Trabalho de sociologia

1
Sociologia 12º | 2016/2017
Professora: Leonor Alves
Émile Durkheim
&
Métodose técnicasem ciênciassociais
Trabalho realizadopor:
Carolina Pereira
Nº5 / 12ºC

2
Índice:
Introdução ------------------------------------------------ pág3
ÉmileDurkheim:
Biografia do autor -------------------------------------pág.4
Concepção de ciência e sociologia -------------pág. 5
Fatos Socais --------------------------------------pág.6
As regras do método sociológico-------------pág. 7
As quatro características dos factossociais -- pág. 8
Os tipos de solidariedade -----------------------pág.9
Consciência coletiva ----------------------------- pág.10
A importância da educação ---------------------pág. 11
O Suicídio ------------------------------------------pág.12
Breve síntese dos aspetos mais importante da teoria sociológicade Durkheim --pág. 13
Métodosetécnicasem ciênciassociais:
Conceitosbase --------------------------------------------------------pág.14
1) Estratégias de investigação ----------------------------------pág.15
1.1 ) Procedimentos necessários do investigador -----pág. 16
1.2 ) Principais estratégias de investigação ------------pág 17
1.2.1.) Estratégia de investigação intensiva -------pág. 18
1.2.2) Estratégia de investigação extensiva -------pág. 19
1.2.3) Estratégia de investigação-ação-------------pág. 20
1.3) Público-alvo------------------------------------------------------pág.21
1.4) Etapas da investigação -----------------------------------------pág.22
2) Modos de produção da informação ----------------------------pág.23
2.1) Documentação ---------------------------------------------------pág.24
2.2) Observação-------------------------------------------------------pág.25
2.2.1) A observaçãoparticipante/ observação direta ----------pág..26
2.2.2) A observaçãonão participante/observação indireta -- pág. 27
2.3) As entrevistas, entrevistas estruturadas e entrevistas não estruturadas (explicaçãode
cada uma e procedimentos) ----------------------------------------pág28/29/30
3) Novoscampos de investigação ---------------------------------pág.31
4) A interdisciplinaridade -------------------------------------------pág.32
Conclusão e fontes -----------------------------------------------------pág.33.

3
Introdução:
Este trabalho é sobreÉmile Durkheim e os
métodos e técnicas de investigação nas
ciências sociais, destinado à disciplina de
sociologia.
O objetivo deste trabalho é a
aprendizagemsobreum dos grandes
sociólogos e também consolidar a matéria
sobreos métodos e técnicas de
investigação em sociologia.
Está organizado emduas partes. Na primeira parte, será abordado Émile
Durkheim. Na segunda parte, os métodos e técnicas de investigação.

4
Émile Durkheim
Biografia do autor:
 Data de nascimento: 15 de abril de 1858
 Foi o primeiro professor de sociologia e é considerado o fundador da Sociologia
Moderna.
 Na sua obra As Regras do Método Sociológico (1895) estabeleceu as fases do
método científico em Sociologia
 No livro O Suicídio (1897) aplicou essas regras e mostrou que o
comportamento das pessoas, por mais íntimo que seja, se encontra moldado
pelos factos sociais.
 Ele e os seus colaboradores esforçaram-se por emancipar a sociologia das
filosofias sociais e constituí-la definitivamente como disciplina científica
rigorosa.
 Falecimento: 15 de novembro de 1917

5
Concepção de ciência e de Sociologia
Durkheim situa-sedentro da tradição positivista de delimitar claramente
os objetos das ciências para melhor situá-las no campo do conhecimento.
As Regrasdo Método Sociológico constituia primeira obra
exclusivamente metodológica escrita por umsociólogo e voltada para a
investigação e explicação sociológica
"Ela [a Sociologia] tem um objecto claramente definido e um método para
estudá-lo. O objecto é os factossociais; o método e a observação e a
experimentação indirecta, em outrostermos, o método comparativo. " -E.D.

