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Trabalho 2 2.0

1) The document describes a fluid mechanics problem involving laminar flow between parallel plates. It provides the given parameters and assumptions made. 2) Simulations were run using Fluent software to analyze velocity, pressure, and shear stress profiles at various points. The results from Fluent were compared to theoretical predictions from boundary layer theory. 3) The length of the developing flow region was found to be approximately 4 meters based on the different profiles. The boundary layer thickness matched theoretical predictions, validating the Fluent results.

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1) The document describes a fluid mechanics problem involving laminar flow between parallel plates. It provides the given parameters and assumptions made. 2) Simulations were run using Fluent software to analyze velocity, pressure, and shear stress profiles at various points. The results from Fluent were compared to theoretical predictions from boundary layer theory. 3) The length of the developing flow region was found to be approximately 4 meters based on the different profiles. The boundary layer thickness matched theoretical predictions, validating the Fluent results.

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ENG 1707 – Mecânica dos Fluidos 2

Augusto Rodrigues Canedo (1910378)


Diego Kristopher Possinhas Upshaw (1720395)

Trabalho 2 – Escoamento Viscoso

Rio de Janeiro,
Novembro de 2023
O PROBLEMA:
DADOS FORNECIDOS:
ρ = 870 kg/m3;

μ = 0.004 Pa*s;
H = 0.15 m;
L = 15 m;
pout = 150.000 Pa;

HIPÓTESES PARA A SOLUÇÃO DO PROBLEMA:


1) Propriedades constantes (massa específica e viscosidade do fluido de escoamento é
constante)
2) Fluido de escoamento Newtoniano
3) Regime permanente
4) Escoamento horizontal, gravidade vertical
5) Bi-dimensional
CASO V ¿ = 0.025 m/s:
a)
Neste item, desprezou-se o gradiente de pressão.
No instante em que o escoamento se torna desenvolvido, a espessura da camada limite
H
é δ= . Ou seja, no instante em que o escoamento se torna desenvolvido,
2
0.15
δ= =0.075 m .
2
Utilizando a teoria da camada limite, e assumindo escoamento laminar em x = x ent =
comprimento da região de desenvolvimento:
2 2
5∗x 25∗x
2
25∗x ∗μ 2 25∗x∗μ δ ∗ρ∗V ¿
δ=  δ
2
=  δ
2
=  δ =  x=
√ℜx ℜx ρ∗V ¿∗x ρ∗V ¿ 25∗μ
2
0.075 ∗870∗0.025
 x ent =  x ent =1.223 m
25∗0.004
Checando se em x = 1.223 m o escoamento é realmente laminar:
ρ∗V ¿∗x 870∗0.025∗1.223 5
ℜx =  ℜx=1.223m = =6650.063< ℜcrítico =5∗10
μ 0.004
Então, em x = 1.223m o escoamento é realmente laminar. Assim, podemos confirmar
que o comprimento da região de desenvolvimento é de x ent =1.223 m.

b)
Traçando o perfil de velocidade axial em y = H/4, H/2 e 3H/4:
Figura 1: Perfil de velocidade axial em y = H/4, H/2 e 3H/4

Com a figura 1 vê-se que as velocidades para y = H/4 e y = 3H/4 são coincidentes. Isto
já era esperado, devido a simetria do problema. Além disso, é possível ver também que
a partir de x = aproximadamente 8 metros as velocidades axiais passam a ser
constantes. Portanto, pelo gráfico acima, na verdade o comprimento da região de
desenvolvimento seria igual a aproximadamente 8 metros.
Uma última observação interessante a ser feita é que, para escoamento em regime
laminar, a teoria prevê que quando o escoamento passa a ser desenvolvido, a
3
velocidade do fluido na linha de simetria é igual a V ¿. Sendo neste caso V ¿ = 0.025
2
m/s, então se espera que, em y = H/2 (na linha de simetria), a partir do momento em
que o escoamento se torna desenvolvido (x = aproximadamente 8 metros), a
3
velocidade do fluido seja de ∗0.025 = 0.0375 m/s, que é muito próxima da velocidade
2
vista no gráfico acima (em torno de 0.0370 m/s), sendo assim um resultado coerente.
Agora, traçando a pressão (estática) ao longo da direção axial em y = H/4, H/2 e 3H/4:

Figura 2: Perfil de pressão (estática) ao longo da direção axial em y = H/4, H/2 e 3H/4

