GEOGRAFIA
Desenvolvimento humano:

as diferenças entre os países e os
objetivos do milênio
Profª: Oberlania Alves
Blog: geograficlania.blogspot.com
A HETEROGENEIDADE DOS PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO

Graças à guerras, entre as décadas 1940 e 1960, ocorreram vários
processos de descolonização por parte de alguns países do continente Africano
e Asiático. Contudo, surgiram vários novos países, porém a grande maioria
deles com problemas socioeconômicos seríssimos...
Altas taxas de natalidade e mortalidade, baixa expectativa de vida,
subnutrição e/ou desnutrição, analfabetismo entre outros problemas
associados à pobreza e etc. Entretanto, grande parte dos povos que habitam
ex-colônias ainda vivem em condições ditas como baixas para a atualidade...
Juntamente com os problemas socioeconômicos surgem, segundo a
UNCTAD (Conferência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento),
termos para classificar esses países em “países emergentes” e “países menos
desenvolvidos”.
Países emergentes: países em transição e/ou em desenvolvimento cujas
economias estão em rápido processo de crescimento.
A HETEROGENEIDADE DOS PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO

Países menos desenvolvidos: países que
apresentam graves problemas socioeconômicos,
os mais vulneráveis, os países mais pobres do
mundo.
“As designações ‘desenvolvido’, ‘em
transição’ e ‘em desenvolvimento’ foram dotadas
por conveniência estatística e não por um
processo de desenvolvimento.”
DIFERENÇAS SOCIOECONÔMICAS

“Econômias de baixa e média renda são muitas vezes
definidas como economias em desenvolvimento”. De outro lado,
os países de alta renda são em geral definidos como economias
desenvolvidas. Entretanto, há países “em desenvolvimento” onde
as pessoas sobrevivem com menos de 2 doláres por dia, portanto
abaixo da linha de pobreza internacional.
A grande maioria desses países localiza-se na África
Subsaariana. Desenvolvimento e “subdesenvolvimento” são
realidades opostas, porém inseparáveis, resultantes do processo
de mundialização do capitalismo; desde as Grandes Navegações e
os descobrimentos, no século XVI... O desenvolvimento capitalista
foi o maior no novo mundo, sobretudo nos Estados Unidos, no
Japão e na Europa ocidental...
DIFERENÇAS SOCIOECONÔMICAS

Embora a desigualdade socioeconômica não seja
exclusividade do capitalismo, esse sistema econômico produziu
profundas desigualdades no interior de cada país e entre as nações
do mundo.
Contudo há países emergentes, aqueles que estão
efetivamente em desenvolvimento, como citado anteriormente. A
UNCTAD lista dez países como economias emergentes: Brasil,
Argentina, México, Chile e Peru, na América Latina: Coreia do Sul,
Cingapura, Taiwan, Malásia e Tailândia, Ásia.
Entretanto esses são mais desenvolvidos que muitos países
classificados como desenvolvidos, devido ao PIB, recursos naturais
e etc.
Embora alguns países sejam produtores de petróleo de alta
renda per capita a riqueza desses concentra-se nas mãos da
pequena minoria, logo não são considerados desenvolvidos.
ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO

IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) é um índice que
serve de comparação entre os países, com objetivo de medir o grau
de desenvolvimento econômico e a qualidade de vida oferecida à
população.
Este índice é calculado com base em dados econômicos e
sociais. O IDH vai de 0 (nenhum desenvolvimento humano) a 1
(desenvolvimento humano total). Quanto mais próximo de 1, mais
desenvolvido é o país. Este índice também é usado para apurar o
desenvolvimento de cidades, estados e regiões.
O IDH consiste numa medida que sintetiza os diversos
índices de desenvolvimento humano. Ou seja, mede os progressos
registrados, em média, num determinado país, em três dimensões
básicas do desenvolvimento humano:
ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO

- Vida longa e saudável, medida de esperança de
vida ao nascer.
- Nível de conhecimentos, medido pela taxa de
alfabetismo de adultos (com ponderação de 2/3) e
pela taxa de escolarização bruta combinada do
ensino fundamental, médio e superior (com
ponderação de 1/3).
- Nível de vida digno, medido pelo PIB per capita
(em US$ PPC).
ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO

