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Viajar através da Língua Portuguesa
• Semântica

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Viajar através
da Língua
Portuguesa

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Sintaxe
Semântica: Sinónimos e antónimos
• As palavras que estabelecem entre si relações
de semelhança ou equivalência chamam-se
sinónimas; aquelas que estabelecem relações
de oposição, expressando ideias contrárias,
são antónimas.
Morfologia: determinante
• O determinante: subclasses
• Os determinantes agrupam-se nas seguintes
classes:
- artigos definidos e indefinidos
- possessivos
- demonstrativos
- indefinidos
-interrogativos
- numerais
Sinais de pontuação
./;

O ponto final e o ponto e vírgula marcam, respetivamente, o fim de uma frase e de
uma oração. Enquanto o primeiro implica uma pausa absoluta, o segundo marca uma
pausa maior do que a vírgula , quando se enunciam diferentes aspetos de uma mesma
ideia.

,

A vírgula assinala uma pequena pausa no interior da frase. Existem algumas
regras a atender no seu uso: o sujeito e o predicado nunca se separam por
vírgulas, nem o predicado e o complemento direto. Por outro lado, o vocativo
é sempre seguido por uma vírgula.

:

Os dois pontos empregam-se para anunciar o discurso diretos, para
introduzir uma citação e para dar início a uma enumeração e explicação.

? O ponto de interrogação usa-se para formular uma pergunta diretamente.

!

O ponto de exclamação usa-se, geralmente, no final da frase exclamativa,
quando se denunciam sentimentos ou emoções.
Sinais de pontuação
!

O ponto de exclamação usa-se, geralmente, no final de uma frase exclamativa,
quando se denunciam sentimentos ou emoções.

… As reticências indicam a interrupção de uma frase, a suspensão de uma ideia,
pensamento ou sentimento.

_
(

O travessão serve para indicar a mudança de interlocutor nos diálogos ou,
ainda, para isolar palavras ou expressões num texto.
) os parênteses usam-se para intercalar, num texto, uma determinada palavra
ou expressão que, não pertencendo propriamente ao discurso, é necessária
para a clarificação do mesmo.

“ “

As aspas usam-se para as transcrições de excertos de outros autores;
salientam ainda uma determinada palavra ou expressão, sobretudo, quando
esta não faz parte do nosso código linguístico.
Morfologia: nome
• O nome: subclasses
• Próprios – individualizam as pessoas, os animais ou as coisas. Ex: Pedro,
França, Natal.
• Comuns – servem apenas para designar, não individualizam, nem
distinguem. Ex: rapaz, país, festa.
• Podem ser em número Contável/Contável coletivo/Não Contável/Não
Contável coletivo
• Concretos – designam pessoas, animais ou coisas pertencentes ao mundo
físico. Ex. mochila, casa, máquina.
• Abstratos- designam realidades que não pertencem ao mundo físico,
ações, qualidades ou estados.
• Ex. confiança, tristeza, força.
• Coletivos – no singular, designam um conjunto de seres ou de coisas da
mesma espécie.
Ex. cardume, pomar, frota
Morfologia: nome
• Notas sobre o nome
• O nome é uma palavra variável que serve para
designar pessoas, animais ou coisas.
• Apresenta formas diversas de flexão: em género, em
número e em grau.
• Regra geral, o feminino dos nomes obtém-se
substituindo o- o final da forma masculina por – a; por
sua vez, o plural dos nomes terminados em vogal
obtém-se acrescentando um –s.
• O nome apresenta cinco subclasses: próprios, comuns,
concretos, abstratos e coletivos.
Morfologia: verbo
• Verbo: tempos simples
• Modo Indicativo tem seis tempos simples:
presente, pretérito imperfeito, pretérito mais –
que-perfeito, futuro.
• Modo conjuntivo tem três tempos simples:presente, pretérito imperfeito e futuro.
• Modo imperativo tem apenas um tempo:
presente.
• Obs-deverás consultar uma gramática ou o teu
manual para estudar bem a flexão verbal.
Ortografia: relação fonética e gráfica
entre palavras
• Homónimas: palavras que se escrevem e leem da mesma maneira, mas
têm significado diferente;
Ex. são//são
• Homógrafas: palavras que têm a mesma grafia, mas pronúncia e
significado diferentes.
Ex. pregar//pregar