6
Factos Sociais
Durkheim começou por definir o que são fatos sociais, tal como sabemos
são o principal objecto de estudo na sociologia. Os denominados fatos
sociais são decorrentes da vida em sociedadee traduzem-sepor maneiras
de gerais de agir, pensar e sentir, «impostas» pela sociedadeem que
ocorrem. Também se define factos sociais como uma norma coletiva com
independência e poder da coerção sobreo indivíduo. Para ele, então é
qualquer forma de indução sobreos indivíduos que é tida como uma coisa
exterior a eles, tendo uma existência independente e estabelecida em
toda a sociedade, que é considera então como caracterizada pelo
conjunto de factos socais estabelecidos.

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As regras do método sociológico
Durkheim assinala que:
“A maioria das ideias não se geram no nosso interior, vêm de fora. Por
exemplo; A educação de uma pessoa.”
A regra mais relevante definida pelo autor, é tratar fatos sociais como
coisas e portanto devem ser tratados desta forma, uma vez definidos
estes fatos (como coisas) pode se começar a buscar explicações, de por
que se produzem.
Numa das suas obras fez alusão ao momento em que se encontra a
sociologia da época, como uma ciência emergente, que esta em uma fase
de definição, para depois se converter numa verdadeira ciência, para isto
há que suprimir as definições populares ou vulgares e concentrasseno
método científico.
Durkheim propõeque a sociologia deve observar os fatos sem crer nas
explicações se são bons ou maus (sem preconceitos), definindo as causas
para que seproduzamestes efeitos, isto é, a sociologia não deve julgar os
atos moralmente devido à relatividade. A distinção entre o normal e
o patológico é o essencialpara poder utilizar um método científico que se
centre no objecto de estudo. Às vezes é difícil distinguir entre o normale
o anormal, já que, o elemento analisado pode ser um ou outro (normal -
anormal) dependendo do contexto ou do momento em que se analisa.
Deve ser conseguir evidenciar os efeitos ao pegar em causas de sua
normalidade

8
As quatro características dos factos sociais
Segundo Émile Durkheim, os factos Socais constituem o objecto de estudo
da Sociologia pois decorrem da vida em sociedade. Possuiquatro
características:
 Coercitividade: Característica relacionada com o poder, ou a força,
com a qual os padrões culturais de uma sociedade seimpõem aos
indivíduos que a integram, obrigando esses indivíduos a cumpri-los.
 Exterioridade: Relaciona-se ao fato de esses padrões culturais
serem exteriores ao indivíduo e independentes da sua consciência
 Generalidade: Os fatos sociais são coletivos, ou seja, eles não
existem para um único indivíduo, para todo um grupo, ou sociedade
 Relatividade: Partindo da afirmação de que ''os factos sociais devem
ser tratados como coisas'', forneceu uma definição do normal e do
patológico aplicado a cada sociedade, em que o normal seria aquilo
que é ao mesmo tempo obrigatório para o indivíduo e superior a
ele, o que significa que a sociedade e a consciência coletiva são
entidades morais, antes mesmo de terem uma existência tangível.

9
Solidariedade e as normas morais
Para que reine certo consenso nessa sociedade, deve-sefavorecer o
aparecimento de uma solidariedade ente os seus membros. Uma vez que
a solidariedade vária segundo o grau de modernidadeda sociedade, a
normal moraltende a tornar-senorma jurídica, pois é preciso definir,
numa sociedademordera, regras de cooperação e troca de serviços entre
os que participamdo trabalho coletivo (preponderância progressiva da
solidariedade orgânica).
Solidariedade orgânica
A divisão do trabalho, característica das sociedades mais desenvolvidas,
gera um novo tipo de solidariedade, não mais baseado na semelhança
entre os componentes (solidariedademecânica), mas na complementação
de partes diversificadas. Sendo seu fundamento a diversidade, a
solidariedade orgânica implica uma maior autonomia, com uma
consciência individualmais livre.
Solidariedade mecânica
Característica da fase primitiva da organização socialque se origina das
semelhanças psíquicas sociais (e, até mesmo, físicas) entre os membros
individuais. Para a manutenção dessa igualdade, necessária à
sobrevivência do grupo, deve a coerção social, baseada na consciência
coletiva, ser severa e repressiva. O progresso da divisão do trabalho faz
com que a sociedade de solidariedade mecânica se transforme.