Colocação no Ranking de IDH de alguns países:
(Dados referente ao PNUD de 2011)
1º - Noruega - 0,943
2º - Austrália - 0,929
3º - Holanda - 0,910
4º - Estados Unidos - 0,910
5º - Nova Zelândia - 0,908
6º - Canadá - 0,908
7º - Irlanda - 0,908
8º - Liechtenstein - 0,905
9º - Alemanha - 0,905
10º - Suécia - 0,904
11º - Suíça - 0,903
12º - Japão - 0,901
13º - Hong Kong - 0,898
84º - Brasil - 0,718
* Média Mundial: 0,682
Nos países em desenvolvimento que atingiram certo grau de
industrialização, como muitos emergentes, é frequente uma classe social se
apropriar do aparelho de Estado. Nesse caso, é comum a concessão de
subsídios e de generosos incentivos fiscais a diversos grupos econômicos, dos
mais variados setores, ligados ao poder.
O desvio das funções do governo, relação entre o Estado e o capital, a
impunidade e o desrespeito à cidadania acabaram intensificando nos países em
desenvolvimento, especialmente nos menos desenvolvidos, outro fenômeno: a
corrupção. Embora não seja exclusividade desses países, este problema está
fortemente arraigado na maioria deles, devido à falta de transparência e à
impunidade, e consome vultosos recursos, que poderiam ser investidos na
solução dos graves problemas sociais que enfrentam.
Índice de percepção da corrupção e “estados falidos”
A ideia de corrupção dos países tem como base o IPC (Índice de Percepção da
Corrupção). A corrupção é um problema que aparece em todos os países,
entretanto mais séria nos países mais pobres, onde o sistema jurídico é frágil e
a cidadania pouco consolidada.
ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO

O paraíso fiscal é outro problema que está ligado
diretamente com a corrupção. Muitas vezes dinheiro obtido de
forma ilícita é transferido para o exterior, muitos localizados em
países desenvolvidos...
As guerras civis são problemas para as nações africanas e
asiáticas que as arruínam social e economicamente. De forma
geral é mais fácil dar uma causa a pessoas pobres e sem
perspectivas socioeconômicas. Em muitos “países desenvolvidos”,
a falta de perspectivas faz com que muitos jovens, principalmente
do sexo masculino, sejam aliciados por grupos armados.
OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO DO MILÊNIO

