BIOSSEGURANÇA E
ACIDENTES DE TRABALHO
Enf.: Skarlatt Aguiar
Especialista em: Saúde Mental e Docência do Ensino Superior
Conjunto de procedimentos, ações, técnicas, metodologias, equipamentos e
dispositivos capazes de eliminar ou minimizar riscos inerentes as atividades de
pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços, que
podem comprometer a saúde do homem, dos animais, do meio ambiente ou a qualidade
dos trabalhos desenvolvidos.
Defini
ção:
2
A principal norma vigente neste aspecto é a Lei nº 8.974/95 (Lei de
Biossegurança), alterada pela Medida Provisória nº 2.191-9/2001, e seu decreto
regulamentador (Decreto nº 1.752/95).
BIOSSEGURANÇA E ACIDENTES
DE TRABALHO
“É uma circunstância acidental passível de ocorrer durante a realização de um
trabalho, pode até não ter danos imediatos ao trabalhador, porém, com possibilidade
de agravo futuro, se não forem adotadas medidas urgentes de bloqueio.”
Acidentes de
trabalho:
3
Tipos de risco:
Portaria do Ministério do Trabalho, MT n°. 3214, de 08/06/78:
1. Riscos de Acidentes;
2. Riscos Ergonômicos e/ou psicossociais;
3. Riscos Físicos;
4. Riscos Químicos;
5. Riscos Biológicos.
4
1. Riscos de Acidentes:
Considera-se risco de acidente qualquer fator que coloque o
trabalhador em situação de perigo e possa afetar sua integridade, bem
estar físico e moral.
Equipamentos
de vidro;
Materiais
perfurocortantes
5
2. Riscos Ergonômicos e/ou psicossociais;
6
Considera-se risco ergonômico qualquer fator que possa interferir
nas características psicofisiológicas do trabalhador causando desconforto
ou afetando sua saúde.
Levantamento
e transporte
manual de
peso;
Ritmo
excessivo de
trabalho;
Trabalho em
turnos;
Postura
inadequada
de
trabalho;
3. Riscos Físicos:
Consideram-se agentes de risco físico as diversas formas de
energia a que possam estar expostos os trabalhadores.
Ruídos;
Temperaturas
extremas;
7
4. Riscos Químicos:
Consideram-se agentes de risco químico as substâncias,
compostas ou produtos que possam penetrar no organismo pela via
respiratória ou ser absorvido pelo organismo através da pele ou por
ingestão.
Poeiras, gases ou
vapores;
Líquidos voláteis; Ácidos e bases;
8
5. Riscos Biológicos:
9
Consideram-se agentes de risco biológico as
bactérias,
fungos, parasitos, vírus, entre outros.
Precauções
Universais:
1
0
“São medidas adotadas universalmente, que visam a proteção da equipe de
saúde do contato com líquido e secreções corporais contaminadas, incluindo as
barreiras de contenção, equipamentos de proteção individual e medidas de segurança
e higiene pessoal.”
 Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
 Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC)
 Higiene Pessoal
 Lavagem das mãos
 Limpeza da bancada de trabalho
 Álcool a 70%
 Hipoclorito de Sódio a 1%
 Descarte de Materiais Contaminados e Perfuro-
cortantes
Procedimentos de
Biossegurança:
1
1
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL –EPI:
1
2
São empregados para proteger o pessoal da área de saúde do contato com agentes
infecciosos, tóxicos ou corrosivos, calor excessivo, fogo e outros perigos. A roupa e o
equipamento servem também para evitar a contaminação do material em experimento ou em
produção.
Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho e Emprego – NR 6.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI:
 Usar luvas de látex SEMPRE que for manipular com sangue, e outros fluídos do corpo.
 Lavar instrumentos e superfícies de trabalho SEMPRE usando luvas.
 NÃO usar luvas fora da área de trabalho, NÃO abrir portas, NÃO atender telefone.