Com a figura 2, vê-se que as pressões (estáticas) para y = H/4, y = H/2 e y = 3H/4 são
coincidentes. Além disso, é possível ver também que a partir de x = aproximadamente
2 metros, a queda de pressão passa a ser constante. Portanto, pelo gráfico acima, na
verdade o comprimento da região de desenvolvimento seria igual a aproximadamente
2 metros.
Agora, traçando os perfis de tensão cisalhantes ao longo de ambas as paredes:
Figura 3: Perfis de tensão cisalhante ao longo das paredes

Com a figura 3, vê-se que a tensão cisalhante em ambas as paredes são iguais, devido a
simetria do problema. Além disso, é possível ver também que a partir de x =
aproximadamente 5 metros, a tensão cisalhante nas paredes passa a ser constante.
Portanto, pelo gráfico acima, na verdade o comprimento da região de desenvolvimento
seria igual a aproximadamente 5 metros.
c)
Para um escoamento entre placas planas paralelas, sendo H a distância entre as placas,
a teoria diz que a partir do momento em que o escoamento se torna desenvolvido, a
espessura da camada limite passa a ser constante com valor de H/2, conforme foi
considerado no item a). Nessa altura de H/2, em que se encontra a linha de simetria
entre as placas, a velocidade do fluido é máxima, para uma dada seção transversal do
escoamento.
Agora lembremos que, no item a), foi calculado que o escoamento passa a ser
desenvolvido a partir de x = 1.223 metros. Já no item b), foi visto que o escoamento
passa a ser desenvolvido a partir de:
• x = 8 metros, caso optemos por nos basear no perfil de velocidade axial mostrado na
figura 1;
• x = 2 metros, caso optemos por nos basear no perfil de pressão estática ao longo da
direção axial mostrado na figura 2;
• x = 5 metros, caso optemos por nos basear no perfil de tensão cisalhante ao longo
das paredes mostrado na figura 3.
Sendo assim, analisando esses resultados, considerou-se que o escoamento passa a ser
desenvolvido a partir de x = 4 metros. Então, plotou-se o gráfico da coordenada vertical
y em função da velocidade axial do fluido, para a seção transversal em x = 4 metros.
Nesse gráfico, no ponto em que a velocidade axial do fluido for máxima, o y associado
é a espessura da camada limite para a região de escoamento desenvolvido. Abaixo,
segue o gráfico plotado:
Figura 4: Perfil de velocidade axial do fluido para x = 4m

Pelo gráfico acima, vê-se que o y associado a velocidade axial máxima do fluido é de
aproximadamente 0.075m, o que significa que a espessura da camada limite, pela
previsão do Fluent, é igual a 0.075m para a região de escoamento desenvolvido.
Agora, pela teoria, conforme já explicado, temos que a espessura da camada limite
para a região de escoamento desenvolvido é igual a H/2. Como no problema temos H =
0.15m, então o valor teórico da espessura da camada limite para a região de
escoamento desenvolvido é 0.15m/2 = 0.075m, que é justamente o valor que o Fluent
prevê. Portanto, o resultado obtido pelo Fluent está coerente.

d) Traçando o perfil do componente axial da velocidade do fluido ao longo da


coordenada vertical, em x=0, x=0.1m, x=0.5m, x=1m, x=2m, x=6m, x=8m e x=9m:

Figura 5: Perfil do componente axial da velocidade do fluido para diferentes coordenadas x


Pelo gráfico acima, observa-se que os perfis do componente axial da velocidade do
fluido são mais achatados na região em que o escoamento não está desenvolvido -
correspondente aos perfis para a entrada, x=0.1m, x=0.5m e x=1m -, já que a espessura
da camada limite encontra-se em crescimento nessa região. Já na região em que o
escoamento está desenvolvido, os perfis estão bem definidos - correspondente aos
perfis para x=2m, x=6m, x=8m e x=9m -, já que a espessura da camada limite
praticamente não cresce mais nessa região; já está com o seu valor máximo atingido
nessa região (de 0.075m, conforme já comentado anteriormente).
Agora, traçando o perfil do componente vertical da velocidade do fluido ao longo da
coordenada vertical, em x=0, x=0.1m, x=0.5m, x=1m, x=2m, x=6m, x=8m e x=9m:

Figura 6: Perfil do componente vertical da velocidade do fluido para diferentes coordenadas x