• Homófonas: palavras que têm grafia diferente, pronúncia igual e
significado diferente.
Ex. conselho//concelho
• Paronímia: significado diferente, pronúncia e grafia muito próximas.
Ex. imigrar//emigrar
Morfologia: pronomes
•
•
•
•
•
•
•

O pronome: subclasses
Pessoais. Ex. nós
Possessivos. Ex. tua
Demonstrativos. Ex. aquele
Interrogativos. Ex. Qual
Relativos. Ex que
Indefinidos. Ex. uns, outros
Morfologia: pronomes
• O pronome pessoal forma de complemento (direto ou
indireto),sem proposição, segue, geralmente, a forma
verbal. Ex. deu-lhe…
• Há situações em que o pronome precede o verbo:
- Nas frases introduzidas por que (ex. a professora pediu
que lhe dessem o giz);
- Nas frases negativas (ex. não o deixes mal
estacionado)
- Intercala-se na forma de futuro(ex. dar-te-ei a mão) .
Segue o v. auxiliar, intercalando-se entre este e o
particípio passado (ex. tenho-te dito tudo)
Morfologia: pronomes
• Os pronomes o, a, os, as podem aparecer em
variantes: lo, la, los, las. É o que acontece quando
a forma verbal termina em –r,-s ou –z que são
omitidos (exs. Vou comer o pão – vou comê – lo;
amas a arte – ama-la; diz a verdade – di-la).
• Quando a forma verbal termina em m, os
pronomes tomam as seguintes formas: no, na,
nos,nas (ex. eles escrevem o livro – escrevem-no)
•

Nota: Deves consultar uma gramática para aprofundares estes
conhecimentos, sobretudo, quando estudares a conjugação pronominal
(verbo conjugado com o pronome.
Morfologia: Adjetivo
• 1. Flexão em género
• 1.1. Variação em género – adjetivos biformes
• Os adjetivos são, geralmente, biformes, apresentando uma forma
para o masculino e outra para o feminino.
• 1.1.1. Regra geral de formação do feminino
• • Substituição do índice temático masculino (terminação) -o, pelo
índice temático feminino (terminação) -a
• Ex.: lindo > linda; honesto > honesta
• Nota: Em alguns destes adjetivos, a distinção entre masculino e
feminino implica também uma diferença do timbre da
• vogal tónica.
• Ex.: formoso (o fechado) > formosa (o aberto)
• grosso (o fechado) > grossa (o aberto)
Morfologia: Adjetivo
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•

1.2. Variação em género – adjetivos uniformes
Os adjetivos que apresentam uma só forma para o feminino e masculino são
uniformes. Geralmente, estes adjetivos
terminam:
• em -a
Ex.: hipócrita; celta; indígena; agrícola
• em -e
Ex.: triste; doce; humilde; constante
• em -ar e -or
Ex.: exemplar; ímpar; superior
• nas consoantes:
-l Ex.: amável; infiel
-m Ex.: comum; virgem
-s Ex.: simples; reles
-z Ex.: feroz; atroz
Morfologia: Adjetivo
• 1.3. Variação em género – adjetivos compostos
• Os adjetivos compostos, geralmente, variam em género, flexionando
apenas o segundo elemento.
• Ex.: luso-brasileiro > luso-brasileira
Excecionalmente, há adjetivos que apresentam flexão em todos os seus
elementos.
•

Ex.: surdo-mudo > surda-muda

---------------------------------------------------------------Adjetivos:
Qualificativo: atribui uma qualidade/atributo a um nome – ex. raposa astuta;
Relacional: deriva de um nome e coloca-se depois deste – ex. ambiente familiar:
Numeral: indica ordem ou sucessão – ex. primeiro aluno.
Morfologia: Adjetivo
•

2. Flexão em número

•
•

2.1. Variação em número – adjetivos biformes
A maior parte dos adjetivos do português são biformes, apresentando, por isso, uma forma para o singular e outra
para o plural.