 NUNCA reutilizar as luvas, DESCARTÁ-LAS de forma segura.
Luvas:
1
3
As luvas são usadas como barreira de proteção prevenindo contra contaminação das mãos ao
manipular material contaminado, reduzindo a probabilidade de que microrganismos presentes nas
mãos sejam transmitidos durante procedimentos.
 Técnica que pode minimizar um terço das infecções hospitalares;
 Simples, barata e eficiente;
 Aceita e efetivada pelo Ministério da Saúde, através da portaria 2616/98 de 12 de
Maio de 1998 por meio do manual de higienização das mãos.
Higienização das
mãos
14
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI:
Jaleco:
1
5
Utilizados para fornecer uma barreira de proteção e reduzir a oportunidade de transmissão
de microrganismos. Previnem a contaminação das roupas do pessoal, protegendo a pele da exposição
a sangue e fluidos corpóreos, salpicos e derramamentos de material infectado.
 Devem sempre ser de mangas longas, confeccionados em algodão ou fibra sintética (não inflamável).
 Os descartáveis devem ser resistentes e impermeáveis.
 Uso de jaleco é PERMITIDO somente nas ÁREAS DE TRABALHO. NUNCA EM REFEITÓRIOS, ESCRITÓRIOS,
BIBLIOTECAS, ÔNIBUS, ETC.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI:
Outros equipamentos:
1
6
 Óculos de Proteção (protege contra salpicos, borrifos, gotas, impacto).
 Máscara (tecido, fibra sintética descartável, etc.).
 Toucas.
 Propé ou sapatilhas.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA – EPC:
1
7
do trabalhador, do meio
“São equipamentos que possibilitam a
proteção ambiente e do produto ou pesquisa
desenvolvida.”
Cabines de
Segurança
Biológica
Dispositivos
de
Pipetagens
Kit para limpeza
Kit de primeiros socorros
Procedimentos para descarte dos resíduos gerados em Laboratório
1
8
Sangue e secreções de pacientes que apresentam doenças transmissíveis,
materiais perfurocortantes, luvas descartáveis.
 Lixo contaminado deve ser embalado em sacos plásticos para o lixo tipo 1,
de capacidade máxima de 100 litros, indicados pela NBR 9190 da ABNT.
As lixeiras para resíduos desse tipo devem ser providas de tampas.
RDC Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) n° 306/2004
Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) n°
358/2005
Procedimentos para descarte dos resíduos gerados em Laboratório
Sangue e secreções de pacientes que apresentam doenças transmissíveis,
materiais perfurocortantes, luvas descartáveis.
 Os resíduos perfurocortantes devem ser descartados em recipientes de
paredes rígidas, com tampa.
19
20
Todo trabalhador dos serviços de saúde tem direito a ser imunizado,
gratuitamente contra o tétano, difteria, gripe, hepatite B e contra outros agentes
biológicos a que estejam expostos, sempre que houver vacinas eficazes.
Imunização da equipe
do laboratório:
2
1
Vacinar-se contra Hepatite B (realizar o Anti-HBs para verificar imunidade);
Para reencapar agulhas utilize o sistema de pesca;
Distribuir coletores de perfurocortantes
próximos resíduos;
aos locais de geração desses
Treinamento e palestras educativas para os profissionais.
22
 Pele íntegra, não íntegra ou quando há perfuração na pele: lavar a região com água e sabão (neutro
ou anti-sépticos)
 Em caso de exposição em mucosas (oral ou ocular), lavar com água em abundância ou
soro fisiológico.
O QUE NÃO FAZER:
 Utilizar soluções desinfetantes/esterilizantes ou irritantes como, hipoclorito de sódio.
 Não esfregue, friccione, esprema ou sugue a região, nem aumente a área exposta. Não
utilize escovas, ou esponjas.
23
No atendimento, serão avaliados:
Tipo de exposição que ocorreu e material biológico envolvido;
Avaliação de informações epidemiológicas, clínicas e
sorológicas quando conhecido.