Pelo gráfico acima, observa-se que o componente vertical da velocidade do fluido tem
sempre um valor muito pequeno para qualquer coordenada x, sendo então
desprezível. Além disso, nota-se que de y = 0 até y = H/2 = 0.075m, o componente
vertical da velocidade do fluido é positivo, enquanto que de y = H/2 = 0.075m até y = H
= 0.15m, o componente vertical da velocidade do fluido é negativo. Isto se explica
devido a simetria do problema.
e)
Para determinar a espessura da camada limite para a coordenada x=1m pelo Fluent,
plotou-se o gráfico da coordenada vertical y em função da velocidade axial do fluido,
para a coordenada x=1m:

Figura 7: Perfil de velocidade axial do fluido para a coordenada x = 1m

Pelo gráfico acima, tem-se que a espessura da camada limite é de aproximadamente


0.053m, sendo a velocidade associada igual a U ∞ = 0.0315 m/s, aproximadamente.

Agora, determinando a espessura da camada limite para a coordenada x=1m, pela


teoria da Camada Limite:
ρ∗U ∞∗x 870∗0.0315∗1
ℜx =  ℜx=1=  ℜx=1=6851.25
μ 0.004

Como ℜx=1 = 6851.25 < ℜc = 5*105, então o regime de escoamento para a coordenada
x=1m é laminar. Logo:
5∗x 5∗1
δ=  δ x=1=  δ x=1=0.0604 m
√ℜx √ 6851.25
Cálculo do erro relativo percentual:
0.0604−0.053
Erro relativo % = ∗100=13.96 %
0.053
Como o erro relativo percentual foi baixo, vê-se então que a espessura da camada
limite obtida com o Fluent é próxima da obtida com a teoria da Camada Limite, o que
indica que a teoria da Camada Limite foi acurada aqui.

f)
Agora, para o perfil de velocidade em x=1m, devemos comparar o perfil obtido pela
solução do Fluent com o perfil aproximado de Eckert. Para isso, deve-se lembrar que o
perfil aproximado de Eckert é dado pela seguinte relação:
3
∗y
()
3
u 2 1 y
= − ∗
U∞ δ 2 δ

Foi plotado então um gráfico u/U ∞ versus y/δ, com a solução do Fluent e de Eckert.
Para esta plotagem, considerou-se que para x=1m, o valor da espessura da camada
limite é δ = 0.053m, e o valor da velocidade do fluido nesta coordenada vertical, de y =
δ =0.053m, é de U ∞ = 0.0315 m/s (de acordo com a solução obtida pelo Fluent, visto
no item e)).

Gráfico u/U∞ versus y/δ


1.2

0.8
u/U∞

0.6

0.4

0.2

0
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2
y/δ

Fluent Eckert

Figura 8: Gráfico u/U ∞ versus y/δ para as soluções do Fluent (azul) e de Eckert (amarela)

Para comparar a solução do Fluent com a de Eckert, foi plotado um gráfico do Erro
Percentual entre essas soluções versus y/δ :
Figura 9:
Gráfico Gráfico Erro Percentual versus y/δ do erro
16
14
12
10
Erro (%)

8
6
4
2
0
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2
y/δ

percentual entre as soluções do Fluent e de Eckert versus y/δ

Pelo gráfico acima, é possível concluir que, de forma geral, o erro percentual entre as 2
soluções é pequeno, assim, estas 2 soluções são relativamente próximas entre si, o que
indica que a solução de Eckert foi acurada aqui.

CASOV ¿ = 0.5 m/s:


a)
Neste item, desprezou-se o gradiente de pressão.
No instante em que o escoamento se torna desenvolvido, a espessura da camada limite
H
é δ= . Ou seja, no instante em que o escoamento se torna desenvolvido,
2
0.15
δ= =0.075 m .
2
Utilizando a teoria da camada limite, e assumindo escoamento turbulento em x = x ent
= comprimento da região de desenvolvimento:
δ 0.381 10270
δ 0.381 10270 = −
= 1/ 5 − ℜ  x
( ) ( )
1/ 5
ρ∗V ¿∗x ρ∗V ¿∗x
x ℜx x
μ μ
0.075 0.381 10270
= −
( ) ( )
x ent 870∗0.5∗x ent 1 /5
870∗0.5∗x ent  x ent =6.595 m
0.004 0.004

Checando se em x = 6.595 m o escoamento é realmente turbulento:


