LUÍS EDUARDO VERÍSSIMO ROCHA
NUTRIÇÃO MINERAL DA SOJA
2
• Introdução;
• Macro e micronutrientes;
• Extração e exportação;
• Interação entre nutrientes;
• Sintomas de deficiência;
• Marcha de absorção;
• Avaliação nutricional.
SUMÁRIO
Fonte: Canal Rural, 2019.
3
• Definição: “É a ciência que estuda os nutrientes e suas funções na vida
vegetal”.
• Qual a importância da nutrição mineral para soja?
- Atuação no metabolismo;
- Reações fisiológicas;
- Produtividade;
- Custo de produção.
INTRODUÇÃO
Fonte: AgroAdvance, 2023.
4
CUSTO DE PRODUÇÃO
Fonte: APROSOJA, 2023.
5
• Definição: São elementos que a planta necessita em quantidade elevada.
• São eles:
MACRONUTRIENTES
N
7
14,007
P
15
30,974
K
19
39,098
Ca
20
40,078
Mg
12
24,305
s
16
32,065
Nitrogênio Fósforo Potássio Cálcio Magnésio Enxofre
6
• Componente de proteínas, clorofila e ácidos nucleicos;
• Formas absorvíveis: NO3
- e NH₄⁺;
• Fontes: Solo ou fixação biológica de nitrogênio (FBN).
NITROGÊNIO
N
7
14,007
Fonte: MIFS, 1998.
Cultura
Produtividade
(t/ha)
Quantidade de N
na cultura total (kg)
Soja 4,0 350
Adaptado por Luís, 2023.
Tabela 1: As culturas apresentam alta
exigência de N.
7
• Formas de fixação: Matéria orgânica, microrganismos, água, solo, N2
atmosférico, Simbiose.
• Simbiose: Relação funcional estreita, harmônica e produtiva entre dois
organismos, os quais interagem de modo ativo visando ao proveito mútuo.
• Bactérias usadas: Rhizobium spp. e Bradyrhizobium spp.
FIXAÇÃO BIOLÓGICA DO NITROGÊNIO
Fonte: 3R lab, 2020.
Fonte: Embrapa, 2021.
8
FIXAÇÃO BIOLÓGICA DO NITROGÊNIO
Fonte:
Cnidus,
2009.
9
• Sintomas:
–Clorose uniforme, que se inicia na folhas mais velhas;
–Crescimento “atarracado”;
–Baixo teor de proteína nos grãos.
DEFICIÊNCIA DE NITROGÊNIO
Fonte: Yara, 2024
10
• Atua na fotossíntese, na respiração, no armazenamento e na
transferência de energia, na divisão celular, no crescimento das
células e em vários outros processos da planta;
• Formas absorvíveis: H2PO4
- ou HPO4
2-;
• Fontes: SPS (18% P2O5), SPT (41% P2O5), MAP (48% P2O5), DAP (45%
P2O5).
FÓSFORO
P
15
30,974
Fonte: MIFS, 1998.
Cultura
Nível de produção
(t/ha)
P2O5 removido pela
planta inteira (kg/ha)
Soja 4,0 65
Adaptado por Luís, 2023.
Tabela 2: Remoção de P2O5 por alguma culturas.
11
FÓSFORO
Fonte: MIFS, 1998.
12
FÓSFORO
Tabela 3: Absorção de P2O5 pela cultura da soja durante a estação de crescimento.
Fonte: MIFS, 1998.
13
• Sintomas:
–Desenvolvimento subnormal da planta;
–Folha com tons que variam do verde-escuro ao azulado.
DEFICIÊNCIA DE FÓSFORO
Fonte: Yara, 2024
14
• Síntese proteica, decomposição de carboidratos, balanço iônico,
regulação estomática, transporte de fotossimilados e ativador
enzimático, resistência a doenças;
• Formas absorvíveis: K+;
• Fontes: Cloreto de potássio (KCL), sulfato de potássio (K2SO4) e
nitrato de potássio (KNO3).
POTÁSSIO
K
19
39,098
Fonte:
MIFS,
1998.
