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Universidade de Cuiabá - Medicina XXIII 
Saúde Coletiva II - Seminário 14 
Vigilância 
sanitária: proteção 
e defesa da saúde 
 Aillyn Fernanda Bianchi 
 Letícia Lisboa Machado 
 Juliana Bagi 
 Pedro Henrique Dal Bó 
 Suellen da Silva Beraldo
Eventos gerais indicadores de 
risco 
 Consumidores e cidadãos 
expostos a muitos riscos e 
danos evitáveis relacionados 
à praticas negligentes ou 
criminosas de particulares 
e à deficiência de controle 
público no âmbito de atuação 
da vigilância sanitária. 
 Exemplos: produtos 
“naturais”, antidiarréicos, 
analgésicos, etc.
E no Brasil? 
Alimentos possuindo 
excesso de aditivos, 
coliformes fecais, etc. 
Epidemias de morte de 
bebes, em 
maternidades. 
Aparelhos utilizados 
nos serviços de saúde 
sucateados. 
Parte das frutas e 
verduras contaminadas 
com resíduos de 
agrotóxicos acima dos 
limites toleráveis para o 
organismo humano. 
Instituto de Doenças 
Renais de Caruaru, 1997. 
Tragédia devido a 
contaminação nos 
processos de hemodiálise. 
Recife, 1997. 18 mortes em 
hospitais da rede privada, em 
decorrência de acidentes 
tromboembólicos devido ao 
uso contaminado do 
Laboratório Endomed. 
“Caso Schering”: 
mulheres vítimas de 
gravidez indesejada 
devido ao uso de 
anticoncepcional de 
farinha. 
Venda de 
medicamentos 
falsificados e de 
fábricas cm 
documentação 
irregular e/ou ilegal. 
RJ, 1996. 99 mortes a 329 
idosos internados em uma 
clinica contratada pelo 
SUS, vitimas de maus 
tratos, sendo alegados que 
eram pacientes terminais.
Objetivos & Funções 
 Práticas com base no 
conceito de risco como 
possibilidade, perigo 
potencial ou ameaça 
de dano ou agravo; 
 A segurança sanitária 
como um conceito em 
formação; 
 Além do conceito 
ampliado de risco, a 
noção de qualidade em 
saúde conjugada com 
os conceitos de 
eficácia e segurança, 
constituem categorias 
operacionais nas ações 
de proteção da saúde 
no escopo da 
vigilância sanitária.
Objetivos & Funções 
 Conceitos vinculados 
às distintas 
características e 
finalidades dos 
diferentes serviços ou 
produtos (...) que são 
objetos de cuidado da 
vigilância sanitária. 
 Qualidade e segurança 
como requisitos 
imprescindíveis de 
todos os objetos 
relacionados com a 
saúde, sejam produtos 
ou serviços. 
 A eficácia está 
vinculada à finalidade 
e à natureza do 
produto ou serviço.
 Noções de Nocividade 
1. Nocividade positiva: 
reporta -se à ação criminosa 
que imprime à substancia 
medicinal ou alimentícia, 
destinada ao consumo, a 
capacidade de causar prejuízo 
direto à saúde. 
2. Nocividade negativa: 
empregada para designar a ação 
que, embora não torne 
imediatamente nocivo o gênero 
medicinal ou alimentício, 
suprime ou diminui a sua 
eficácia conservadora ou 
restauradora da saúde ou reduz o 
seu valor nutritivo ou 
terapêutico.
Serviços de Vigilância Sanitária & suas 
Funções no Brasil 
 Normatização e controle 
sanitário de bens, da 
produção, armazenamento, 
guarda, circulação, 
transporte, comercialização e 
consumo de substancias e 
produtos de interesse da 
saúde, suas matérias 
primas, coadjuvantes de 
tecnologias, processos, 
equipamentos e embalagens.
Serviços de Vigilância Sanitária 
& suas Funções no Brasil 
 Normatização e 
controle sanitário de 
serviços direta ou 
indiretamente relacionados 
com a saúde, prestados 
pelo Estado e setor 
privado. 
 Normatização e 
controle sanitário de 
tecnologias médicas, 
sangue, tecidos e 
órgãos, procedimentos 
e quipamentos e 
aspectos da pesquisa 
em saúde.
