Apostila Controllogix
Apostila Controllogix
© SENAI-SP, 2007
Trabalho elaborado e editorado pela Escola Senai “Antônio Souza Noschese” do Departamento Regional
de São Paulo.
SUMÁRIO 5
FAMÍLIA CONTROLLOGIX 7
CONFIGURAÇÃO DE HARDWARE NO RSLOGIX5000 38
EXERCÍCIO 56
PROGRAMAÇÃO LADDER NO CONTROLLOGIX5000 57
ESCRITA DA LÓGICA LADDER 60
EXERCÍCIO 73
CONFIGURAÇÃO DO RSLINX 74
EXERCÍCIO: CONFIGURAR RSLINX PARA RS232/DF1 77
EXERCÍCIO 2 81
EXERCÍCIO: CONFIGURAR RSLINX PARA ETHERNET 82
TAREFAS DO CONTROLLOGIX5000 85
INSTRUÇÕES BÁSICAS DO CONTROLLOGIX5000 90
EXERCÍCIO 95
EXERCÍCIO 97
ORGANIZAÇÃO DE TAGS DO CONTROLLOGIX5000 101
CRIAÇÃO DE UM TAG 109
CRIAÇÃO DE TAGS USANDO O MICROSOFT EXCEL 110
INSTRUÇÕES DE TEMPORIZAÇÃO E CONTAGEM DO CONTROLLOGIX5000 113
EXERCÍCIO 128
EXERCÍCIO 129
EXERCÍCIO 134
INSTRUÇÕES DE COMPARAÇÃO DO CONTROLLOGIX5000 136
EXERCÍCIO 145
INSTRUÇÕES ARITMÉTICAS DO CONTROLLOGIX5000 148
EXERCICÍO 158
INSTRUÇÕES DE CONVERSÃO MATEMÁTICA E LÓGICA DE MOVIMENTAÇÃO DO
CONTROLLOGIX5000 161
EXERCÍCIO 167
CLP Controllogix 5000
Família ControlLogix
O sistema ControlLogix fornece controle seqüencial, de processo e de motion (movimento),
além de controle com inversor, juntamente com comunicação e E/S de alta tecnologia. O
sistema é modular, portanto, pode-se projetá-lo, construí-lo e modificá-lo eficientemente,
com economia significativa em engenharia.
SENAI 7
CLP Controllogix 5000
8 SENAI
CLP Controllogix 5000
SENAI 9
CLP Controllogix 5000
Requer:
• Módulos ControlNet
1756-CNBR
• dois links ControlNet
idênticos
Requer:
• duas fontes de
alimentação
redundantes, qualquer
combinação
de 1756-PA75R e
1756-PB75R
• módulo adaptador de
chassi 1756-PSCA, no
lugar da fonte de
alimentação padrão
• dois cabos 1756-CPR para conectar as fontes de alimentação ao
adaptador 1756-PSCA
• fiação de anunciador fornecida pelo usuário para conectar as
fontes de alimentação aos módulos de entrada, se necessário.
10 SENAI
CLP Controllogix 5000
Redundância de chassis
Requer:
• um controlador 1756-
L55 em cada chassi
redundante
• pelo menos um, mas
não mais que cinco,
módulos de
comunicação
1756-CNB(R) série D-
versão 5,23 (ou
superior) em cada
chassi
redundante
• um módulo 1757-SRM
em cada chassi
redundante
• nenhum outro módulo
de E/S ou de
comunicação pode estar
no chassi
redundante
Toda a E/S deve ser remota nos controladores redundantes. A redundância ControlLogix
trabalha com o 1756 I/O, FLEX I/O, inversores, interfaces de operação ou qualquer outro
dispositivo remoto que possa se comunicar com um controlador ControlLogix em um link
ControlNet. Para se conectar com outras redes faça uma ponte através de um outro chassi
ControlLogix (não um dos chassis do controlador redundante).
SENAI 11
CLP Controllogix 5000
Produto:
módulos de E/S digital 1756
módulos de E/S analógica 1756
módulos de E/S especializados 1756
blocos terminais removíveis 1756
sistemas de fiação 1492
12 SENAI
CLP Controllogix 5000
Além disso, você pode selecionar estes tipos de módulos de E/S digital:
SENAI 13
CLP Controllogix 5000
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CLP Controllogix 5000
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CLP Controllogix 5000
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CLP Controllogix 5000
ou módulos.
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CLP Controllogix 5000
em:
Para que um controlador ControlLogix controle um módulo de E/S 1756, a E/S deve estar:
• no mesmo chassi que o controlador ou
• em uma rede ControlNet que é local ao controlador ou
• em uma rede Ethernet que é local ao controlador
Por exemplo:
Considere que os links da rede
neste exemplo são links ControlNet
ou Ethernet/IP. Ambos os links
podem ser o iguais ou um ser
ControlNet e o outro ser Ethernet/IP.
O Chassi A pode controlar os
módulos 1756 E/S no Chassi A e no
Chassi B mas não no Chassi C. O
controlador ControlLogix no Chassi
A pode enviar mensagens somente
para os dispositivos no Chassi C.
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CLP Controllogix 5000
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CLP Controllogix 5000
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CLP Controllogix 5000
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CLP Controllogix 5000
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CLP Controllogix 5000
O módulo scanner DeviceNet age como uma interface entre dispositivos DeviceNet e um
chassi ControlLogix. O módulo scanner se comunica com dispositivos DeviceNet na rede
para: • ler e escrever entradas e saídas de/para um dispositivo • fazer o download dos
dados de configuração para um dispositivo • monitorar o status operacional de um
dispositivo
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CLP Controllogix 5000
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CLP Controllogix 5000
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CLP Controllogix 5000
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CLP Controllogix 5000
SELEÇÃO DO CHASSI
O sistema ControlLogix é um sistema modular que requer um chassi 1756 I/O para conter os
vários módulos. Os chassis estão disponíveis nos tamanhos de 4, 7, 10, 13 e 17 slots de
módulo. Pode-se colocar os módulos em qualquer slot.
O backplane do chassi oferece um caminho de comunicação de alta velocidade entre os
módulos. Os módulos de controladores (CPU´s) múltiplos no backplane podem trocar
mensagens entre si. Com os múltiplos módulos de interface de comunicação no backplane
uma mensagem pode ser enviada através de um link de um módulo para outro roteada
através do backplane, além de poder ser enviada através de outro link para seu destino final.
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CLP Controllogix 5000
As fontes de alimentação ControlLogix são usadas com os chassis 1756 para fornecer
alimentação de 1,2 V; 3,3 V; 5 V e 24 Vcc diretamente para o backplane. As fontes de
alimentação não redundantes (1756-PA72, -PB72, -PA75, -PB75) e redundantes (1756-
PA75R, -PB75R) estão disponíveis.