Para exposições envolvendo paciente-fonte desconhecido,
serão
do paciente-fonte,
analisados dados
epidemiológicos para se avaliar a possibilidade de infecção quanto a HBV, HCV, HIV.
Avaliação do trabalhador de saúde acidentado: imunidade relacionada à infecção
pelo vírus da hepatite B (vacinação prévia, esquema de vacinação utilizado).
24
 Medidas de prevenção pós-exposição para hepatite B : vacina gamaglobulina hiperimune. Até 72
horas após a exposição praticamente elimina o risco de infecção.
 Medidas de prevenção pós-exposição para HIV – medicamentos anti-retrovirais (Indinavir,
Lamivudina, Zidovudina). O tratamento deve ser iniciado dentro de 48 horas após o acidente e
mantido por 28 dias. O atraso de até 2 semanas no início da terapêutica, ainda que não seja eficaz
em reduzir o risco de transmissão, contribui para amenizar os sintomas agudos da infecção e
retardar a evolução para AIDS.
 Hepatite C: não há nenhuma medida profilática.
25
.
E q u i p a m e n t o d e P r o t e ç ã o
C o l e t i v a – E P C
1º) Escolher um local para analisar e fazer o esboço da planta.
Anote a mobília, os equipamentos e tudo que você julgar
relevante;
2º) Identificar os riscos existentes no ambiente. Existem riscos
físicos? Biológicos?;
3º) Representar os riscos por meio de diagramas. Desenhe
círculos com tamanho apropriado para simbolizar a gravidade
(como grande, média ou pequena) e com cores específicas
para cada tipo de risco.
VAMOS PRATICAR ?
MODELO
MATERIAIS
• CARTOLINA
• COLA BRANCA
• TESOURA
• REVISTAS
• COLEÇÃO
• RÉGUA
• FOLHA SEM PAUTA
• CANETA
• COMPASSO

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SLIDE BIOSSEGURANÇA EM ENFERMAGEM E FARMACIA

  • 1. BIOSSEGURANÇA E ACIDENTES DE TRABALHO Enf.: Skarlatt Aguiar Especialista em: Saúde Mental e Docência do Ensino Superior
  • 2. Conjunto de procedimentos, ações, técnicas, metodologias, equipamentos e dispositivos capazes de eliminar ou minimizar riscos inerentes as atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços, que podem comprometer a saúde do homem, dos animais, do meio ambiente ou a qualidade dos trabalhos desenvolvidos. Defini ção: 2 A principal norma vigente neste aspecto é a Lei nº 8.974/95 (Lei de Biossegurança), alterada pela Medida Provisória nº 2.191-9/2001, e seu decreto regulamentador (Decreto nº 1.752/95). BIOSSEGURANÇA E ACIDENTES DE TRABALHO
  • 3. “É uma circunstância acidental passível de ocorrer durante a realização de um trabalho, pode até não ter danos imediatos ao trabalhador, porém, com possibilidade de agravo futuro, se não forem adotadas medidas urgentes de bloqueio.” Acidentes de trabalho: 3
  • 4. Tipos de risco: Portaria do Ministério do Trabalho, MT n°. 3214, de 08/06/78: 1. Riscos de Acidentes; 2. Riscos Ergonômicos e/ou psicossociais; 3. Riscos Físicos; 4. Riscos Químicos; 5. Riscos Biológicos. 4
  • 5. 1. Riscos de Acidentes: Considera-se risco de acidente qualquer fator que coloque o trabalhador em situação de perigo e possa afetar sua integridade, bem estar físico e moral. Equipamentos de vidro; Materiais perfurocortantes 5
  • 6. 2. Riscos Ergonômicos e/ou psicossociais; 6 Considera-se risco ergonômico qualquer fator que possa interferir nas características psicofisiológicas do trabalhador causando desconforto ou afetando sua saúde. Levantamento e transporte manual de peso; Ritmo excessivo de trabalho; Trabalho em turnos; Postura inadequada de trabalho;
  • 7. 3. Riscos Físicos: Consideram-se agentes de risco físico as diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores. Ruídos; Temperaturas extremas; 7
  • 8. 4. Riscos Químicos: Consideram-se agentes de risco químico as substâncias, compostas ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratória ou ser absorvido pelo organismo através da pele ou por ingestão. Poeiras, gases ou vapores; Líquidos voláteis; Ácidos e bases; 8
  • 9. 5. Riscos Biológicos: 9 Consideram-se agentes de risco biológico as bactérias, fungos, parasitos, vírus, entre outros.
