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The article discusses an exhibition called "Mariposas" organized by the Center for the Defense of Women's Rights (CDDM) in Alagoas, Brazil to celebrate 12 years of the Maria da Penha Law. The exhibition features photographs of women helped by the NGO to restore their self-confidence and self-esteem. The photos were taken without details of the women's pasts but convey their stories through expressive looks and faces marked by the struggle to survive. The goal is to publicize the NGO's activities, gain attention for their causes, and help women in need of support.

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The article discusses an exhibition called "Mariposas" organized by the Center for the Defense of Women's Rights (CDDM) in Alagoas, Brazil to celebrate 12 years of the Maria da Penha Law. The exhibition features photographs of women helped by the NGO to restore their self-confidence and self-esteem. The photos were taken without details of the women's pasts but convey their stories through expressive looks and faces marked by the struggle to survive. The goal is to publicize the NGO's activities, gain attention for their causes, and help women in need of support.

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Exposição comemora os 12 anos da Lei Maria da Penha

‘Mariposas” é organizada pelo Centro de Defesa dos Direitos da Mulher e celebra a


resistência feminina em Alagoas

Dados das Nações Unidas apontam que o Brasil possui a quinta maior taxa de feminicídios
do mundo. Essas mortes configuram-se em assassinatos cruéis cujas vítimas foram
incapazes de encontrar formas eficazes de defesa para as humilhações e torturas aplicadas
por seus companheiros. Em Alagoas, a ONG Centro de Defesa dos Direitos da Mulher
(CDDM) tem atuado para modificar as vidas de mulheres vítimas de torturas físicas e
psicológicas.

No dia 7 de agosto, a Lei Maria da Penha completou 12 anos desde que foi sancionada pelo
ex-presidente Lula. E para celebrar a conquista da farmacêutica que resistiu à torturas por
23 anos e que acabou por nomear o decreto, o CDDM em colaboração com a fotógrafa e
estudante de Geografia da Ufal, Jéssica Conceição, tiveram a ideia de fazer um ensaio para
restabelecer a auto-confiança e a auto-estima das mulheres atendidas pela ONG.

Jéssica conta que a decisão de fotografá-las foi o modo pelo qual encontrou de contribuir
com o projeto e para se colocar como um instrumento, que iria resgatar as forças oprimidas
pelo machismo e pela violência doméstica, e que desejava reviver as belezas escondidas
por detrás de traumas no passado de suas personagens.

“Durante o processo, eu percebi que para muitas mulheres, foi um reencontro com a sua
auto-estima, algumas delas, quando eu tirava a foto e a exibia, diziam ‘nossa, eu não
acredito que essa aí sou eu, nem parece comigo’ e eu dizia ‘não, essa aí é você sim, e não
é por conta do fotográfo e nem da câmera, é porque é exatamente assim que você é”, relata
com orgulho a fotógrafa.

As Mariposas

Por se diferenciar do pouso tímido de asas fechadas feitos pelas borboletas, a exposição
recebeu o nome de Mariposas devido a forma pela qual o pouso revela com orgulho a
beleza de suas asas. A mostra permanece aberta para comunidade até o dia 14 de
setembro, na Faculdade de Direito da Ufal. No local, os visitantes encontrarão os registros
das mulheres que já foram atendidas pela ONG e das que ainda permanecem participando
de atividades na organização.

As fotos exibem as histórias das personagens através dos olhares marcantes, das
expressões faciais marcadas pela luta pela sobrevivência e por linhas e traços que
compõem um todo. A fotógrafa diz que optou por retratar essas mulheres sem entrar nas
especificações de seus passados. “Nós escolhemos fazer algo mais subjetivo. E acabou
que ouvi de alguns visitantes que estavam prestigiando a exposição, que apesar de não ter
nenhum relato por escrito, eles conseguiram sentir a história delas através de outros
detalhes contidos nas imagens”, compartilha Jéssica.

Sobre o CDDM
O Centro de Defesa dos Direitos das Mulheres (CDDM) é uma ONG que atua no auxílio a
mulheres em situação de vulnerabilidade, e fornece ajuda gratuita com seus serviços em
assistência social, psicológic e apoio jurídicos.

A ONG fica localizada na Rua Imperatriz, N°27, Santos Dumont, Cidade Universitária, e
aceita contribuições da sociedade para as companheiras que foram expulsas de casa, e
estão desempregadas, sem alimentação.

Para contribuir, os números são: (82) 99922-5202 e (82) 98812-5800. Ou através da rede
social. https://www.instagram.com/cddm_al/

O CDDM pede doações, principalmente em relação à alimentação e a


emprego; as duas mulheres trabalham como diaristas.
Para ajudar, fale com o CDDM através dos telefones: (82) 98812-5800 /
(82) 99922-5202. O endereço da ONG é: Rua Imperatriz, N°27, Santos
Dumont, Cidade Universitária, Maceió.

OBJETIVO
divulgar as atividades da ong
chamar a atenção das pessoas
participar dos projetos
paras as mulheres que precisam de ajuda

fazer a fotografia como meio de empoderamento

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