SENAI 29
CLP Controllogix 5000
Requisitos de Alimentação
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CLP Controllogix 5000
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CLP Controllogix 5000
EXERCÍCIO
necessários: módulo:
Subtotal do
Local A
SENAI 33
CLP Controllogix 5000
O projeto prevê:
• no chassis 1 serão montadas somente as entradas digitais, no chassis 2 somente as
saídas digitais e no chassis 3 todos os módulos analógicos e especiais.
• Uma interface homem-máquina do tipo PanelView estará conectada ao chassis 1 para
troca de informações via rede Remote I/O
• Somente um controlador que será instalado no chassis 1, o mesmo executará duas
tarefas.
Sendo assim, preencha a planilha que mostra o carregamento do sistema ControlLogix por
chassis.
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CLP Controllogix 5000
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CLP Controllogix 5000
36 SENAI
CLP Controllogix 5000
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CLP Controllogix 5000
CONFIGURAÇÃO DE
HARDWARE NO
RSLOGIX5000
ABERTURA DE UM PROJETO EXISTENTE
Para abrir um projeto deve-se selecionar a opção “Open” do menu “File”, conforme
figura.
38 SENAI
CLP Controllogix 5000
Escolha algum arquivo com a extensão *.ACD, que são os arquivos de projeto do
RSLogix5000 e clique na opção Abrir do diálogo mostrado abaixo.
SENAI 39
CLP Controllogix 5000
40 SENAI
CLP Controllogix 5000
JANELA DE
JANELA JANELA DE
INFORMAÇÃO DO ORGANIZADOR
DE EDIÇÃO
ORGANIZADOR DE PROJETO
RESULTADOS LADDER
SENAI 41
CLP Controllogix 5000
42 SENAI
CLP Controllogix 5000
CRIAÇÃO DE UM PROJETO
2. Escolher o tipo de controlador que será usado neste projeto na opção “Type”.
3. Escolher através do menu “drag-drop” na opção “Revision” a revisão que
corresponde ao controlador que será utilizado no projeto.
4. Digitar um nome para o novo projeto no campo “Name”.
O nome escolhido neste campo será usado pelo sistema na criação do arquivo de
projeto (que utilizará a extensão .acd)
44 SENAI
CLP Controllogix 5000
CONFIGURAÇÃO DO CONTROLADOR
SENAI 45
CLP Controllogix 5000
46 SENAI
CLP Controllogix 5000
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CLP Controllogix 5000
Cada módulo de E/S deve continuamente manter a comunicação com seu controlador
associado para que sua operação esteja normalizada.
CONEXÕES
Uma conexão é a ligação na transferência de dados entre um controlador e um
dispositivo que ocupa um slot da configuração do controlador, neste caso, um módulo
de E/S. Existem dois tipos de conexões:
• Conexões direta
• Conexões de chassis
Conexão direta
Uma conexão direta é uma ligação para transferência de dados em tempo real entre
um controlador e um módulo que ocupa um slot da configuração do controlador. Se na
configuração de um controlador for referenciado um módulo em um slot, o controlador
periodicamente checará a presença deste módulo e quando for detectada a presença
deste módulo , o controlador automaticamente enviará os dados de configuração.
Se os dados são apropriados ao módulo encontrado no slot, uma conexão é efetuada
e a operação começa. Se os dados de configuração não são apropriados, os dados
são rejeitados e uma mensagem de erro é gerada no software.
O controlador mantém e monitora a conexão com o módulo, sendo que qualquer
quebra na conexão, tal como uma falha do módulo ou a remoção do módulo do
chassis enquanto em operação, leva o controlador a ativar um bit de falha na área de
dados correspondente ao módulo.
48 SENAI
CLP Controllogix 5000
Conexão de chassis
SENAI 49
CLP Controllogix 5000
Quando um módulo reside no mesmo chassis que o seu controlador associado, este
pode operar de duas maneiras diferentes no tratamento dos dados a serem enviados:
• Mudança de Estado “Change of State” (COS)
• Pacotes com intervalos solicitado “Request Packet Interval” (RPI)
Este tipo de operação define a taxa de tempo na qual o módulo publicará seus dados.
A faixa de tempo varia de 200 µs até 750 ms. Este método de comunicação também é
chamado de atualização cíclica.
50 SENAI
CLP Controllogix 5000
SENAI 51
CLP Controllogix 5000
2. Escolher o tipo de módulo que será usado em seu projeto e clicar no botão “OK”.
Após esta operação aparecerá uma janela do tipo “Module Properties” a qual
deverá ser preenchida de acordo com as necessidades( principalmente os campos
“Slot” e “Name”).
52 SENAI
CLP Controllogix 5000
A configuração dos módulos de E/S deve ser realizada durante ou após a inserção
dos módulos no projeto. A sequencia que será apresentada utiliza como exemplo um
módulo de 16 entradas digitais DC 24V tipo “SINK” .
CAMPO DESCRIÇÃO
CAMPO
“DESCRIPTION”: Somente para
“ELETRONIC
documentação, digitar uma
KEYING”: De
descrição do cartão
acordo com a
SENAI 53
CLP Controllogix 5000
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CLP Controllogix 5000
módulo no chassis
CAMPO DESCRIÇÃO
“DESCRIPTION”: Somente
com a proteção
desejada
SENAI 55
CLP Controllogix 5000
EXERCÍCIO
56 SENAI
CLP Controllogix 5000
PROGRAMAÇÃO LADDER
NO CONTROLLOGIX5000
Instrução
Você organiza a lógica ladder como linhas em ladder e coloca as instruções em cada
linha. Há dois tipos básicos de instruções:
Ramificação
Não há limite para o número de níveis de ramificação paralelos que você pode inserir.
A figura a seguir mostra uma ramificação paralela com cinco níveis. A linha principal é
o primeiro nível da ramificação, seguido de quatro ramificações adicionais.
SENAI 57
CLP Controllogix 5000
Você pode encadear as ramificações em até 6 níveis. A figura a seguir mostra uma
ramificação encadeada. A instrução final de saída está em uma ramificação
encadeada que tem três níveis de profundidade.
58 SENAI
CLP Controllogix 5000
Condição de Linha
O controlador avalia as instruções de lógica ladder com base na condição da linha que
antecede a instrução (entrada da condição da linha).
SENAI 59
CLP Controllogix 5000
Neste capítulo, os exemplos usam duas simples instruções que ajudam você a
escrever a lógica ladder. As regras que você aprende para essas instruções aplicam-
se a todas as outras instruções.
