Terap.ii carla t._helenag._mafaldam. 2015

Infeções doaparelho digestivo e homeopatia
Disbioses,Candidiases eHelicobacter pilory
Terapêutica Homeopática II– 50horas deautoestudo orientado -professor Rui Pinto
Grupo III
Carla Teixeira -7491
Helena Gonçalves - 7404
Mafalda Miguel - 7476

Terapêutica Homeopática II 2015

1. Definição
2. Microbiota intestinal
3. Diagnóstico
4. Causas
5. Consequências
6. Doenças associadas
7. Tratamento: 1ª linha
8. Alimentos
9. Probióticos
10. Prebióticos
11. Simbióticos
12. Tratamento: 2ª linha
13. Sintomatologia
14. Remédios homeopáticos
15. Remédios isopáticos
16. Florais de Bach
17. Intestino saudável = Bem-estar

A disbiose pode ser definida como
um desequilíbrio na microbiota
intestinal que produz efeitos
prejudiciais, Interferindo
profundamente na
integridade do intestino.
É caracterizado por uma
Disfunção colónica, na qual
ocorre predomínio das bactérias
patogênicas sobre as bactérias benéficas.
(ALMEIDA et al., 2009).

Nos humanos, a forma de nascer influencia na
composição da microbiota intestinal.
O intestino do feto é estéril.
Quando nasce por parto normal,
apresenta a colonização
inicial do tubo digestivo
por bactérias da flora
vaginal e fecal da mãe.
Por sua vez,
os recém-nascidos
por cesariana
são colonizados por
bactérias do próprio
ambiente.
(MORAIS; JACOB, 2006)

O aleitamento natural proporciona uma microbiota intestinal com
> 90% de bifidobactérias e lactobacilos.
No aleitamento artificial, essas bactérias
correspondem a 40 a 60% da microbiota,
e encontram-se também bactérias dos
géneros clostrídio, estafilococo e
bacterióides
(MORAIS; JACOB, 2006; VERGARA; MORENO;
MONTFORT, 2009).
Uma vez instalada, por volta dos 18 aos 24 meses, a microbiota do indivíduo tende a manter-se estável
durante toda a vida. Considera-se saudável a microbiota intestinal que, na sua composição, a maior parte
seja composta por espécies de bifidobactérias e lactobacilos (MORAIS; JACOB, 2006).

O diagnóstico deste distúrbio é realizado pela investigação de alguns dados como:
Historial de obstipação crónica
Flatulência e distensão abdominal
 Sintomas associados como fadiga
Depressão ou mudanças de humor
Culturas bacterianas fecais positivas
Exame clínico que revela abdómen hipertimpânico e
dor à palpação, particularmente do cólon descendente
Avaliação pela eletroacupuntura de Voll, no qual o índice de quebra nos pontos de mediação do
intestino grosso, intestino delgado, fígado, pâncreas e baços são importantes nesta doença,
proporcionando, principalmente nos pontos do intestino grosso e delgado, a possibilidade de diagnosticar
o agente patológico do distúrbio (ALMEIDA et al., 2009).

Uso indiscriminado de antibióticos e de
anti-inflamatórios hormonais e não-hormonais
Abuso de laxantes
 Consumo excessivo de alimentos processados
Uso abusivo de álcool e cigarro
Excessiva exposição a toxinas ambientais
 Doenças como neoplasias e síndrome da
imunodeficiência adquirida (AIDS)
 Disfunções hepatopancreáticas
 Stress
 Diverticulose
 Idade
 O tempo de trânsito
 O PH intestinal
 Disponibilidade de material fermentável
 Condição do sistema imunológico.

2- Uma das principais funções da mucosa
intestinal é sua atividade barreira,
que impede as moléculas ou microrganismos
antigénicos ou patógenos de entrarem na
circulação sistémica.
Quando a mucosa é rompida, a permeabilidade
intestinal pode ocorrer e as bactérias do intestino,
alimento não digerido ou toxinas podem se
translocar através desta barreira.
A translocação bacteriana é a passagem potencial
de bactérias do lúmen intestinal ou de endotoxinas
através da mucosa epitelial do trato gastrintestinal
para o sangue ou sistema linfático e inicia uma
resposta inflamatória sistémica.
1- Dificuldades na digestão e absorção

Em situações quotidianas, as doenças influenciadas pelo desequilíbrio da microbiota intestinal são, entre
outras:
 Acne
Alzheimer
Artrite Reumatoide
Aterosclerose
Depressão
Dislipidemias
Fibromialgia
Candidíase crónica
Obstipação
Síndrome do cólon irritável
A obstipação intestinal leva à presença no cólon de fezes putrefativas, gerando placas duras e aderentes na
mucosa intestinal, que libertam toxinas para todo o organismo. Estas toxinas podem ser absorvidas pela
pele, resultando num quadro de urticária e acne ou nas articulações, gerando quadros de inflamação e
até mesmo lesões articulares como a artrite reumatoide.

Abrange duas linhas:
1ª linha – dietética - por meio da ingestão de
alimentos que beneficiam a constituição
da microbiota intestinal.
Os alimentos funcionais que estão relacionados à
melhora e à manutenção da microbiota são os
probióticos, os prebióticos e os simbióticos.
2ª Linha - usando medicamentos
Homeopáticos, isopáticos, florais
Nos casos mais graves, há a necessidade de lavagens
colónicas (hidrocolonterapia) para remover conteúdos
putrefativos do intestino e permitir a drenagem linfática do cólon.
Além disso, o stress psíquico deve ser identificado e tratado adequadamente .
Remédios
Homeopáticos Remédios
isopáticos
Florais

EVITAR:
Ingestão das carnes vermelhas
 Leite e derivados
 Ovos
 Açúcar branco
 Alimentos processados.
Uma grande ingestão de carboidrato
leva a maior fermentação pelas
bactérias no intestino grosso e a
proteína produz putrefação aumentada
e formação de gases em excesso ou
certas substâncias tóxicas que
comprometem a microbiota
intestinal benéfica.
O consumo de grandes
quantidades de lactose, especialmente por indivíduos com intolerância, e de açúcares pode causar
flatulência e diarreia, prejudicando também a microbiota.
Frutas, vegetais
(cenoura crua,
couve-flor,
repolho, cebola,
alho e alho-porro),
cereais e
probióticos.