Tabela 4: Potássio absorvido por algumas
culturas.
Cultura
Nível de produção
(t/ha)
K2O retirado pela
cultura (kg/ha)
Soja 3,0 150
Adaptado por Luís, 2023.
15
• O potássio ajuda a soja a resistir à doenças?
POTÁSSIO
Fonte: MIFS, 1998.
Fonte: MIFS, 1998.
16
• Sintomas:
–Clorose internerval ou em pontos que vão evoluindo para murcha e queima
que se inicia na borda das folhas mais velhas;
–Grãos enrugados e desuniformes.
DEFICIENCIA DE POTÁSSIO
Fonte: Yara, 2024 Fonte: Yara, 2024
17
• Desenvolvimento celular, componente estrutural das paredes
celulares, auxilia em vários sistemas enzimáticos e atua na
regulação metabólica;
• Formas absorvíveis: Ca2+;
• Fontes: Calcários, escória básica, gesso e cal.
CÁLCIO
Ca
20
40,078
Fonte: Stara, 2022 Fonte: Sensix, 2021
18
• Sintomas:
–Folhas de tamanho reduzido;
–Clorose internerval na folhas novas;
–Senescência prematura.
DEFICIÊNCIA DE CALCÁRIO
Fonte: Yara, 2024 Fonte: Yara, 2024
19
• Átomo central da molécula da clorofila, atua na respiração da
planta, na divisão celular e ativação de vários sistemas
enzimáticos;
• Formas absorvíveis: Mg2+;
• Fontes: Calcário magnesiano, calcário dolomítico, Magnesita,
sulfato de potássio e magnésio.
MAGNÉSIO
Mg
12
24,305
Fonte: Yara, 2024
• Sintomas:
- Clorose internerval de coloração
variada entre verde-claro e amarelo;
- Curvamento das margens laterais
para baixo;
- Inicia nas folhas mais velhas.
20
• Sintomas:
–Folhas cloróticas verde-amareladas;
–Inicia nas folhas novas;
–Atraso de crescimento.
ENXOFRE
s
16
32,065
• Auxilia o desenvolvimento de enzimas e vitaminas, síntese de
proteínas e nodulação;
• Formas absorvíveis: SO4
2- e SO2;
• Fontes: Sulfatos, gesso e enxofre elementar.
Fonte: Yara, 2024
21
• Início da absorção;
• 50% do total já absorvido;
• Maior taxa de absorção;
• Acúmulo máximo;
• Ordem de exigência:
–N, K, Ca, Mg, P e S.
ABSORÇÃO DOS MACRONUTRIENTES
Fonte: Visão Agro 5, 2006.
22
• Definição: São elementos que a planta precisa em quantidade pequena.
• São eles:
MICRONUTRIENTES
B
5
10,811
Cu
29
63,546
Fe
26
55,845
Mn
25
54,938
Mo
42
95,94
Bóro Cobre Ferro Manganês Molibdênio
Zn
30
65,409
Zinco
Cl
17
35,453
Cloro
23
• Metabolismo de carboidratos, síntese de proteínas, germinação dos
grãos de pólen e crescimento do tubo polínico;
• Forma absorvível: H3BO3;
• Fonte: Bórax, pentaborato de sódio, tetraborato de sódio, Ácido
bórico, ulexita.
BORO
B
5
10,811
Fonte: Yara, 2024
• Sintomas:
– Crescimento lento da planta;
– Pontos cloróticos;
– Curvamento das folhas;
– Inicia nas folhas novas.
24
• Metabolismo do nitrogênio, fosforo e ferro, e formação de nódulos
para FBN;
• Formas absorvíveis: MoO4
2-;
• Fonte: Molibdato de amônio, molibdato de sódio e ácido molíbdico.
MOLIBDÊNIO
Mo
42
95,94
Fonte: Yara, 2024
• Sintomas:
– Clorose variando de verde-claro ao amarelo,
forma irregular;
– Diversas folhas de diferentes idade;
– Se assemelha muito com deficiência de N.
25
• Síntese de ácidos nucléicos, ativador de enzimas e certas reações
metabólicas.