60 SENAI
CLP Controllogix 5000
SENAI 61
CLP Controllogix 5000
Coloque pelo menos uma instrução de saída à direita das instruções de entrada. È
possível inserir múltiplas instruções de saída por linha de lógica, (dois pontos).
62 SENAI
CLP Controllogix 5000
onde:
x é o local do elemento na primeira dimensão.
y é o local do elemento na segunda dimensão.
z é o local do elemento na terceira dimensão.
SENAI 63
CLP Controllogix 5000
64 SENAI
CLP Controllogix 5000
Um tag com alias/símbolo permite que você crie um tag que representa outro tag.
• Ambos os tags têm o(s) mesmo(s) valor(es).
• Quando o(s) valor(es) de um dos tags muda, o outro tag também reflete a
mudança.
Use aos aliases/símbolos nas seguintes situações:
• lógica de programa avançada de diagramas de fiação
• atribuição de um nome descritivo para um dispositivo de E/S
• fornecimento de um nome mais simples para um tag complexo
• uso de um nome descritivo para um elemento de uma matriz
Um uso comum dos tags com alias/símbolo é programar a lógica antes que os
diagramas de fiação estejam completos:
1. Para cada dispositivo de E/S, crie um tag com um nome que descreva o dispositivo,
como esteira para a esteira do motor.
2. Programe sua lógica usando nomes de tags descritivos. (Você pode até testar sua
lógica sem conectar-se à E/S.)
SENAI 65
CLP Controllogix 5000
Para mostrar (em sua lógica) o tag para o qual um alias/símbolo aponta:
1. A partir do menu Tools, selecione Options.
2. Clique na guia Ladder Display (Exibição da Lógica Ladder).
3. Selecione a caixa de verificação Show Tag Alias Information (Exibir as Informações do
Tag com Alias/Símbolo).
4. Clique em OK.
66 SENAI
CLP Controllogix 5000
Atribuição de um Alias/Símbolo
SENAI 67
CLP Controllogix 5000
68 SENAI
CLP Controllogix 5000
Arraste o botão do elemento diretamente até o local desejado. Um ponto verde mostra
um local de colocação válida (solte no ponto).
Por exemplo:
Atribuição de Operandos
Para atribuir um operando você tem estas opções:
• Criação e Atribuição de um Tag Novo
• Seleção de um Nome ou de um Tag Existente
• Arrastar um Tag da Janela de Tags
• Atribuição de um Valor Imediato (Constante)
SENAI 69
CLP Controllogix 5000
6. Se quiser definir o tag como uma matriz, digite o número de elementos em cada
dimensão.
7. Selecione OK.
9. Selecione OK.
70 SENAI
CLP Controllogix 5000
1. Clique duas vezes na área do operando. Uma caixa de entrada de texto abre.
2. Clique em ▼
3. Selecione o nome:
Para selecionar um: Faça isto:
Label, nome da rotina ou tipo de nome Clique no nome.
semelhante
Tag Clique duas vezes no nome do tag.
Número de bit A. Clique no nome do tag.
B. À direita do nome do tag, clique em
C. Clique no bit solicitado.
Verificação da Rotina
72 SENAI
CLP Controllogix 5000
Exercício
SENAI 73
CLP Controllogix 5000
CONFIGURAÇÃO DO RSLinx
No RSLINX, é possível configurar os drivers de comunicação que funcionam como
interface entre os aplicativos ROCKWELL SOFTWARE e os equipamentos de campo,
por exemplo o SLC/500 ou o ControlLogix5000.
Para chamar o RSLINX, à partir do menu principal, escolha a opção: RSLINX do menu
RSLINX, do menu ROCKWELL SOFTWARE do menu PROGRAMAS, conforme figura
à seguir.
74 SENAI
CLP Controllogix 5000
SENAI 75
CLP Controllogix 5000
Após esta seleção, deve-se clicar no botão “ADD NEW”, para que este driver seja
adicionado na lista de drivers configurados em seu RSLINX, possibilitando, após isto a
comunicação entre computador e CLP. Deve ser dado um nome a este driver,
conforme mostrado na figura à seguir.
76 SENAI
CLP Controllogix 5000
SENAI 77
CLP Controllogix 5000
A figura a seguir mostra exemplos de drivers em função do tipo de rede a ser utilizada.
7. Selecionar OK.
78 SENAI
CLP Controllogix 5000
9. Clicar em OK.
SENAI 79
CLP Controllogix 5000
Neste momento, caso a comunicação esteja normal, aparecerá o ícone do CLP e sua
descrição (sem nenhuma marca X em vermelho).
80 SENAI
CLP Controllogix 5000
EXERCÍCIO 2
3. Expandir a rede até que seja possível visualizar o controlador desejado para a
operação de “Download”, conforme mostrado a seguir.
SENAI 81
CLP Controllogix 5000
82 SENAI
CLP Controllogix 5000
SENAI 83
CLP Controllogix 5000
Neste momento, caso a comunicação esteja normal, aparecerá o ícone do CLP e sua
descrição (sem nenhuma marca X em vermelho).
84 SENAI
CLP Controllogix 5000
TAREFAS DO
CONTROLLOGIX5000
Para organizar o projeto em tarefas, deve-se executar as etapas seguintes:
• Identificar as linguagens de programação disponíveis
• Organizar as lógicas
• Verificar o controlador
CompactLogix ✔ ✔
ControlLogix ✔ ✔
FlexLogix ✔ ✔
SoftLogix ✔
Notas:
Em controladores com múltiplas linguagens pode-se utilizar mais de uma linguagem
em um único projeto.
Para usar blocos de função é necessário ter o seguinte código de catálogo do
software RSLogix 5000:-9324-RLD700.
Para saber quais componentes foram instalados com o software RSLogix 5000:
¨¨ Abra o software RSLogix 5000.
¨¨ No menu Help. escolha About RSLogix 5000.
SENAI 85
CLP Controllogix 5000
ORGANIZAÇAO DA LÓGICA
Para executar a programação lógica, utiliza-se uma ou mais tarefa(s). Há dois tipos de
tarefas:
86 SENAI
CLP Controllogix 5000
SENAI 87
CLP Controllogix 5000
D. Clique em OK.
EXEMPLO: Sequência de execução de uma tarefa para um projeto com duas tarefas
periódicas e uma tarefa contínua
88 SENAI
CLP Controllogix 5000
Notas:
Todas as tarefas periódicas interrompem a tarefa contínua
A tarefa de maior prioridade interrompe todas as tarefas de menor prioridade.
Uma tarefa de maior prioridade pode interromper uma tarefa de menor prioridade em
tempos de variáveis.