  • 10. Precauções Universais: 1 0 “São medidas adotadas universalmente, que visam a proteção da equipe de saúde do contato com líquido e secreções corporais contaminadas, incluindo as barreiras de contenção, equipamentos de proteção individual e medidas de segurança e higiene pessoal.”
  • 11.  Equipamentos de Proteção Individual (EPI)  Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC)  Higiene Pessoal  Lavagem das mãos  Limpeza da bancada de trabalho  Álcool a 70%  Hipoclorito de Sódio a 1%  Descarte de Materiais Contaminados e Perfuro- cortantes Procedimentos de Biossegurança: 1 1
  • 12. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL –EPI: 1 2 São empregados para proteger o pessoal da área de saúde do contato com agentes infecciosos, tóxicos ou corrosivos, calor excessivo, fogo e outros perigos. A roupa e o equipamento servem também para evitar a contaminação do material em experimento ou em produção. Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho e Emprego – NR 6.
  • 13. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI:  Usar luvas de látex SEMPRE que for manipular com sangue, e outros fluídos do corpo.  Lavar instrumentos e superfícies de trabalho SEMPRE usando luvas.  NÃO usar luvas fora da área de trabalho, NÃO abrir portas, NÃO atender telefone.  NUNCA reutilizar as luvas, DESCARTÁ-LAS de forma segura. Luvas: 1 3 As luvas são usadas como barreira de proteção prevenindo contra contaminação das mãos ao manipular material contaminado, reduzindo a probabilidade de que microrganismos presentes nas mãos sejam transmitidos durante procedimentos.
  • 14.  Técnica que pode minimizar um terço das infecções hospitalares;  Simples, barata e eficiente;  Aceita e efetivada pelo Ministério da Saúde, através da portaria 2616/98 de 12 de Maio de 1998 por meio do manual de higienização das mãos. Higienização das mãos 14
  • 15. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI: Jaleco: 1 5 Utilizados para fornecer uma barreira de proteção e reduzir a oportunidade de transmissão de microrganismos. Previnem a contaminação das roupas do pessoal, protegendo a pele da exposição a sangue e fluidos corpóreos, salpicos e derramamentos de material infectado.  Devem sempre ser de mangas longas, confeccionados em algodão ou fibra sintética (não inflamável).  Os descartáveis devem ser resistentes e impermeáveis.  Uso de jaleco é PERMITIDO somente nas ÁREAS DE TRABALHO. NUNCA EM REFEITÓRIOS, ESCRITÓRIOS, BIBLIOTECAS, ÔNIBUS, ETC.
  • 16. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI: Outros equipamentos: 1 6  Óculos de Proteção (protege contra salpicos, borrifos, gotas, impacto).  Máscara (tecido, fibra sintética descartável, etc.).  Toucas.  Propé ou sapatilhas.