Inibem a colonização intestinal por bactérias
patogénicas, podendo reduzi-las por produção
de substâncias bactericidas, competição por
nutrientes e por adesão à mucosa intestinal.
Os Lactobacillus, especificamente pela
competição com locais de ligação e nutrientes,
inibem a proliferação de microrganismos não
benéficos e produzem ácidos orgânicos que
reduzem o pH intestinal, retardando o
crescimento de bactérias patogénicas sensíveis
a ácidos.
Os probióticos constituem–se de produtos
lácteos, fermentados ou não, que apresentam
em sua composição microrganismos vivos que
promovem o equilíbrio da microbiota intestinal.
São provenientes de mono ou múltiplas culturas,
principalmente Lactobacillus, Bifidobacterium,
Enterococcus e Streptococcus.
Iogurte natural ou “rico em bifidos”.
Leites fermentados (uma espécie de iogurte líquido).
Kefir de leite de vaca, cabra, soja, coco ou kefir de água.
Chucrute ou Sauerkraut (legumes fermentados ricos em bactérias
benéficas e enzimas digestivas à base de couve branca).
Kimchi (couve chinesa com diferentes especiarias e sabor picante).
Kombucha (bebida fermentada a partir do chá preto ou verde
com adição de bactérias acido lácticas e açúcar).
Natto , Tempeh e Miso (subprodutos da soja cozinhados/calor).

São carboidratos complexos (considerados fibras),
resistentes às ações das enzimas salivares e
intestinais, não sendo digeridos e absorvidos no
trato gastrintestinal e são fermentados por certas
bactérias do cólon.
Em consequência, estimulam o crescimento de
bifidobactérias e lactobacilos, modificando
favoravelmente a composição da microbiota
intestinal e/ou estimulando a atividade
metabólica destas bactérias.
Os prebióticos alteram o trânsito intestinal,
reduzindo metabólitos tóxicos, e previnem a
diarréia e a obstipação intestinal, por alterarem
a microbiota colónica para uma microbiota
bacteriana saudável.
Os frutooligosacarídeos (FOS): cebola, alho, tomate,
banana, cereais integrais como a cevada, aveia e trigo.
A pectina: maça, entrecasca dos cítricos e do maracujá.
As ligninas: cascas de frutas oleaginosas (linhaça, gergelim,
amêndoas...) e leguminosas como a soja e o feijão azuki.
A inulina: raiz da chicória, alho, alho porro, cebola, espargos e
alcachofra.

A combinação dos prebióticos com os probióticos forma os simbióticos.
Essa junção geralmente contém um componente
prébiótico que favorece o efeito do probiótico
associado.
Há os que são compostos por Bifidobactérias
com galactooligossacarídeo e com
frutooligossacarídeo e o Lactobacillus
com lactitol.
Os simbióticos podem melhorar a implantação e a
sobrevivência de microrganismos, além de
promover o seu equilíbrio.
Melhoram o bolo fecal, há diminuição da
absorção de glicose e aumento da eliminação
de colesterol, ajudando a evitar doenças
coronárias. Regeneram a mucosa intestinal, o que pode evitar a formação de neoplasias e diminuir a
incidência de infeções sistémicas, graças à diminuição da translocação bacteriana.

DISBIOSE: Sinais e sintomas principais: obstipação crónica, flatulência, distensão abdominal, dor à palpação,
inflamação (do intestino-colite), diarreia, erutações, mau hálito, espasmos, enxaquecas e tendência a alergias.
Sinais e sintomas mentais: fadiga, depressão, mudanças de humor.

Sulphur Autointoxicação, MUITO CANSADO, NÃO PODE FICAR EM PÉ, SENSAÇÃO DE FRAQUEZA
ÀS 11H, Enxaquecas periódicas, gosto amargo ao acordar, prisão de ventre com
necessidades frequentes e ineficazes, diarreia IMPERIOSA ÀS 5H QUE OBRIGA A SAIR
DA CAMA. Abdómen quente, tenso, pesado, dolorido, sensível, com ruídos de água e
borborigmos, emissão de gases com odor a ovos podres.
Arsenicum
album
Prostração profunda sobrevindo rapidamente, num momento bem e cheio de vida, no
outro deprimido e com extrema fraqueza. Abdómen distendido e dolorido, dores
gástricas ardentes que pioram por aplicações quentes, DIARREIA COM VÓMITOS, fezes
escuras, de odor pútrido. Odor fétido do hálito e da salivação. ASMA DA 24H ÀS 3H
com ansiedade, agitação e medo da morte.
Phosphorus Prostração com irritabilidade, congestão crónica da cabeça, arrotos e regurgitações,
região gástrica dolorida ao toque e dores ardentes, ventre tenso, duro e dolorido,
emissão de gás inodoro que não alivia, dor na região hepática, fígado e baço
aumentados, prisão de ventre, diarreia sem dor mas muito debilitante.
OUTROS REMÉDIOS: Nux vomica, Lycopodium, Veratrum album e Calcarea carbonia
(MM Vannier)

Remédios Características Indicações
FORTAKEHL D5
Comprimidos
Levedura do fungo
Penicillium
roquefortii
Dado no início de todos os tratamentos de
simbiose para a recuperação intestinal.
Promoção da simbiose na deficiência da
flora intestinal e destruição da mucosa
(membranas mucosas), diarreia,
obstipação, micoses intestinais.
1 a 3 comprimidos/dia
ZINKOKEHL D3
Gotas
Composição de
Gluconato de Zinco
A falta de microrganismos como bifidos e
bacteroides (causa de 80% dos problemas
intestinais primários e secundários)
provocam uma má absorção e
consequentemente a falta de zinco.
Deficiências de zinco, artrite reumatoide,
acne, disbiose intestinal.
Casos agudos: 5 gotas a cada ½ h ou 1h
Casos crónicos: 5 a 10 gotas - 1 a 3 x dia
SANUKEHL MYC D6
Gotas
Extrato específico do
Mycobacterium
bovis
O efeito é baseado na absorção dos
antigénios bacterianos e das suas toxinas.
Permite a eliminação dos microrganismos
específicos do terreno.
Acne juvenil, psoríase, dor de cabeça.
Casos agudos: 5 a 10 gotas a cada 12 h ou 24h
Casos crónicos: 10 gotas a cada 48 horas
Verlag, Sammelweis MM