Quando uma tarefa contínua completa uma varredura ela reinicia imediatamente.
Tarefas da mesma prioridade são executadas com base em uma fatia de tempo com
intervalos de 1ms.
Para mudar as propriedades de uma tarefa, programa ou rotina( nome, tipo,
prioridade, etc), de um clique com o botão direito na tarefa programa ou rotina e
selecione Properties.
Verificação do Controlador
Assim que você programar seu projeto verifique periodicamente sua tarefa:
SENAI 89
CLP Controllogix 5000
Instruções básicas do
ControlLogix5000
Operandos:
90 SENAI
CLP Controllogix 5000
Caso a linha lógica, que contém esta instrução, também contenha uma instrução de
saída, esta instrução será habilitada quando a instrução XIC for verdadeira ( entrada
acionada). Uma instrução de saída não retentiva será desabilitada quando a instrução
for falsa (entrada desacionada). Exemplo de utilização de uma instrução XIC é
mostrado na figura abaixo.
Caso a linha lógica, que contém esta instrução, também contenha uma instrução de
saída, a mesma será habilitada quando a instrução XIO for verdadeira (entrada
desacionada). Uma instrução de saída não retentiva será desabilitada quando a
instrução for falsa ( entrada acionada). Exemplo de utilização de uma instrução XIO é
mostrado na figura abaixo.
SENAI 91
CLP Controllogix 5000
Operandos:
Uma instrução OTE é semelhante a uma bobina de relé sendo controlada por
instruções anteriores em sua linha de programa. Uma bobina de relé é controlada por
contatos em sua linha no circuito lógico. Um caminho lógico completo de condições
verdadeiras é semelhante a um circuito elétrico de contatos fechados.
O programa de aplicação pode examinar um bit controlado por esta instruções sempre
que necessário. Exemplo da utilização da instrução OTE é mostrado na figura abaixo.
92 SENAI
CLP Controllogix 5000
Energizar Saída com Retenção e Desenergizar Saída com Retenção ( OTL OTU)
Operandos:
Estas instruções são instruções de saída retentiva e geralmente são utilizadas aos
pares para qualquer bit da tabela de dados controlado pelas mesmas.
Caso o caminho lógico seja estabelecido com instruções de entrada, a instrução OTL
é habilitada. Se o mesmo não for estabelecido e o bit correspondente na memória não
tiver sido energizado previamente , a instrução OTL não será habilitada. Entretanto,
se o caminho lógico foi estabelecido previamente, o bit na memória será retido
energizado e assim permanecerá mesmo após as condições da linha terem se
tornado falsas.
Uma instrução OTU com o mesmo endereço da instrução OTL rearma (desabilita ou
desenergiza) o bit na memória. Quando um caminho lógico é estabelecido , a
instrução OTU desenergiza seu bit correspondente na memória. Exemplos de
utilização das instruções OTL e OTU são mostrados na figura abaixo.
Instrução Energizar Saída com retenção (OTL) e instrução desenergizar saída com
retenção (OTU)
SENAI 93
CLP Controllogix 5000
94 SENAI
CLP Controllogix 5000
EXERCÍCIO
CPU
SLOT1 SLOT2 SLOT3
I I O O I O
B1
B0 H1 H2 C1
Processo
SENAI 95
CLP Controllogix 5000
Procedimento
96 SENAI
CLP Controllogix 5000
EXERCÍCIO
PROCESSO
SENAI 97
CLP Controllogix 5000
1. Para ligar a máquina, a broca deve estar recuada (SW3 ligada) e o fim de curso 1
atuado (FC-I).
2. Ao acionar o botão de partida (Start) o motor que dá rotação a broca é ligado
(motor), é desligado o recuo (SW3) e ligado o avanço rápido (SW1).
MOTOR
SW1
SW2
SW3
0 1 2 3 4 5
PARTIDA
FC-II FC-III FC-II FC-I
FC-I
98 SENAI
CLP Controllogix 5000
PROGRAMA LADDER
SENAI 99
CLP Controllogix 5000
100 SENAI
CLP Controllogix 5000
ORGANIZAÇÃO DE TAGS
DO CONTROLLOGIX5000
Os controladores Logix5000 armazenam os dados em tags, diferentemente da maioria
dos CLP´s, que utilizam arquivos de dados fixos endereçados numericamente. Com
os Tags você pode:
Propriedade: Descrição
Escopo Define quais rotinas podem acessar os dados
Nome Identifica os dados ( Tags com diferentes usos podem
ter o mesmo nome)
Tipo de dados Define a organização dos dados, bem como um bit,
números inteiros ou números de ponto flutuante
A tabela seguinte esboça os tipos mais comuns de dados e quando usar cada um:
Para: Selecione:
Dispositivo analógico em modo de ponto flutuante REAL
Dispositivo analógico em modo de número inteiro ( para INT
amostras de taxas muito rápidas)
Caracteres ASC II Grupo
Bit BOOL
Counter COUNTER
Ponto de E/S digital BOOL
Número de ponto flutuante REAL
Inteiro( número total) DINT
Seqüenciador CONTROL
Temporizador TIMER
SENAI 101
CLP Controllogix 5000
Para: Utilize
Um grupo de atributos comuns que são usados Tipo de dados definido pelo usuário
por mais de uma máquina
Um grupo de dados com o mesmo tipo de Array
dados
Valor único Tag de um único elemento
Dispositivo E/S
Os exemplos a seguir mostram os diferentes níveis nos quais você pode organizar
seus dados:
102 SENAI
CLP Controllogix 5000
SENAI 103
CLP Controllogix 5000
Uma furadeira pode fazer de um a cinco furos em um livro. A máquina requer um valor
para a posição de cada furo desde a borda do livro. Para organizar os valores em
configurações é usada uma matriz de duas dimensões. O primeiro subscrito indica o
furo ao qual o valor corresponde e o segundo subscrito indica quantos furos serão
feitos(de um a cinco).
104 SENAI
CLP Controllogix 5000
EXEMPLO Tipo de dado definido pelo usuário que armazena uma receita
SENAI 105
CLP Controllogix 5000
106 SENAI
CLP Controllogix 5000
1. Clicar com o botão direito do mouse em User-Defined e selecionar New Data Type.
SENAI 107
CLP Controllogix 5000
6. Selecionar o estilo para mostrar o(s) valor (es) do membro em um estilo diferente
(radical).
8. Clicar em Apply.
Notas:
• Se você incluir membros que representam dispositivos de E/S a lógica ladder deve
ser usada para copiar os dados entre os membros na estrutura e os tags de E/S
correspondentes.