Serviços de Vigilância Sanitária & 
suas Funções no Brasil 
 Normatização e 
controle sanitário de 
portos, aeroportos e 
fronteiras, contemplando 
meios de transporte, 
cargas e pessoas. 
 Normatização e 
controle sanitário de 
aspectos do meio 
ambiente, ambiente 
e processos de 
trabalho, e saúde do 
trabalhador.
Vigilância sanitária: Proteção e 
Defesa da Saúde
Instrumentos para a Ação em 
Vigilância Sanitária 
1) Legislação 
Sanitária: 
 Crimes contra a saúde 
publica definidos pelo 
Código Penal (...). 
 Também constitui crime 
o exercício ilegal das 
profissões de saúde, o 
anúncio de curas por 
meio secreto ou infalível 
e a pratica do curandeirismo. 
2) Fiscalização 
Sanitária: 
 Verifica o cumprimento das 
normas estabelecidas para 
garantir a proteção da saúde. 
 Verifica também os requisitos 
legais e técnicos para 
exercício da atividade. 
 A fiscalização visa identificar, 
por meio da inspeção, falhas 
técnicas no processo de 
produção que podem alterar 
as características do produto e 
modificar os efeitos benéficos 
esperados.
Instrumentos para a Ação em 
Vigilância Sanitária 
2) Fiscalização 
Sanitária: 
 A fiscalização inclui 
o produto em si, suas 
matérias primas, 
coadjuvantes de 
tecnologias, condições 
gerais de produção, 
sistema de controle, 
condições de conservação, 
embalagens, rotulagem, 
etc. 
 Obs: Os profissionais e 
autoridades de vigilância 
sanitária dispõe de poder 
para aplicar as medidas 
necessárias, sejam 
preventivas ou repressivas, 
com imposição de sanções 
pela inobservância das 
normas de proteção à 
saúde.
Instrumentos para a Ação em 
Vigilância Sanitária 
3) Laboratório: 
A fiscalização apóia-se 
no laboratório, que 
verifica a conformidade 
dos produtos com 
padrões estabelecidos 
e as características 
averbadas nos respectivos 
registros. 
 Tendo em vista sua 
finalidade, os principais 
tipos de análises laboratoriais 
são: análises fiscais, de 
controle, prévias, de 
orientação e de estudo. 
 O laboratório central de 
referencia no país é o Instituto 
Nacional de Controle de 
Qualidade em Saúde (INCQS) - 
possui o papel de fornecer 
padrões de referencia e métodos 
de análise de produtos.
Instrumentos para a Ação em 
Vigilância Sanitária 
4) Estudos 
Epidemiológicos: 
 Elucidam associações 
entre fatores de risco 
relacionados aos 
elementos sob vigilância 
sanitária e determinadas 
doenças. 
5) Monitorização: 
 Acompanha, avalia e 
controla mediante 
acompanhamento, integrando 
serviços e laboratório 
para identificar risco 
iminente ou virtual de 
agravos e para garantia 
da qualidade de 
produtos, serviços e 
ambiente.
Instrumentos para a Ação em 
Vigilância Sanitária 
6) Vigilância 
epidemiológica: 
 Permite acompanhar doenças 
veiculadas por alimentos, 
sangue e derivados, 
intoxicações, infecções 
hospitalares, efeitos adversos 
de medicamentos, etc. 
 Marketing social, Informação 
e Educação para a 
Saúde. 
A Fármacovigilância ou Vigilância de Reações Adversas a medicamentos é o 
exemplo clássico da aplicação do conceito de vigilância sanitária.
Sistema Nacional de Vigilância 
Sanitária 
 A noção de sistema nacional de 
vigilância sanitária vem sendo 
referida em normas jurídicas no 
Brasil desde a década de 70. 
 Propostas de sistemas de 
vigilância epidemiológica e de 
vigilância sanitária surgiram em 
meados dos anos 70, como 
resposta do governo militar ao 
agravamento da questão social, 
que se expressava de forma 
dramática na situação de saúde 
da população.
Sistema Nacional de Vigilância 
Sanitária 
 A Lei 6.259, de 1975, 
dispôs sobre a organização 
das ações de vigilância 
epidemiológica e do 
Programa Nacional de 
Imunizações. 