O intestino é o único órgão capaz de funcionar de modo
totalmente independente do sistema nervoso central. A
autonomia vem de sua habilidade em produzir arcos reflexos –
intertransmissão de estímulos entre os neurónios sensitivos,
associativos e motores – que permite captar informações,
processá-las e responder de acordo com a necessidade do
momento.
Os intestinos também pensam, decidem e executam tarefas
como um cérebro.
Intestinos saudáveis = sensação de autoconfiança e de
autoestima.
Prisão de ventre = problemas de autoconfiança e autoestima.
O sistema floral de Bach indica o Crab Apple tanto para
aumentar a autoestima como para combater a prisão de ventre.

90% da serotonina é produzida pelos intestinos.
“Quando analisamos o fato de que o intestino é fundamental na formação da serotonina, nada mais é
preciso acrescentar.
A alegria e a inteligência emocional,
de que tanto precisamos para viver bem,
começam realmente a partir do intestino!
Por isso só nos resta
garantir a esse fantástico órgão
matérias-primas de primeira
qualidade, o que conseguimos com
uma alimentação saudável.
Ele, inteligentemente, se encarregará de
garantir nossa saúde e a nossa felicidade”.
Dr. Helion Póvoa, O Cérebro Desconhecido

• O que é?
• Tipos de cândida
• Estrutura
• Causas
• Consequências
• Sintomatologia e doenças associadas
• Tipos de candidíase
• Tratamento homeopático: remédios/protocolos
• Outros tratamentos

Microbiologia e epidemiologia: a Candida é uma pequena levedura ovoide,
de paredes finas, que se reproduz por brotamento e ocorre em três formas
nos tecidos: blastosporos, pseuso-hifas e hifas. É ubíqua na natureza, sendo
encontrada no trato Gastro intestinal, genital feminino e na pele.
Sob diversas condições transforma-se em fungo e
torna-se patogénico, apresenta-se então sob forma
de filamentos
No estado saprofito (inofensivo) paresenta-se sob forma de
levedura

Mas QUEM É A CANDIDA ?
Quando se fala de candidíase, fala-se quase sempre de « candida albicans",
Porque é a mais comum, mas existem outras :
•CANDIDA ALBICANS (50 %)
•CANDIDA TROPICALIS
•CANDIDA PARAPSILOSIS
•CANDIDA KRUSEÏ
•CANDIDA PSEUDOTROPICALIS
•CANDIDA GLABRA (TORULOPSIS)

A ESTRUTURA DA CANDIDA ALBICANS
A candida « é um pequeno torrão de açúcar vivo »
É formada por :
QUITINA e GLUCANA : Polissacarídeos qui permitem
sustentar a FORMA LEVEDURA
MANOSE : Glicoprotéina que determina a aderência da
candida na parede intestinal
A FORMA LEVEDURA tem relativamente pouco MANOSE
A FORMA MICELlAL é quase exclusivamente constituida
por MANOSE

Um desequilíbrio das floras leva a proliferação de vários micro-organismos
(bactérias ou leveduras tais como a candida) que proliferam e adquirem uma
virulência qui perturba a saúde.
A candida é responsável por cerca de 80% das infeções fúngicas em ambiente
hospitalar e constitui causa relevante de infeções sistémicas em pacientes
hospitalizados, especialmente em doentes graves e em imunocomprometidos, com
predominância da Candida albicans
As principais causas responsáveis são :
os medicamento oxidantes : antibióticos, mas também corticóides,
contracetivo, quimioterapia, transfusões de sangue e maioria das vacinas.
os alimentos oxidantes : açucar branco, pão branco com levedura, pastelaria
industrial, fritos, queijo gordo, carnes gordas, óleos refinados, leveduras...

as bebidas oxidantes : águas de adução com cloro e esterilizadas e algumas águas
minerais, todas as bebidas instantâneas ou aquelas a base de sumo de fruta ou de cola e
algumas bebidas alcoolizadas
stress (físico, energético, emocional e afetivo) e
as poluições (electromagnéticas, químicas, eléctricas...)
têm uma repercussão oxidante pela criação de radicais livres.
Agem neutralisando os eletrões.
Também : envenenamento pelas amalgamas dentários de mercúrio, envenenamento
químico em casa (produtos de limpeza), no emprego (os COV – Compostos Organicos
Volateis), do ambiente junto das quintas e das fábricas químicas… as drogas recreativas, o
stress e a sobrexposição aos EMF's ( campos elétricos e eletromagnéticos) : linhas de alta
tensão, micro ondas, telemóveis...

Consequências :
Está na origem de perturbações como a
síndrome do cólon irritado (sensação de
enfartamento, eructações, obstipação,
diarreias, espasmos, colites, halitose
(expiração dos gases intestinais voláteis),
candidíase (digestiva et vaginal).
O papel da flora na imunidade faz com
que a sua alteração compromete as
defesas gerais e favorece algumas
alergias.

Encontramos SINTOMAS de ordem:
digestiva, neurológica, dermatológica, imunológica, alérgica,
geniturinária
• colites intestinais, flatulência , distensão abdominal, prurido anal, diarreia,
obstipação, colón irritável, espasmos e cólicas, pirose, língua carregada,
halitose, sobrecarga hepática, gases, e múltiplas alergias alimentares.
•cansaço progressivo e inexplicado acompanhado de sono medíocre e
recuperãção insuficiente
•alergias agravadas (cutâneas, respiratórias ou alimentar) e micoses.
•perturbações do comportamento alimentar : alcoolismo, bulimia, desejos
de açucar (chocolate, bolos...), de gorduras saturadas (charcutaria , queijo...)
e de bebidas alcoolisadas
•problemas ginecológicos : fungos vaginais e repetitivos (perdas brancas e
prurido) e perda da libido, inflamação glandular (glandes Bartolin) quistos e
endometriose; cistite e infeções renais, tensão pré- menstrual.
Nos homens, prostatite recorrente e impotência.