• Ao usar os tipos de dados BOOL, SINT ou INT coloque os membros que usam o
mesmo tipo de dados em seqüência:
108 SENAI
CLP Controllogix 5000
Criação de um tag
Onde:
data_type é o tipo de dado que o tag ou matriz armazena.
X é o número de elementos na primeira dimensão.
Y é o número de elementos na segunda dimensão.
Z é o número de elementos na terceira dimensão.
SENAI 109
CLP Controllogix 5000
Você também pode usar um software de planilha eletrônica como o Microsoft Excel
para criar e editar tags. Isto permite que você aproveite os recursos de edição no
software de planilha eletrônica.
5. Selecione o uso dos tags a serem exportados. Se você selecionou Program Tags,
selecione os tags de programa a serem exportados.
6. Clique em Export.
110 SENAI
CLP Controllogix 5000
8. 9. 10. 11.
8. Insira TAG
9. Identifique o uso
14. No software RSLogix 5000 a partir do menu Tools selecione Import tags.
SENAI 111
CLP Controllogix 5000
Os tags são importados para o projeto. A seção inferior da janela do RSLogix 5000
mostra os resultados.
• Você pode configurar os tags para se comunicar diretamente com outros
controladores:
Para: Utilize
Enviar dados pela placa de fundo do chassi e Tag produzido
pela rede ControlNet a um intervalo
específico
Receber dados de outro controlador pela Tags consumidos
placa de fundo do chassi ou pela rede
ControlNet a um intervalo específico
Se você planeja usar tags produzidos e consumidos, você deve seguir as orientações
adicionais, à medida em que organiza seus tags.
Os seguintes tipos de dados inteiros também estão disponíveis:
-SINT (inteiro de 8 bits)
-INT (inteiro de 16 bits)
112 SENAI
CLP Controllogix 5000
Instruções de
temporização e contagem
do ControlLogix5000
Instruções de temporizadores e Contadores
Cada instrução de temporizador ou contador possui dois valores associados a ela que
são:
SENAI 113
CLP Controllogix 5000
Palavra de controle
Valor pré-selecionado
Valor acumulado
Tabela de Dados para as Instruções de temporizador e contador
Operandos:
Operando Tipo Formato Descrição
Timer TIMER Tag Estrutura temporizador
Preset DINT Imediato Valor a ser temporizado
Accum DINT Imediato Total em milisegundos
Valor do acumulado
Estrutura do temporizador:
mnemônico Tipo de dado Descrição
.EN BOOL Quando habilitado indica que a instrução TON
está habilitada
.TT BOLL Este bit indica que o temporizador está em
operação
.DN BOOL Este bit é setado quando ACC>= PRE
PRE DINT Este é o valor que o temporizador irá contar (em
milisegundo)
.ACC DINT Este é o valor que o temporizador está contando.
114 SENAI
CLP Controllogix 5000
SENAI 115
CLP Controllogix 5000
Operandos:
Operando Tipo Formato Descrição
Timer TIMER Tag Estrutura temporizador
Preset DINT Imediato Valor a ser temporizado
Accum DINT imediato Total em milisegundos acumulado
Estrutura do temporizador:
SENAI 117
CLP Controllogix 5000
118 SENAI
CLP Controllogix 5000
ATENÇÃO: Não utilize a instrução RES do contador / temporizador com a instrução TOF,
pois desenergizar os bits de controle pode causar operação inesperada da máquina e /
ou danos pessoais.
SENAI 119
CLP Controllogix 5000
Operandos:
Operando Tipo Formato Descrição
Timer TIMER Tag Estrutura temporizador
Preset DINT Imediato Valor a ser temporizado
Accum DINT imediato Total em milisegundos acumulado
Estrutura do temporizador:
Mnemônico Tipo de dado Descrição
.EN BOOL Quando habilitado indica que a instrução RTO está
habilitada
.TT BOOL Este bit indica que o temporizador está em
operação
.DN BOOL Este bit é setado quando ACC>= PRE
.PRE DINT Este é o valor que o temporizador irá contar ( em
milisegundos)
.ACC DINT Este é o valor que o temporizador está contando
O valor acumulado da instrução de temporizador retentivo pode ser zerado por uma
instrução RES ou desenergizando-se os bits de controle apropriados e a contagem
acumulada. Quando a instrução RES que contém o mesmo endereço da instrução de
temporizador retentivo for habilitada, o valor acumulado será zerado e os bits de
controle serão desenergizaddos quando a linha da instrução RTO passar a falsa.
120 SENAI
CLP Controllogix 5000
O bit de executado (DN) é energizado quando o valor acumulado é igual ou maior que
o valor pré – selecionado. Entretanto, o bit de executado de um temporizador
retentivo não é desenergizado quando as condições da linha se tornam falsas ou a
alimentação é desligada e ligada. Este bit é desenergizado apenas quando a
instrução RES é habilitada.
SENAI 121
CLP Controllogix 5000
122 SENAI
CLP Controllogix 5000
Operandos:
Operando Tipo Formato Descrição
Counter COUNTER Tag Estrutura do contador
Preset DINT Imediato Valor a ser contado
Accum DINT imediato Valor acumulado
Estrutura do contador
Mnemônico Tipo de dado Descrição
.CU BOOL Quando habilitado indica que o contador up está
incrementado
.CD BOOL Quando habilitado indica que o contador down
está decrementado
.DN BOOL Este bit indica que ACC>=PRE
.OV BOOL Este bit indica que o contador excedeu o valor
máximo positivo de 2.147.483.647. Após isto
atingirá o valor máximo negativo de –
2.147.483.648 e continuará incrementando.
.UN BOOL Este bit indica que o contador excedeu o valor
máximo negativo de 2.147.483.648. Após isto
atingirá o valor máximo positivo de 2.147.483.647
e continuará decrementando.
.PRE DINT Valor a ser contado
.ACC DINT Valor acumulado
SENAI 123
CLP Controllogix 5000
Quando as condições da linha para uma instrução CTU passam de falsa para
verdadeira, o valor acumulado é incrementado de um. Quando isto ocorre
sucessivamente até que o valor acumulado se torne maior ou igual ao valor pré –
selecionado, o bit de executado (DN) é energizado.
As instruções CTU podem contar além de seu valor pré – selecionado. Quando a
contagem ultrapassa o valor pré – selecionado atingindo (2.147.483.647+1) ocorre
uma condição de overflow. Isto é indicado quando o bit overflow (OV) é energizado.
124 SENAI
CLP Controllogix 5000
Quando uma instrução CTD conta além de seu valor pré – selecionado e atinge o
valor ( - 2.147.483.648 – 1), o bit de underflow (UN) é energizado. Pode-se
desehergizá-lo habilitando a instrução RES apropriada . Também é possível
desenergizá-lo incrementando-se a contagem com uma instrução CTU que tenha
mesmo endereço da instrução CTD.
