Violência sexual e escuta judicial
Ações que a AASPTJ-SP
      participou/acompanhou sobre o tema
             “Depoimento Sem Dano”
2007:
    AASSPTJ-SP e parceiros realizam seminários sobre
     violência sexual contra crianças e adolescentes em
                   Campinas e São Paulo

 Presenças do Dr. Daltoé e da Dra. Marlene Iukush
Ofício Circular CFESS n. 626/2007

 Preocupação com as questões técnicas e éticas que estariam
  envolvidas na metodologia de DSD

2008:

         Debate sobre o tema em Presidente Prudente

 Ainda não havia posição definitiva dos conselhos profissionais

               CFESS solicita pareceres técnicos

 Dra. Eunice Teresinha Fávero: considerações que problematizavam a
  participação do assistente social nessa metodologia e riscos de
  violação de direitos da criança e do adolescente
 Profa. Maria Palma Wolf: elementos de apoio ao uso da metodologia


      Revista Serviço Social & Sociedade n. 95 publica
                    artigo sobre o tema

 Esclarecedor e didático texto sobre o Depoimento Sem Dano, de
  autoria da Profa. Eunice Fávero
2009:

                 Resolução CFESS Nº 554/2009

 Vedando a participação de Assistentes Sociais em metodologias como
  a do DSD

Simpósio Impasses em Práticas de Depoimentos de Crianças
                    e Adolescentes

 Promovido pelo Programa de Formação em Direitos da Infância e
  Juventude Pró Adolescente da UERJ
 Elisabete Borgianni participa de mesa com psicóloga argentina, Dra.
  Liliana Alvarez, com o advogado Dr. André Nascimento e um
  desembargador
2010:

                 Resolução CFP Nº 010/2010

 Regulamentação da Escuta Psicológica de Crianças e Adolescentes
  envolvidos em situação de violência, na Rede de Proteção, e
  determinando que é vedado ao psicólogo o papel de inquiridor no
  atendimento de crianças e adolescentes em situação de violência.

Colóquio Especial de Crianças e Adolescentes e o Sistema
                  de Justiça Brasileiro

 Realizado, em Brasília, pelo Conselho Nacional de Justiça, em
  parceria com a Childhood.

 A conclusão de tal Colóquio apontou para a expedição de uma
  Recomendação por parte do CNJ.
Em 08 de novembro de 2010, diante da iminência da publicação
 da referida Recomendação do CNJ, a Diretoria da AASPTJ-SP,
 contando com a assessoria jurídica da Dra. Sonia Guerra,
 encaminhou à Conselheira do CNJ, Dra. Morgana Richa, um
 expediente solicitando a apreciação da matéria.

 Implementação prematura
 Metodologias prestigiam a responsabilização do autor da
  violência em detrimento da efetiva proteção da vítima
 Sua execução não se coloca como atribuição de assistentes
  sociais e psicólogos

No dia 20 de novembro de
    2010, aproveitando
audiência que a Dra. Eliana
Calmon nos concedeu em
São Paulo, na qual fizemos
várias denúncias sobre os
  desmandos do TJ-SP,
entregamos a ela o mesmo
        documento
Recomendação CNJ Nº 33

 Sem emitir respostas às nossas solicitações
 Sem a realização de audiências públicas
 Recomendou aos Tribunais a criação de serviços especializados
  para escuta de crianças e adolescentes vítimas ou testemunhas
  de violência
 2011:

    Reunião no Núcleo de Apoio Profissional de Serviço
               Social e Psicologia do TJ-SP

  Núcleo e juiz da Coordenadoria da Infância e Juventude, Dr.
   Eduardo Rezende de Melo expuseram o Projeto que geraria o
   Protocolo de São Paulo sobre a matéria
  A AASPTJ-SP sugeriu que se buscasse outras formas de escuta
   da criança, não no ambiente judicial
Em 30 de maio de 2011 o TJ-SP publicou no Diário da Justiça
Eletrônico o Protocolo que trata do atendimento não-
revitimizante e que implementa em caráter piloto o projeto de
escuta em cinco Varas no Estado de São Paulo

 Pontua a contratação de outros profissionais caso assistentes
  sociais e psicólogos não aceitem participar
 Diz também que o Tribunal deveria rever a contratação de
  assistentes sociais e psicólogos para as Varas da Infância do
  Estado de São Paulo
Seminário Criança, Violência e Proteção de Direitos