Acabar com a extrema pobreza e a fome, promover a igualdade entre
os sexos, erradicar doenças que matam milhões e fomentar novas bases para o
desenvolvimento sustentável dos povos são alguns dos oito objetivos da ONU
apresentados na Declaração do Milênio, e que se pretendem alcançar até 2015.
1.Erradicar a pobreza extrema e a fome
Um bilhão e duzentos milhões (1.200 milhões - mil e duzentos milhões)
de pessoas sobrevivem com menos do que o equivalente a US$1,00 PPC por dia
– dólares medidos pela paridade do poder de compra de cada moeda nacional.
Mas tal situação já começou a mudar em pelo menos 43 países, cujos povos
somam 60% da população mundial.
Nesses lugares há avanços rumo à meta de, até 2015, reduzir pela
metade o número de pessoas que ganham quase nada e que – por falta de
oportunidades como emprego e renda – não consomem e passam fome.
2. Atingir o ensino básico universal
Cento e treze milhões de crianças estão fora da escola no
mundo. Mas há exemplos viáveis de que é possível diminuir o problema
– como na Índia, que se comprometeu a ter 95% das crianças
frequentando a escola já em 2005.
A partir da matrícula dessas crianças ainda poderá levar algum
tempo para aumentar o número de alunos que completam o ciclo
básico, mas o resultado serão adultos alfabetizados e capazes de
contribuir para a sociedade como cidadãos e profissionais.
3. Promover a igualdade entre os sexos e a autonomia das mulheres
Dois terços dos analfabetos do mundo são mulheres, e 80% dos
refugiados são mulheres e crianças. Superar as desigualdades entre
meninos e meninas no acesso à escolarização formal é a base para
capacitá-las a ocuparem papéis cada vez mais ativos na economia e
política de seus países.
4. Reduzir a mortalidade na infância
Todos os anos onze milhões de bebês morrem de causas
diversas. É um número escandaloso, mas que vem caindo desde 1980,
quando as mortes somavam 15 milhões. Os indicadores de mortalidade
infantil falam por si, mas o caminho para se atingir o objetivo dependerá
de muitos e variados meios, recursos, políticas e programas – dirigidos
não só às crianças mas à suas famílias e comunidades também.
5. Melhorar a saúde materna
Nos países pobres e em desenvolvimento, as carências no
campo da saúde reprodutiva levam a que a cada 48 partos uma mãe
falece. A redução dramática da mortalidade materna é um objetivo que
não será alcançado a não ser no contexto da promoção integral da saúde
das mulheres em idade reprodutiva. O acesso a meios que garantam
direitos de saúde reprodutiva e a presença de pessoal qualificado na
hora do parto serão portanto o reflexo do desenvolvimento de sistemas
integrados de saúde pública.
6. Combater o HIV/Aids, a malária e outras doenças
Em grandes regiões do mundo, epidemias mortais vêm
destruindo gerações e ameaçando qualquer possibilidade de
desenvolvimento. Ao mesmo tempo, a experiência de países como o
Brasil, Senegal, Tailândia e Uganda vem mostrando que podemos deter a
expansão do HIV. Seja no caso da AIDS, seja no caso de outras doenças
que ameaçam acima de tudo as populações mais pobres e vulneráveis
como a malária, a tuberculose e outras, parar sua expansão e depois
reduzir sua incidência dependerá fundamentalmente do acesso da
população à informação, aos meios de prevenção e aos meios de
tratamento, sem descuidar da criação de condições ambientais e
nutritivas que estanquem os ciclos de reprodução das doenças.
7. Garantir a sustentabilidade ambiental
Um bilhão de pessoas ainda não têm acesso a água potável. Ao
longo dos anos 90, no entanto, quase um bilhão de pessoas ganharam
esse acesso à água bem como ao saneamento básico.
A água e o saneamento são dois fatores ambientais chaves para a
qualidade da vida humana, e fazem parte de um amplo leque de recursos e
serviços naturais que compõem o nosso meio ambiente – clima, florestas,
fontes energéticas, o ar e a biodiversidade – e de cuja proteção dependemos
nós e muitas outras criaturas neste planeta. Os indicadores identificados para
este objetivo são justamente "indicativos" da adoção de atitudes sérias na
esfera pública. Sem a adoção de políticas e programas ambientais, nada se
conserva adequadamente, assim como sem a posse segura de suas terras e
habitações, poucos se dedicarão à conquista de condições mais limpas e sadias
para seu próprio entorno.
8 - Estabelecer uma Parceria Mundial para o Desenvolvimento
Muitos países pobres gastam mais com os juros de suas dívidas do que
para superar seus problemas sociais. Já se abrem perspectivas, no entanto, para
a redução da dívida externa de muitos países pobres muito endividados
(PPME). As metas levantadas para atingir este Objetivo levam em conta uma
série de fatores estruturais que limitam o potencial para o desenvolvimento –
em qualquer sentido que seja – da imensa maioria dos países do sul do planeta.
OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO DO MILÊNIO

Entre os indicadores escolhidos estão a ajuda oficial para a capacitação
dos profissionais que pensarão e negociarão as novas formas para
conquistar acesso a mercados e a tecnologias abrindo o sistema
comercial e financeiro não apenas para países mais abastados e grandes
empresas, mas para a concorrência verdadeiramente livre de todos.
Para que os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio sejam alcançados,
é fundamental que os países ricos cumpram as metas do objetivo 8.
Essas ações são particularmente necessárias com relação aos países da
África Subsaariana, onde se localiza a maioria dos países mais pobres,
inclusive, como vimos, a maior parte dos “Estados falidos”. Esses países
são os que mais precisam avançar para cumprir as metas do milênio e
não fazê-lo sem uma efetiva ajuda externa...
• Obrigada pela atenção!
• Agora queridos alunos vamos ao trabalho, resolver
atividade de 1 a 5 da página 62.