As instruções CTU e CTD são retentivas. O valor acumulado é retido depois que a
instrução CTU e CTD se torna falsa ou quando a alimentação do controlador é
removida e depois restaurada. O estado energizado e desenergizado dos bits de
executado, de overflow e de underflow também é retentivo . estes bits de controle e o
valor acumulado são zerados quando a instrução RES de mesmo endereço do
contador é habilitada.
SENAI 125
CLP Controllogix 5000
ATENÇÃO: Já que a instrução RES zera o valor acumulado, o bit de executado e o bit
de temporizando de uma instrução de temporizador, não utilize-a para zerar uma
instrução TOF.
126 SENAI
CLP Controllogix 5000
SENAI 127
CLP Controllogix 5000
EXERCÍCIO
ILUSTRAÇÃO
128 SENAI
CLP Controllogix 5000
SEQUÊNCIA DE OPERAÇÃO
0 1 2 3
5 seg 2 seg 8 seg 2 seg
VERMELHO
AMARELO
VERDE
0 1 2 3
5 seg 2 seg 8 seg 2 seg
VERMELHO
AMARELO
VERDE
EXERCÍCIO
SENAI 129
CLP Controllogix 5000
130 SENAI
CLP Controllogix 5000
DIAGRAMA ELÉTRICO
A ilustração à seguir, mostra a configuração de hardware do conjunto didático e dos
componentes necessários para o sistema.
4 EA
16 ED 16 SD 2 SA E D
IN0 OUT0 IN0V
IN1 OUT1 IN0I T e
IN2
IN3
OUT2
OUT3
IN0
H v
IN1V
IN4 OUT4 IN1I E I
IN5 OUT5
C IN6
IN7
OUT6
OUT7
IN1
R c
IN-2V
N e
P GND
GND
DC-0
GND
IN-2I
IN-2
E N
U IN8 OUT8 IN-3V
IN9 OUT9 IN-3I T E
IN10 OUT10 IN-3
IN11 OUT11 T
IN12 OUT12 VOUT0
IN13 OUT13 IOUT0
IN14 OUT14 RTN0
IN15 OUT15 VOUT0
GND DC-1 IOUT0
GND
RTN0
GND
S1 S2 S3 S4 S5
Y1 Y2
SENAI 131
CLP Controllogix 5000
DIAGRAMA PNEUMÁTICO
CIL. A S1 S2 CIL. B S3 S4
Y1 Y2
PROCESSO
1. Ao pressionar o botão de partida “S5” (Push-botton NA), o cilindro “A” deverá ser
acionado.
2. Quando o cilindro “A” atingir seu fim de curso, atuando o sensor “S2”, o cilindro “B”
será acionado.
3. Quando o cilindro “B” atingir seu fim de curso, atuando o sensor “S4”, o cilindro “A”
começará seu retorno .
4. Quando o cilindro “A” atingir seu retorno total, atuando o sensor “S1”, o cilindro “B”
começará seu retorno.
5. Quando o cilindro “B” atingir seu retorno total, atuando o sensor “S3”, o sistema
pára e somente retornará a operar quando for acionado o botão de partida “S5”,
recomeçando um novo ciclo.
132 SENAI
CLP Controllogix 5000
TAREFAS
1ª IMPLEMENTAÇÃO
2ª IMPLEMENTAÇÃO
1. Ao pressionar o botão de partida “S5” (Push-botton NA), o cilindro “A” deverá ser
acionado.
2. Quando o cilindro “A” atingir seu fim de curso, atuando o sensor “S2”, o cilindro “B”
será acionado após 5 segundos.
3. Quando o cilindro “B” atingir seu fim de curso, atuando o sensor “S4”, o cilindro “A”
começará seu retorno .
4. Quando o cilindro “A” atingir seu retorno total, atuando o sensor “S1”, o cilindro “B”
começará seu retorno.
5. Quando o cilindro “B” atingir seu retorno total, atuando o sensor “S3”, o sistema
pára e somente retornará a operar quando for acionado o botão de partida “S5”,
recomeçando um novo ciclo.
6. Envie o novo programa ao CLP.
7. Teste o programa desenvolvido, simulando as condições das entradas e verificando
as saídas. Confronte o resultado prático obtido com o descrito no processo.
SENAI 133
CLP Controllogix 5000
EXERCÍCIO
LS-1
ESTEIRA
RESERVATÓRIO
DE
PEÇAS
CLP
CPU I/O
134 SENAI
CLP Controllogix 5000
Convenção
• Botão de Partida: Push-Button (NA)
• Botão de Parada: Push-Button (NF)
• Lâmpadas Sinalizadoras: Acionadas com nível 1
• Motor: Acionada em nível 1
• Sensor de peças: Aciona (sente peça) com nível 0
Procedimento
Identificar todos os dispositivos de campo necessário para desenvolvimento deste
programa, preenchendo a tabela abaixo e endereçando-os de acordo com o CLP
usado.
DISPOSITIVO DE TAG CARACTERÍSTICA
CAMPO
SENAI 135
CLP Controllogix 5000
Instruções de comparação
do ControlLogix5000
As operações que podem ser realizadas com as instruções de comparação são:
• Igual a (EQU)
• Diferente de (NEQ)
• Menor que (LES)
• Menor ou igual a (LEQ)
• Maior que (GRT)
• Maior ou igual a (GEQ)
• Teste Limite (LIM)
• Igual Mascarada (MEQ)
Operandos:
A instrução EQU não deve ser utilizada para comparar dois valores REAIS, pois
raramente esses valores serão totalmente iguais. Ao invés disto, utilizar a instrução
136 SENAI
CLP Controllogix 5000
LIM ( será vista mais a frente) fixando assim, uma faixa de valores com a qual o valor
REAL será comparado.
Operandos:
Quando os valores da Fonte A e da Fonte B não forem iguais, esta instrução será
logicamente verdadeira. Se esses dois valores forem iguais, esta instrução será falsa.
SENAI 137
CLP Controllogix 5000
Operandos:
Quando o valor da Fonte A for menor que o valor da Fonte B esta instrução será
logicamente verdadeira. Se o valor da Fonte A for maior ou igual ao valor da Fonte B,
esta instrução será falsa.
A figura apresenta o formato da instrução LES
Operandos:
138 SENAI
CLP Controllogix 5000
Quando o valor da Fonte A for menor ou igual ao valor da Fonte B, esta instrução
será logicamente verdadeira. Se o valor da Fonte A for maior que o valor da Fonte B,
esta instrução será falsa.