•problemas de pele : eczema, psoríase, prurido, sudorese excessiva,
seborreia, psoríase, acne, fungos nas unhas , nos pés
•problemas respiratórias : asma, bronquite;
•Perturbações do comportamento : depressões, ansiedade, fadiga
crónica, alterações de humor, cefaleias, confusão de pensamentos,
perdas de memória, apetência por doces, náuseas e sensação de
dormência.
•Perturbações do sono (dificuldade ao adormecer), da concentração
(memória, falta de vontade) e do humor (irritação, inquiétação,
agressividade, insatisfação...),
•Problemas imunológicos( auto-imunidade), doença de crohn, retocolite
ulcerohemorragica, tiroidite de Hashimoto
•Artralgia e mialgia , lombalgia, tendinite, fibromialgia, tetania

• A candidíase vulvovaginal Na vagina, com edema
emaciado, micção frequente, dor sensação de ardor ao
urinar, desconforto e dor durante a penetração, prurido,
leucorreia branca e irritação na vulva. No caso dos
homens, podem ser assintomáticos, enquanto outros
têm máculas emaciadas no pénis, edema leve, lesões em
forma de pontos, prurido, corrimento branco ou
amarelado da uretra.
• A candidíase oral ou “sapinhos” apresenta-se sob forma
de pequenos exsudados branco cremoso sobre a língua
ou a mucosa jugal
O conjunto destes sintomas devido à infeção por cândida
pode ser chamado de candidíase polisistémica.

• A candidíase intestinal Astenia, alterações
repentinas de humor, irritação, obstipação, fezes
inconsistentes, cefaleia, dores nos músculos e no
abdómen (cólicas) e acne nos adultos.
• A candidíase sanguínea ou interna É a forma mais
grave da doença e afeta principalmente pessoas
hospitalizadas e com o sistema imunológico
severamente debilitado.
• A dermatoide Na pele, em partes como as virilhas, as axilas,
os dedos, perímetro anal, debaixo dos seios, no umbigo e no
interior das coxas. Os sintomas são erupções emaciadas,
descamação e prurido.

O seu tratamento deverá assentar
no controlo da sintomatologia provocada,
na extinção dos fungos que proliferam pelo organismo
e no fortalecimento o sistema imunitário

Candida albicans
Fadiga e cansaço crónico; distensão do abdómen; edema grave; intenso prurido
perianal;
Desejo de comida doce e de hidratos de carbono; Intolerância ao álcool.
Mulheres prurido vaginal e leucorreia;
Bebés, dermatites e aftas;
Pacientes imunocomprometidos e com micoses na pele;
Apatia, irritabilidade, esquecimento, dificuldade de concentração e depressão.
Candida albicans, durante 6 meses, 9ch no primeiro
domingo , 15ch no 2º domingo e 30 ch no 3º domingo

Nitricum acidum
Área de ação: Inflamação e Irritação das mucosas, principalmente nos tecidos localizados ao nível
dos orifícios do corpo, principalmente onde a pele e membrana mucosa se unem; Sintomas
indicadores do remédio:
Urina com odor forte “cheiro a cavalo”, fria e turva;
Dores picantes “como lascas de madeira” aparecem e desaparecem e prurido; possibilidade de
ulcerações do colo sangrando ao menor toque
Cefaleia com sensação de cabeça apertada por uma faixa.
Extrema irritabilidade, não pode suportar o menor incomodo;
> Viajar de carro
<Anoitecer, noite; Frio; Ruídos; Transpirar.
Lateralidade: Esquerda

Kalium muriaticum
Indicações Terapêuticas: Tratamento anticatarral de diversos órgãos e mucosas com secreções fibrinosas-espessas
(segundo estádio de inflamação) que formam uma massa branca, branca fina ou branca viscosa, placas brancas finas na
pele ou membranas sólidas de cor branca localizadas nas mucosas.
Sintomatologia física principal: Mucosidades espessas, esbranquiçadas, leitosas e viscosas; língua suja com camada
branca, acinzentada, seca ou viscosa; nariz e faringe com mucosidades esbranquiçadas, aderentes, de difícil expulsão
com dores frontais. Falsas membranas amareladas ou acinzentadas forrando a mucosa da faringe.
Esfera de ação: Atua em inflamações agudas com produção de exsudatos fibrinosos (falsas membranas) e de secreções
brancas, espessas e viscosas.
Casos agudos 1 ou 2 comprimidos a cada 5 minutos. Casos crónicos 1 a 2 comprimidos 3 a 6 vezes ao dia dez a trinta
minutos antes das refeições ou uma hora depois. (MM Sais de Schussler)
Clínica: Aftas, estomatite, tendo-vaginite, verrugas, reações de vacinas, queimaduras e doenças do nariz, garganta e
ouvidos.
< Alimentos gordurosos, pastéis, movimento e calor da cama.

kreosotum
Sensação de plenitude do estômago com ardores logo após as refeições. Náuseas com sensação de ardor na
boca do estômago e vómitos alimentares, ácidos e ardentes, algumas horas após as refeições, <pela ingestão
de coisas frias, >pela ingestão de coisas quentes.
Diarreia irritante, muito corrosiva; fezes castanhas, as vezes sanguinolentas, sempre de um odor repugnante
(Ars.)
Leucorreia ácida, irritante, corrosiva, a odor fétido de unha queimada, intermitente, manchando o lençol de
amarelo ou saturando-o, e seguida de uma fraqueza extrema das pernas. (Sep.)
Dores ardentes e picantes entre os lábios e as coxas <ao urinar. Pruridos vivos com ardores intensos na
vagina.
Manchas escuras, irritantes, ardentes, intermitentes, desaparecendo para reaparecer de novo (Con. Sulf.) .
Colo uterino irritado, sensível a pressão, sangrando ao menor contato. Perdas sanguinolentas após coito.
< frio, repouso, após menstruações, pelo coito
>calor, movimento, pressão Lateralidade: esquerda