 Em 1976, a organização 
institucional das ações de 
vigilância sanitária no 
plano federal foi 
contemplada com uma 
secretaria ministerial, 
unificou-se no mesmo 
espaço institucional, 
vários campos de práticas 
relacionadas ao controle 
de riscos.
Sistema de Vigilância Sanitária
Estrutura Político - Institucional 
 Integram o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS): 
a Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), o 
Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde 
(CONASS), o Conselho Nacional de Secretários Municipais 
de Saúde (CONASEMS), os órgãos de Vigilância Sanitária 
Estaduais, do Distrito Federal e dos municípios, os 
Laboratórios Centrais de Saúde Pública (LACENS), o 
Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde 
(INQS), a Fundação Oswaldo Cruz e os Conselhos de Saúde. 
 A ANVISA é caracterizada como uma entidade 
administrativa independente, uma autarquia especial 
vinculada ao Ministério da Saúde, administrada mediante um 
contrato de gestão.
Vigilância sanitária: Proteção e Defesa da Saúde
Práticas da Vigilância Sanitária 
 Vigilância e controle sanitário de produtos de 
interesse da saúde: 
 O controle sanitário dos produtos de interesse da saúde, não é 
exclusivo da vigilância sanitária, havendo atuação dos setores da 
agricultura, do meio ambiente e da Comissão Nacional de 
Energia Nuclear no âmbito de suas competências.
Práticas da Vigilância Sanitária 
 Produtos zoossanitários, 
fitossanitários e agrotóxicos: 
O controle de produtos 
zoosanitários e fitossanitários é 
de competência do 
ministério da agricultura, 
os agrotóxicos Ministério 
da Saúde, Agricultura e 
Meio Ambiente. 
 Medicamentos, drogas, 
insumos farmacêuticos e 
correlatos: Elementos tais 
como embalagem e rotulagem, 
os estabelecimentos produtores 
de comercialização e 
armazenamento, os meios de 
transporte e a propaganda estão 
submetidos à vigilância 
sanitária em todas as etapas, 
desde a produção até o 
consumo.
Práticas da Vigilância Sanitária 
 Alimentos, Bebidas e 
Águas Minerais: 
Alimentos e bebidas o 
controle é partilhado 
pelos setores da saúde, 
agricultura e o das 
águas minerais pelo 
setor de saúde e das 
minas e energia. 
 Produtos de origem 
animal: Esses produtos são 
de competência do 
setor de agricultura da 
produção à distribuição, 
cabendo ao setor saúde 
tão somente o controle 
no comércio varejista.
Práticas da Vigilância Sanitária 
 Vigilância Sanitária de serviços direta ou indiretamente 
relacionados com a saúde: 
 As ações desse setor devem proteger a saúde das pessoas 
contra iatrogenias – doenças relacionadas com séricos de 
saúde - que podem atingir não só usuários e trabalhadores 
da saúde como os circundantes. Também devem proteger o 
ambiente e a saúde humana de externalidades negativas 
resultantes de processo de produção de serviços, 
relacionadas aos resíduos, tais como produtos químicos, 
materiais pérfuro-cortantes e outros potencialmente 
infectantes e rejeitos radioativos, que necessitam de 
gerenciamento e deposição adequados.
Práticas da Vigilância Sanitária 
 Vigilância nos portos, aeroportos, fronteiras e Relações 
internacionais no âmbito da Vigilância Sanitária: 
 As ações da Vigilância Sanitária nos portos, aeroportos, 
fronteiras e nas migrações humanas, objetivam impedir 
que doenças infectocontagiosas e outros agravos se 
disseminem pelo país, através das fronteiras marítimas, 
fluviais, terrestres e aéreas. Também visam preservar as 
condições sanitárias nos meios de transporte, constituindo-se, 
portanto, função da Saúde Pública essencial à 
circulação de mercadorias e pessoas. Nas migrações, a 
ação de vigilância sanitária também tem por finalidade 
preservar a capacidade de trabalho das pessoas que 
pretendem ingressar no país.
Práticas da Vigilância Sanitária 
 Vigilância Sanitária do Meio Ambiente e Ambiente de Trabalho: 
A questão ambiental e do ambiente de trabalho, espelha 
complexidades do mundo contemporâneo, que se defrontam com a 
ampliação do objeto que se tornou um problema global, requerendo 
intervenção que não interponha obstáculo ao desenvolvimento 
econômico e sustente a garantia de direitos e de futuras gerações. 