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Slides 2º ano idh e objetivos do milênio

  • 1. GEOGRAFIA Desenvolvimento humano: as diferenças entre os países e os objetivos do milênio Profª: Oberlania Alves Blog: geograficlania.blogspot.com
  • 2. A HETEROGENEIDADE DOS PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO Graças à guerras, entre as décadas 1940 e 1960, ocorreram vários processos de descolonização por parte de alguns países do continente Africano e Asiático. Contudo, surgiram vários novos países, porém a grande maioria deles com problemas socioeconômicos seríssimos... Altas taxas de natalidade e mortalidade, baixa expectativa de vida, subnutrição e/ou desnutrição, analfabetismo entre outros problemas associados à pobreza e etc. Entretanto, grande parte dos povos que habitam ex-colônias ainda vivem em condições ditas como baixas para a atualidade... Juntamente com os problemas socioeconômicos surgem, segundo a UNCTAD (Conferência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento), termos para classificar esses países em “países emergentes” e “países menos desenvolvidos”. Países emergentes: países em transição e/ou em desenvolvimento cujas economias estão em rápido processo de crescimento.
  • 3. A HETEROGENEIDADE DOS PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO Países menos desenvolvidos: países que apresentam graves problemas socioeconômicos, os mais vulneráveis, os países mais pobres do mundo. “As designações ‘desenvolvido’, ‘em transição’ e ‘em desenvolvimento’ foram dotadas por conveniência estatística e não por um processo de desenvolvimento.”
  • 4. DIFERENÇAS SOCIOECONÔMICAS “Econômias de baixa e média renda são muitas vezes definidas como economias em desenvolvimento”. De outro lado, os países de alta renda são em geral definidos como economias desenvolvidas. Entretanto, há países “em desenvolvimento” onde as pessoas sobrevivem com menos de 2 doláres por dia, portanto abaixo da linha de pobreza internacional. A grande maioria desses países localiza-se na África Subsaariana. Desenvolvimento e “subdesenvolvimento” são realidades opostas, porém inseparáveis, resultantes do processo de mundialização do capitalismo; desde as Grandes Navegações e os descobrimentos, no século XVI... O desenvolvimento capitalista foi o maior no novo mundo, sobretudo nos Estados Unidos, no Japão e na Europa ocidental...
  • 5. DIFERENÇAS SOCIOECONÔMICAS Embora a desigualdade socioeconômica não seja exclusividade do capitalismo, esse sistema econômico produziu profundas desigualdades no interior de cada país e entre as nações do mundo. Contudo há países emergentes, aqueles que estão efetivamente em desenvolvimento, como citado anteriormente. A UNCTAD lista dez países como economias emergentes: Brasil, Argentina, México, Chile e Peru, na América Latina: Coreia do Sul, Cingapura, Taiwan, Malásia e Tailândia, Ásia. Entretanto esses são mais desenvolvidos que muitos países classificados como desenvolvidos, devido ao PIB, recursos naturais e etc. Embora alguns países sejam produtores de petróleo de alta renda per capita a riqueza desses concentra-se nas mãos da pequena minoria, logo não são considerados desenvolvidos.
  • 6. ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) é um índice que serve de comparação entre os países, com objetivo de medir o grau de desenvolvimento econômico e a qualidade de vida oferecida à população. Este índice é calculado com base em dados econômicos e sociais. O IDH vai de 0 (nenhum desenvolvimento humano) a 1 (desenvolvimento humano total). Quanto mais próximo de 1, mais desenvolvido é o país. Este índice também é usado para apurar o desenvolvimento de cidades, estados e regiões. O IDH consiste numa medida que sintetiza os diversos índices de desenvolvimento humano. Ou seja, mede os progressos registrados, em média, num determinado país, em três dimensões básicas do desenvolvimento humano:
  • 7. ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO - Vida longa e saudável, medida de esperança de vida ao nascer. - Nível de conhecimentos, medido pela taxa de alfabetismo de adultos (com ponderação de 2/3) e pela taxa de escolarização bruta combinada do ensino fundamental, médio e superior (com ponderação de 1/3). - Nível de vida digno, medido pelo PIB per capita (em US$ PPC).
