16. África Setentrional (ou África do Norte
ou África Mediterrânea) – região
localizada ao norte do continente,
dominada quase completamente pelo
Deserto do Saara.
É onde se localizavam as civilizações
egípcia e cartaginesa.
20. Entre os séculos VIII e o XVII, a África ao
sul do Deserto do Saara era habitada por
vários povos negro-africanos, cada um
com seu jeito próprio de ser.
Alguns desses povos construíram Impérios
e reinos prósperos e organizados.
22. Os griots
São os indivíduos que tinham o
compromisso de preservar e
transmitir histórias, fatos históricos e
os conhecimentos e as canções de seu
povo, por meio da tradição oral.
Existem os griots músicos e
os griots contadores de histórias.
25. QUEM PARTICIPAVA – mercadores
árabes, bérberes, povo nômade do
deserto.
O QUE LEVAVAM – tecidos, temperos e
armas.
COMO SE DESLOCAVAM – com
dromedários.
O QUE OBTINHAM – sal, ouro,
escravizados.
27. História política
O Reino de Gana começou a se formar a
partir do século IV em decorrência da
união de vilas e povos da região do Sahel
(faixa de terra entre o Deserto do Saara e
as terras mais férteis do sul).
28. LOCALIZAÇÃO GOVERNO
Região que
corresponde,
parcialmente, aos
territórios de dois
países africanos da
atualidade: Mali e
Mauritânia
MONARQUIA: Os reis
(líderes políticos e
militares) eram
chamados de ganas.
29. Os principais produtos
comercializados eram marfim,
escravizados e ouro, que eram
trocados por cobre, búzios, tecidos,
figos e sal.
No século X, Gana era considerado
o império mais poderoso da região
centro-oeste da África.
Atividades econômicas e poder
30. Religião
Islamismo, cristianismo e crenças
animistas (crença em um único criador
do universo que colocou um espírito em
todas as coisas, sejam elas animadas ou
não).
33. Há poucos documentos escritos sobre o
Mali e os vestígios arqueológicos também
são reduzidos.
As principais fontes para o conhecimento do
Mali têm sido as histórias preservadas pelos
Griots.
35. PORQUE existem poucos edifícios históricos
e monumentos na África subsaariana?
O motivo é
simples. Os
europeus
destruíram a
maior parte.
Só nos restam
os desenhos e
descrições de
viajantes que
visitaram os
lugares antes
das
destruições.
36. LOCALIZAÇÃO GOVERNO
O Reino de Mali estava
localizado onde se
encontram os países
Mali e Mauritânia na
atualidade.
MONARQUIA: o rei
Kango Mussa foi o
mais conhecido.
37. História política
Sundiata Keita foi importante para o povo
mandinga (antigos malineses) porque liderou e
venceu uma rebelião que livrou o reino do
Mali do opressor povo sosso e, depois de
conquistar outros territórios como Gana,
fundou o Império Mali.
39. Atividades econômicas
Agricultura, pastoreio e artesanato.
O Mali era o maior produtor de ouro da
África.
Plantava-se arroz, milhete, inhame e
feijão.
Comercializavam ouro, sal, cobre e
noz-de-cola.
40. A política de consulta aos povos do
Império do Mali, um exército bem
treinado, o respeito às tradições e
aos costumes dos povos
conquistados, contribuíram para
evitar revoltas e
consequentemente a duração do
Império.
41. RELIGIÃO
O rei mali, chamado de mansa,
converteu-se ao islamismo no século XI,
contudo, a população manteve suas
crenças animistas.
42. Porém, no final
do século XV,
uma ameaça
despontou no
território dos
malineses: os
portugueses e
suas armas de
fogo.
43. Assim, começa a interferência
portuguesa que fomentava
guerras entre os habitantes
malineses, na tentativa de
conseguir escravos.
No final do século XVI,
enfraquecido, o Mali foi
perdendo territórios e se
esfacelando.
47. O Reino de Songai, antigo aliado do Mali,
foi um dos reinos rebelados que obteve
autonomia.