Na realidade concreta do município, torna-se nítida a relação entre 
qualidade de vida e riscos ambientais, expandindo as possibilidades 
de uma atuação mais integradora da vigilância sanitária. As 
experiências crescentes de acidentes no espaço público devido à 
circulação de cargas com produtos perigosos e aos acidentes 
químicos ampliados, vêm obrigando as instituições dos setores de 
saúde, ambiente e transporte a desenvolver estratégias de ação 
articulada. Serviços de vigilância sanitária de vários estados vêm 
partilhando desse esforço.
Perspectivas para a Vigilância 
Sanitária 
 O debate em torno da noção de “vigilância da saúde” que se 
disseminou no país, tem sido positivo para a vigilância sanitária, 
observando-se um crescimento da percepção de sua importância como 
uma ação de saúde mais além da fiscalização. 
 A Vigilância da Saúde, entendida como uma proposta de redefinição 
das práticas e uma forma de pensar a saúde e a organização dos 
serviços na lógica da integralidade da atenção, poderá trazer, 
especialmente para os municípios, a possibilidade de recriação das 
praticas sanitárias, de modo a conferir a devida importância à proteção 
e à promoção da saúde. 
 Considerando-se que a vigilância sanitária constitui uma ação de saúde 
complexa e uma área de permanentes conflitos em face da diversidade 
de interesses, a multiplicidade de objetos e as incertezas da ciência, 
deve-se sempre interrogar sobre quem fiscaliza os fiscais e regula os 
reguladores.
Perspectivas para a Vigilância 
Sanitária 
 Com a atuação da vigilância 
sanitária institucionalizada, a 
questão de fazer avançar as 
práticas avançar as práticas em 
consonância com as 
necessidades de saúde da 
população implicam uma 
radicalidade da ação 
comunicativa acerca dessas 
problemáticas, bem como a 
ampliação dos espaços e 
estratégias de participação 
social e controle público dos 
interesses da saúde 
representados no campo de 
atuação da vigilância sanitária.
Vigilância sanitária: Proteção e Defesa da Saúde
Visita à sede principal da Vigilância 
Sanitária em Cuiabá - MT 
QUESTIONÁRIO 
- Qual é a importância do Sistema de Vigilância Sanitária no 
Estado do Mato Grosso? 
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pela Vigilância Sanitária? 
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Visita à Vigilância Sanitária – 04/06/2013 
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04/06/2013 – Cuiabá/MT
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Referências Bibliográficas 
 Rouquaryol, Maria Zélia; Almeida Filho, Naomar. 
Epidemiologia & Doença: desenvolvimento do 
trabalho. Rio de janeiro, 2003. Pg 357 - 387. 
 http://www.saude.mt.gov.br/covsan/pagina/333/que 
m-somos

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Vigilância sanitária: Proteção e Defesa da Saúde

  • 1. Universidade de Cuiabá - Medicina XXIII Saúde Coletiva II - Seminário 14 Vigilância sanitária: proteção e defesa da saúde  Aillyn Fernanda Bianchi  Letícia Lisboa Machado  Juliana Bagi  Pedro Henrique Dal Bó  Suellen da Silva Beraldo
  • 2. Eventos gerais indicadores de risco  Consumidores e cidadãos expostos a muitos riscos e danos evitáveis relacionados à praticas negligentes ou criminosas de particulares e à deficiência de controle público no âmbito de atuação da vigilância sanitária.  Exemplos: produtos “naturais”, antidiarréicos, analgésicos, etc.
  • 3. E no Brasil? Alimentos possuindo excesso de aditivos, coliformes fecais, etc. Epidemias de morte de bebes, em maternidades. Aparelhos utilizados nos serviços de saúde sucateados. Parte das frutas e verduras contaminadas com resíduos de agrotóxicos acima dos limites toleráveis para o organismo humano. Instituto de Doenças Renais de Caruaru, 1997. Tragédia devido a contaminação nos processos de hemodiálise. Recife, 1997. 18 mortes em hospitais da rede privada, em decorrência de acidentes tromboembólicos devido ao uso contaminado do Laboratório Endomed. “Caso Schering”: mulheres vítimas de gravidez indesejada devido ao uso de anticoncepcional de farinha. Venda de medicamentos falsificados e de fábricas cm documentação irregular e/ou ilegal. RJ, 1996. 99 mortes a 329 idosos internados em uma clinica contratada pelo SUS, vitimas de maus tratos, sendo alegados que eram pacientes terminais.