10
Consciência coletiva
Por consciência coletiva Durkheim traduziu a ideia do psíquico social. Cada
indivíduo tem um jeito de pensar e agir, de entender a vida. Soma de
crenças e sentimentos comuns à média dos membros da comunidade,
formando um sistema autónomo, uma realidade distinta que persisteno
tempo e une gerações. Quanto maior é a consciência coletiva, mais a
coesão entre os participantes da sociedade. A conformidadede todas as
consciências particulares de tipo comum faz com que todos se
assemelhem.

11
A importância da educação
Para o autor, quanto mais eficiente for o ensino, melhor será para a
sociedade.
Dessa forma, ele acreditava que a sociedade seria mais beneficiada pelo
processo educativo. Para ele, "a educação é uma socialização da jovem
geração pela geração adulta". Equanto mais eficiente for esse processo,
melhor será o desenvolvimento da comunidade em que a escola esteja
inserida.
"A educação tem por objectivo suscitar e desenvolver na criança estados
físicos e moraisque são requeridos pela sociedade política no seu
conjunto"
Para o sociólogo francês, a principal função do professor éformar
cidadãos capazes de contribuir para a harmonia social.

12
O Suicídio
Estudou o suicídio enquanto fenómeno social, intemporal e universal.
Portanto, concluiu que este ato individual pode ser analisado a partir do
contexto coletivo, através da análise sociológica.
De acordo com Durkheim, os indivíduos têm um certo nível de integração
com os seus grupos, o que ele chama de integração social. Níveis
anormalmente baixos ou altos de integração social poderiam resultar num
aumento das taxas de suicídio: Níveis baixos porquea baixa integração
social resultam numa sociedade desorganizada, levando os indivíduos a
voltarem-separa o suicídio como uma última alternativa; níveis altos pois
as pessoas preferem se destruírem a si próprias do que viver sob grande
controlo da sociedade.

13
Síntese dos aspetos mais importante da teoria sociológica de
Durkheim:
 Existem fenómenos sociais que devem ser analisados e
demonstrados comtécnicas especificamente sociais;
 A sociedade era algo que estava fora e dentro do homem ao mesmo
tempo, graças ao que se adotava de valores e princípios morais;
 As pessoas seeducam fortemente influenciadas pelos valores da
sociedade onde vivem
 A sociedade está estruturada em pilares, que se manifestam através
de expressões (conceito de estrutura);
 Divisão do trabalho social: numa sociedade cada indivíduo deve
exercer uma função específica, seguindo direitos e deveres, em
busca da solidariedade social. Desta forma, podese chegar ao
progresso eavanço para todos.

14
Métodose técnicasem ciênciassociais
Conceitos base:
Método: Conceito que resulta etimologicamente da junção de dois termos
gregos, Meta + Odos. Meta significa fim, objetivo e Odos significa via,
caminho, meio. Podemos então concluir que um método é um meio para
atingir um fim.
Técnicas de Investigação: Etimologicamente, Técnica significa acto, saber
fazer. As Técnicas são os processos práticos quetêm por objectivo a
pesquisa, a recolha e o tratamento da informação.
Público-Alvo: Conjunto de indivíduos sobreos quais assenta a
investigação. Universo do estudo.
Análise de conteúdo: Constitui um conjunto de técnicas de análise das
comunicações, visando obter, por procedimentos sistemáticos e objetivos
de descrição do conteúdo das mensagens, indicadores (quantitativos ou
não) que permitam a inferência de conhecimentos relativos às condições
de produção/receção).
Entrevista: Procedimento de recolha de informações queutiliza a forma
da comunicação verbal.
Inquérito por questionário: Procedimento que apresenta um conjunto
predeterminado de perguntas à população ou a uma amostra
representativa dessa população.