Outros :
Leucorreia branca:
Helionas , leucorreia espessa, irritante
Borax, leucorreia como clara de ovo cru, irritante, com agravamento na ovulação.
Sensação de perda de água quente. Ulcerações como aftas ao nível da vulva
Silicea, leucorreia leitosa com prurido vulvar intenso, erupções com sensação de
ardor da face interna das coxas
Calcarea carbonica, leucorreia leitosa, abundante, irritante
Leucorreia amarela esverdeada:
Mercurius solubilis, irritante com prurido
Mercurius corrosivus, mais agudo e com ulcerações
Hydrastis, leucorreia amarela espessa viscosa e filante
Localmente: óvulos de Calêndula

Outros
Medhorrinum, para quase todas as patologias ginecológicas
com leucorreia crónica
Sepia officinalis : mucosas ruborizadas e leucorreias de aspeto leitoso após as
relações sexuais ; prurido vulvar. Sensação de peso dos orgãos genitais, tendência
para infeção urinária, herpes durante a menstruação, astenia matinal que melhora
com a ocupação e o exercício físico.
Mercurius solubilis : candidíase oral, vaginal ou intestinal, edema das mucosas,
falsas membranas esbranquiçadas.

ISOPATIA
O Tratamento isopático SANUM « anti-candida »
ALBICANSAN (candida albicans) para infeções micóticas primárias e secundárias; infeções dérmicas; problemas na
boca, (estomatite, gengivite, fissuras da comissura labial, aftas); infeções do trato urogenital (vaginites, uretrites,
adnexite)
FORTAKEHL (pénicillinum roqueforti) promoção da simbiose na deficiência da flora intestinal e destruição da mucosa
(membranas mucosas), gastrite, enterite, colite síndrome com colecistite, úlcera péptica, micoses intestinais,
vaginais e dérmicas.
PEFRAKEHKL (candida parapsilopsis) para todas as micoses entéricas (Candida, dermatomicoses, micoses genitais),
doenças virais e bacterianas da boca, linfadenite, cistite, otite externa gastroenterite e hepatocolonpatia. Após
tratamento de 2 semanas com Fortakhel é dado Pefrakehl para reconstruir uma siombiose entérica.
EXMYKEHL (é uma associação dos 3 precedentes), micoses intestinais, vaginais e hipertrofia benigna da próstata.
http://www.sanum.ch/nouvellepage6.htm

Outro tratamento a base de óleos essenciais:
Para limpar as toxinas bacterianas/ toxinas intestinais e restabelecer o
equilíbrio da flora intestinal:
1. Óleos essenciais e probióticos:
Primeira etapa: 40 dias para « se livrar » das toxinas e bactérias agressivas e
restaurar a parede:
Empregar vários óleos para atuarem em sinergia
•óleos essencais anti-virais e anti-bacterianos como o Ajowan
(Trachyspermum ammi), também estimulante do sistema imunitário e o Saro
(Cinnamosma fragrans) , muitas vezes comparado ao Ravintsara (Cinnamomum
camphora L.) pela sua ação anti-viral.
•outros óleos podem ajudar na eliminação das bactérias nocivas como os
óleos de cravinho, de pau-rosa e de oregão .

Usar também óleos essencais digestivos
(limão, coentro, cardamomo, cominho, estragão
e ortelã) que permitem a regulação
do sistema hepático, facilitando o trânsito
e com uma ação diurética.
Segunda etapa:30 dias para cicatrizar a mucosa . Existe um complexo de
probióticos) e de Aloe vera. O aloe vera ajuda a cicatrizar as feridas da mucosa
intestinal e os probióticos ajudam a normalizar o trânsito e a ameliorar a
absorção des nutrientes.
2. Atividade física, o equivalente a 20 minutos de caminhada rápida por dia
até ao limite da transpiração, favorece o equilíbrio, a saúde e o peristaltismo
intestinal.

(Tradução não oficial)
QUESTIONÁRIO DO DR WILLIAM CROOK & CANDIDA ALBICAN
http:www.ateliersant.ch/therapies.htm
História clínica:
Por cada pergunta à qual responde “sim” aponte a pontuação correspondente.
1 Já tomou tetraciclinas ou outros antibióticos para tratar acne durante mais de
um mês? 25
2 Já tomou, até só uma vez na sua vida, um antibiótico de largo espectro para
tratar um problema urinário, ginecológico, respiratório ou outro, durante um
período de 2 meses ou mais, ou durante curtos períodos, mais de 3 vezes
num ano? 20
3 Já tomou um antibiótico de largo espectro, até só uma vez na sua vida? 6
4 Foi alguma vez na sua vida incomodado por uma prostatite persistente, uma
vaginite, ou uma qualquer afeção do aparelho génito-urinário ? 25
5 Já esteve grávida, uma vez ? 3
6 Já esteve grávida 2 vezes ou mais ? 5

7 Já tomou contracetivo oral durante um período de 6 meses a
2 anos ? 8
8 Já tomou contracetivo oral durante um período superior a
2 anos ? 15
9 Já tomou cortisona durante um período inferior a 15 dias ? 6
10 Já tomou cortisona durante um período superior a 15 dias ? 15
11 Os odores fortes, os perfumes, os inseticidas provocam-lhe algumas
reações fracas ? 5
12 Os odores fortes, os perfumes, os inseticidas provocam-lhe algumas
reações fortes ? 20
13 Os sintomas que apresenta são agravados por tempo húmido ou em
locais húmidos ? 20
14 Apresenta ou já sofreu de micose ungueal ou interdigital ? 20
15 Sente frequentemente a necessidade de comer açucar ? 10
16 Sente frequentemente a necessidade de comer pão ? 10
17 Sente frequentemente a necessidade de beber alcool ? 10
18 O fumo do tabaco é-lhe incómodo ? 10