 Realizado pela AASPTJ-SP e pela Editora Cortez no mês de
  julho, no Tuca
 Debate da proposta do TJ-SP; da experiência francesa; do
  SUAS na proteção à criança vítima de violência, da produção
  da verdade no processo penal; crianças e adolescentes como
  vítimas ou testemunhas as contradições do trabalho cotidiano
  do assistente social e do psicólogo na proteção dos direitos da
  criança vítima de violência; a escuta da criança para além da
  produção da prova judicial.
Audiência com a Ministra Maria do Rosário,
                    dos Direitos Humanos

 2 de agosto em Brasília
 Esther Katayama e entidades e movimentos sociais apresentaram
  preocupação com a questão histórica da luta pelos direitos humanos,
  das crianças e dos adolescentes e suas famílias, em especial as das
  classes populares
 Grupo colocou para a ministra, que foi a propositora de um PL que
  modifica o ECA para inclusão de um artigo sobre a escuta, que não
  basta uma metodologia voltada para a culpabilização do agressor para
  que a violência seja reparada

    Ministra colocou ao grupo que
   aguardaria documento propositivo
    que seria elaborado pelo grupo,
       assim como aguardaria os
     Pareceres encomendados pela
     AASPTJ-SP e pelo CRESS/SP
Em 23 de agosto de 2011ª AASPTJSP, juntamente com CFESS,
     CFP, CRESS/SP, Associação Brasileira de Psicologia, Dr.
     Wanderlino Nogueira Neto, Dra. Esther Arantes, Dra. Maria
     Regina Fay de Azambuja e Áurea Fuziwara, encaminhou à
     Ministra Maria do Rosário, como Presidente do CONANDA, um
     documento requerendo a retomada do debate sobre “Depoimento
     Especial” voltado a inquirição de criança ou adolescente vítima ou
     testemunha de violência

    Semana de Psicologia da Universidade Mackenzie

 Em 13/09/2011, participamos de debate sobre o tema promovido
  pelo Curso de Psicologia da Universidade Presbiteriana Mackenzie
2012:
        Em 01 de março de 2012 o Tribunal Regional Federal da 4ª
        Região, Rio Grande do Sul nega a apelação do CFESS contra a
        liminar que derrubou a Resolução do CFESS naquele Estado



        Em 26 de março de 2012, a Primeira Secretária da AASPTJ Maria
        Helena Corrêa fez a entrega do livro que estamos lançando hoje em
        formato eletrônico, digitalizado em cd, para a Ministra de Direitos
        Humanos Maria do Rosário

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Violência sexual e escuta judicial