  • 8. ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO Colocação no Ranking de IDH de alguns países: (Dados referente ao PNUD de 2011) 1º - Noruega - 0,943 2º - Austrália - 0,929 3º - Holanda - 0,910 4º - Estados Unidos - 0,910 5º - Nova Zelândia - 0,908 6º - Canadá - 0,908 7º - Irlanda - 0,908 8º - Liechtenstein - 0,905 9º - Alemanha - 0,905 10º - Suécia - 0,904 11º - Suíça - 0,903 12º - Japão - 0,901 13º - Hong Kong - 0,898 84º - Brasil - 0,718 * Média Mundial: 0,682
  • 9. Nos países em desenvolvimento que atingiram certo grau de industrialização, como muitos emergentes, é frequente uma classe social se apropriar do aparelho de Estado. Nesse caso, é comum a concessão de subsídios e de generosos incentivos fiscais a diversos grupos econômicos, dos mais variados setores, ligados ao poder. O desvio das funções do governo, relação entre o Estado e o capital, a impunidade e o desrespeito à cidadania acabaram intensificando nos países em desenvolvimento, especialmente nos menos desenvolvidos, outro fenômeno: a corrupção. Embora não seja exclusividade desses países, este problema está fortemente arraigado na maioria deles, devido à falta de transparência e à impunidade, e consome vultosos recursos, que poderiam ser investidos na solução dos graves problemas sociais que enfrentam. Índice de percepção da corrupção e “estados falidos” A ideia de corrupção dos países tem como base o IPC (Índice de Percepção da Corrupção). A corrupção é um problema que aparece em todos os países, entretanto mais séria nos países mais pobres, onde o sistema jurídico é frágil e a cidadania pouco consolidada.
  • 10. ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO O paraíso fiscal é outro problema que está ligado diretamente com a corrupção. Muitas vezes dinheiro obtido de forma ilícita é transferido para o exterior, muitos localizados em países desenvolvidos... As guerras civis são problemas para as nações africanas e asiáticas que as arruínam social e economicamente. De forma geral é mais fácil dar uma causa a pessoas pobres e sem perspectivas socioeconômicas. Em muitos “países desenvolvidos”, a falta de perspectivas faz com que muitos jovens, principalmente do sexo masculino, sejam aliciados por grupos armados.
  • 11. OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO DO MILÊNIO Acabar com a extrema pobreza e a fome, promover a igualdade entre os sexos, erradicar doenças que matam milhões e fomentar novas bases para o desenvolvimento sustentável dos povos são alguns dos oito objetivos da ONU apresentados na Declaração do Milênio, e que se pretendem alcançar até 2015. 1.Erradicar a pobreza extrema e a fome Um bilhão e duzentos milhões (1.200 milhões - mil e duzentos milhões) de pessoas sobrevivem com menos do que o equivalente a US$1,00 PPC por dia – dólares medidos pela paridade do poder de compra de cada moeda nacional. Mas tal situação já começou a mudar em pelo menos 43 países, cujos povos somam 60% da população mundial. Nesses lugares há avanços rumo à meta de, até 2015, reduzir pela metade o número de pessoas que ganham quase nada e que – por falta de oportunidades como emprego e renda – não consomem e passam fome.
  • 12. 2. Atingir o ensino básico universal Cento e treze milhões de crianças estão fora da escola no mundo. Mas há exemplos viáveis de que é possível diminuir o problema – como na Índia, que se comprometeu a ter 95% das crianças frequentando a escola já em 2005. A partir da matrícula dessas crianças ainda poderá levar algum tempo para aumentar o número de alunos que completam o ciclo básico, mas o resultado serão adultos alfabetizados e capazes de contribuir para a sociedade como cidadãos e profissionais. 3. Promover a igualdade entre os sexos e a autonomia das mulheres Dois terços dos analfabetos do mundo são mulheres, e 80% dos refugiados são mulheres e crianças. Superar as desigualdades entre meninos e meninas no acesso à escolarização formal é a base para capacitá-las a ocuparem papéis cada vez mais ativos na economia e política de seus países.