15
1) Estratégias de investigação
Esta articulação é indispensávelpara que as diversas actividades se
encontrem ligadas entre si e obedeçam a um fim «fio condutor».
Por exemplo, um trabalho de grupo corresponde, imensas fazes, a uma
pequena atividade de investigação que nos permite conhecer ou explicar
alguns problemas que nos deparamos diariamente e dos quais nem
sempreconhecemos as coisas. Assim, comessetrabalho podemos querer
saber, por exemplo, por que razão alguns alunos faltam sistematicamente
às aulas. Consequentemente, na prática, o trabalho de grupo constitui
uma pequena investigação para cuja realização temos de definir alguns
procedimentos, ou seja, definir uma estratégia de investigação, onde
recorremos a este esquema.
1º - Escolhero
temaou problema
a estudar
2º - Colocaruma
questãosobre esse
problema
3º - Definiros
objetivosaalcançar
4º - Selecionaros
recursose os
instrumentos
necessários
5º - Calendarizar
tarefas
6º - Distribuiressas
tarefaspelos
membrosdogrupo
7 º - Reunirpara
partilhar
informações
recolhidas
8 º - Analise
9 º - Tirar
conclusões
10 º - Se possível,
sugestõese,
finalmenteredigiro
relatório
(Mais à frente será abordado
profundamente as etapas
mais importantes)

16
1.1) Procedimentos necessários do investigador
Ora, temos que deixar claro como vamos procurar informação ejunto de
quem e qual a natureza dessa informação. Há duas perguntas que
orientam a investigação, uma delas é: Como vamosfazer? Responder a
«como vamos fazer» significa decidir sobrea estratégia de investigação
que vamos utilizar Mas há alguns procedimentos necessários quando
pretendamos avançar no domínio da pesquisa científica.
 Nunca devemos dar o conhecimento como encerrado, pois o
mundo está sempre a dar voltas e todos os dias descobrem-se
coisas novas.
 O cientista não pode ter preconceitos ou falsas evidências,
simplesmente recorrendo ao senso comum (tal como Émile
defendia). Ele tem que ser rigorosamenteneutro nos assuntos.
 Todos os factos a analisar terão de ser submetidos à verificação ou
experimentação.
 É preciso refutar-seanteriores conclusões, sucessivamente.

17
1.2) Principais estratégias de investigação
As estratégias de investigação mais utilizadas são a intensiva, a extensiva e
a investigação-ação A seleção destas estratégias depende de inúmeros
fatores, entre os quais o problema orientador da investigação, o público-
alvo que tenhamos definir e os objetivos pretendidos.

18
•Profundidadeda observação
•Valorização doquotidiano dos agentes e das
suas formas deexpressão no próprio
momento em que seproduzem
•Atenta à especificidade de cada caso
Vantagens do método
intensivo:
•Dificuldade na generalizaçãoda informaçãorecolhida no
estudo de casos
•Maior tendência para a empatia e identificação com
osobservados, com perda de objectividade
•Propicia uma hipervalorização da “imagemdeliberdade” dos
agentes sociais, esquecendo as classes sociais, o género, a
idade, a fase da vida ou a etnia
Desvantagens do
método intensivo:
1.2.1) Estratégia de investigação intensiva
É uma investigação em profundidadepara conjuntos populacionais mais
restritos
Assim, procura-seconhecer o maior número de informações sobreo
fenómeno, seja através da análise e observação de situações reais, seja
através de informações obtidas directamente junto dos indivíduos que
fazemparte da investigação.
Nestes casos, o mais importante não é o número de indivíduos mas sim a
profundidadee singularidadedas informações obtidas as quais exigem
uma grandeproximidade do investigador ao fenómeno ou público
investigado.
Por exemplo, sefossemos investigar apenas uma turma em relação ao seu
respectivo insucesso escolar. É praticamente como um estudo de caso,
sendo a investigação tão intensa e profunda que ficamos a conhecer todas
as razões que explicam o caso.

19
• Observação de populações numerosas
• Comparabilidade dos resultados e
representatividade estatística
• Detecção de regularidades ou padrões nas
práticas sociais estudadas.
Vantagens do
método extensivo
•Superficialidade da informação recolhida
•Frieza edificuldade em captar o lado vivido dos
fenómenos sociais
• Propicia uma hipervalorização das classes sociais,
do género, da idade, da fase da vida ou etnia,
esquecendo a “imagem deliberdade” dos agentes
sociais.
Desvantagens do
método extensivo
1.2. 2) Estratégia de investigação extensiva
É uma investigação para grandes conjuntos populacionais.
Procura-seencontrar regularidades nos comportamentos e, assim,
generalizar situações semelhantes.
Como a análise extensiva tem por objeto populações constituídas por um
número de elementos bastante grande, impõe-se o recurso às técnicas de
amostragem.