  • 17. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA – EPC: 1 7 do trabalhador, do meio “São equipamentos que possibilitam a proteção ambiente e do produto ou pesquisa desenvolvida.” Cabines de Segurança Biológica Dispositivos de Pipetagens Kit para limpeza Kit de primeiros socorros
  • 18. Procedimentos para descarte dos resíduos gerados em Laboratório 1 8 Sangue e secreções de pacientes que apresentam doenças transmissíveis, materiais perfurocortantes, luvas descartáveis.  Lixo contaminado deve ser embalado em sacos plásticos para o lixo tipo 1, de capacidade máxima de 100 litros, indicados pela NBR 9190 da ABNT. As lixeiras para resíduos desse tipo devem ser providas de tampas. RDC Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) n° 306/2004 Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) n° 358/2005
  • 19. Procedimentos para descarte dos resíduos gerados em Laboratório Sangue e secreções de pacientes que apresentam doenças transmissíveis, materiais perfurocortantes, luvas descartáveis.  Os resíduos perfurocortantes devem ser descartados em recipientes de paredes rígidas, com tampa. 19
  • 20. 20
  • 21. Todo trabalhador dos serviços de saúde tem direito a ser imunizado, gratuitamente contra o tétano, difteria, gripe, hepatite B e contra outros agentes biológicos a que estejam expostos, sempre que houver vacinas eficazes. Imunização da equipe do laboratório: 2 1
  • 22. Vacinar-se contra Hepatite B (realizar o Anti-HBs para verificar imunidade); Para reencapar agulhas utilize o sistema de pesca; Distribuir coletores de perfurocortantes próximos resíduos; aos locais de geração desses Treinamento e palestras educativas para os profissionais. 22
  • 23.  Pele íntegra, não íntegra ou quando há perfuração na pele: lavar a região com água e sabão (neutro ou anti-sépticos)  Em caso de exposição em mucosas (oral ou ocular), lavar com água em abundância ou soro fisiológico. O QUE NÃO FAZER:  Utilizar soluções desinfetantes/esterilizantes ou irritantes como, hipoclorito de sódio.  Não esfregue, friccione, esprema ou sugue a região, nem aumente a área exposta. Não utilize escovas, ou esponjas. 23
  • 24. No atendimento, serão avaliados: Tipo de exposição que ocorreu e material biológico envolvido; Avaliação de informações epidemiológicas, clínicas e sorológicas quando conhecido. Para exposições envolvendo paciente-fonte desconhecido, serão do paciente-fonte, analisados dados epidemiológicos para se avaliar a possibilidade de infecção quanto a HBV, HCV, HIV. Avaliação do trabalhador de saúde acidentado: imunidade relacionada à infecção pelo vírus da hepatite B (vacinação prévia, esquema de vacinação utilizado). 24
  • 25.  Medidas de prevenção pós-exposição para hepatite B : vacina gamaglobulina hiperimune. Até 72 horas após a exposição praticamente elimina o risco de infecção.  Medidas de prevenção pós-exposição para HIV – medicamentos anti-retrovirais (Indinavir, Lamivudina, Zidovudina). O tratamento deve ser iniciado dentro de 48 horas após o acidente e mantido por 28 dias. O atraso de até 2 semanas no início da terapêutica, ainda que não seja eficaz em reduzir o risco de transmissão, contribui para amenizar os sintomas agudos da infecção e retardar a evolução para AIDS.  Hepatite C: não há nenhuma medida profilática. 25
  • 26. .
  • 27. E q u i p a m e n t o d e P r o t e ç ã o C o l e t i v a – E P C
  • 28. 1º) Escolher um local para analisar e fazer o esboço da planta. Anote a mobília, os equipamentos e tudo que você julgar relevante; 2º) Identificar os riscos existentes no ambiente. Existem riscos físicos? Biológicos?; 3º) Representar os riscos por meio de diagramas. Desenhe círculos com tamanho apropriado para simbolizar a gravidade (como grande, média ou pequena) e com cores específicas para cada tipo de risco. VAMOS PRATICAR ?
  • 30. MATERIAIS • CARTOLINA • COLA BRANCA • TESOURA • REVISTAS • COLEÇÃO • RÉGUA • FOLHA SEM PAUTA • CANETA • COMPASSO