•

2.1.1. Regras de formação do plural

•
•
•

Os adjetivos simples seguem as mesmas regras de formação do plural dos nomes (cf. ponto 2. da Flexão nominal).
Ex.: lindo > lindos; indolor > indolores; amável > amáveis
dócil > dóceis; capaz > capazes; natural > naturais

•

2.2. Variação em número – adjetivos uniformes

•
•

Os adjetivos uniformes apresentam apenas uma forma para o singular e para o plural.
Ex.: homem simples > homens simples

•

2.3. Variação em número – adjetivos compostos

•

• Os adjetivos compostos, geralmente, variam em número, flexionando apenas o segundo elemento.
Ex.: luso-brasileiro > luso-brasileiros
Excecionalmente, há adjetivos que apresentam flexão em todos os seus elementos.
Ex.: surdo-mudo > surdos-mudos

•
•
•
•

Flexão adjetival
• Os adjetivos compostos por um adjetivo e um nome, geralmente, não apresentam
variação no plural.
Ex.: camisola azul-bebé > camisolas azul-bebé
Morfologia: Adjetivo
• Flexão em grau
Normal – fácil
Comparativo de superioridade- é mais fácil (do) que;
Comparativo de igualdade – é tão fácil como/quanto;
Comparativo de inferioridade – é menos fácil;
Superlativo relativo de superioridade – é a mais fácil;
Superlativo de inferioridade – é a menos fácil;
Superlativo absoluto sintético – facílima;
Superlativo absoluto analítico –
muito/bastante/deveras/excessivamente fácil.
Adjetivo
Comparativos e superlativos irregulares
Grau normal

Comparativo de
superioridade

Superlativo
Relativo de
superioridade

Absoluto sintético

bom

melhor

O melhor

ótimo

mau

pior

O pior

péssimo

grande

maior

O maior

máximo

pequeno

menor

O menor

mínimo
Advérbio e Locução adverbial
Valores semânticos

De afirmação: transmite a afirmação de
uma ideia.

Exemplos

sim

De negação. Atribui valor negativo à frase não
De inclusão ou exclusão: indica se o
Muito, pouco, mais, menos, bastante,
constituinte que modifica se inclui ou não demasiado…
num dado conjunto
De predicado: transmite informações
sobre o modo, o tempo e o lugar.

Ontem, ali,cá,bem,mal,agradavelmente…

De frase: transmite informações sobre o
ponto de vista do falante, domínio ou
área do saber.

Felizmente, matematicamente,
Alegadamente…

Funções

Exemplos

Interrogativo

Onde, quando, porque…

Conectivo: estabelece uma ligação entre
elementos frásicos ou entre frases.

Primeiramente, seguidamente, depois,
finalmente, contudo, todavia,porém

Locução adverbial: duas ou mais palavras

De novo, em silêncio, na verdade, com
Processos morfológicos de formação
de palavras
DERIVAÇÃO

Prefixação: junção de um Re+pôr - repor
prefixo a uma forma base.
Sufixação: junção de um
sufixo a uma forma base

Afixação
(junção de um afixo a
uma forma base)

Belo+eza - beleza

Prefixação e sufixação

In+certo+eza - incerteza

Parassíntese: junção
obrigatoriamente
simultânea de um prefixo
e de um sufixo; a junção
ou eliminação de um
originaria palavras sem
sentido.