Sintomas principais:
Se apresenta alguns desses sintomas pontue da seguinte forma:
→ 3 pontos se o sintoma é ocasional ou pouco marcado
→ 6 pontos se o sintoma é frequente ou marcado
→ 9 pontos se o sintoma é severo e alienante
1 Cansaço
2 Fraqueza (repentina)
3 Fraqueza da memória
4 Sensação de “pairar”
5 Depressão
6 Sensação de dormência, de formigueiro, de ardor
7 Dores musculares
8 Fraquezas musculares ou paralisias
9 Dores e/ou edema das articulações
10 Dores abdominais

11 Obstipação crónica
12 Diarreia
13 Edemas
14 Perdas brancas, leucorreia
15 Ardor e prurido vaginal
16 Prostatite
17 Impotência
18 Diminuição ou perda da libido
19 Endometriose
20 Dismenorreia, menstruações dolorosas e irregulares
21 Síndroma pré-menstrual, tensão mamária antes da
menstruação
22 Pontos negros diante dos olhos
23 Visão turva, desfocada

Outros sintomas :
Se apresentar um ou vários dos seguintes sintomas, atribui :
→ 1 ponto se o sintoma é ocasional ou pouco marcado
→ 2 pontos se o sintoma é frequente ou marcado
→ 3 pontos se o sintoma é severo e alienante
1 Sonolência
2 Irritabilidade ou "medos"
3 Falta de coordenação
4 Dificuldades de concentração
5 Variabilidade do humor
6 Dores de cabeça
7 Perda de equilíbrio, vertigens
8 Sensação de pressão sobre os ouvidos
9 Prurido (necessidade de coçar no meio das costas...)

10 Erupções (urticária, eczema, pitiríase ...)
11 Ardência na região do coração
12 Indigestões
13 Eructações, gazes intestinais
14 Fezes com muco
15 Hemorroides
16 Boca seca
17 Erupções ou bolhas na boca
18 Halitose
19 Artrite e/ou inchaço das articulações
20 Congestão nasal, rinorreia
21 Rinorreia posterior
22 Prurido do nariz
23 Boca seca e dorida
24 Tosse

25 Dor ou aperto no nível do peito
26 Respiração “assobiante” ou respiração curta
27 Micções frequentes e urgentes
28 Ardor na micção
29 Vista fraca
30 Ardor dos olhos e/ou lágrimas
31 Otites frequentes, cera abundante
32 Dores dos ouvidos ou surdez
O total obtido permite orientar o diagnostico para uma eventual candidíase
crónica :
• Quase certeza com 180 para uma mulher, e 140 para um homem.
• Muito provável com 120 para uma mulher, e 90 para um homem.
• Possível com 60 para uma mulher, e 40 para um homem.
• Abaixo de 60 para uma mulher, e 40 para um homem, as perturbações
apresentadas não parecem ser ligadas a uma candidíase.

(tradução não oficial)
Candidose
Protocolo de eliminação da candida albicans e reabilitação da flora intestinal
Seguir uma dieta alimentar rigorosa é indispensável e particularmente:
Eliminar: - tudo o que é doce ou contém açúcar, sob todas as suas formas
- as leveduras e fermentos (miolo de pão, pão branco, ter cuidado
com os cereais)
- o leite e os produtos lácteos,
- limitar o consumo de carne
→ começar o tratamento com irrigações colónicas: é importante fazer 3 ou 4
sessões ou mais no espaço de um mês.
→ Ao mesmo tempo tomar todos os dias: probióticos (indispensável) duas
doses por dia , de manhã e à noite
→Extrato de pevide toranja, 15-20 gotas diluídas em água duas vezes por dia
→ Apoio do fígado, Taraxacum comp, CERES, 3-4 gotas diluídas em água , 3
vezes por dia.
.

Drenagem: TOXEX Pekana 20 gotas 2 x dia
MUCAN Pekana 20 gotas 2xdia
Tomar juntos em água antes das refeições
Muito Importante: SANUM Albicasan D4 (20 gelulas)
Fortakhel D4 (20 gelulas)
Uma gélula a tomar em alternância, de manhã em jejum durante 40 dias ( é o
remédio de base contra a candidíase).
Para-se uma semana, observa-se e volta –se a fazer o tratamento se necessário (
há que prever vários meses de tratamento…)

→Ao mesmo tempo pode fazer uma suplementação nutricional :
20-25 dias por mês
- vitamina C 500 1 de manhã e à noite
- Vitamina E 400 1 de manhã e À noite
- Antiox Detox 1 comprimido de manhã e à noite
- Topvital 1 cápsula de manhã e ao pequeno almoço
- Clorela, 2 capsulas de 250mg 2 x dia
Proteínas: tomar pelo menos 1 x por dia ( de manhã ao pequeno almoço)
uma dose (duas colheres de sopa) de “Formule 1” da Herbalife.
- Cuidado: esta complementação nutricional deve ser personalizada por
um terapeuta confirmado, em função da “individualidade bioquímica “
da pessoa…
→Eliminar quanto possível TODOS os antibióticos

Helicobacter pylori

Helicobacter pylori
1. O que é a Helicobacter pylori
2. Complicações possíveis no hospedeiro
3. Métodos de diagnóstico
4. Protocolo Homeopático
5. A doença gastroduodenal
6. Remédios Homeopáticos na doença gastroduodenal
7. Linfoma de Malt
8. Remédios Homeopáticos no Linfoma de Malt
9. Remédios Homeopáticos nos efeitos secundários da
Quimíoterapia e Radioterapia
10.Cancro Gástrico
11.Protocolo no Cancro Gástrico

Helicobacter pylori
• Bactéria em espiral, Gram-negativa, associada exclusivamente a células da mucosa gástrica.
• Considerada o agente causal da gastrite crónica, úlcera péptica e duodenal pensa-se relacionada
também com o desenvolvimento de adenocarcinoma gástrico e linfoma MALT.
• Modo de transmissão desta bactéria é diretamente de pessoa para pessoa através da via oral-oral
e fecal-oral.
• A H. pylori possui resistência ao ácido clorídrico. Pela capacidade de produzir urease que promove
a hidrólise da ureia, presente no suco gástrico, levando à produção de amónia e bicabornato
possibilitando pH neutro no interior da bactéria, o que confere ao H. pylori resistência à acidez
gástrica.
• Devido à morfologia em espiral e aos flagelos, atravessa a camada de muco, estabelecendo
contato íntimo com as células epiteliais de revestimento gástrico.