  • 4. Objetivos & Funções  Práticas com base no conceito de risco como possibilidade, perigo potencial ou ameaça de dano ou agravo;  A segurança sanitária como um conceito em formação;  Além do conceito ampliado de risco, a noção de qualidade em saúde conjugada com os conceitos de eficácia e segurança, constituem categorias operacionais nas ações de proteção da saúde no escopo da vigilância sanitária.
  • 5. Objetivos & Funções  Conceitos vinculados às distintas características e finalidades dos diferentes serviços ou produtos (...) que são objetos de cuidado da vigilância sanitária.  Qualidade e segurança como requisitos imprescindíveis de todos os objetos relacionados com a saúde, sejam produtos ou serviços.  A eficácia está vinculada à finalidade e à natureza do produto ou serviço.
  • 6.  Noções de Nocividade 1. Nocividade positiva: reporta -se à ação criminosa que imprime à substancia medicinal ou alimentícia, destinada ao consumo, a capacidade de causar prejuízo direto à saúde. 2. Nocividade negativa: empregada para designar a ação que, embora não torne imediatamente nocivo o gênero medicinal ou alimentício, suprime ou diminui a sua eficácia conservadora ou restauradora da saúde ou reduz o seu valor nutritivo ou terapêutico.
  • 7. Serviços de Vigilância Sanitária & suas Funções no Brasil  Normatização e controle sanitário de bens, da produção, armazenamento, guarda, circulação, transporte, comercialização e consumo de substancias e produtos de interesse da saúde, suas matérias primas, coadjuvantes de tecnologias, processos, equipamentos e embalagens.
  • 8. Serviços de Vigilância Sanitária & suas Funções no Brasil  Normatização e controle sanitário de serviços direta ou indiretamente relacionados com a saúde, prestados pelo Estado e setor privado.  Normatização e controle sanitário de tecnologias médicas, sangue, tecidos e órgãos, procedimentos e quipamentos e aspectos da pesquisa em saúde.
  • 9. Serviços de Vigilância Sanitária & suas Funções no Brasil  Normatização e controle sanitário de portos, aeroportos e fronteiras, contemplando meios de transporte, cargas e pessoas.  Normatização e controle sanitário de aspectos do meio ambiente, ambiente e processos de trabalho, e saúde do trabalhador.
  • 11. Instrumentos para a Ação em Vigilância Sanitária 1) Legislação Sanitária:  Crimes contra a saúde publica definidos pelo Código Penal (...).  Também constitui crime o exercício ilegal das profissões de saúde, o anúncio de curas por meio secreto ou infalível e a pratica do curandeirismo. 2) Fiscalização Sanitária:  Verifica o cumprimento das normas estabelecidas para garantir a proteção da saúde.  Verifica também os requisitos legais e técnicos para exercício da atividade.  A fiscalização visa identificar, por meio da inspeção, falhas técnicas no processo de produção que podem alterar as características do produto e modificar os efeitos benéficos esperados.
  • 12. Instrumentos para a Ação em Vigilância Sanitária 2) Fiscalização Sanitária:  A fiscalização inclui o produto em si, suas matérias primas, coadjuvantes de tecnologias, condições gerais de produção, sistema de controle, condições de conservação, embalagens, rotulagem, etc.  Obs: Os profissionais e autoridades de vigilância sanitária dispõe de poder para aplicar as medidas necessárias, sejam preventivas ou repressivas, com imposição de sanções pela inobservância das normas de proteção à saúde.
  • 13. Instrumentos para a Ação em Vigilância Sanitária 3) Laboratório: A fiscalização apóia-se no laboratório, que verifica a conformidade dos produtos com padrões estabelecidos e as características averbadas nos respectivos registros.  Tendo em vista sua finalidade, os principais tipos de análises laboratoriais são: análises fiscais, de controle, prévias, de orientação e de estudo.  O laboratório central de referencia no país é o Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS) - possui o papel de fornecer padrões de referencia e métodos de análise de produtos.