En+tarde+cer
*En+tarde –entarde

*tarde+cer - tardecer

Derivação não afixal: criação de nomes a partir de
verbos, substituindo-se a terminação –ar, -er , -ir pela
vogal –a, -e, ou –o
Ex. cortar - corte
Conversão ou derivação
imprópria: integração de

chaves – nome comum
Chaves – nome próprio
Processos morfológicos de formação
de palavras
COMPOSIÇÃO
Composição morfológica : associação de . retÍlineo
um ou mais radicais ou de um ou mais
. Greco – romano
radicais e de uma palavra através da vogal .afro –luso -brasileiro
de ligação –i ou -o
Composição morfossintática :associação

Autor-compositor; aluno-modelo; lavalouça.
Viajar através da língua portuguesa
Viajar através da língua portuguesa
Sintaxe
Constituintes da frase
Grupo nominal: tem como núcleo um
nome ou pronome

Ex. a carta era comovente

Grupo verbal: tem como núcleo um nome O Luís comeu um bolo
ou pronome
Grupo adjetival: tem como núcleo um
adjetivo

A flor é muito bonita

Grupo preposicional: tem como núcleo
uma preposição

Ele entrou em casa

Grupo adverbial: tem como núcleo um
advérbio

Nós chegamos agora
Funções sintáticas
Funções sintáticas ao nível da frase

Exemplos

Simples: apenas um GN
ou oração
Sujeito
(desempenha
do por GN ou
certas
orações)

A Eva faz ioga.

Composto: mais de um
GN ou oração
coordenados

A Eva e o Luís ficaram de castigo.

Nulo: não se realiza lexicalmente

- Nulo subentendido:
subentende-se pela
flexão verbal

Vamos ao teatro hoje à noite.

- Nulo indeterminado:
não se consegue
especificar ou
determinar

Dizem que esse livro é bom.

Predicado:
desempenhado por um
GV

O Pedro viu um filme ontem

Vocativo:

Pedro, come a sopa!
Funções sintáticas internas ao grupo verbal
Funções sintáticas internas ao grupo
verbal

Exemplos

Complemento direto: desempenhado por
um GN ou por uma oração selecionados
pelo verbo, que podem ser substituídos
pelos pronomes pessoais o,a,os,as ou
pelo pronome demonstrativo o,
respetivamente.

O palhaço tinha uma peruca

Complemento indireto: desempenhado
por um Gprep selecionado pelo verbo;
pode ser substituído pelos pronomes
pessoais lhe, lhes.

A avó ofereceu uma prenda ao neto

Complemento oblíquo: desempenhado
por um Gpre, Gadv ou pela coordenação
de ambos, não podendo ser substituído
por pronomes.

O Fábio mora em Leiria
Funções sintáticas internas ao grupo verbal
Complemento agente da passiva:
desempenhado por um GPrep iniciado
pela preposição por (simples ou
contraída); exclusivo das frases passivas.

A boneca foi oferecida pela tia.

Predicativo do sujeito: desempenhado
por um GN, Gadj, Gadv ou Gprep; exigido
por um verbo copulativo (Ser, Estar, Ficar,
Continuar, Parecer, Permanecer)

A bailarina continuava bonita

Predicativo do complemento direto:
Ele acha o Pedro inteligente
desempenhado por um GN, Gadj, Gadv
ou Gprep; exigido por um verbo transitivo
– predicativo ( transita diretamente para
um Complemento direto)
Modificador do GV: desempenhado por
um Gadv, Gprep ou por uma oração não
exigidos pelo verbo; pode ter um valor
modal, espacial ou temporal; pode ser
retirado ou movido sem que a frase perca

O rapaz sentou-se ali.
Funções sintáticas internas ao grupo
nominal
Modificador restritivo do nome:
O rapaz de óculos é meu vizinho
desempenhado por um Gadv, Gprep ou
por uma oração subordinada adjetiva
relativa restritiva; restringe o nome a que
se refere e não pode ser delimitado por
vírgulas.
Modificador opositivo do nome:
A Ana, que tirou boas notas, entrou no
desempenhado por um GN ou por uma
quadro de honra.
oração subordinada adjetiva relativa
explicativa; introduz uma explicação
adicional em relação ao nome e é,
obrigatoriamente, delimitado por vírgulas.