• Formas absorvíveis: Zn2+;
• Fonte: Sulfato de zinco, óxido de zinco e carbonato de zinco.
ZINCO
Zn
30
65,409
Fonte: Yara, 2024
• Sintomas:
– Clorose nas folhas mais novas;
– Manchas necróticas nas nervuras;
– Bronzeamento das folhas.
26
• Não é considerado um nutriente essencial;
• Essencial para a FBN;
• Benéfico aos microrganismos (Rhizobium);
• Cobalamina – precursora da leghemoglobina.
COBALTO
Co
27
58,933
Fonte: ResearchGate, 2016.
Fonte: Agroadvance, 2022.
27
• V1 – V2 primeiros nódulos;
• V4 – V5 aumento da intensidade de nodulação;
• R1 – R2 primeiro pico de nodulação;
• R5.1 – R5.2 novo pico de nodulação.
COBALTO E MOLIBDÊNIO
Fonte:
Aegro,
2023.
28
• Por que afirmamos que os macro e
micronutrientes são limitantes?
–Lei do mínimo: A produção das culturas é
limitada pelo nutriente mineral menos
disponível para planta.
MACRO E MICRONUTRIENTES LIMITANTES
Fonte: MIFS, 1998.
29
• Como as plantas absorvem os nutrientes?
–Pela raiz: Difusão, fluxo de massa e interceptação radicular.
–Pela folha: Via simplasto e via apoplasto.
FORMAS DE ABSORÇÃO
Fonte: Kerbauy, 2004.
Fonte: Prof. Durvalina, 2004.
30
• Extração: É a quantidade total de determinado nutriente utilizado para seu
desenvolvimento.
• Exportação: É a quantidade efetivamente utilizada para a produção do grão.
EXTRAÇÃO E EXPORTAÇÃO
Tabela 5: Quantidade absorvida e exportação de nutrientes pela cultura da soja.
Fonte: Embrapa, 2009 e 2010.
31
• Sinergismo: Interação positiva, os dois
nutrientes são beneficiados;
• Antagonismo: A presença de um nutriente
diminui a absorção de outro, independente
da concentração;
• Inibição: Interrompe a absorção de outro
nutriente.
INTERAÇÃO ENTRE OS NUTRIENTES
Fonte: Ortega, A. E; Malavolta, E. 2012.
32
• O que é marcha de absorção?
– É o comportamento da curva de absorção e os períodos de maiores ou
menos exigências nutricionais da cultura.
• O que influencia esse índice?
– Espécie, época e nutriente em específico.
MARCHA DE ABSORÇÃO
Fonte:
Embrapa,
2016.
33
MARCHA DE ABSORÇÃO
Fonte: Embrapa, 2016.
34
• Análise química e física de solo;
• Análise foliar.
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
Fonte: Aegro, 2020. Fonte: Sensix, 2019.
35
• Analise química e física de solo.
–Amostragem em talhões, com coleta em diversos pontos de forma que fique
o mais representativa possível.
–Quanto mais pontos e mostras mais representativo é e diminui a chance de
erro relacionado a coleta.
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
Fonte: R. Cultivar, 2020. Fonte: Fundação MS, 2021.
36
• Analise foliar: Definir metodologia Embrapa
– Realizada no florescimento (R1);
– 3ª ou 4ª folha com pecíolo na haste principal, a partir do ápice;
– 35 folhas trifolioladas, uma por planta, em um talhão de 50 a 100 ha.
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
Fonte: Embrapa, 2021.
• Interpretação:
– Comparação de resultados;
– DRIS.
37
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
Fonte: Embrapa, 2002.
Tabela 6: Teores de nutrientes utilizados na
interpretação dos resultados das análises de
folhas de soja1 sem pecíolo (Estádio R1). Embrapa
Soja. Londrina, PR. 2002
Tabela 7: Teores de nutrientes utilizados na interpretação dos
resultados das análises de folhas1 de soja para o MS e MT (Estádio
R2).
Fonte: Embrapa, 2002.