20
1.2.3) Estratégia de investigação-ação
O investigador participa com outros investigados na procura de soluções
para o problema a partir da análise das práticas do quotidiano, realizada
conjuntamente duranteo processo de investigação.

21
1.3)Público-alvo
A outra pergunta que orienta a investigação é: Quem vamos incluir?
E a resposta seria definir o público-alvo da investigação, que vai
corresponder ao conjunto de divíduos incluídos na investigação a realizar
– é o universo do estudo.
O público-alvo constitui o conjunto de indivíduos sobreos quais assenta a
nossa investigação.
Por exemplo, sequiséssemos conhecer a origem social dos estudantes do
Ensino Superior, o nosso público-alvo seria o conjunto desses estudantes.
À totalidade dos indivíduos que constituem o nosso público-alvo chama-se
universo, ou seja, o conjunto da população com interesse para o estudo
em causa. Desta forma, o universo seria todos os estudantes do Ensino
Superior. O universo é constituído por um número muito elevado de
indivíduos e, por isso, é necessário pegar numa amostra desseuniverso de
forma a concluir o nosso estudo.
A amostra é um subconjunto do universo, constituída por um número de
elementos que apresentamcaracterísticas semelhantes às que
apresentam a totalidade do universo. Por exemplo, se quiséssemos
conhecer a origem socialdos estudantes do ensino superior, teríamos de
seleccionar apenas uma parte dos estudantes, uma amostra que fosse
representativa, ou seja, que apresentasseas mesmas características queo
universo, como por exemplo, a idade, o sexo, a natureza jurídica do
estabelecimento de ensino, a área científica e a localização geográfica da
instituição. Por exemplo, setivéssemos a investigar a utilização da
biblioteca de uma escola teríamos de recolher dados de uma amostra do
universo dessa mesma escolar. Sintetizando: As características do
universo, podeser determinada segundo dois processos mais comuns: o
método aleatório (consisteem tirar ao acaso do universo o subconjunto
que irá «representar» a totalidade, que é impossívelinquirir) e o método
das quotas (pretende construir uma amostra que seja «modelo» do
universo. Para tal, importa respeitar a estrutura desseuniverso.

22
Etapa 1: A pergunta de partida. A investigação sociológica inicia-se com a definição do
problema que queremos investigar. Formular a pergunta de partida, tendo o cuidado de
respeitar: As qualidades de clareza | As qualidades de exequibilidade | As qualidades de
pertinência
Etapa 2: A exploração. As leituras vs As entrevistas exploratórias. Uma vez definido o
problema, devemos tentar compreendê-lo ou explicá-lo. Temos que realizar um estudo
explorátório, que nos derá um conhimento mais suportado da realidade. Por exemplo,
temos selecionar textos e descoficar discursos
Etapa 3: A problemática. É importante pesquisar a literatura e estudos sobre o fenómeno e
fazer entevistas para desenvolver a problemática.
Etapa 4: A construção do modelo de análise. Com o conhecimento assim aquirido
passamos à próxima fase, a construção das hipóteses de trabalho. Ora, temos que construir
as hipóteses e o modelo recorrando: - Às relações entre os conceitos | - AÀs relações entre
as hipóteses e contruirir conceitos, precisando: - das dimensões | - dos indicadores
Etapa 5: A observação. Terminada a etapa 4, devemos proceder à seleçãp e aplicação dos
instrumentos de observação. Devemos delimitar o campo de observação, testar o
intrumento de obsevação e proceder à recolha das informações.
Etapa 6: A análise das informações. Uma vez obtida a informação segue-se a análise de
informação recolhida. finda a análise dos dados. Devemos verificar as relações entre as
variáveis, comprar os resultados esperados com os resultados observados e etc.
Etapa 7: As conclusões. Chegamos às conclusões que podem, ou não, corrborar e validar as
nossas hipóteses de trablho. É necessário aprensar os resultados, pondo em eviência: - Os
novos conhecimentos | - As consequências práticas
1.4) Etapas da investigação
Após os anteriores slides, vamos aprofundar as etapas da investigação referidas no
slide 15.
As etapasde um processode investigaçãosãoasseguintes:definiçãodoproblemae pergunta
de partida;exploração(revisãobibliografiaexistente e entrevistasexploratórias);
problemática;aconstrução;observação;análise dasinformações;conclusões.