Helicobacter pylori
A organização Mundial de saúde (OMS) estima uma taxa de infeção de 50% da população mundial.
Muitos dos indivíduos infetados não desenvolvem sintomas ou perturbações gástricas. Estima-se que
cerca de 17% dos indivíduos infetados desenvolverão úlcera péptica, 4% destes têm complicação
relacionadas com a úlcera e 1% progredirá para adenocarcinoma gástrico.
A OMS considera o "H. pylori"
um agente carcinogénico.

Helicobacter pylori
Diagnóstico:
Fonte: Jornal Português de Gastrenterologia. v.15 n.5 Lisboa nov. 2008

Helicobacter pylori
PROTOCOLO :
Arsenicum album 3 CH, 5 gotas duas vezes por dia;
Lycopodium 200 CH, 5 gotas duas vezes por dia.
Tratamento de cerca de um mês. Ao fim de 15 dias, pode ministrar-se o Arsenicum album na 200
CH.
Na inexistência de melhoria:
Natrum phosphoricum 30 CH, 5 gotas duas vezes por dia
Se não houver melhorias, pensar em Iris versicolor e em Hydrastis.
Fonte: José Maria Alves
HELICOBACTER PILORI - TRATAMENTO HOMEOPÁTICO, Julho 2009

A doença ulcerosa gastroduodenal:
Caracteriza-se por lesão da mucosa gastrointestinal. Geralmente ocorre no estômago e no duodeno proximal,
originando a úlcera gástrica e a úlcera duodenal.
As manifestações clínicas incluem dor ou desconforto epigástricos, perda de apetite, perda de peso,
indigestão, vómitos, intolerância a alguns alimentos, pirose. A dor é aliviada pela ingestão de alimentos e de
antiácidos. A hemorragia digestiva que pode manifestar-se sob a forma de hematémeses ou melenas, pode
originar fadiga, hipotensão e síncope.

Remédios Homeopáticos na doença ulcerosa gastroduodenal
• Úlceras gástricas e duodenais
Arsenicum album (sensação de queimadura, sensação de ferida aberta); Anacardium orientale (Dor gástrica
que alivia quando come); Argentum nitricum (ação sobre as ulcerações das mucosas); Hydrastis (Sensação de
queimadura, mucosas, úlceras); Mercurius corrosivus (Sensação de ardor na zona epigástrica, úlcera do
estômago).
• Perda apetite
China (Anorexia, tudo o enjoa atá o pão); Ethylicum (Anorexia com sede ardente, vómitos biliares que aliviam);
Hydrastis (Falta completa de apetite, não tolera os alimentos, digere mal principalmente pão e legumes);
Nux vomica (Aversão pelos alimentos, o fumo o café não pode suportar nada); Colchicum
(não pode suportar o odor dos alimentos, principalmente cozidos).
• Perda de Peso
Abrotamum (emagrecimento marcante sobretudo nas pernas); Arsenicum iodatum
(Fraqueza e emagrecimento, ansiedade se não comer);Iodum ( Emagrecimento
Com apetite); Natrum muriaticum (emagrece apesar de comer bem); Silicea (perda de
peso progressiva com astenia).

Remédios Homeopáticos na doença ulcerosa gastroduodenal
• Dispepsia
Abies nigra (dores no estômago, sensação de corpo estranhono estômago); Pulsatilla ( Erutações com gosto
dos alimentos, após alimentos gordurosos); Iris versicolor (Ardores no estômago, com hipersalivação);
Lycopodium (Distensão abdominal com ruídos, sensação de plenitude estomacal); Taraxacum ( Embaraço
gástrico com hipersalivação, eructações e soluços).
• Vómitos
Aethusa cynapium (intolerância ao leite, em jato, brusco e violento); Apomorphinum (violentos, sem náuseas);
Ipeca cuanha (náuseas e vómitos incessantes, língua limpa); Phosphorus (A qualquer momento, por tossir, sede
intensa por água fria que vomita logo que cai no estômago); Tabacum (Nauseas e vómitos
persistentes, > fechando os olhos).
• Pirose
Ambra grisea (Eructações frequentes sensação de frio no abdómen); Calcarea carbonica
(acidez do tubo digestivo gosto amargo, eructações azedas); Carbo vegetabilis (eructações
pútridas); Nux vomica (com pirose, eructações e regurgitação); China (eructações frequentes
que não aliviam).

Linfoma MALT gástrico:
O linfoma de tipo MALT corresponde a 40% dos linfomas gástricos.
Macroscopicamente pode manifestar-se como uma lesão ulcerada e infiltrativa, ou simplesmente
como pregas gástricas espessadas, com eritema e erosões. O aspeto histológico mais típico é a
presença de lesões linfo-epiteliais (invasão de glândulas e criptas por células tumorais). A erradicação
do H. pylori constitui a 1ª linha de tratamento dos linfomas MALT.

Linfoma Malt

Remédios Homeopáticos no Linfoma de Malt:
• Febre
Aconitum (febre alta, sem transpiração, Muita sede); Belladona (febril 38º -38,5º transpira, irradia calor); Rush
toxicodendron (aversão a destapar-se, com calafrios e temperatura alta); Bryonia (agrava com o movimento,
cefaleias); Ferrum phosphoricum (sub febril ligeira astenia).
• Suores noturnos
Calcarea carbonica (suores na cabeça principalmente à noite); Carbo vegetabilis (transpiração com pele muito
fria); Sulphur (Suor que deixa a roupa da cama amarelada);Silicea (Transpiração intensa odor fétido) ; Thuya
(Transpiração gordurosa).
• Fadiga ou cansaço graves e persistentes
Phosphoricum acidum (Grande fadiga e astenia física e psíquica incapaz de reunir 2 ideias); Phosphorus
(Cansaço e esgotamento); Avena sativa (esgotamento nervoso); Kali phosphoricum (Esgotamento nervoso, em
doença grave); China (Fadiga após perda de líquidos orgânicos).
Nota: Apenas referidos os sintomas que não se repetiam com os já descritos