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Viajar através da língua portuguesa

  • 1. Viajar através da Língua Portuguesa • Semântica • Morfologia Ortografia Viajar através da Língua Portuguesa • Léxico Sintaxe
  • 2. Semântica: Sinónimos e antónimos • As palavras que estabelecem entre si relações de semelhança ou equivalência chamam-se sinónimas; aquelas que estabelecem relações de oposição, expressando ideias contrárias, são antónimas.
  • 3. Morfologia: determinante • O determinante: subclasses • Os determinantes agrupam-se nas seguintes classes: - artigos definidos e indefinidos - possessivos - demonstrativos - indefinidos -interrogativos - numerais
  • 4. Sinais de pontuação ./; O ponto final e o ponto e vírgula marcam, respetivamente, o fim de uma frase e de uma oração. Enquanto o primeiro implica uma pausa absoluta, o segundo marca uma pausa maior do que a vírgula , quando se enunciam diferentes aspetos de uma mesma ideia. , A vírgula assinala uma pequena pausa no interior da frase. Existem algumas regras a atender no seu uso: o sujeito e o predicado nunca se separam por vírgulas, nem o predicado e o complemento direto. Por outro lado, o vocativo é sempre seguido por uma vírgula. : Os dois pontos empregam-se para anunciar o discurso diretos, para introduzir uma citação e para dar início a uma enumeração e explicação. ? O ponto de interrogação usa-se para formular uma pergunta diretamente. ! O ponto de exclamação usa-se, geralmente, no final da frase exclamativa, quando se denunciam sentimentos ou emoções.
  • 5. Sinais de pontuação ! O ponto de exclamação usa-se, geralmente, no final de uma frase exclamativa, quando se denunciam sentimentos ou emoções. … As reticências indicam a interrupção de uma frase, a suspensão de uma ideia, pensamento ou sentimento. _ ( O travessão serve para indicar a mudança de interlocutor nos diálogos ou, ainda, para isolar palavras ou expressões num texto. ) os parênteses usam-se para intercalar, num texto, uma determinada palavra ou expressão que, não pertencendo propriamente ao discurso, é necessária para a clarificação do mesmo. “ “ As aspas usam-se para as transcrições de excertos de outros autores; salientam ainda uma determinada palavra ou expressão, sobretudo, quando esta não faz parte do nosso código linguístico.
  • 6. Morfologia: nome • O nome: subclasses • Próprios – individualizam as pessoas, os animais ou as coisas. Ex: Pedro, França, Natal. • Comuns – servem apenas para designar, não individualizam, nem distinguem. Ex: rapaz, país, festa. • Podem ser em número Contável/Contável coletivo/Não Contável/Não Contável coletivo • Concretos – designam pessoas, animais ou coisas pertencentes ao mundo físico. Ex. mochila, casa, máquina. • Abstratos- designam realidades que não pertencem ao mundo físico, ações, qualidades ou estados. • Ex. confiança, tristeza, força. • Coletivos – no singular, designam um conjunto de seres ou de coisas da mesma espécie. Ex. cardume, pomar, frota
  • 7. Morfologia: nome • Notas sobre o nome • O nome é uma palavra variável que serve para designar pessoas, animais ou coisas. • Apresenta formas diversas de flexão: em género, em número e em grau. • Regra geral, o feminino dos nomes obtém-se substituindo o- o final da forma masculina por – a; por sua vez, o plural dos nomes terminados em vogal obtém-se acrescentando um –s. • O nome apresenta cinco subclasses: próprios, comuns, concretos, abstratos e coletivos.