ρ∗V ¿∗x 870∗0.5∗6.595 5 5
ℜx =  ℜx=6.595 m= =7.172∗10 > ℜcrítico=5∗10
μ 0.004
Então, em x = 6.595m o escoamento é realmente turbulento. Assim, podemos
confirmar que o comprimento da região de desenvolvimento é de x ent =6.595 m.

b)
Traçando o perfil de velocidade axial em y = H/4, H/2 e 3H/4:

Figura x: Perfil de velocidade axial em y = H/4, H/2 e 3H/4

Com a figura x vê-se que as velocidades para y = H/4 e y = 3H/4 são coincidentes. Isto já
era esperado, devido a simetria do problema. Além disso, é possível ver também que a
partir de x = aproximadamente 10 metros as velocidades axiais passam a ser
constantes. Portanto, pelo gráfico acima, na verdade o comprimento da região de
desenvolvimento seria igual a aproximadamente 10 metros.

Agora, traçando a pressão (estática) ao longo da direção axial em y = H/4, H/2 e 3H/4:

Figura x: Perfil de pressão (estática) ao longo da direção axial em y = H/4, H/2 e 3H/4

Com a figura x, vê-se que as pressões (estáticas) para y = H/4, y = H/2 e y = 3H/4 são
coincidentes. Além disso, é possível ver também que a partir de x = aproximadamente
1 metro a queda de pressão passa a ser constante. Portanto, pelo gráfico acima, na
verdade o comprimento da região de desenvolvimento seria igual a aproximadamente
1 metro.

Agora, traçando os perfis de tensão cisalhantes ao longo de ambas as paredes:


Figura x: Perfis de tensão cisalhante ao longo das paredes

Com a figura x, vê-se que a tensão cisalhante em ambas as paredes são iguais, devido a
simetria do problema. Além disso, é possível ver também que a partir de x =
aproximadamente 7 metros a tensão cisalhante nas paredes passa a ser constante.
Portanto, pelo gráfico acima, na verdade o comprimento da região de desenvolvimento
seria igual a aproximadamente 7 metros.
c)
Para um escoamento entre placas planas paralelas, sendo H a distância entre as placas,
a teoria diz que a partir do momento em que o escoamento se torna desenvolvido, a
espessura da camada limite passa a ser constante com valor de H/2, conforme foi
considerado no item a). Nessa altura de H/2, em que se encontra a linha de simetria
entre as placas, a velocidade do fluido é máxima, para uma dada seção transversal do
escoamento.
Agora, lembremos que, no item a), foi calculado que o escoamento passa a ser
desenvolvido a partir de x = 6.595 metros. Já no item b), foi visto que o escoamento
passa a ser desenvolvido a partir de:
• x = 10 metros, caso optemos por nos basear no perfil de velocidade axial mostrado
na figura x;
• x = 1 metro, caso optemos por nos basear no perfil de pressão estática ao longo da
direção axial mostrado na figura x;
• x = 7 metros, caso optemos por nos basear no perfil de tensão cisalhante ao longo
das paredes mostrado na figura x.
Sendo assim, analisando esses resultados, considerou-se que o escoamento passa a ser
desenvolvido a partir de x = 6 metros. Então, plotou-se o gráfico da coordenada vertical
y em função da velocidade axial do fluido, para a seção transversal em x = 6 metros.
Nesse gráfico, no ponto em que a velocidade axial do fluido for máxima, o y associado
é a espessura da camada limite para a região de escoamento desenvolvido. Abaixo,
segue o gráfico plotado:

Figura x: Perfil de velocidade axial do fluido para x = 6m

Pelo gráfico acima, vê-se que o y associado a velocidade axial máxima do fluido é de
aproximadamente 0.075m, o que significa que a espessura da camada limite, pela
previsão do fluente, é igual a 0.075m para a região de escoamento desenvolvido.
Agora, pela teoria, conforme já explicado, temos que a espessura da camada limite
para a região de escoamento desenvolvido é igual a H/2. Como no problema temos H =
0.15m, então o valor teórico da espessura da camada limite para a região de
escoamento desenvolvido é 0.15m/2 = 0.075m, que é justamente o valor que o Fluent
prevê. Portanto, o resultado obtido pelo Fluent está coerente.
d)
Traçando o perfil do componente axial da velocidade do fluido ao longo da coordenada
vertical, em x=0, x=0.1m, x=0.5m, x=1m, x=2m, x=6m, x=8m e x=9m:

Figura x: Perfil do componente axial da velocidade do fluido para diferentes coordenadas x