Operandos:
Operando Tipo Formato Descrição
Fonte A SINT Tag Valor a ser comparado com a fonte B
INT imediata
DINT
REAL
Fonte B SINT Tag Valor a ser comparado com a fonte A
INT imediata
DINT
REAL
Quando o valor da Fonte A for maior que o valor da Fonte B, esta instrução será
logicamente verdadeira. Se o valor da fonte A for menor ou igual ao valor da Fonte B,
esta instrução será falsa.
A figura apresenta o formato da instrução GRT.
SENAI 139
CLP Controllogix 5000
Operandos:
Quando o valor da Fonte A for maior ou igual ao valor da Fonte B, esta instrução será
logicamente verdadeira. Se o valor da fonte A for menor que o valor da Fonte B, esta
instrução será falsa.
140 SENAI
CLP Controllogix 5000
Operandos:
Esta instrução de entrada testa os valores dentro ou fora de uma faixa especificada,
dependendo de como foram ajustados os limites.
A instrução é falsa a não ser que o valor de B esteja entre os certos limites. Esses
limites são os valores A e C, onde o valor A pode ser menor ou maior que o valor de C.
SENAI 141
CLP Controllogix 5000
A figura apresenta dois exemplos: um para o caso do valor A ser menor ou igual ao
valor C (1o. caso) e outro para o caso do valor A ser maior ou igual ao valor de C (20.
caso) e o formato da instrução LIM.
142 SENAI
CLP Controllogix 5000
Operandos:
Observação:
Quando inserimos o valor de uma máscara, este assume o valor default para
visualização que é em decimal. Se precisamos utilizar um outro formato, proceder
utilizando os seguintes prefixos:
Prefixo Descrição
16# Hexadecimal , por exemplo; 16#0F0F
8# Octalo, por exemplo; 8#16
2# Binário, por exemplo; 2#00110011
SENAI 143
CLP Controllogix 5000
Operandos:
Para toda a operação a ser executada, devemos utilizar uma expressão com um ou
dois operandos ( tags ou valores imediatos ).
A expressão quer se insere para a instrução CMP é uma comparação entre dois
valores, representados por endereços lógicos diretos e/ou constantes de programa.
A figura apresenta o formato da instrução CMP.
144 SENAI
CLP Controllogix 5000
EXERCÍCIO
PRODUTO
FV1
FT-1
15 LITROS
CLP
CPU I/O
5 LITROS
FT-2
DESCARGA "A"
Convenção
• Botão de Reset: Push-botton NA
• Válvula Solenóide V1: Normal Fechada (Abre com nível 1)
• Transmissores de vazão FT1 e FT2: 1 pulso / litro
• Lâmpada sinalizadora de válvula aberta: Acesa com nível 1
SENAI 145
CLP Controllogix 5000
Processo
O sistema deve operar automaticamente, de tal forma, que quando o volume do
tanque atingir 5 litros, a válvula de entrada abra, até que o volume atinja 15 litros
fechando-se neste momento e abrindo novamente quando voltar a atingir 5 litros.
Sempre que o tanque parar de operar, por exemplo, para efetuar-se a limpeza do
mesmo (esvaziando-o totalmente), o botão de reset deverá ser pressionado, para
inicializar o processo.
Procedimento
Identificar todos os dispositivos de campo necessário para o desenvolvimento deste
programa, preenchendo a tabela abaixo e endereçando-os de acordo com o CLP
usado.
146 SENAI
CLP Controllogix 5000
PROGRAMA LADDER
SENAI 147
CLP Controllogix 5000
Instruções aritméticas do
ControlLogix5000
Aritméticas
• Adição (ADD)
• Subtração (SUB)
• Multiplicação (MUL)
• Divisão (DIV)
• Raiz Quadrada (SQR)
• Negação (NEG)
• Compute (CPT)
148 SENAI
CLP Controllogix 5000
Operandos:
SENAI 149
CLP Controllogix 5000
Operandos:
150 SENAI
CLP Controllogix 5000
Operandos:
SENAI 151
CLP Controllogix 5000
Operandos:
Operando Tipo Formato Descrição
Fonte A SINT Tag Dividendo da fonte B
INT Imediata
DINT
REAL
Fonte B SINT Tag Divisor da fonte A
INT Imediata
DINT
REAL
Destino SINT Tag Resultado
INT
DINT
REAL
Observações:
Se a Fonte A A parte Exemplo:
fracional será
E a fonte B não são variáveis Truncada Fonte A DINT 5
do tipo REAL Fonte B DINT 3
Destino DINT 1
A Fonte B é uma variável Arredondado Fonte A REAL 5.0
REAL Fonte B DINT 3
Destino DINT 2
152 SENAI
CLP Controllogix 5000
Operandos:
Observação:
SENAI 153
CLP Controllogix 5000
154 SENAI
CLP Controllogix 5000
Operandos:
SENAI 155
CLP Controllogix 5000
Operandos:
Uma instrução CPT também utiliza mais palavras no arquivo de programa que sua
correspondente instrução aritmética, lógica ou de movimento.
156 SENAI
CLP Controllogix 5000
SENAI 157
CLP Controllogix 5000
EXERCICÍO
Deseja-se implementar um sistema para controlar a pressão em um reservatório. O
controle será do tipo ON/OFF, com monitoração do valor da pressão, utilizando
medidor analógico (voltímetro).
Botoeira
I-1 B1
Q-3
A0-1 AI-1
SV-1
0 a 10 Vcc
Voltímetro: Volts PT PI
0 a 1,6 Vdc
0 a 1,6 bar
SV-2
1 2
3
Reguladora do Kit
Fieldbus
CLP(Q-3) SV-1
FI
Atmosfera
1 2
Bancada
3 P=2 bar
Reguladora de Pressão
Ajuste:1,5 bar (21 PSI)
ENDEREÇAMENTO:
DISPOSITIVO DE CAMPO TAG CARACT/CA
3. Válvula SV-1
4. Válvula SV-2
5. Transmissor de Pressão
PT
6. Voltímetro para
indicação de pressão
PROCEDIMENTO:
158 SENAI
CLP Controllogix 5000
Fazer as ligações elétricas com o CLP desligado seguindo a ilustração da página anterior.
Observar as entradas e saídas digitais/analógicas do CLP utilizado, conforme ilustração a
seguir.