  • 2. Ações que a AASPTJ-SP participou/acompanhou sobre o tema “Depoimento Sem Dano” 2007: AASSPTJ-SP e parceiros realizam seminários sobre violência sexual contra crianças e adolescentes em Campinas e São Paulo  Presenças do Dr. Daltoé e da Dra. Marlene Iukush
  • 3. Ofício Circular CFESS n. 626/2007  Preocupação com as questões técnicas e éticas que estariam envolvidas na metodologia de DSD 2008: Debate sobre o tema em Presidente Prudente  Ainda não havia posição definitiva dos conselhos profissionais CFESS solicita pareceres técnicos  Dra. Eunice Teresinha Fávero: considerações que problematizavam a participação do assistente social nessa metodologia e riscos de violação de direitos da criança e do adolescente
  • 4.  Profa. Maria Palma Wolf: elementos de apoio ao uso da metodologia Revista Serviço Social & Sociedade n. 95 publica artigo sobre o tema  Esclarecedor e didático texto sobre o Depoimento Sem Dano, de autoria da Profa. Eunice Fávero
  • 5. 2009: Resolução CFESS Nº 554/2009  Vedando a participação de Assistentes Sociais em metodologias como a do DSD Simpósio Impasses em Práticas de Depoimentos de Crianças e Adolescentes  Promovido pelo Programa de Formação em Direitos da Infância e Juventude Pró Adolescente da UERJ  Elisabete Borgianni participa de mesa com psicóloga argentina, Dra. Liliana Alvarez, com o advogado Dr. André Nascimento e um desembargador
  • 6. 2010: Resolução CFP Nº 010/2010  Regulamentação da Escuta Psicológica de Crianças e Adolescentes envolvidos em situação de violência, na Rede de Proteção, e determinando que é vedado ao psicólogo o papel de inquiridor no atendimento de crianças e adolescentes em situação de violência. Colóquio Especial de Crianças e Adolescentes e o Sistema de Justiça Brasileiro  Realizado, em Brasília, pelo Conselho Nacional de Justiça, em parceria com a Childhood.  A conclusão de tal Colóquio apontou para a expedição de uma Recomendação por parte do CNJ.
  • 7. Em 08 de novembro de 2010, diante da iminência da publicação da referida Recomendação do CNJ, a Diretoria da AASPTJ-SP, contando com a assessoria jurídica da Dra. Sonia Guerra, encaminhou à Conselheira do CNJ, Dra. Morgana Richa, um expediente solicitando a apreciação da matéria.  Implementação prematura  Metodologias prestigiam a responsabilização do autor da violência em detrimento da efetiva proteção da vítima  Sua execução não se coloca como atribuição de assistentes sociais e psicólogos No dia 20 de novembro de 2010, aproveitando audiência que a Dra. Eliana Calmon nos concedeu em São Paulo, na qual fizemos várias denúncias sobre os desmandos do TJ-SP, entregamos a ela o mesmo documento
  • 8. Recomendação CNJ Nº 33  Sem emitir respostas às nossas solicitações  Sem a realização de audiências públicas  Recomendou aos Tribunais a criação de serviços especializados para escuta de crianças e adolescentes vítimas ou testemunhas de violência 2011: Reunião no Núcleo de Apoio Profissional de Serviço Social e Psicologia do TJ-SP  Núcleo e juiz da Coordenadoria da Infância e Juventude, Dr. Eduardo Rezende de Melo expuseram o Projeto que geraria o Protocolo de São Paulo sobre a matéria  A AASPTJ-SP sugeriu que se buscasse outras formas de escuta da criança, não no ambiente judicial
  • 9. Em 30 de maio de 2011 o TJ-SP publicou no Diário da Justiça Eletrônico o Protocolo que trata do atendimento não- revitimizante e que implementa em caráter piloto o projeto de escuta em cinco Varas no Estado de São Paulo  Pontua a contratação de outros profissionais caso assistentes sociais e psicólogos não aceitem participar  Diz também que o Tribunal deveria rever a contratação de assistentes sociais e psicólogos para as Varas da Infância do Estado de São Paulo
  • 10. Seminário Criança, Violência e Proteção de Direitos  Realizado pela AASPTJ-SP e pela Editora Cortez no mês de julho, no Tuca  Debate da proposta do TJ-SP; da experiência francesa; do SUAS na proteção à criança vítima de violência, da produção da verdade no processo penal; crianças e adolescentes como vítimas ou testemunhas as contradições do trabalho cotidiano do assistente social e do psicólogo na proteção dos direitos da criança vítima de violência; a escuta da criança para além da produção da prova judicial.
  • 11. Audiência com a Ministra Maria do Rosário, dos Direitos Humanos  2 de agosto em Brasília  Esther Katayama e entidades e movimentos sociais apresentaram preocupação com a questão histórica da luta pelos direitos humanos, das crianças e dos adolescentes e suas famílias, em especial as das classes populares  Grupo colocou para a ministra, que foi a propositora de um PL que modifica o ECA para inclusão de um artigo sobre a escuta, que não basta uma metodologia voltada para a culpabilização do agressor para que a violência seja reparada  Ministra colocou ao grupo que aguardaria documento propositivo que seria elaborado pelo grupo, assim como aguardaria os Pareceres encomendados pela AASPTJ-SP e pelo CRESS/SP
  • 12. Em 23 de agosto de 2011ª AASPTJSP, juntamente com CFESS, CFP, CRESS/SP, Associação Brasileira de Psicologia, Dr. Wanderlino Nogueira Neto, Dra. Esther Arantes, Dra. Maria Regina Fay de Azambuja e Áurea Fuziwara, encaminhou à Ministra Maria do Rosário, como Presidente do CONANDA, um documento requerendo a retomada do debate sobre “Depoimento Especial” voltado a inquirição de criança ou adolescente vítima ou testemunha de violência Semana de Psicologia da Universidade Mackenzie  Em 13/09/2011, participamos de debate sobre o tema promovido pelo Curso de Psicologia da Universidade Presbiteriana Mackenzie
  • 13. 2012: Em 01 de março de 2012 o Tribunal Regional Federal da 4ª Região, Rio Grande do Sul nega a apelação do CFESS contra a liminar que derrubou a Resolução do CFESS naquele Estado Em 26 de março de 2012, a Primeira Secretária da AASPTJ Maria Helena Corrêa fez a entrega do livro que estamos lançando hoje em formato eletrônico, digitalizado em cd, para a Ministra de Direitos Humanos Maria do Rosário