No fim de 1460, conquistou muitos dos
Estados vizinhos de Songai, incluindo
o que restava do Reino de Mali, e
dominou as minas de ouro e de sal
(produtos que eram comercializados
na região norte) e, ainda, o comércio
de marfim e de escravizados.
48. O REINO DE
SONGAI FOI
DERROTADO
PELOS
MARROQUINOS,
QUE UTILIZARAM
O ARCABUZ
(ESPINGARDA)
NOS CONFLITOS.
51. História política
TUDO COMEÇOU com o casamento
entre o chefe Kicongo Nimi Lukini
e uma mulher do povo ambundu.
Dessa união nasceu, no final do
século XIV, o reino do Congo.
52. Pouco a pouco, seus sucessores
foram ampliando o território do
reino por meio de conquistas
militares e casamentos.
O senhor do Congo recebia o título
de Mani Congo, e era auxiliado por
doze conselheiros.
53. Atividades econômicas
A base da economia do Congo eram a
agricultura e o pastoreio.
Cultivavam legumes, verduras, frutas e
criavam porcos, bovinos e cabras.
Teciam pano com fibras das folhas de ráfia,
um tipo de palmeira.
Forjavam ferro para fazer armas –
espadas, facas, lanças – e cobre para
joias.
54. A sociedade era liderada por uma
nobreza formada pelos chefes das
principais províncias, além de
mercadores, artesãos, soldados e
agricultores, que compunham a
maioria da população.
Havia também cativos, ainda que em
número reduzido.
56. Havia, porém ela era bem diferente do que iria
acontecer na América.
Em primeiro lugar, os escravos eram
temporários. Eles perdiam a liberdade como
punição por crimes ou por não pagarem
dívidas, e permaneciam escravos por um
tempo determinado (de 2 a 4 anos em
média).
Se eles se casassem, eram incorporados à
família dos seus senhores. Em muitos casos,
eles acabavam desempenhando atividades que
exigiam confiança e responsabilidade.
57. No de 1483, os habitantes do congo
tiveram seu primeiro contato com os
portugueses, que logo passaram a
interferir no reino.
58. E o que aconteceu com o Mali, acabou
acontecendo também com o Congo:
seus habitantes foram
sumariamente caçados e
escravizados.
Em 1665, os congos tentaram uma
revolta antilusitana (contra Portugal),
mas foram vencidos por tropas
lideradas pelos portugueses, que
passaram, então, a dominar o
Congo.
61. A escravidão é
uma prática comum
desde a
Antiguidade.
Os árabes foram
grandes
compradores de
escravizados
africanos.
62. Provocada pela guerra, em que os
inimigos capturados eram escravizados;
Uma forma de fugir da fome, pois as
pessoas, para sobreviver, vendiam os
filhos ou elas próprias;
Um modo de punição judicial, imposta por
algum crime ou dívida não paga.
64. Com Grandes Navegações, a escravidão
que existia na África foi alterada. Os
africanos se tornaram cativos, retirados
da sua comunidade e transferidos para
outras sociedades, perderam sua
identidade cultural.
66. Os escravizados passaram a ser uma das
“mercadorias” de maior interesse para
os comerciantes portugueses e,
posteriormente para os traficantes de
outros reinos europeus.
67. Os africanos eram trocados por
produtos das colônias (tabaco,
aguardente e açúcar), da Europa
(armas de fogo) e da Ásia (tecidos).
Os europeus fomentavam as guerras
entre as tribos na intenção de conseguir
mais escravos.
O tráfico negreiro moderno ocasionou
transformações na sociedade
africana, pois destruiu tribos inteiras.
70. Portugueses, franceses, holandeses e
ingleses construíram feitorias e acabaram
dominando o comércio na região.
A presença portuguesa, no entanto,
destacou-se na região do Império
Monomotapa, (havia minas de minério de
ferro e de ouro).
Portugal também dominou Moçambique,
Madagascar, Zimbábue, Quênia e Somália.