  • 8. Morfologia: verbo • Verbo: tempos simples • Modo Indicativo tem seis tempos simples: presente, pretérito imperfeito, pretérito mais – que-perfeito, futuro. • Modo conjuntivo tem três tempos simples:presente, pretérito imperfeito e futuro. • Modo imperativo tem apenas um tempo: presente. • Obs-deverás consultar uma gramática ou o teu manual para estudar bem a flexão verbal.
  • 9. Ortografia: relação fonética e gráfica entre palavras • Homónimas: palavras que se escrevem e leem da mesma maneira, mas têm significado diferente; Ex. são//são • Homógrafas: palavras que têm a mesma grafia, mas pronúncia e significado diferentes. Ex. pregar//pregar • Homófonas: palavras que têm grafia diferente, pronúncia igual e significado diferente. Ex. conselho//concelho • Paronímia: significado diferente, pronúncia e grafia muito próximas. Ex. imigrar//emigrar
  • 10. Morfologia: pronomes • • • • • • • O pronome: subclasses Pessoais. Ex. nós Possessivos. Ex. tua Demonstrativos. Ex. aquele Interrogativos. Ex. Qual Relativos. Ex que Indefinidos. Ex. uns, outros
  • 11. Morfologia: pronomes • O pronome pessoal forma de complemento (direto ou indireto),sem proposição, segue, geralmente, a forma verbal. Ex. deu-lhe… • Há situações em que o pronome precede o verbo: - Nas frases introduzidas por que (ex. a professora pediu que lhe dessem o giz); - Nas frases negativas (ex. não o deixes mal estacionado) - Intercala-se na forma de futuro(ex. dar-te-ei a mão) . Segue o v. auxiliar, intercalando-se entre este e o particípio passado (ex. tenho-te dito tudo)
  • 12. Morfologia: pronomes • Os pronomes o, a, os, as podem aparecer em variantes: lo, la, los, las. É o que acontece quando a forma verbal termina em –r,-s ou –z que são omitidos (exs. Vou comer o pão – vou comê – lo; amas a arte – ama-la; diz a verdade – di-la). • Quando a forma verbal termina em m, os pronomes tomam as seguintes formas: no, na, nos,nas (ex. eles escrevem o livro – escrevem-no) • Nota: Deves consultar uma gramática para aprofundares estes conhecimentos, sobretudo, quando estudares a conjugação pronominal (verbo conjugado com o pronome.
  • 13. Morfologia: Adjetivo • 1. Flexão em género • 1.1. Variação em género – adjetivos biformes • Os adjetivos são, geralmente, biformes, apresentando uma forma para o masculino e outra para o feminino. • 1.1.1. Regra geral de formação do feminino • • Substituição do índice temático masculino (terminação) -o, pelo índice temático feminino (terminação) -a • Ex.: lindo > linda; honesto > honesta • Nota: Em alguns destes adjetivos, a distinção entre masculino e feminino implica também uma diferença do timbre da • vogal tónica. • Ex.: formoso (o fechado) > formosa (o aberto) • grosso (o fechado) > grossa (o aberto)
  • 14. Morfologia: Adjetivo • • • • • • • • • • • • • • 1.2. Variação em género – adjetivos uniformes Os adjetivos que apresentam uma só forma para o feminino e masculino são uniformes. Geralmente, estes adjetivos terminam: • em -a Ex.: hipócrita; celta; indígena; agrícola • em -e Ex.: triste; doce; humilde; constante • em -ar e -or Ex.: exemplar; ímpar; superior • nas consoantes: -l Ex.: amável; infiel -m Ex.: comum; virgem -s Ex.: simples; reles -z Ex.: feroz; atroz
  • 15. Morfologia: Adjetivo • 1.3. Variação em género – adjetivos compostos • Os adjetivos compostos, geralmente, variam em género, flexionando apenas o segundo elemento. • Ex.: luso-brasileiro > luso-brasileira Excecionalmente, há adjetivos que apresentam flexão em todos os seus elementos. • Ex.: surdo-mudo > surda-muda ---------------------------------------------------------------Adjetivos: Qualificativo: atribui uma qualidade/atributo a um nome – ex. raposa astuta; Relacional: deriva de um nome e coloca-se depois deste – ex. ambiente familiar: Numeral: indica ordem ou sucessão – ex. primeiro aluno.