Remédios Homeopáticos :
Sintomas resultantes do tratamento (radioterapia ou quimioterapia)
• Queda do cabelo Silicea; Aurum; Natrum muriaticum; Calcarea carbonica; Sulphur;
• Garganta e boca inflamadas Mercurius; Hydrastis;
• Infeções diversas Pyrogenium; Hepar Sulphur;
Os pacientes que fazem este tipo de tratamento ficam com o sistema imunitário muito debilitado.
O reforço pela terapêutica e por um plano alimentar adequado devem estar presentes.
Nota: Apenas referidos os sintomas que não se repetiam com patologias já descritas

Cancro gástrico:
O cancro gástrico é o 4º cancro mais frequente a nível mundial e continua a representar uma das piores
sobrevivências. Aproximadamente 600 000 novos casos são diagnosticados anualmente. A maioria dos casos
(65 a 75%) ocorre nos países desenvolvidos.
Indicam-se como fatores de risco: fatores ambientais, a suscetibilidade do hospedeiro e uma infeção bacteriana
ou vírica; indivíduos do sexo masculino, antecedentes familiares, alimentos fumados, dietas ricas em sal e
nitratos, síntese intragástrica de carcinogéneos (conversão de nitratos em nitritos), agentes infeciosos
(Helicobacter pylori, vírus de Epstein-Barr), condições patológicas do estômago (gastrites).

Remédios Homeopáticos no cancro gástrico
Protocolos de Banerji
Hydrastis canadensis TM: 5 gotas 5 vezes diárias (Especialmente se houver muitas úlceras)
Carcinosinum : Melhora o sistema imunológico. Melhora / alivia a dor do cancro.
Arsenicum album 3CH : úlceras gástricas duas gotas 4 a 5 x dia
Hydrastis Canadensis 30CH e 200CH: 2 a 4 vezes por dia.
Efeitos da QT, RT, antibióticos: Canfora 200CH: uma dose única
Efeitos RT : Radium bromatum 30CH;
Nitrico acidum 3CH : aplica-se a todos os tipos de cancro das mucosas.
Tratado de Matéria Médica Homeopática – Dr. Bernardo Vijnovsky
Aceticum acidum; Actea spicata; Ammonium iodatum; Bismuthum; Cadmium sulphuratum; Carbolic
acidum; Condurango; Conium; Crotalus horridus; Ethylicum; Hydradtis; Kali bichoromicum; Kreosotum;
Lachesis; Lachesis lancelota; Pix liquida.

Referencias Bibliográficas
http://pt.wikipedia.org/wiki/Helicobacter_pylori - Acesso em 10.03.2015
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0034-89102002000300017&script=sci_arttext
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-24442003000400011
http://saudedigestiva.blogspot.pt/2013/04/helicobacter-pylori-bacteria-resistente.html
http://www.docelimao.com.br/site/agenda/agenda-aberta/231-o-que-significa-alimentos-prebioticos.html
http://www.esmeraldazul.com/pt/blog/alimentos-fermentados-probioticos-que-pode-e-deve-incluir-na-sua-alimentacao/
http://www.scielo.oces.mctes.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0872-81782008000500001
http://www.alert-online.com/pt/medical-guide/ulcera-gastro-duodenal
http://www.alert-online.com/pt/medical-guide/cancro-do-estomago
http://www.manualnaturistadelcancer.com/2010/10/protocolos-banerji-cancer-i.html
http://josemariaalves.blogspot.pt/2009/07/helicobacter-pilori-tratamento.html
http://flavianogusmao.labco.pt/Laboratorio/Noticias/Default.aspx?idc=661
http://nutricore.com.br/app/webroot/img/bibliotecas/disbiose%20intestinal.pdf
http://pt.slideshare.net/luizaesopo/fisiologia-do-sistema-digestrio?next_slideshow=1
https://www.facebook.com/clinicamedicinatradicionalchinesa/posts/605441309569095
http://www.famed.ufms.br/mobile/novidade-ver/intestino-nosso-segundo-cerebro/171/
http://www.difusaoautoecologia.com/auto_ecologia/cerebro_e_intestinos.htm
http://blog.newtonpaiva.br/pos/wp-content/uploads/2013/02/E4-NU-23.pdf
http://revistaplaneta.terra.com.br/secao/saude/intestino-sete-metros-de-encrenca
Vannier, Léon & Poirier, Jean - Tratado de matéria médica homeopática - Organização Andrei, Editora, São Paulo, 1987.
Repertório Digital Arqueiro
Repertório de Homeopatia – Filho, Ariovaldo Ribeiro – Editora Organon 2ª Edição 2010
Guia de Prescrição Homeopática – Levrat M.; Pigeot CH. A.; Setiey P.; Tétau J. M. – Editora Andrei 1996
Manual Prático de Homeopatia – Roitman, Claudio – Editora Andrei 1989
Tratado de Homeopatia – Cornillot, Pierre – Editora Artmed 2008
Matéria Mádica Homeopática com Indicie Terapêutico – Boericke, William M.D.
Tratado de Matéria Médica Homeopática – Vijnovsky, Bernardo – 1974
Matéria Médica Homeopática Explicada – Charette, Gilbert – Editora Elcid
Manual de Medicina de Harrison, 18ª edição, Longo, Fauci,Kasper, Hauser, Jameson, Loscalzo, Mc Graw Hill, Artmed,213
Pinto, Rui e Marques, Luís. (2011).MM Homeopática 100 Remédios. Printipo
http://www.ateliersante.ch/candida.htm
http://soignez-vous.com/2009/01/21/les-candidoses/
http://mycose.comprendrechoisir.com/comprendre/mycose-homeopathie
http://www.homeophyto.com/dossier/D558.html
http://fr.wikipedia.org/wiki/Candidose

Terap.ii carla t._helenag._mafaldam. 2015

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados (20)

Destaque (20)

Semelhante a Terap.ii carla t._helenag._mafaldam. 2015 (20)

Último (20)

Terap.ii carla t._helenag._mafaldam. 2015