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  • 1. LUÍS EDUARDO VERÍSSIMO ROCHA NUTRIÇÃO MINERAL DA SOJA
  • 2. 2 • Introdução; • Macro e micronutrientes; • Extração e exportação; • Interação entre nutrientes; • Sintomas de deficiência; • Marcha de absorção; • Avaliação nutricional. SUMÁRIO Fonte: Canal Rural, 2019.
  • 3. 3 • Definição: “É a ciência que estuda os nutrientes e suas funções na vida vegetal”. • Qual a importância da nutrição mineral para soja? - Atuação no metabolismo; - Reações fisiológicas; - Produtividade; - Custo de produção. INTRODUÇÃO Fonte: AgroAdvance, 2023.
  • 5. 5 • Definição: São elementos que a planta necessita em quantidade elevada. • São eles: MACRONUTRIENTES N 7 14,007 P 15 30,974 K 19 39,098 Ca 20 40,078 Mg 12 24,305 s 16 32,065 Nitrogênio Fósforo Potássio Cálcio Magnésio Enxofre
  • 6. 6 • Componente de proteínas, clorofila e ácidos nucleicos; • Formas absorvíveis: NO3 - e NH₄⁺; • Fontes: Solo ou fixação biológica de nitrogênio (FBN). NITROGÊNIO N 7 14,007 Fonte: MIFS, 1998. Cultura Produtividade (t/ha) Quantidade de N na cultura total (kg) Soja 4,0 350 Adaptado por Luís, 2023. Tabela 1: As culturas apresentam alta exigência de N.
  • 7. 7 • Formas de fixação: Matéria orgânica, microrganismos, água, solo, N2 atmosférico, Simbiose. • Simbiose: Relação funcional estreita, harmônica e produtiva entre dois organismos, os quais interagem de modo ativo visando ao proveito mútuo. • Bactérias usadas: Rhizobium spp. e Bradyrhizobium spp. FIXAÇÃO BIOLÓGICA DO NITROGÊNIO Fonte: 3R lab, 2020. Fonte: Embrapa, 2021.
  • 8. 8 FIXAÇÃO BIOLÓGICA DO NITROGÊNIO Fonte: Cnidus, 2009.
  • 9. 9 • Sintomas: –Clorose uniforme, que se inicia na folhas mais velhas; –Crescimento “atarracado”; –Baixo teor de proteína nos grãos. DEFICIÊNCIA DE NITROGÊNIO Fonte: Yara, 2024
  • 10. 10 • Atua na fotossíntese, na respiração, no armazenamento e na transferência de energia, na divisão celular, no crescimento das células e em vários outros processos da planta; • Formas absorvíveis: H2PO4 - ou HPO4 2-; • Fontes: SPS (18% P2O5), SPT (41% P2O5), MAP (48% P2O5), DAP (45% P2O5). FÓSFORO P 15 30,974 Fonte: MIFS, 1998. Cultura Nível de produção (t/ha) P2O5 removido pela planta inteira (kg/ha) Soja 4,0 65 Adaptado por Luís, 2023. Tabela 2: Remoção de P2O5 por alguma culturas.
  • 12. 12 FÓSFORO Tabela 3: Absorção de P2O5 pela cultura da soja durante a estação de crescimento. Fonte: MIFS, 1998.
  • 13. 13 • Sintomas: –Desenvolvimento subnormal da planta; –Folha com tons que variam do verde-escuro ao azulado. DEFICIÊNCIA DE FÓSFORO Fonte: Yara, 2024
  • 14. 14 • Síntese proteica, decomposição de carboidratos, balanço iônico, regulação estomática, transporte de fotossimilados e ativador enzimático, resistência a doenças; • Formas absorvíveis: K+; • Fontes: Cloreto de potássio (KCL), sulfato de potássio (K2SO4) e nitrato de potássio (KNO3). POTÁSSIO K 19 39,098 Fonte: MIFS, 1998. Tabela 4: Potássio absorvido por algumas culturas. Cultura Nível de produção (t/ha) K2O retirado pela cultura (kg/ha) Soja 3,0 150 Adaptado por Luís, 2023.