  • 16. Morfologia: Adjetivo • 2. Flexão em número • • 2.1. Variação em número – adjetivos biformes A maior parte dos adjetivos do português são biformes, apresentando, por isso, uma forma para o singular e outra para o plural. • 2.1.1. Regras de formação do plural • • • Os adjetivos simples seguem as mesmas regras de formação do plural dos nomes (cf. ponto 2. da Flexão nominal). Ex.: lindo > lindos; indolor > indolores; amável > amáveis dócil > dóceis; capaz > capazes; natural > naturais • 2.2. Variação em número – adjetivos uniformes • • Os adjetivos uniformes apresentam apenas uma forma para o singular e para o plural. Ex.: homem simples > homens simples • 2.3. Variação em número – adjetivos compostos • • Os adjetivos compostos, geralmente, variam em número, flexionando apenas o segundo elemento. Ex.: luso-brasileiro > luso-brasileiros Excecionalmente, há adjetivos que apresentam flexão em todos os seus elementos. Ex.: surdo-mudo > surdos-mudos • • • • Flexão adjetival • Os adjetivos compostos por um adjetivo e um nome, geralmente, não apresentam variação no plural. Ex.: camisola azul-bebé > camisolas azul-bebé
  • 17. Morfologia: Adjetivo • Flexão em grau Normal – fácil Comparativo de superioridade- é mais fácil (do) que; Comparativo de igualdade – é tão fácil como/quanto; Comparativo de inferioridade – é menos fácil; Superlativo relativo de superioridade – é a mais fácil; Superlativo de inferioridade – é a menos fácil; Superlativo absoluto sintético – facílima; Superlativo absoluto analítico – muito/bastante/deveras/excessivamente fácil.
  • 18. Adjetivo Comparativos e superlativos irregulares Grau normal Comparativo de superioridade Superlativo Relativo de superioridade Absoluto sintético bom melhor O melhor ótimo mau pior O pior péssimo grande maior O maior máximo pequeno menor O menor mínimo
  • 19. Advérbio e Locução adverbial Valores semânticos De afirmação: transmite a afirmação de uma ideia. Exemplos sim De negação. Atribui valor negativo à frase não De inclusão ou exclusão: indica se o Muito, pouco, mais, menos, bastante, constituinte que modifica se inclui ou não demasiado… num dado conjunto De predicado: transmite informações sobre o modo, o tempo e o lugar. Ontem, ali,cá,bem,mal,agradavelmente… De frase: transmite informações sobre o ponto de vista do falante, domínio ou área do saber. Felizmente, matematicamente, Alegadamente… Funções Exemplos Interrogativo Onde, quando, porque… Conectivo: estabelece uma ligação entre elementos frásicos ou entre frases. Primeiramente, seguidamente, depois, finalmente, contudo, todavia,porém Locução adverbial: duas ou mais palavras De novo, em silêncio, na verdade, com
  • 20. Processos morfológicos de formação de palavras DERIVAÇÃO Prefixação: junção de um Re+pôr - repor prefixo a uma forma base. Sufixação: junção de um sufixo a uma forma base Afixação (junção de um afixo a uma forma base) Belo+eza - beleza Prefixação e sufixação In+certo+eza - incerteza Parassíntese: junção obrigatoriamente simultânea de um prefixo e de um sufixo; a junção ou eliminação de um originaria palavras sem sentido. En+tarde+cer *En+tarde –entarde *tarde+cer - tardecer Derivação não afixal: criação de nomes a partir de verbos, substituindo-se a terminação –ar, -er , -ir pela vogal –a, -e, ou –o Ex. cortar - corte Conversão ou derivação imprópria: integração de chaves – nome comum Chaves – nome próprio
