/>. Acesso em 26/10/2013;

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