  • 15. 15 • O potássio ajuda a soja a resistir à doenças? POTÁSSIO Fonte: MIFS, 1998. Fonte: MIFS, 1998.
  • 16. 16 • Sintomas: –Clorose internerval ou em pontos que vão evoluindo para murcha e queima que se inicia na borda das folhas mais velhas; –Grãos enrugados e desuniformes. DEFICIENCIA DE POTÁSSIO Fonte: Yara, 2024 Fonte: Yara, 2024
  • 17. 17 • Desenvolvimento celular, componente estrutural das paredes celulares, auxilia em vários sistemas enzimáticos e atua na regulação metabólica; • Formas absorvíveis: Ca2+; • Fontes: Calcários, escória básica, gesso e cal. CÁLCIO Ca 20 40,078 Fonte: Stara, 2022 Fonte: Sensix, 2021
  • 18. 18 • Sintomas: –Folhas de tamanho reduzido; –Clorose internerval na folhas novas; –Senescência prematura. DEFICIÊNCIA DE CALCÁRIO Fonte: Yara, 2024 Fonte: Yara, 2024
  • 19. 19 • Átomo central da molécula da clorofila, atua na respiração da planta, na divisão celular e ativação de vários sistemas enzimáticos; • Formas absorvíveis: Mg2+; • Fontes: Calcário magnesiano, calcário dolomítico, Magnesita, sulfato de potássio e magnésio. MAGNÉSIO Mg 12 24,305 Fonte: Yara, 2024 • Sintomas: - Clorose internerval de coloração variada entre verde-claro e amarelo; - Curvamento das margens laterais para baixo; - Inicia nas folhas mais velhas.
  • 20. 20 • Sintomas: –Folhas cloróticas verde-amareladas; –Inicia nas folhas novas; –Atraso de crescimento. ENXOFRE s 16 32,065 • Auxilia o desenvolvimento de enzimas e vitaminas, síntese de proteínas e nodulação; • Formas absorvíveis: SO4 2- e SO2; • Fontes: Sulfatos, gesso e enxofre elementar. Fonte: Yara, 2024
  • 21. 21 • Início da absorção; • 50% do total já absorvido; • Maior taxa de absorção; • Acúmulo máximo; • Ordem de exigência: –N, K, Ca, Mg, P e S. ABSORÇÃO DOS MACRONUTRIENTES Fonte: Visão Agro 5, 2006.
  • 22. 22 • Definição: São elementos que a planta precisa em quantidade pequena. • São eles: MICRONUTRIENTES B 5 10,811 Cu 29 63,546 Fe 26 55,845 Mn 25 54,938 Mo 42 95,94 Bóro Cobre Ferro Manganês Molibdênio Zn 30 65,409 Zinco Cl 17 35,453 Cloro
  • 23. 23 • Metabolismo de carboidratos, síntese de proteínas, germinação dos grãos de pólen e crescimento do tubo polínico; • Forma absorvível: H3BO3; • Fonte: Bórax, pentaborato de sódio, tetraborato de sódio, Ácido bórico, ulexita. BORO B 5 10,811 Fonte: Yara, 2024 • Sintomas: – Crescimento lento da planta; – Pontos cloróticos; – Curvamento das folhas; – Inicia nas folhas novas.
  • 24. 24 • Metabolismo do nitrogênio, fosforo e ferro, e formação de nódulos para FBN; • Formas absorvíveis: MoO4 2-; • Fonte: Molibdato de amônio, molibdato de sódio e ácido molíbdico. MOLIBDÊNIO Mo 42 95,94 Fonte: Yara, 2024 • Sintomas: – Clorose variando de verde-claro ao amarelo, forma irregular; – Diversas folhas de diferentes idade; – Se assemelha muito com deficiência de N.
  • 25. 25 • Síntese de ácidos nucléicos, ativador de enzimas e certas reações metabólicas. • Formas absorvíveis: Zn2+; • Fonte: Sulfato de zinco, óxido de zinco e carbonato de zinco. ZINCO Zn 30 65,409 Fonte: Yara, 2024 • Sintomas: – Clorose nas folhas mais novas; – Manchas necróticas nas nervuras; – Bronzeamento das folhas.