  • 21. Processos morfológicos de formação de palavras COMPOSIÇÃO Composição morfológica : associação de . retÍlineo um ou mais radicais ou de um ou mais . Greco – romano radicais e de uma palavra através da vogal .afro –luso -brasileiro de ligação –i ou -o Composição morfossintática :associação Autor-compositor; aluno-modelo; lavalouça.
  • 24. Sintaxe Constituintes da frase Grupo nominal: tem como núcleo um nome ou pronome Ex. a carta era comovente Grupo verbal: tem como núcleo um nome O Luís comeu um bolo ou pronome Grupo adjetival: tem como núcleo um adjetivo A flor é muito bonita Grupo preposicional: tem como núcleo uma preposição Ele entrou em casa Grupo adverbial: tem como núcleo um advérbio Nós chegamos agora
  • 25. Funções sintáticas Funções sintáticas ao nível da frase Exemplos Simples: apenas um GN ou oração Sujeito (desempenha do por GN ou certas orações) A Eva faz ioga. Composto: mais de um GN ou oração coordenados A Eva e o Luís ficaram de castigo. Nulo: não se realiza lexicalmente - Nulo subentendido: subentende-se pela flexão verbal Vamos ao teatro hoje à noite. - Nulo indeterminado: não se consegue especificar ou determinar Dizem que esse livro é bom. Predicado: desempenhado por um GV O Pedro viu um filme ontem Vocativo: Pedro, come a sopa!
  • 26. Funções sintáticas internas ao grupo verbal Funções sintáticas internas ao grupo verbal Exemplos Complemento direto: desempenhado por um GN ou por uma oração selecionados pelo verbo, que podem ser substituídos pelos pronomes pessoais o,a,os,as ou pelo pronome demonstrativo o, respetivamente. O palhaço tinha uma peruca Complemento indireto: desempenhado por um Gprep selecionado pelo verbo; pode ser substituído pelos pronomes pessoais lhe, lhes. A avó ofereceu uma prenda ao neto Complemento oblíquo: desempenhado por um Gpre, Gadv ou pela coordenação de ambos, não podendo ser substituído por pronomes. O Fábio mora em Leiria
  • 27. Funções sintáticas internas ao grupo verbal Complemento agente da passiva: desempenhado por um GPrep iniciado pela preposição por (simples ou contraída); exclusivo das frases passivas. A boneca foi oferecida pela tia. Predicativo do sujeito: desempenhado por um GN, Gadj, Gadv ou Gprep; exigido por um verbo copulativo (Ser, Estar, Ficar, Continuar, Parecer, Permanecer) A bailarina continuava bonita Predicativo do complemento direto: Ele acha o Pedro inteligente desempenhado por um GN, Gadj, Gadv ou Gprep; exigido por um verbo transitivo – predicativo ( transita diretamente para um Complemento direto) Modificador do GV: desempenhado por um Gadv, Gprep ou por uma oração não exigidos pelo verbo; pode ter um valor modal, espacial ou temporal; pode ser retirado ou movido sem que a frase perca O rapaz sentou-se ali.
  • 28. Funções sintáticas internas ao grupo nominal Modificador restritivo do nome: O rapaz de óculos é meu vizinho desempenhado por um Gadv, Gprep ou por uma oração subordinada adjetiva relativa restritiva; restringe o nome a que se refere e não pode ser delimitado por vírgulas. Modificador opositivo do nome: A Ana, que tirou boas notas, entrou no desempenhado por um GN ou por uma quadro de honra. oração subordinada adjetiva relativa explicativa; introduz uma explicação adicional em relação ao nome e é, obrigatoriamente, delimitado por vírgulas.