Solda esab 2
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Este documento fornece um guia de referência para problemas comuns em soldagem com eletrodos revestidos, listando possíveis causas e soluções para problemas como arco instável, respingos abundantes, empenamento, raízes defeituosas, inclusões de escória e outros. A lista de problemas é acompanhada por tabelas detalhando causas potenciais e como resolvê-las para cada problema.
Solda esab 2
- 1. Apostila Caminhos para Soldar Melhor Um guia de referência prático para os problemas mais comuns em soldagem com eletrodos revestidos.
- 2. Apostila Caminhos para Solda Melhor 2 Arco Instável Possíveis causas Possíveis soluções 1 - Em CC, sopro magnético desloca o arco da direção do eletrodo. 1a - Neutralize o sopro magnético inclinando o eletrodo. Se a corrente de retorno curto-circuitar através da solda, coloque um pedaço de madeira ou algum outro material isolante sob uma das extremidades da peça a soldar. 1b - Modifique a posição da garra do cabo de retorno. 1c - Evite ou modifique a posição de objetos facilmente magnetizáveis. 1d - Use cobre, alumínio ou grafite como cobrejunta de apoio para a solda. 1e - Mude para CA (use um transformador). 2 - Alma do eletrodo excêntrica em relação ao revestimento. O eletrodo tem, portanto, uma tendência a fundir obliquamente. 2a - Gire o eletrodo para eliminar os efeitos perturbadores da parte excêntrica. 2b - Use um novo eletrodo. Respingos Abundantes Possíveis causas Possíveis soluções 1 - Corrente muito alta. 1 - Diminua a corrente. 2 - Arco muito longo. 2 - Encurte o arco. 3 - Sopro magnético. 3 - Veja “arco instável”. 4 - Peça de trabalho suja. 4 - Limpe a peça de trabalho. 5 - Eletrodo úmido. 5a - Seque o eletrodo. 5b - Use um novo eletrodo. 6 - Eletrodo de qualidade inferior. 6 - Use um eletrodo de melhor qualidade. Na soldagem de cobre, zinco ou alumínio 7 - Peça de trabalho muito fria. 7 - Pré-aqueça a peça. 8 - Eletrodo muito inclinado. 8a - Mantenha o eletrodo no ângulo correto com a peça de trabalho. 8b - Encurte o arco. Empenamento Possíveis causas Possíveis soluções 1 - Forma deficiente de construção. 1 - Torne-a apropriada para soldagem. 2 - Superaquecimento (especialmente o caso da deformação longitudinal em material fino). 2a - Diminua a corrente, e/ou minimize a seção transversal da solda. Use um cobre-junta de apoio que seja apto a retirar o calor de forma eficiente. 2b - Aumente a velocidade de avanço. 3 - Falta de calor. 3 - Aumente a seção transversal da solda (para cada passe): a) usando eletrodos mais grossos; b) aumentando a quantidade de metal depositado; c) soldando em vertical ascendente. 4 - Sequência de soldagem não apropriada. 4 - Tente depositar os passes seguindo uma sequência mais adequada. 5 - Rigidez muito baixa. 5 - Use gabaritos - possivelmente até pré-deformação, contrária à direção do empanamento. Soldas Irregulares Possíveis causas Possíveis soluções 1 - Corrente inadequada. 1 - Ajuste a corrente de máquina, aumentando ou diminuindo. 2 - Em CC, polaridade errada. 2 - Verifique a especificação do eletrodo e inverta a polaridade da máquina de solda. 3 - Eletrodo muito úmido. 3a - Seque o eletrodo. 3b - Use um novo eletrodo. 4 - Eletrodo de qualidade inferior. 4 - Use um eletrodo de melhor qualidade. 5 - Manejo incorreto do eletrodo. 5 - Aprenda a soldar! Lembre-se: a prática faz a perfeição.
- 3. Apostila Caminhos para Soldar Melhor 3 Raízes Defeituosas Possíveis causas Possíveis soluções 1 - Defeitos de raiz nas juntas em X ou sob o repasse de raiz. 1a - Use um eletrodo de grande penetração para soldar o repasse de raiz. 1b - Solde o repasse de raiz em vertical ascendente. 1c - Desbaste a raiz para tornar a fresta mais aberta e depois solde o repasse de raiz. 2 - Defeitos de raiz em soldas de um só passe. 2 - Defeitos de raiz em soldas de um só passe.2a - Use um cobre-junta de apoio em cobre, alumínio, grafite ou similar. 2b - Use um anel de apoio, suporte, ou coloque a peça sobre um gabarito. 2c - Adapte diâmetro do eletrodo, chanfro, nariz e fresta, de modo a corresponder ao relacionamento entre eles. 2d - Tente aumentar a fresta. 2e - Solde em vertical ascendente. 2f - Treine o manejo; experimente diferentes ângulos e velocidades de avanço; isto lhe dará bons passes de raiz. Inclusões de Escória Possíveis causas Possíveis soluções 1 - Corrente muito baixa. 1 - Aumente a corrente. 2 - Manejo incorreto do eletrodo. 2 - Movimente o eletrodo de forma tal a impedir que a escória passe à frente da poça de fusão. 3 - Chanframento irregular. 3- Quando chanfrar, utilize: a) marteletes pneumáticos; b) corte oxigás com avanço automático; c) maçarico para corte manual, porém com carrinho-guia e muito cuidado, para obter uma superfície de corte isenta de defeitos. 4 - Chanfro muito estreito. 