4 EA
16 ED 16 SD 2 SA E D
IN0 OUT0 IN0V
IN1 OUT1 IN0I T e
IN2
IN3
OUT2
OUT3
IN0
H v
IN1V
IN4 OUT4 IN1I E I
IN5 OUT5
C IN6
IN7
OUT6
OUT7
IN1
R c
IN-2V
N e
P GND
GND
DC-0
GND
IN-2I
IN-2
E N
U IN8 OUT8 IN-3V
IN9 OUT9 IN-3I T E
IN10 OUT10 IN-3
IN11 OUT11 T
IN12 OUT12 VOUT0
IN13 OUT13 IOUT0
IN14 OUT14 RTN0
IN15 OUT15 VOUT0
GND DC-1 IOUT0
GND
RTN0
GND
Pré-ajustar a pressão de entrada em 1,5 bar. O ajuste deve ser feito na reguladora do kit
FIELDBUS.
• Atuar na válvula de entrada do reservatório (SV-1) para que a pressão do reservatório seja
controlada entre 0,7 e 1,0 bar.
SENAI 159
CLP Controllogix 5000
160 SENAI
CLP Controllogix 5000
Instruções de conversão
matemática e lógica de
movimentação do
ControlLogix5000
Instruções de movimentação:
• Movimentação (MOV)
• Movimentação com Máscara (MVM)
• Limpar um valor (CLR)
SENAI 161
CLP Controllogix 5000
Operandos:
Utilize essa conversão quando desejar exibir ou transferir valores BCD para displays
externos ao Controlador.
Operandos:
Operando: Tipo: Formato: Descrição:
Fonte SINT Tag imediata Valor a ser convertido para decimal
INT
DINT
Destino SINT tag resultado
INT
DINT
162 SENAI
CLP Controllogix 5000
Truncamento (TRN)
Operandos:
SENAI 163
CLP Controllogix 5000
Operandos:
164 SENAI
CLP Controllogix 5000
Operandos:
Operando: Tipo: Formato: Descrição:
Fonte SINT Tag imediata Valor a ser movimentado
INT
DINT
REAL
Máscara SINT Tag imediata Máscara para filtrar a movimentação
INT
DINT
REAL
Destino SINT Tag Local de armazenamento do valor
INT
DINT
SENAI 165
CLP Controllogix 5000
166 SENAI
CLP Controllogix 5000
EXERCÍCIO
LS-1
ESTEIRA
RESERVATÓRIO
DE
PEÇAS
CLP
CPU I/O
THUMBWHELL THUMBWHELL
BOTÃO BOTÃO
PARTIDA PARADA
SENAI 167
CLP Controllogix 5000
Convenção
• Botão de Partida: Push- Button (NA)
• Botão de Parada: Push-Button (NF)
• Lâmpadas Sinalizadoras: Acionadas com nível 1
• Motor: Acionada em nível 1
• Sensor de peças: Aciona (sente peça) com nível 0
• Conjunto de chaves thumbwhell: 2 chaves que geram código BCD
Procedimento
• Identificar todos os dispositivos de campo necessário para o desenvolvimento
deste programa, preenchendo a tabela abaixo e endereçando-os de acordo com
o CLP usado.
168 SENAI
CLP Controllogix 5000
SENAI 169
CLP Controllogix 5000
EXERCÍCIO
Elaborar um programa capaz de criar relatórios de produção da máquina
automatizada no exercício anterior, para ser visualizado em uma I.H.M. (Interface
Homem-Máquina).
LS-1
ESTEIRA
RESERVATÓRIO
DE
PEÇAS
CLP
CPU I/O
THUMBWHELL THUMBWHELL
I.H.M.
BOTÃO BOTÃO
PARTIDA PARADA
valor do número de caixas produzidas pela máquina, e fica como sugestão, a seguinte
estrutura:
SENAI 171
CLP Controllogix 5000
EXERCÍCIO
Elaborar um programa, que comanda o acionamento de 4 motores responsáveis pelo
transporte de esteiras. A sequência de partida destes motores é a seguinte:
• Ao acionar o botão de partida, o motor M1 será ligado instantaneamente.
• Após 5 segundos, o motor M2 será ligado e o motor M1 continuará ligado.
• Após mais 5 segundos, o motor M3 e M4 serão ligados, mantendo M1 ligado e
desligando M2.
• Após mais 5 segundos, M1 desliga, mantendo M3 e M4 ligados.
• Caso a botoeira de parada seja acionada, desligar todos os motores e posicionar o
sistema para uma nova partida da sequência descrita anteriormente.
• O sistema deverá possuir uma lâmpada sinalizadora, que indicará quando o
sistema estiver em funcionamento e uma outra lâmpada para sinalizar quando o
sistema estiver desativado.
Convenção:
• Botão de Parada: Push-Button (NF)
• Lâmpadas Sinalizadoras: Acionadas com nível 1
• Motor: Acionada em nível 1
172 SENAI
CLP Controllogix 5000
SENAI 173
CLP Controllogix 5000
Procedimento
• Identificar todos os dispositivos de campo necessário para o desenvolvimento
deste programa, preenchendo a tabela abaixo e endereçando-os de acordo com o
CLP usado.
174 SENAI
CLP Controllogix 5000
SENAI 175
CLP Controllogix 5000
EXERCÍCIO
Elaborar um programa, que controla o encaixotamento de garrafas na linha de
produção de uma determinada fábrica. O motor da esteira, deverá partir, somente 15
segundos, após o botão de partida do sistema ter sido acionado e a partir daí
automaticamente as garrafas serão alimentadas nesta esteira vindas de uma outra
máquina, cujo controle é feito por outro CLP. O sensor LS-1, será o responsável por
monitorar o correto nível dentro da garrafa e o sensor LS-2 monitorará a presença da
garrafa na esteira. Após detectado o nível da garrafa, conta-se 4 garrafas e expulsa-se
a mesma, caso esta esteja fora do nível padrão, através do cilindro de expulsão. O
sistema deverá possuir uma lâmpada sinalizadora, que indicará quando o motor da
esteira estiver em funcionamento, uma outra lâmpada sinalizadora, que indicará
quando o motor estiver no momento de espera para partida (15 segundos) e uma
outra lâmpada para sinalizar quando o sistema estiver desativado. Deverá ser
previsto, um botão para parada do sistema.
176 SENAI
CLP Controllogix 5000
Convenção:
• Botão de Partida: Push-Button (NA)
• Botão de Parada: Push-Button (NF)
• Lâmpadas Sinalizadoras: Acionadas com nível 1
• Motor: Acionada em nível 1
• Sensor de presença: Aciona (sente garrafa) com nível 0
• Sensor de nível: Aciona (nível OK) com nível 1
• Cilindro de Expulsão: Avança com nível 1
OBS.:
Procedimento
• Identificar todos os dispositivos de campo necessário para o desenvolvimento
deste programa, preenchendo a tabela abaixo e endereçando-os de acordo com
o CLP usado.
SENAI 177
CLP Controllogix 5000
178 SENAI