  • 26. 26 • Não é considerado um nutriente essencial; • Essencial para a FBN; • Benéfico aos microrganismos (Rhizobium); • Cobalamina – precursora da leghemoglobina. COBALTO Co 27 58,933 Fonte: ResearchGate, 2016. Fonte: Agroadvance, 2022.
  • 27. 27 • V1 – V2 primeiros nódulos; • V4 – V5 aumento da intensidade de nodulação; • R1 – R2 primeiro pico de nodulação; • R5.1 – R5.2 novo pico de nodulação. COBALTO E MOLIBDÊNIO Fonte: Aegro, 2023.
  • 28. 28 • Por que afirmamos que os macro e micronutrientes são limitantes? –Lei do mínimo: A produção das culturas é limitada pelo nutriente mineral menos disponível para planta. MACRO E MICRONUTRIENTES LIMITANTES Fonte: MIFS, 1998.
  • 29. 29 • Como as plantas absorvem os nutrientes? –Pela raiz: Difusão, fluxo de massa e interceptação radicular. –Pela folha: Via simplasto e via apoplasto. FORMAS DE ABSORÇÃO Fonte: Kerbauy, 2004. Fonte: Prof. Durvalina, 2004.
  • 30. 30 • Extração: É a quantidade total de determinado nutriente utilizado para seu desenvolvimento. • Exportação: É a quantidade efetivamente utilizada para a produção do grão. EXTRAÇÃO E EXPORTAÇÃO Tabela 5: Quantidade absorvida e exportação de nutrientes pela cultura da soja. Fonte: Embrapa, 2009 e 2010.
  • 31. 31 • Sinergismo: Interação positiva, os dois nutrientes são beneficiados; • Antagonismo: A presença de um nutriente diminui a absorção de outro, independente da concentração; • Inibição: Interrompe a absorção de outro nutriente. INTERAÇÃO ENTRE OS NUTRIENTES Fonte: Ortega, A. E; Malavolta, E. 2012.
  • 32. 32 • O que é marcha de absorção? – É o comportamento da curva de absorção e os períodos de maiores ou menos exigências nutricionais da cultura. • O que influencia esse índice? – Espécie, época e nutriente em específico. MARCHA DE ABSORÇÃO Fonte: Embrapa, 2016.
  • 34. 34 • Análise química e física de solo; • Análise foliar. AVALIAÇÃO NUTRICIONAL Fonte: Aegro, 2020. Fonte: Sensix, 2019.
  • 35. 35 • Analise química e física de solo. –Amostragem em talhões, com coleta em diversos pontos de forma que fique o mais representativa possível. –Quanto mais pontos e mostras mais representativo é e diminui a chance de erro relacionado a coleta. AVALIAÇÃO NUTRICIONAL Fonte: R. Cultivar, 2020. Fonte: Fundação MS, 2021.
  • 36. 36 • Analise foliar: Definir metodologia Embrapa – Realizada no florescimento (R1); – 3ª ou 4ª folha com pecíolo na haste principal, a partir do ápice; – 35 folhas trifolioladas, uma por planta, em um talhão de 50 a 100 ha. AVALIAÇÃO NUTRICIONAL Fonte: Embrapa, 2021. • Interpretação: – Comparação de resultados; – DRIS.
  • 37. 37 AVALIAÇÃO NUTRICIONAL Fonte: Embrapa, 2002. Tabela 6: Teores de nutrientes utilizados na interpretação dos resultados das análises de folhas de soja1 sem pecíolo (Estádio R1). Embrapa Soja. Londrina, PR. 2002 Tabela 7: Teores de nutrientes utilizados na interpretação dos resultados das análises de folhas1 de soja para o MS e MT (Estádio R2). Fonte: Embrapa, 2002.
  • 38. Entre em contato conosco: geagraufg.wordpress.com [email protected] GEAGRA UFG @geagraufg UNINDO CONHECIMENTO EM PROL DA AGRICULTURA! NUTRIÇÃO MINERAL DA SOJA [email protected]