  • 13. 4. Reduzir a mortalidade na infância Todos os anos onze milhões de bebês morrem de causas diversas. É um número escandaloso, mas que vem caindo desde 1980, quando as mortes somavam 15 milhões. Os indicadores de mortalidade infantil falam por si, mas o caminho para se atingir o objetivo dependerá de muitos e variados meios, recursos, políticas e programas – dirigidos não só às crianças mas à suas famílias e comunidades também. 5. Melhorar a saúde materna Nos países pobres e em desenvolvimento, as carências no campo da saúde reprodutiva levam a que a cada 48 partos uma mãe falece. A redução dramática da mortalidade materna é um objetivo que não será alcançado a não ser no contexto da promoção integral da saúde das mulheres em idade reprodutiva. O acesso a meios que garantam direitos de saúde reprodutiva e a presença de pessoal qualificado na hora do parto serão portanto o reflexo do desenvolvimento de sistemas integrados de saúde pública.
  • 14. 6. Combater o HIV/Aids, a malária e outras doenças Em grandes regiões do mundo, epidemias mortais vêm destruindo gerações e ameaçando qualquer possibilidade de desenvolvimento. Ao mesmo tempo, a experiência de países como o Brasil, Senegal, Tailândia e Uganda vem mostrando que podemos deter a expansão do HIV. Seja no caso da AIDS, seja no caso de outras doenças que ameaçam acima de tudo as populações mais pobres e vulneráveis como a malária, a tuberculose e outras, parar sua expansão e depois reduzir sua incidência dependerá fundamentalmente do acesso da população à informação, aos meios de prevenção e aos meios de tratamento, sem descuidar da criação de condições ambientais e nutritivas que estanquem os ciclos de reprodução das doenças. 7. Garantir a sustentabilidade ambiental Um bilhão de pessoas ainda não têm acesso a água potável. Ao longo dos anos 90, no entanto, quase um bilhão de pessoas ganharam esse acesso à água bem como ao saneamento básico.
  • 15. A água e o saneamento são dois fatores ambientais chaves para a qualidade da vida humana, e fazem parte de um amplo leque de recursos e serviços naturais que compõem o nosso meio ambiente – clima, florestas, fontes energéticas, o ar e a biodiversidade – e de cuja proteção dependemos nós e muitas outras criaturas neste planeta. Os indicadores identificados para este objetivo são justamente "indicativos" da adoção de atitudes sérias na esfera pública. Sem a adoção de políticas e programas ambientais, nada se conserva adequadamente, assim como sem a posse segura de suas terras e habitações, poucos se dedicarão à conquista de condições mais limpas e sadias para seu próprio entorno. 8 - Estabelecer uma Parceria Mundial para o Desenvolvimento Muitos países pobres gastam mais com os juros de suas dívidas do que para superar seus problemas sociais. Já se abrem perspectivas, no entanto, para a redução da dívida externa de muitos países pobres muito endividados (PPME). As metas levantadas para atingir este Objetivo levam em conta uma série de fatores estruturais que limitam o potencial para o desenvolvimento – em qualquer sentido que seja – da imensa maioria dos países do sul do planeta.
  • 16. OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO DO MILÊNIO Entre os indicadores escolhidos estão a ajuda oficial para a capacitação dos profissionais que pensarão e negociarão as novas formas para conquistar acesso a mercados e a tecnologias abrindo o sistema comercial e financeiro não apenas para países mais abastados e grandes empresas, mas para a concorrência verdadeiramente livre de todos. Para que os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio sejam alcançados, é fundamental que os países ricos cumpram as metas do objetivo 8. Essas ações são particularmente necessárias com relação aos países da África Subsaariana, onde se localiza a maioria dos países mais pobres, inclusive, como vimos, a maior parte dos “Estados falidos”. Esses países são os que mais precisam avançar para cumprir as metas do milênio e não fazê-lo sem uma efetiva ajuda externa...
  • 17. • Obrigada pela atenção! • Agora queridos alunos vamos ao trabalho, resolver atividade de 1 a 5 da página 62.