23
Obtenção da
informação
Partir da docmuntação
já existente sobre o
problema em causa
Partir da observação
dos fenómenos a
estudar
2) Modos de produção da informação em Sociologia
Em Sociologia utilizam-se, basicamente, dois processos para obter
informação sobreos fenómenos em estudo e para produzir nova
informação

24
2.1) Documentação:
Na investigação sociologia um
documento é todo o objeto, escrito ou
não escrito, que nos permite retirar
informações sobredeterminado
fenómeno. Neste sentido os
documentos, podem ser textos escritos,
gráficos estatísticos, quadros, filmes,
séries televisivas, cartas ou resultado de
uma conversa, por exemplo;
Deste modo, aquando de uma
investigação, o investigador deverá procurar reunir-seda totalidade das
informações (escritas, orais, factuais) já conhecidas sobreo problema em
estudo. Isto é, o investigador deverá efectuar uma pesquisa documental;
Após a pesquisa documental, cabe ao investigador estudar os elementos
obtidos, analisá-los, interpretá-los e encontrar um sentido na diversidade
da informação que recolheu.
O investigador tem de fazer uma análise de conteúdo, que constitui um
conjunto de técnicas de análise das comunicações, visando obter, por
procedimentos sistemáticos e objetivos de descrição do conteúdo das
mensagens, indicadores, quepermite identificar ideias comuns
relativamente a diversos tópicos, no discurso dos entrevistados,
compreender o sentido das informações que estão a ser analisados.
É no ato de desmontar o discurso ede produzir uma nova interpretação
da mensagemque produzimos informação nova, dando sentido à
actuação do indivíduo que proferiu o discurso.
O investigador tem de fazer uma análise de conteúdo.

25
Tipos de
observação
Direta
Observação
participante
Indireta
Observação não
participante
2.2) Observação
A observação compreendeo conjunto das operações através das quais o
modelo de análise é confrontado com os dados observáveis. Ao longo
desta etapa, será reunida abundante informação para ser tratada na etapa
seguinte.
Existem duas técnicas de observação participantee não participante:

26
2.2.1) A observação participante / observação direta
A observação participanteé uma técnica que sebaseia na recolha de
elementos de informação, a partir da observação feita por um
pesquisador quese encontra intencionalmente no grupo a observar, ou
dele fazendo efectivamente parte;
Esta técnica pode apresentar duas modalidades: a observação-
participação e a participação-observação.

27
Observação não
participante
Entrevista
Inquérito por
questionário
2.2.2) A observação não participante / observação indireta
A observação não participante recorreà recolha de informação, sem que o
cientista socialtenha de se inserir no grupo a observar. Entreas técnicas
que constituem a observação não participante, destacamos a entrevista e
o inquérito por questionário.
A entrevista é um processo bastanteutilizado para recolha de dados
investigação social.
A entrevista consiste, pois, numa técnica de recolha de informações que
decorrede diálogos, individuais ou de grupo. Estas conversas compessoas
leccionadas permitem obter informações sobrefactos ou sobrea forma
como os entrevistados apreenderam esses fatos.
As entrevistas podem ser classificadas de acordo com diferentes critérios.

28
Entrevistas
•Entruturadas ou
diretivas
•Semiestruturadas
ou semidireitvas
•Não estruturadas
ou não diretivas
Entrevista
estruturada
•Questões
fechadas (em
geral)
Entrevistas não
estruturada
•Questões abertas
(em geral)
2.3) As entrevistas estruturadas e não estruturadas
Uma das classificações mais divulgada divide as entrevistas em
estruturadas ou diretivas, semiestruturadas ou semidiretivas e não
estruturadas ou não diretivas
As entrevistas estruturadas serão estruturadas seobedeceram a um
esquema rígido, previamente fixado, que o entrevistador deverá respeitar
integralmente. Neste tipo de entrevista, as questões são, geralmente,
fechadas, ou seja, o entrevistado não tem a possibilidade de desenvolver a
resposta dada, podendo, apenas, laconicamente, pronunciar-sepositiva
ou negativamente sobreas questões postas. As entrevistas estruturas
podem, contudo, conter questões abertas, desdeque previamente
integradas no esquema da entrevista.
Na entrevista não estruturada, a condução por parte do entrevistador é
mais flexível, podendo este orientá-la com a sequência e as questões que
julgar mais convenientes, de acordo com a sua sensibilidadee tato. As
questões apresentadas são, geralmente, abertas, ou seja, o entrevistado
tem toda a possibilidadede exprimir e justificar livremente a sua opinião.
Deste modo, uma entrevista é tanto mais estruturada ou diretiva quanto
menor for a liberdade concedida ao entrevistado no ato de responder.