Pelo gráfico acima, observa-se que os perfis do componente axial da velocidade do


fluido são mais achatados na região em que o escoamento não está desenvolvido -
correspondente aos perfis para a entrada, x=0.1m, x=0.5m, x=1m e x=2m -, já que a
espessura da camada limite encontra-se em crescimento nessa região. Já na região em
que o escoamento está desenvolvido, os perfis estão bem definidos - correspondente
aos perfis para x=6m, x=8m e x=9m -, já que a espessura da camada limite
praticamente não cresce mais nessa região; já está com o seu valor máximo atingido
nessa região (de 0.075m, conforme já comentado anteriormente).
Agora, traçando o perfil do componente vertical da velocidade do fluido ao longo da
coordenada vertical, em x=0, x=0.1m, x=0.5m, x=1m, x=2m, x=6m, x=8m e x=9m:
Figura x: Perfil do componente vertical da velocidade do fluido para diferentes coordenadas x

Pelo gráfico acima, observa-se que o componente vertical da velocidade do fluido tem
sempre um valor muito pequeno para qualquer coordenada x, sendo então
desprezível. Além disso, nota-se que de y = 0 até y = H/2 = 0.075m, o componente
vertical da velocidade do fluido é positivo, enquanto que de y = H/2 = 0.075m até y = H
= 0.15m, o componente vertical da velocidade do fluido é negativo. Isto se explica
devido a simetria do problema.
e)
Para determinar a espessura da camada limite para a coordenada x=1m pelo Fluent,
plotou-se o gráfico da coordenada vertical y em função da velocidade axial do fluido,
para a coordenada x=1m:
Figura x: Perfil de velocidade axial do fluido para a coordenada x = 1m

Pelo gráfico acima, tem-se que a espessura da camada limite é de aproximadamente


0.039m, sendo a velocidade associada igual a U ∞ = 0.53 m/s, aproximadamente.

Agora, determinando a espessura da camada limite para a coordenada x=1m, pela


teoria da Camada Limite:
ρ∗U ∞∗x 870∗0.53∗1
ℜx =  ℜx=1=  ℜx=1=1.15275∗105
μ 0.004

Como ℜx=1 = 1.15275∗105 < ℜc = 5*105, então o regime de escoamento para a


coordenada x=1m é laminar. Logo:
5∗x 5∗1
δ=  δ x=1=  δ =0.0147 m
√ℜx √ 1.15275∗105 x=1
Cálculo do erro relativo percentual:
¿
Erro relativo % = ¿ 0.0147−0.039∨ 0.039 ∗100=62.31 % ¿

Como o erro relativo percentual foi alto, vê-se então que a espessura da camada limite
obtida com o Fluent não é próxima da obtida com a teoria da Camada Limite, o que
indica que a teoria da Camada Limite não foi acurada aqui.
f) Agora, para o perfil de velocidade em x=1m, devemos comparar o perfil obtido pela
solução do Fluent com o perfil empírico da lei de 1/n. Para isso, deve-se lembrar que o
perfil empírico da lei de 1/n é dado pela seguinte relação:

( )
1/7
u y
=
U∞ δ

Foi plotado então um gráfico u/U ∞ versus y/δ, com a solução do Fluent e a solução
empírica, da lei de 1/n. Para esta plotagem, considerou-se que para x=1m, o valor da
espessura da camada limite é δ = 0.039m, e o valor da velocidade do fluido nesta
coordenada vertical, de y = δ =0.039m, é de U ∞ = 0.53 m/s (de acordo com a solução
obtida pelo Fluent, visto no item e)).

Gráfico u/U∞ versus y/δ


1.2

0.8
u/U∞

0.6

0.4

0.2

0
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2
y/δ

Fluent Empírico

Figura x: Gráfico u/U ∞ versus y/δ para as soluções do Fluent (azul) e empírica (amarela)

Para comparar a solução do Fluent com a empírica, foi plotado um gráfico do Erro
Percentual entre essas soluções versus y/δ :
Gráfico Erro Percentual versus y/δ
35

30

25

20
Erro (%)

15

10

0
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2
y/δ

Figura x: Gráfico do erro percentual entre as soluções do Fluent e empírica versus y/δ

Pelo gráfico acima, é possível concluir que, de forma geral, o erro percentual entre as 2
soluções é pequeno, assim, estas 2 soluções são relativamente próximas entre si, o que
indica que a solução empírica foi acurada aqui.

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