  • 14. Instrumentos para a Ação em Vigilância Sanitária 4) Estudos Epidemiológicos:  Elucidam associações entre fatores de risco relacionados aos elementos sob vigilância sanitária e determinadas doenças. 5) Monitorização:  Acompanha, avalia e controla mediante acompanhamento, integrando serviços e laboratório para identificar risco iminente ou virtual de agravos e para garantia da qualidade de produtos, serviços e ambiente.
  • 15. Instrumentos para a Ação em Vigilância Sanitária 6) Vigilância epidemiológica:  Permite acompanhar doenças veiculadas por alimentos, sangue e derivados, intoxicações, infecções hospitalares, efeitos adversos de medicamentos, etc.  Marketing social, Informação e Educação para a Saúde. A Fármacovigilância ou Vigilância de Reações Adversas a medicamentos é o exemplo clássico da aplicação do conceito de vigilância sanitária.
  • 16. Sistema Nacional de Vigilância Sanitária  A noção de sistema nacional de vigilância sanitária vem sendo referida em normas jurídicas no Brasil desde a década de 70.  Propostas de sistemas de vigilância epidemiológica e de vigilância sanitária surgiram em meados dos anos 70, como resposta do governo militar ao agravamento da questão social, que se expressava de forma dramática na situação de saúde da população.
  • 17. Sistema Nacional de Vigilância Sanitária  A Lei 6.259, de 1975, dispôs sobre a organização das ações de vigilância epidemiológica e do Programa Nacional de Imunizações.  Em 1976, a organização institucional das ações de vigilância sanitária no plano federal foi contemplada com uma secretaria ministerial, unificou-se no mesmo espaço institucional, vários campos de práticas relacionadas ao controle de riscos.
  • 19. Estrutura Político - Institucional  Integram o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS): a Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), o Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde (CONASS), o Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (CONASEMS), os órgãos de Vigilância Sanitária Estaduais, do Distrito Federal e dos municípios, os Laboratórios Centrais de Saúde Pública (LACENS), o Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INQS), a Fundação Oswaldo Cruz e os Conselhos de Saúde.  A ANVISA é caracterizada como uma entidade administrativa independente, uma autarquia especial vinculada ao Ministério da Saúde, administrada mediante um contrato de gestão.
  • 21. Práticas da Vigilância Sanitária  Vigilância e controle sanitário de produtos de interesse da saúde:  O controle sanitário dos produtos de interesse da saúde, não é exclusivo da vigilância sanitária, havendo atuação dos setores da agricultura, do meio ambiente e da Comissão Nacional de Energia Nuclear no âmbito de suas competências.
  • 22. Práticas da Vigilância Sanitária  Produtos zoossanitários, fitossanitários e agrotóxicos: O controle de produtos zoosanitários e fitossanitários é de competência do ministério da agricultura, os agrotóxicos Ministério da Saúde, Agricultura e Meio Ambiente.  Medicamentos, drogas, insumos farmacêuticos e correlatos: Elementos tais como embalagem e rotulagem, os estabelecimentos produtores de comercialização e armazenamento, os meios de transporte e a propaganda estão submetidos à vigilância sanitária em todas as etapas, desde a produção até o consumo.
  • 23. Práticas da Vigilância Sanitária  Alimentos, Bebidas e Águas Minerais: Alimentos e bebidas o controle é partilhado pelos setores da saúde, agricultura e o das águas minerais pelo setor de saúde e das minas e energia.  Produtos de origem animal: Esses produtos são de competência do setor de agricultura da produção à distribuição, cabendo ao setor saúde tão somente o controle no comércio varejista.
  • 24. Práticas da Vigilância Sanitária  Vigilância Sanitária de serviços direta ou indiretamente relacionados com a saúde:  As ações desse setor devem proteger a saúde das pessoas contra iatrogenias – doenças relacionadas com séricos de saúde - que podem atingir não só usuários e trabalhadores da saúde como os circundantes. Também devem proteger o ambiente e a saúde humana de externalidades negativas resultantes de processo de produção de serviços, relacionadas aos resíduos, tais como produtos químicos, materiais pérfuro-cortantes e outros potencialmente infectantes e rejeitos radioativos, que necessitam de gerenciamento e deposição adequados.