4 - Aumente o ângulo de chanfro. 5 - Limpeza de escória não adequada. 5 - Destaque toda a escória, meticulosamente, entre cada passe. 6 - Raiz mal preparada. 6a - Prepare a raiz até que o metal surja completamente são, antes de realizar o repasse. 6b - Use um eletrodo de grande penetração para o repasse de raiz. 7 - Eletrodos de qualidade inferior. 7 - Use um eletrodo de melhor qualidade. Falta de Penetração Possíveis causas Possíveis soluções 1 - Falha no manejo do eletrodo. 1 - Dirija o arco de modo a que ambas as chapas sejam apropriadamente aquecidas, especialmente onde a penetração tende a ser imperfeita. 2 - Corrente muito baixa. 2 - Aumente a corrente. 3 - Diâmetro insuficiente do eletrodo. 3a - Para material espesso, use diâmetros maiores. 3b - Solde em vertical ascendente. 4 - Peça de trabalho muito fria. 4a - Pré-aqueça a peça. 4b - Solde em vertical ascendente. 5 - Preparação incorreta da peça. 5 - Prepare a junta convenientemente, com ângulo de chanfro, nariz e fresta recomendáveis ao caso. Mordeduras Possíveis causas Possíveis soluções 1 - Corrente muito alta. 1 - Diminua a corrente. 2 - Arco muito longo. 2 - Encurte o arco. 3 - Manejo incorreto do eletrodo. 3 - O eletrodo deverá ser manejado de forma tal que a fusão seja feita somente nos pontos onde o material é depositado. 4 - Avanço muito rápido. 4 - Avance mais devagar. 5 - Arco sopra lateralmente. 5 - Veja “Arco Instável’’. 6 - Eletrodo úmido. 6a - Seque o eletrodo. 6b - Use um novo eletrodo. 7 - Junta muito estreita. 7 - Alargue o ângulo do chanfro (abertura do entalhe e diâmetro do eletrodo devem ser relacionados entre si).
- 4. Apostila Caminhos para Solda Melhor 4 Soldas Porosas Possíveis causas Possíveis soluções 1 - Velocidade de soldagem muito alta. 1 - Avance mais lentamente. 2 - Em CC, polaridade errada. 2 - Inverta as ligações nos terminais da máquina de solda. 3 - Corrente inadequada. 3 - Ajuste a corrente na máquina, aumentando ou diminuindo. 4 - Arco muito longo. 4 - Encurte o arco. 5 - Material de base impuro. 5 - Se o material de base contém teores elevados de impurezas, tais como enxofre e fósforo, use eletrodos de tipo básico. 6 - Chapas sujas. 6 - Limpe a superfície das chapas. 7 - Material de base segregado. 7 - Rejeite as chapas 8 - Eletrodos úmidos (especialmente os de tipo básico). 8a - Seque o eletrodo. 8b - Use um novo eletrodo. 9 - Poros na cratera final. 9 - Seja cuidadoso quando interromper o arco; utilize a técnica correta. 10 - Eletrodos de qualidade inferior. 10 - Use um eletrodo de melhor qualidade. Fragilidade do Cordão Possíveis causas Possíveis soluções 1 - Tipo errado de eletrodo. 1a - Use um eletrodo de tipo básico. 1b - Use um eletrodo inoxidável, que deposite um cordão com estrutura austenítica. 2 - Tratamento térmico inadequado. 2a - Pré-aqueça a peça. 2b - Retarde o resfriamento. 2c - Use tratamento térmico após a soldagem. 3 - Têmpera ao ar do metal depositado. 3 - Use um eletrodo que deposite um cordão com estrutura austenítica. 4 - Elemento de liga abandona o material de base. 4a - Use um eletrodo de tipo básico de baixa liga. 4b - Evite penetração desnecessária, deixando o arco movimentarse sobre a poça de fusão. 5 - Chapas sujas. 5 - Limpe a superfície das chapas. 6 - Eletrodos úmidos. 6a - Seque o eletrodo. 6b - Use um novo eletrodo. Trincas Possíveis causas Possíveis soluções 1 - Tipo errado de eletrodo. 1 - Tente um eletrodo de tipo básico. 2 - Material de base de má soldabilidade. 2 - Evite materiais de base que não sejam soldáveis com o equipamento disponível. 3 - Perfil da solda inadequado. 3 - Atente a que o primeiro passe tenha seção transversal suficientemente robusta através de: a) aumento da quantidade de metal depositado; b) soldagem vertical descendente; c) utilização do maior diâmetro possível do eletrodo. 4 - Arco muito longo. 4 - Encurte o arco. 5 - Cratera final da solda com mau acabamento. 5 - Retorne um pouco com o eletrodo para dentro da cratera final antes de extinguir o arco e deixe-o apagar-se sobre o passe recém executado. 6 - Montagem muito rígida. 6a - Escolha uma seqüência de soldagem que acarrete as menores tensões possíveis no metal de solda. 6b - Aqueça (ou a alternativa: resfrie) e controle a distribuição do calor na peça de trabalho. 6c - Aperfeiçoe a construção. 7 - Resfriamento muito rápido. 7a - Pré-aqueça a peça. 7b - Aumente sempre a quantidade de calor adicionado se a seção transversal da solda é muito grande. 8 - Chapas sujas. 8 - Limpe a superfície das chapas. 9 - Vibrações. 9 - Nunca solde uma peça que esteja sofrendo simultaneamente trabalho com ferramentas pneumáticas similares. Belo Horizonte – MG [email protected] São Paulo – SP [email protected] Rio de Janeiro – RJ [email protected] Porto Alegre – RS [email protected] Salvador - BA [email protected] FORTE COM VOCÊ www.esab.com.br