29
Quando a entrevista é estruturada, as questões postas são fechadas, não
podendo o entrevistador flexibilizar a condução de entrevista. Por isso,
costuma chamar-seentrevistas fechadas às entrevistas estruturadas. Ao
contrário, nas entrevistas não estruturadas usualo aparecimento de
questões abertas e por isso, designa-sea entrevista não estruturada por
entrevista aberta.
Previamente à aplicação da entrevista é preciso:
Definir os objetivos da entrevista, que resultamdos objetivos da própria
investigação
Inventrariar os grandes temas a abordar ede cuja análise se poderá
encontra as respostas aos objetivos
Inventrariar umconjunto dequestões de modo que a informação queo
entrevistado nos oferecediga respeito aos ojetivos da investigação

30
No ato da aplicação da entrevista é usual e necessário e ainda:
Contrariamente à entrevista, o inquérito por questionário, destina-sea ser
aplicado a um elevado número de indivíduos.
Vejamos quais as etapas necessárias para preparar essequestionário, os
cuidados a ter na redação das questões, o tipo de questões possíveis, com
as suas vantagens e inconvenientes, e o apuramento dos seus resultados
Inciar-se a conversa com o entrevistado expondo-lhe as razões da entrevista
Pedir-lhe a possibilidade de gravara conversa ou tirar notas no momento
Não influênciar o entrevistado com as nossas opiniões
Finalmente, agradecer a colaboração que nos foi dada

31
3) Novos campos de investigação
A sociologia tem por objeto de estudo os factos sociais, podendo-os ser
estudados de acordo com vários graus deaprofundamento.
A sociologia geral estuda o funcionamento da sociedade e a mudança
social. Mas se quisermos estudar commais profundidadeaspectos
particulares do domínio social, teremos de recorrer às sociologias
especializadas
• Sociologia geral) Teoria sociológica que tem por objeto as seguintes áreas de
estudo:
Conceitos fundamentais
Sociografia dos grupos (descrição gráfica dos grupos)
Organização e estrutura socais
Mudança socias
Métodos e técnicas de investigação socais
______________________________________________________________
• Sociologia especializadas) Teorias sociológicas quemteê por objeto categorias
específicas dos factos socais:
Sociologia da família
Sociologia política
Sociologia do trabalho
Sociologia da educação
Etc...

32
4) A interdisciplinaridade
A interdisciplinaridade consistena atitude metodológica que procura
integrar o contributo das sociologias especializadas e das outras ciências
socais no sentido de encontrar uma explicação e um entendimento mais
profundo da realidade social

33
Conclusão:
Com este trabalho concluí todos os
objetivos propostos pela professora Leonor
Alves. O mais importante é que adquiri
novos conhecimentos que vão ser úteis
para a consolidação das matérias presentes
no manual.
Negrafia:
http://sociologiapolitica.com.br/2013/11/11/sociologia-
uma-breve-abordagem-sobre-os-fatos-sociais-de-ontem-e-de-
hoje/
http://slideplayer.com.br/slide/1249087/
http://pt.slideshare.net/fabiomiguel98/mtodos-e-tcnicas-de-
investigao-em-cincias-sociais-55196810
http://esscpsociologiaalfredogarcia.blogspot.pt/2007/11/mtodos
-e-tcnicas-de-investigao-em.html
https://pt.scribd.com/doc/109094783/Sociologia-12%C2%BA-
Ano-Estrategias-de-investigacao
&
Bibliografia:
Manual de sociologia de 12ºano/Autores: Maria João Pais, Maria da Luz
Oliveira, Maria Manuela Góis e Belmiro Gil Cabrito

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