  • 25. Práticas da Vigilância Sanitária  Vigilância nos portos, aeroportos, fronteiras e Relações internacionais no âmbito da Vigilância Sanitária:  As ações da Vigilância Sanitária nos portos, aeroportos, fronteiras e nas migrações humanas, objetivam impedir que doenças infectocontagiosas e outros agravos se disseminem pelo país, através das fronteiras marítimas, fluviais, terrestres e aéreas. Também visam preservar as condições sanitárias nos meios de transporte, constituindo-se, portanto, função da Saúde Pública essencial à circulação de mercadorias e pessoas. Nas migrações, a ação de vigilância sanitária também tem por finalidade preservar a capacidade de trabalho das pessoas que pretendem ingressar no país.
  • 26. Práticas da Vigilância Sanitária  Vigilância Sanitária do Meio Ambiente e Ambiente de Trabalho: A questão ambiental e do ambiente de trabalho, espelha complexidades do mundo contemporâneo, que se defrontam com a ampliação do objeto que se tornou um problema global, requerendo intervenção que não interponha obstáculo ao desenvolvimento econômico e sustente a garantia de direitos e de futuras gerações. Na realidade concreta do município, torna-se nítida a relação entre qualidade de vida e riscos ambientais, expandindo as possibilidades de uma atuação mais integradora da vigilância sanitária. As experiências crescentes de acidentes no espaço público devido à circulação de cargas com produtos perigosos e aos acidentes químicos ampliados, vêm obrigando as instituições dos setores de saúde, ambiente e transporte a desenvolver estratégias de ação articulada. Serviços de vigilância sanitária de vários estados vêm partilhando desse esforço.
  • 27. Perspectivas para a Vigilância Sanitária  O debate em torno da noção de “vigilância da saúde” que se disseminou no país, tem sido positivo para a vigilância sanitária, observando-se um crescimento da percepção de sua importância como uma ação de saúde mais além da fiscalização.  A Vigilância da Saúde, entendida como uma proposta de redefinição das práticas e uma forma de pensar a saúde e a organização dos serviços na lógica da integralidade da atenção, poderá trazer, especialmente para os municípios, a possibilidade de recriação das praticas sanitárias, de modo a conferir a devida importância à proteção e à promoção da saúde.  Considerando-se que a vigilância sanitária constitui uma ação de saúde complexa e uma área de permanentes conflitos em face da diversidade de interesses, a multiplicidade de objetos e as incertezas da ciência, deve-se sempre interrogar sobre quem fiscaliza os fiscais e regula os reguladores.
  • 28. Perspectivas para a Vigilância Sanitária  Com a atuação da vigilância sanitária institucionalizada, a questão de fazer avançar as práticas avançar as práticas em consonância com as necessidades de saúde da população implicam uma radicalidade da ação comunicativa acerca dessas problemáticas, bem como a ampliação dos espaços e estratégias de participação social e controle público dos interesses da saúde representados no campo de atuação da vigilância sanitária.
  • 30. Visita à sede principal da Vigilância Sanitária em Cuiabá - MT QUESTIONÁRIO - Qual é a importância do Sistema de Vigilância Sanitária no Estado do Mato Grosso? - Como a Vigilância Sanitária atua em nosso Município? - Quais são os tipos de denúncias/reclamações mais recebidas pela Vigilância Sanitária? - Como age a Vigilância Sanitária na saúde? - A VS age em conjunto com quais órgãos? - Qual é a frequência das inspeções? - Quais são os objetivos da Vigilância Sanitária? - Como é a forma de trabalho e a importância da Vigilância Sanitária na proteção da saúde da população e nos serviços de saúde?
  • 31. Visita à Vigilância Sanitária – 04/06/2013 - Cuiabá/MT
  • 32. Visita à Vigilância Sanitária – 04/06/2013 – Cuiabá/MT
  • 33. Visita à Vigilância Sanitária – 04/06/2013 - Cuiabá/MT
  • 34. Visita à Vigilância Sanitária – 04/06/2013 - Cuiabá/MT
  • 35. Referências Bibliográficas  Rouquaryol, Maria Zélia; Almeida Filho, Naomar. Epidemiologia & Doença: desenvolvimento do trabalho. Rio de janeiro, 2003. Pg 357 - 387.  http://www.saude.mt.gov.br/covsan/pagina/333/que m-somos